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DPP III - N2 - ATIVIDADE 1 - MS HC REV (1)

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DIREITO PROCESSUAL PENAL III PROFESSOR: WILD AFONSO OGAWA
ATIVIDADE 1 – VALENDO 1,0 PONTO NA MÉDIA – N2
ALUNO:
1. Cabível habeas corpus quando:
A - o processo for manifestamente nulo, mas não para o reconhecimento de extinção da punibilidade do paciente.
B - não houver justa causa para o inquérito policial, mas não quando já extinta a pena privativa de liberdade.
C - relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada, mas não quando já proferida decisão condenatória exclusivamente a pena de multa.
D - imposta pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública.
E - não for admitida a prestação de fiança e quando seu objeto consistir em resolução sobre o ônus das custas.
Alternativa correta letra ‘’B’’ 
2. Considere a seguinte situação hipotética: Danilo, réu preso, foi condenado a uma pena de 6 anos de reclusão, em regime inicial fechado. O Juiz manteve, na sentença, a prisão cautelar do condenado. A defesa ingressou com recurso de apelação no Tribunal de Justiça e, no mesmo dia, impetrou habeas corpus, também no TJ, pedindo a anulação da sentença condenatória. No habeas corpus a defesa afirmou que a sentença padece de nulidade absoluta porque o Juiz sentenciante deixou de analisar matéria deduzida em alegações finais que, se acolhida, acarretaria a extinção da punibilidade. Pediu assim a concessão da ordem, para que seja reconhecida a nulidade absoluta da sentença condenatória, bem como de todos os atos processuais a ela subsequentes. O Tribunal de Justiça não conheceu do habeas corpus. Responda:
a) Agiu corretamente o TJ em não conhecer do HC? Justifique sua resposta.
Resposta: Sim, pois o colegiado do STJ entendeu que o habeas corpus não deverá ser admitido, quando já tiver sido interposto o recurso próprio contra a mesma decisão judicial. Dessa forma, o TJ não conheceu o habeas corpus no qual a defesa pedia a anulação da sentença condenatória do réu, por estar pendente o julgamento de apelação com o mesmo pedido.
3. Felipe foi denunciado pela prática de peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A evasão de divisas é crime contra o sistema financeiro nacional e, portanto, a competência para julgá-lo é da Justiça Federal, nos termos do art. 109, VI, da CF/88 c/c art. 26 da Lei nº 7.492/86. Desse modo, a ação penal contra João foi proposta na Justiça Federal. No curso do processo, houve a extinção da punibilidade quanto ao crime de evasão de divisas e, em razão, disso, a defesa pediu que o julgamento do delito de peculato fosse remetido para a Justiça Estadual. O Juiz Federal indeferiu o pedido, afirmando que o delito de lavagem tinha um cunho transnacional e foi cometido em conexão com o peculato, razão pela qual ambos deveriam ser julgados na Justiça Federal. A defesa impetrou habeas corpus para o TRF, que manteve a decisão do magistrado. Contra o acórdão do TRF, foi interposto recurso ordinário constitucional (ROC) para o STJ que, no entanto, denegou o pedido Finalmente, a defesa impetrou habeas corpus, endereçado ao STF, contra a decisão do STJ. Responda:
a) O Juiz Federal agiu corretamente ao não remeter os autos à Justiça Estadual? Justifique sua resposta.
Resposta: Sim. Sendo transnacional a lavagem de ativos,  a competência será da Justiça Federal, que é constitucional e de natureza absoluta. 
b) Agiu corretamente a defesa de Felipe ao impetrar HC endereçado ao STF? Justifique sua resposta.
Resposta: Conforme o VII do art. 109 da CF/88, aos juízes federais compete processar e julgar os habeas-corpus, em matéria criminal de sua competência. 
4. Foi instaurado inquérito policial para apurar eventual prática de “pirâmide financeira”, que constitui crime contra o sistema financeiro nacional. Após representação da autoridade policial, o Juízo Federal determinou a apreensão de bens e valores que pertenceriam supostamente aos investigados. Ocorre que, passados três anos, as investigações não foram concluídas. Diante disso, o próprio magistrado deferiu o desbloqueio dos bens e valores. Inconformado, o Ministério Público Federal impetrou mandado de segurança contra a decisão do Juiz. Indaga-se: o mandado de segurança deverá ser concedido? Justifique sua resposta.
Resposta: Não, uma vez que, o mandado de segurança não é o procedimento adequado para reformular decisão judicial que determinou o desbloqueio de bens, por se tratar de decisão definitiva que, embora não julgue o mérito da ação, coloca fim ao incidente processual.
5- João estava preso preventivamente e impetrou habeas corpus contra esta prisão. Antes que o writ fosse julgado, o juiz condenou o paciente a 8 anos de reclusão, mantendo a prisão cautelar na sentença. Diante disso, indaga-se: de acordo com o STJ, o habeas corpus que havia sido impetrado anteriormente fica prejudicado?
Resposta: Não fica prejudicado, pois na sentença, o juiz, para manter a prisão preventiva, se valeu dos mesmos fundamentos que havia utilizado na decisão anterior, sendo assim, o habeas corpus não fica prejudicado. 
6 - O habeas corpus:
A - abrange, na atualidade, qualquer ato constritivo à liberdade, direta ou indiretamente, mesmo que não envolva a decretação da prisão.
B - não pode ser concedido contra decisão do tribunal do júri transitada em julgado.
C - não pode analisar questões extremamente complexas, especialmente porque seu procedimento é sumário e de cognição limitada.
D - não é cabível nas hipóteses de punição disciplinar aplicada a militar, de acordo com os tribunais superiores.
E - é cabível contra qualquer sentença penal condenatória, inclusive aquelas que fixem somente a pena de multa.
Alternativa correta letra ‘’A’’
7 - É correto afirmar a respeito do habeas corpus que:
A - é incabível para discutir o mérito de decisão administrativa que imponha sanções disciplinares a integrante de corporação.
B - pode ser impetrado durante o inquérito policial baseado na dúvida sobre os indícios de autoria e de materialidade do crime.
C - não é admissível a sua impetração em face de ato de particular.
D - é admissível como recurso cabível para desafiar decisão do Tribunal do Júri que seja contrária às provas dos autos.
E - não pode ser concedido de ofício pelos juízes ou tribunais no curso do processo.
Alternativa correta letra ‘’ A’’
8 - Sobre a revisão criminal, responda:
a) qual a natureza jurídica?
Resposta: A revisão criminal não é caracterizada como recurso, pois ela não segue de maneira tradicional o conceito dos recursos previstos no CPP, sendo assim, a revisão criminal é uma legitíma ação constitutiva negativa, uma vez que, assegura o desfazimento da coisa julgada, concedendo ao condenado a reparação dos prejuízos ocasionados pela decisão judicial, com objetivo final da obtenção do estado de dignidade anterior à condenação.
b) existe prazo para sua propositura?
Resposta: Não há um prazo para a interposição da revisão criminal, podendo ser ajuizada a qualquer tempo, e o réu pode estar em fase de cumprimento da sentença.
c) qual são seus pressupostos?
Resposta: A revisão tem, como pressuposto básico para a sua impetração, a ocorrência do trânsito em julgado da sentença, que deverá ser comprovada mediante certidão do cartório nesse sentido
d) quem pode propor a revisão criminal?
Resposta: Com base no art. 623, do Código de Processo Penal, esta poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge,ascendente, descendente ou irmão.
e) quais são as hipóteses de cabimento?
9 - O Senador João da Silva Senador obteve financiamento no Banco ABC com a finalidade de renovar a frota da empresa de ônibus responsável pelo transporte intermunicipal em Goiás, da qual ele era gestor. Entretanto, em vez de comprar ônibus novos, a empresa adquiriu chassis com 11 anos de uso, retificados para receber as carrocerias. Em face desta conduta, a Procuradoria Geral da República oferecera denúncia acusando o Senador da prática de crime previsto no art. 20 da Lei nº 7.492/86: Art. 20. Aplicar, em finalidade diversa da previstaem lei ou contrato, recursos provenientes de financiamento concedido por instituição financeira oficial ou por instituição credenciada para repassá-lo: Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. A 2ª Turma do STF condenada o Senador João da Silva à pena de 4 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial semiaberto. A defesa de João apresentara revisão criminal alegando que a pena-base foi fixada incorretamente pela 2ª Turma do STF, requerendo, ao final, a diminuição da pena do seu cliente, fundamentando que o réu reparou integralmente o dano antes do oferecimento da denúncia, vez que substituiu os veículos usados por novos. Logo, deveria ter sido aplicada a causa de diminuição de pena do arrependimento posterior prevista no art. 16 do Código Penal.
Responda: agira corretamente a defesa de João? Deve a 2ª Turma do STF conhecer da revisão e diminuir a pena–base outrora fixada? Justifique sua resposta.

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