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Avaliação Psicológica II ➜ Personalidade: “Jeito de ser” de cada indivíduo. ➜ É mais do que o comportamento observável. Inclui a identificação de um padrão característico e relativamente estável de pensar, sentir e se relacionar consigo e com o mundo externo. ➜ A visão de mundo de cada um é pessoal e intransferível. ➜ Personalidade seria pensar em cada pessoa como única e ao mesmo tempo como semelhantes. ➜ As patologias ou os transtornos da personalidade (TPs) se referem a um padrão inter-relacionado de cognições (pensamentos conscientes e inconscientes), emoções (sentimentos prazerosos e desprazerosos), motivações (conscientes e inconscientes) e comportamentos (ato observáveis sobre a realidade) desadaptativos e que trazem prejuízo. ➜ O diagnóstico de TP só deve ser realizado a partir dos 18 anos de idade. ➜ Em caráter maturacional do desenvolvimento do indivíduo, se faz necessário que algumas capacidades vitais se desenvolvam, por exemplo: Identidade: Capacidade de perceber a si mesmo e aos outros de modo complexo, estável e acurado; Relações objetais: Capacidade para manter relacionamentos estáveis, íntimos e satisfatórios; Tolerância afetiva: Capacidade para experimentar em si mesmo e perceber nos outros uma gama de sentimentos esperados para aquela etapa; Regulação afetiva: Capacidade para regular os afetos e os impulsos contemplando a adaptação e a satisfação, de forma flexível, usando defesas ou estratégias de enfrentamento; Integração do superego, conceito de si mesmo ideal e ego ideal: Capacidade para funcionar de acordo com uma sensibilidade consistente e moralmente madura; Teste de realidade: Capacidade para apreciar, e não apenas se conformar a, uma noção convencional do que seja a realidade; Força de ego e resiliência: Capacidade para responder ao estresse por meio de recursos e se recuperar de eventos dolorosos sem grandes dificuldades. ➜ Com frequência as pessoas com essas psicopatologias não costumam ser adequadamente diagnosticadas. ➜ São por vezes considerados como: “pacientes difíceis”, “intratáveis”, “não colaborativos”. ➜ O não diagnóstico desses pacientes dificulta o acesso ao tratamento de que de fato necessitam. ➜ Observar, analisar e diagnosticar são atividades para as quais deveríamos ser treinados em nossa formação profissional e muito tempo se leva até que se adquira algumas ferramentas que permitam compreender de modo mais acurado o comportamento alheio. ➜ É fundamental estar interessado na outra pessoa, no que ela tem a dizer, seus sofrimentos, déficits e conflitos, mostrando-se atento, disponível, mas não ingênuo. ➜ A comunicação verbal (autorrelato) é a principal fonte para se obter informações em nível objetivo, racional, lógico e prático em um processo diagnóstico. ➜ Conseguir formular perguntas claras, ter em mente o que se está procurando conhecer, dar tempo ao examinando para pensar e responder às perguntas é essencial para que o processo avaliativo tenha êxito. ➜ O psicólogo irá formular algumas hipóteses sobre os modos característicos de pensar, sentir, se relacionar e se comportar de seu paciente. ➜ A escolha dos instrumentos psicológicos pode ajudar a catalisar esse processo, mas exige, para que se tenha maior confiabilidade na integração do conjunto das informações coletadas, uma consistente formação clínica e/ou supervisão de um clínico mais experiente. ➜ As pessoas precisam querer ser avaliadas, para então se criar um ambiente propício à coleta de informações que irão constituir coma boa avaliação psicodiagnóstica.
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