Buscar

Ressonância Magnética Nuclear

Prévia do material em texto

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Exame sem uso de radiação ionizante capaz de fornecer cortes 
tomográficos em muitos e diferentes planos. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Exame sem uso de radiação ionizante capaz de fornecer cortes 
tomográficos em muitos e diferentes planos. 
Estudando por partes:
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Exame sem uso de radiação ionizante capaz de fornecer cortes 
tomográficos em muitos e diferentes planos. 
Estudando por partes:
 Átomos possuem momento angular ou spin quando em seu 
núcleo o número de prótons é diferente do número de nêutrons.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Exame sem uso de radiação ionizante capaz de fornecer cortes 
tomográficos em muitos e diferentes planos. 
Estudando por partes:
 Átomos possuem momento angular ou spin quando em seu 
núcleo o número de prótons é diferente do número de nêutrons.
 Todo núcleo dotado de spin gera um campo magnético orientado, 
funcionando como um pequeno ímã e é capaz de produzir um sinal 
em RNM.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
S
N
Spin do próton e 
formação do campo 
magnético
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Embora uma variedade de mais de 300 diferentes tipos de núcleos 
possuam momento angular, apenas um grupo tem utilidade em medicina.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Embora uma variedade de mais de 300 diferentes tipos de núcleos 
possuam momento angular, apenas um grupo tem utilidade em medicina.
Hidrogênio (1H, 2H)
Carbono (13C)
Sódio (23Na)
Fósforo (31P)
Flúor (19F)
 Dentre esses estão: 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Embora uma variedade de mais de 300 diferentes tipos de núcleos 
possuam momento angular, apenas um grupo tem utilidade em medicina.
Hidrogênio (1H, 2H)
Carbono (13C)
Sódio (23Na)
Fósforo (31P)
Flúor (19F)
 Dentre esses estão: 
 O Hidrogênio é o mais simples, pois possui apenas um próton. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Embora uma variedade de mais de 300 diferentes tipos de núcleos 
possuam momento angular, apenas um grupo tem utilidade em medicina.
Hidrogênio (1H, 2H)
Carbono (13C)
Sódio (23Na)
Fósforo (31P)
Flúor (19F)
 Dentre esses estão: 
 O Hidrogênio é o mais simples, pois possui apenas um próton. 
Também é o mais importante átomo para a RMN, pois corresponde a 
mais de dois terços do número de átomos encontrados no corpo 
humano. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Embora uma variedade de mais de 300 diferentes tipos de núcleos 
possuam momento angular, apenas um grupo tem utilidade em medicina.
Hidrogênio (1H, 2H)
Carbono (13C)
Sódio (23Na)
Fósforo (31P)
Flúor (19F)
 Dentre esses estão: 
 O Hidrogênio é o mais simples, pois possui apenas um próton. 
Também é o mais importante átomo para a RMN, pois corresponde a 
mais de dois terços do número de átomos encontrados no corpo 
humano. 
 Além de sua abundância nos sistemas biológicos, o hidrogênio é 
bastante magnético, o que o torna sensível a RM. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
E então? Vamos ressonar?
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Na ausência de campo magnético externo, os prótons de hidrogênio 
no corpo humano estão orientados em diversas direções e sentidos.
E então? Vamos ressonar?
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Na ausência de campo magnético externo, os prótons de hidrogênio 
no corpo humano estão orientados em diversas direções e sentidos.
E então? Vamos ressonar?
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Um detalhe!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 A imagem em RMN é produzida com o paciente em um forte e 
uniforme campo magnético.
Um detalhe!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 A imagem em RMN é produzida com o paciente em um forte e 
uniforme campo magnético.
 Os campos magnéticos geralmente são medidos em unidades de 
Tesla (T). Na maioria dos sistemas médicos em uso atual, esses 
campos variam de 0,2 T a 2,0 T de intensidade. Para comparar, o 
campo magnético do nosso planeta Terra é de aproximadamente 
0,00005 T
Um detalhe!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
continuando a ressonar ...
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Quando os núcleos do hidrogênio são submetidos a um campo 
magnético de RMN, eles se orientam em 2 sentidos: um paralelo e um 
antiparalelo. A população paralela é sempre maior e a resultante é um 
vetor no mesmo sentido do campo, ou seja, paralelo.
continuando a ressonar ...
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Quando os núcleos do hidrogênio são submetidos a um campo 
magnético de RMN, eles se orientam em 2 sentidos: um paralelo e um 
antiparalelo. A população paralela é sempre maior e a resultante é um 
vetor no mesmo sentido do campo, ou seja, paralelo.
continuando a ressonar ...
Orientação paralela e antiparalela 
dos spins de prótons submetidos a 
campo magnético externo (B0)
B0
CAMPO MAGNÉTICO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Mais detalhes !
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Os núcleos apresentam movimento e devido às duas populações 
esse movimento é giratório em forma de ampulheta e possui uma 
freqüência: freqüência de Larmor.
Mais detalhes !
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Os núcleos apresentam movimento e devido às duas populações 
esse movimento é giratório em forma de ampulheta e possui uma 
freqüência: freqüência de Larmor.
Mais detalhes !
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Os núcleos apresentam movimento e devido às duas populações 
esse movimento é giratório em forma de ampulheta e possui uma 
freqüência: freqüência de Larmor.
Mais detalhes !
f = γ B0, onde:
f = frequência de larmor
γ = constante giromagnética
B0 = campo magnético externo
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Mais detalhes !
 Para detectar os núcleos é necessário mudar sua orientação. Para 
isso promove-se a ressonância desses núcleos. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Mais detalhes !
 Para detectar os núcleos é necessário mudar sua orientação. Para 
isso promove-se a ressonância desses núcleos. 
A ressonância, ou mudança de orientação do spin, é conseguida com 
a aplicação de uma radiofreqüência igual à freqüência de Larmor dos 
prótons estimulados (no caso, o H).
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
e ... ressonando
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
e ... ressonando
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
e ... ressonando
 Após a aplicação da RF, os núcleos tendem a relaxar para a orientação 
inicial. Isso ocorre com a emissão de uma onda de radiofrequência agora 
pelos núcleos.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
e ... ressonando
 Após a aplicação da RF, os núcleos tendem a relaxar para a orientação 
inicial. Isso ocorre com a emissão de uma onda de radiofrequência agora 
pelos núcleos.
A radiofrequência é captada por 
um computador para fazer a 
imagem.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Atenção!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Os tecidos apresentam tempos de relaxamento diferentes entre si, 
além de diferentes para o próprio tecido.
Atenção!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Os tecidos apresentam tempos de relaxamento diferentes entre si, 
além de diferentes para o próprio tecido.
 T1 = relaxamento longitudinal: retorno para o estado inicial de 
energia, antes da aplicação de RF.
Atenção!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Os tecidos apresentam temposde relaxamento diferentes entre si, 
além de diferentes para o próprio tecido.
 T1 = relaxamento longitudinal: sinal enviado pelo relaxamento em 
relação ao campo magnético.
T2 = relaxamento transverso: sinal enviado pelo relaxamento da 
interação próton-próton; tempo em que um campo magnético afeta o 
outro; como bolas de bilhar tocando umas nas outras e dissipando 
energia.
Atenção!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Contraste em RMN:
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 O contraste é dado pelos diferentes sinais dos tecidos em T1 e T2.
Contraste em RMN:
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 O contraste é dado pelos diferentes sinais dos tecidos em T1 e T2.
Contraste em RMN:
 Sinal alto = hiperintenso Sinal baixo = hipointenso
Sinal em T1 Sinal em T2
Ossos alto; imagem branca baixo; imagem escura
Gordura alto; imagem branca baixo; imagem escura
Hemorragias alto; imagem branca baixo; imagem escura
Edemas baixo; imagem escura alto; imagem clara
Inflamações baixo; imagem escura alto; imagem clara
Água baixo; imagem escura alto; imagem clara
Obs: apesar de conter água o sangue escurece em T2 devido ao ferro.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 Substâncias de contraste: Gd – paramagnético: potencializam os 
efeitos do campo magnético melhorando a eficiência de T1 e T2.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 De forma geral: RMN > TC > RX
 Substâncias de contraste: Gd – paramagnético: potencializam os 
efeitos do campo magnético melhorando a eficiência de T1 e T2.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 De forma geral: RMN > TC > RX
 Substâncias de contraste: Gd – paramagnético: potencializam os 
efeitos do campo magnético melhorando a eficiência de T1 e T2.
 Componentes da máquina: magneto; bobina interna – transmite 
RF; bobina externa – recebe RF dos núcleos; computador – recebe 
os sinais em T1 e T2 e através de um algoritmo os transforma em 
sinais digitais.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 De forma geral: RMN > TC > RX
 Substâncias de contraste: Gd – paramagnético: potencializam os 
efeitos do campo magnético melhorando a eficiência de T1 e T2.
 Componentes da máquina: bobina interna – transmite RF; bobina 
externa – recebe RF dos núcleos; computador – recebe os sinais em 
T1 e T2 e através de um algoritmo os transforma em sinais digitais.
 Desvantagens da RMN: contra-indicado para pacientes com 
implantes metálicos ou marca-passos; pouca definição de tecidos 
ósseos.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
 A ponderação em T1 fornece informação anatômica sobre o cérebro. É 
vantajoso para identificar lesões antigas, áreas anormais que aparecem como 
manchas negras. 
 Intensificações de uma imagem ponderada em T1 com Gd, mostrando lesões 
que não são visíveis na imagem T1. Os locais onde houve acumulação do meio 
de contraste aparecem brilhantes – são lesões novas. As antigas, que estão 
inativas, aparecem escuras.
 A ponderação em T2 não dá muita informação anatômica. Mostra as lesões 
novas e as antigas, e normalmente é usada para o diagnóstico da esclerose 
múltipla. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Mielopatia Espondilótica. Imagens de ressonância magnética da coluna 
cervical no plano sagital mediano evidenciando redução das dimensões 
do canal vertebral por proliferações osteofitárias de C4 a C6 e alteração 
da curvatura (inversão da lordose cervical). 
Em A, a imagem ponderada em T1 não mostra alteração do sinal da 
medula e, em B, imagem ponderada em T2 evidenciando área de 
hipersinal na medula ao nível de C4 (seta), de contornos bem definidos
Imagens de ressonância magnética na mielopatia espondilótica 
cervical
Augusto Elias Mamere(1), 
Antônio Carlos dos Santos(2)
Trabalho realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de 
Medicina de Ribeirão Preto – USP - Dr. Augusto Elias Mamere. 
Centro de Ciência das Imagens e Física Médica da Faculdade de 
Medicina de Ribeirão Preto - USP - Avenida: Bandeirantes, 3900. 
Ribeirão Preto, SP - CEP: 14048-900 Telefone: (016) 602 2640. E-
mail: mamere@uol.com.br. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
Tumor de células gigantes de bainha de tendão no LCA
André PedrinelliI; Olavo Pires de CamargoII; Ronald Bispo BarretoIII; Denis MoldenhauerIV; 
Ricardo PedrinelliV; Acta ortop. bras. vol.15 no.3 São Paulo 2007
O estudo radiográfico (Figura 1) não mostrou alterações. Foi solicitada RNM 
(Figuras 2 e 3) que evidenciou lesão ovalada de 15mm de diâmetro, sólida, 
junto ao ligamento cruzado anterior. 
Fig. 1: RX de joelho esquerdo – AP 
e perfil
Fig 2: RMN-T1, corte sagital 
mostrando nodulação próxima ao 
LCA
Fig.3: RMN-T1, corte coronal, 
mostrando nodulação em localização 
posterior
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
Profa. Luciana Andrade
	Número do slide 1
	Número do slide 2
	Número do slide 3
	Número do slide 4
	Número do slide 5
	Número do slide 6
	Número do slide 7
	Número do slide 8
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
	Número do slide 17
	Número do slide 18
	Número do slide 19
	Número do slide 20
	Número do slide 21
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	Número do slide 24
	Número do slide 25
	Número do slide 26
	Número do slide 27
	Número do slide 28
	Número do slide 29
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Número do slide 33
	Número do slide 34
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Número do slide 39
	Número do slide 40
	Número do slide 41
	Número do slide 42
	Número do slide 43
	Número do slide 44
	Número do slide 45

Continue navegando