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Doenças emergentes - Parasitologia

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Algumas parasitoses são comuns em animais 
(zoonoses típicas), mas tem sido vistas com 
frequência em humanos. 
DOENÇAS EMERGENTES As que ocorrem em 
animais silvestres são pouco conhecidas, mas 
aquelas de animais domésticos têm sido mais 
estudadas. 
Com as alterações ambientais pelo homem, tem 
sido mais comum, acometendo um número cada 
vez maior de pessoas. 
 
Há algumas causas que contribuem para o 
aparecimento das doenças emergentes: 
 1. Grandes aglomerados urbanos 
2. Migração e viagens internacionais 
3. Mudanças tecnológicas e industriais 
4. Desmatamento e reflorestamento 
desordenados 
 5. Melhoria da qualidade de vida 6. Adaptação e 
mudanças microbianas 
 1. Definir doença emergente. 
2. Listar com os alunos as doenças consideradas 
emergentes. 
 3. Averiguar se todas as doenças listadas são 
emergentes ou se há alguma que é ressurgente. 
4. Evidenciar a gripe suína (influenza A- H1N1), 
realizando um levantamento sobre o fato de ela 
ser considerada uma doença emergente. 
5. Retomar a importância da vacina e, também, 
o processo por meio do qual ela é produzida. 
Discutir sobre a produção de antivirais. 
6. Debater sobre o monopólio de patentes de 
drogas farmacêuticas versus interesse 
econômico (e não social). 
7. Solicitar que um aluno relate, de maneira 
espontânea, o que considerou marcante na 
discussão realizada. 
Parasitologia Humana 
No Brasil, as doenças emergentes 
mais evidentes são: febre amarela, 
cólera, tuberculose, dengue, 
hantavírus, leishmaniose, filariose, 
AIDS e malária. 
Para o enfrentamento das doenças emergentes 
e reemergentes o fortalecimento da vigilância 
epidemiológica, especialmente no que diz 
respeito à sua capacidade de detecção precoce, 
tem um papel fundamental. Médicos, 
enfermeiros, médicos veterinários, e demais 
profissionais da assistência devem ser 
capacitados para identificar casos suspeitos e 
auxiliar no processo de investigação e 
desencadeamento das medidas de controle. 
 
Epidemiologistas devem estar qualificados para 
realizar investigações de campo e monitorar o 
comportamento das doenças em indivíduos e 
populações, além de disporem de um sistema de 
informações ágil e que permita a tomada de 
decisão em tempo oportuno. É preciso 
fortalecer as atividades de vigilância em saúde 
(ambiental e sanitária, principalmente) e saúde 
pública veterinária, pois a emergência e 
reemergência de doenças infecciosas resultam 
da interação do homem com o ambiente. Alguns 
fatores, tais como a fauna sinantrópica e as 
condições sanitárias dos alimentos e das 
populações animais deveriam ser monitorados de 
forma rotineira e eficiente, de forma a prevenir, 
ou pelo menos alertar precocemente a 
comunidade para o risco de emergência de 
doenças. Isto exigiria mecanismos ágeis de 
comunicação entre os diferentes serviços 
envolvidos (BARATA, 1997; LUNA, 2002). 
 
Para favorecer a capacitação 
técnica, a Secretaria de Vigilância 
em Saúde do Ministério da Saúde 
já estabeleceu parceria com o CDC 
americano, para a formação de 
epidemiologistas de campo, através 
do Programa de Treinamento em 
Epidemiologia Aplicada aos Serviços 
do SUS (EPI-SUS) (LUNA. 2002 ; 
BRASIL, 2008).

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