Prévia do material em texto
GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS E-book 2 Maick Roberto Lopes Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA �������������������������������������������������� 5 CUSTO FIXO NO TRANSPORTE DE CARGA �����������������������������������������������������������15 CUSTO VARIÁVEL NO TRANSPORTE DE CARGA ��������������������������������������������������� 22 FORMAÇÃO DE PREÇOS NO TRANSPORTE DE CARGA ����������������������28 CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������34 SÍNTESE ������������������������������������������������������� 35 2 INTRODUÇÃO Um pensamento bastante difundido na área de lo- gística é que não basta ter ótimos produtos, se eles não chegarem ao seu destino rapidamente. Esse pensamento reflete a importância de uma das áreas da logística, o transporte. O transporte é tão importante na logística que, muitas vezes, é confundido como sendo a própria logística. Algumas vezes, já encontrei pessoas que tinham a convicção de que o conceito de logística estava relacionado exclusivamente ao transporte de mer- cadorias e pessoas. A figura 1 mostra o transporte e sua importância na logística. Planejamento Legenda: Fluxos de transporte Fluxos de informação Implementação Cadeia produtiva Mercado externo Mercado interno Logística reversa Matéria- -prima Produção/ beneficiamento Distribuição/ Comercialização Consumo Controle Logística Figura 1: Importância do Transporte no âmbito logístico. Fonte: CNT (2018) 3 O transporte não é a própria logística, entretanto, representa o elemento mais importante em termos de custos logísticos para inúmeras empresas. Ballou (2006) afirma que a movimentação de cargas re- presenta de um a dois terços dos custos logísticos totais. Portanto, a gestão dos sistemas de transporte é fundamental para reduzir o custo total, contudo, é importante que o nível de serviço estabelecido pela empresa não seja comprometido. O entendimen- to dos custos nas mais diversas modalidades de cargas é fundamental para se conhecer melhor a operação de transporte das organizações. Quando visualizamos esta análise de custos para o Brasil, Wanke (2010) cita que o transporte de cargas re- presenta, em média, 64% dos custos logísticos de uma empresa, o que equivale em torno de 4,3% de seu faturamento e, em alguns casos, até o dobro de seus lucros. Nesse contexto, tem-se a importância do estudo dos custos de transporte na logística e, com esse estudo, vamos entender como realizar uma gestão eficaz do sistema de transporte nas organizações. 4 MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA Sabe-se que o transporte representa a maior parcela dos custos logísticos de uma empresa. No Brasil, os custos logísticos representam 55% dos custos logísticos totais. Para se ter uma ideia de quanto esses custos representam na economia nacional, em 2016, 12,3% do PIB (Produto Interno Bruto) se referia aos custos logísticos, já nos EUA (Estados Unidos da América), os custos logísticos totais foram de 7,8%. REFLITA Os altos custos de transporte no Brasil têm suas causas, principalmente, nas más condições das estradas e na dependência do modal rodoviário. Um termo bastante difundido no ramo dos trans- portes é o “Custo Brasil”. Esse custo é dado pela eficiência das infraestruturas de transporte, ou seja, pela sua existência e disponibilidade nos locais e nas condições em que são demandadas e por sua adequação aos propósitos para os quais foram proje- tados. Quando essas condições não são respeitadas, acarretam impactos negativos para toda a cadeia de transporte, bem como para os operadores, para a população, e para o ambiente. 5 FIQUE ATENTO O “Custo Brasil” é um termo abrangente, comu- mente usado para simbolizar uma série de obs- táculos econômicos, burocráticos e estruturais que elevam os custos dos investimentos no país e comprometem a competitividade da produção nacional. Por exemplo, a infraestrutura rodoviá- ria inadequada é um tipo de obstáculo estrutural para o escoamento da produção agrícola. O Brasil possui uma baixa competitividade na qua- lidade da infraestrutura e dos transportes, quando comparado com outros países com o mesmo nível econômico. Essa baixa competitividade é causada principalmente por: deficiências no planejamento integrado, no desenvolvimento de projetos, no investi- mento de recursos em infraestrutura e na capacidade de execução em conformidade com os projetos e os seus cronogramas. A figura 2 mostra um ranking de competitividade para a qualidade da infraestrutura de transporte. Nesta figura, é possível perceber que o Brasil perde para diversos países da América Latina, tais como México, Chile e Equador. 6 S in ga pu ra C hi na Ín di a Á fr ic a do S ul R ús si a M éx ic o C hi le Eq ua do r B ra si l A rg en tin a U ru gu ai Es ta do s U ni do s 6,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 5,1 4,9 4,5 4,5 4,5 4,2 4,2 3,7 3,4 3,3 6 A figura não apresenta a totalidade dos países avaliados, mas somente alguns países selecionados. As notas enquadram-se em um escala de 1 a 7, sendo 7 a melhor nota. Figura 2: Ranking de Competitividade para a qualidade da infraestru- tura de transporte. Fonte: CNT e World Economic Forum (2017) O modal de transporte rodoviário é o mais importante e o mais utilizado no Brasil, representando cerca de 61% de todo o transporte nacional, conforme visuali- zado na tabela 1, em que TKU representa a Tonelada transportada por quilometro útil. Matriz do transporte de cargas no Brasil - 2014 Modal Milhões (TKU*) Participação (%) Rodoviário 485.625 61,1 Ferroviário 164.809 20,7 Aquaviário 108.000 13,6 Dutoviário 33.300 4,2 Aéreo 3.169 0,4 Total 794.903 100,0 Tabela 1: Matriz de transporte brasileira. Fonte: Adaptado de CNT – Confederação Nacional do Transporte. 7 Podcast 1 Apesar de sua importância econômica e operacional para o Brasil, do total de 1.720.643,2 km de rodovias no território nacional, apenas 12,2% são pavimenta- das; esse número mostra a dificuldade do transporte de cargas em território nacional. Essa dificuldade é corroborada quando se constata que, dos 12,2% pa- vimentados, apenas 41,8% são considerados ótimo ou bom em seu estado de conservação. Esses dados são apresentados na figura 3 a seguir: 0,0% Estado Geral Geometria da Via Pavimento Legenda: Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo Sinalização 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 2,6% 9,9% 31,8% 6,3% 17,3% 9,9% 12,7% 18,2% 27,9% 34,6% 35,8% 29,1% 7,2% 34,3% 17,1% 30,2% 11,6% 44,5% 14,0% 5,0% Figura 3: Situação das vias pavimentadas no Brasil, em 2016. Fonte: CNT (2017) 8 https://famonline.instructure.com/files/168697/download?download_frd=1 Contudo, apesar de a infraestrutura não ser a mais adequada, o modal rodoviário de transporte é o único disponível em algumas regiões do Brasil. Apesar de ser caracterizado pela menor quantidade de carga por viagem, portanto, com a recomendação para uso em trajetos de pequenas distâncias, esse modelo de modal no Brasil é utilizado para longas viagens, causando um aumento no custo logístico. Outro dado importante, a título de comparação da infraestrutura rodoviária nacional com a infraestru- tura rodoviária dos outros países, é visível na figura 4, que exibe a densidade da malha rodoviária pavi- mentada. No Brasil, a densidade da malha pavimen- tada é de 24,8 km por 1.000 km² de área, o que é um valor baixo, quando comparado com outros países de dimensões semelhantes, tais como a Rússia ou os Estados Unidos. EU A C hi na R ús si a A us tr ál ia C an ad á A rg en tin a B ra si l 50,0 - 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 438,1 359,9 54,3 46,0 41,6 25,0 24,8 450,0 Figura 4: Densidade da Malha Rodoviária Pavimentada (em km/1.000 km²). Fonte: CNT (2017). 9 Esses problemas com a infraestrutura da modalidade de transporte mais utilizada no Brasil ocasiona um aumentonos custos logísticos e reduz a seguran- ça dos usuários. Dentre os custos envolvidos nos acidentes, destacam-se os hospitalares, os danos materiais, a perda de cargas, os custos relativos à remoção dos veículos das vias e depósito nos pátios, além da perda de produção. Para se ter uma ideia, a CNT demonstrou esses cus- tos referentes aos acidentes registrados em 2016. O resultado foi um prejuízo estimado em R$ 10,88 bilhões, conforme tabela 2. Gravidade do acidente Quantidade de acidentes Custo médio (R$ mil/ ocorrência) Custo total (R$ bilhões) Com fatalidade 5.355 760,79 4,07 Com vítimas 54.873 106,08 5,82 Sem vítimas 36.135 27,13 0,98 Total 96.363 112,86 10,88 Tabela 2: Custos total e médio de acidentes no Brasil em 2016. Fonte: CNT (2018) Ao se analisar as atualidades de cada tipo de moda- lidade de transporte, percebe-se um desequilíbrio na matriz de transportes nacional. Esse desequilíbrio faz com que se tenha uma predominância do transporte rodoviário. Entretanto, apesar do domínio desta mo- dalidade de transporte, ele apresenta uma deficiência em sua infraestrutura. Alguns números mostram essa deficiência: apenas 12,2% das rodovias nacionais são asfaltadas e 61,8% das estradas nacionais possuem avaliação regular, ruim ou péssima. 10 Em se tratando do transporte aéreo, verifica-se um aumento na demanda de passageiros e cargas, nos últimos anos, conforme exposto na figura 5. Esse au- mento evidenciou algumas dificuldades operacionais nos aeroportos nacionais. Apesar do crescimento das concessões observadas em alguns aeroportos brasileiros, ainda há carência de investimentos, tanto na construção de novos aeroportos ou ampliação dos terminais já existentes quanto em melhorias das pistas. Figura 5: Passageiros pagos transportados. Fonte: ANAC. O transporte ferroviário nacional, apesar das conces- sões, ainda necessita de investimentos na ampliação da malha ferroviária e na aquisição de equipamentos e material rodante. O poder público não possui a política de priorizar essa modalidade de transporte, 11 fazendo com que os investimentos fiquem com a iniciativa privada. Esta, por sua vez, não detém a res- ponsabilidade de construir novas ferrovias, ficando incumbida apenas de explorar as ferrovias sob sua concessão. Esse modelo traz uma dificuldade na am- pliação da malha ferroviária, dificultando a cobertura territorial dos trilhos, bem como o aumento no valor do frete. Mesmo com essas dificuldades, o volume transportado pelo modal ferroviário está crescendo, conforme demonstrado na figura 6. M ilh õe s Fonte: ANTT 2010-2016 TU+15,9% TU (106) TKU (109) 435,2 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 454,4 453,2 450,7 465,1 491,6 503,8 TKU +22,7% 278,0 293,3 298,9 298,0 307,2 332,3 341,2 Figura 6: Volume e Produção – Modal Ferroviário. Fonte: ANTT. Ao verificar o transporte aquaviário, podemos dividi- -lo em três grandes grupos, conforme as águas em que se navegam. O primeiro grupo é o transporte marítimo, ou seja, o transporte realizado pelos mares e oceanos. No Brasil, esse transporte se depara com problemas relacionados à pressão da urbanização sobre as infraestruturas portuárias que são situadas, normalmente, em contextos urbanos consolidados. Com isso, o fluxo de cargas tanto de saída quanto 12 para a entrada nos portos é limitado por gargalos relacionados à infraestrutura, à regulamentação, e aos procedimentos burocráticos. Outro ponto pro- blemático na infraestrutura nacional relaciona-se às instalações portuárias, pois há uma baixa dispo- nibilidade de terminais e limitada profundidade em algumas áreas de acesso à atracação de navios. O segundo grupo de transporte aquaviário aborda a navegação interior. Nesse grupo estão inclusos o transporte fluvial (realizado por rios) e o transporte lacustre (realizado por lagos). O transporte aquavi- ário possui um grande potencial de utilização em nosso território, pois o Brasil é repleto de rios nave- gáveis. Alguns entraves institucionais, regulatórios, de infraestrutura e de gestão, entre outros, levam o país a não utilizar todo o potencial da navegação interior. Essas mesmas dificuldades são observadas no terceiro grupo do transporte aquaviário, que se refere à cabotagem. A navegação por cabotagem é a realizada entre portos de um mesmo país. A figura 9 mostra que, mesmo com essas dificuldades, o Brasil possui um crescimento da movimentação aquaviária nesses três grandes grupos. 13 2010-2016 +19,1% M il h õ e s t . Fonte: ANTAQ 200 0 622,0 657,5 670,5 684,2 141,6 147,6 149,2 713,6 754,1 741,5 149,3 139,0127,5 136,0 23,1 24,2 23,6 27,7 27,7 27,8 29,4 2011 2012 2013 2014 2015 2016 400 600 800 1.000 Navegação interior Cabotagem Longo Curso Figura 7: Movimentação Aquaviária. Fonte: ANTAQ. 14 CUSTO FIXO NO TRANSPORTE DE CARGA Podcast 2 No transporte rodoviário de carga, os custos de co- leta e entrega e de transferência correspondem às atividades do transporte de cargas propriamente ditas, executadas por meio de veículos. Divide-se em custos fixos e custos variáveis. Os primeiros corres- pondem aos custos operacionais do veículo e não variam com a distância percorrida, isto é, continu- am existindo, mesmo com o veículo parado. Estão ligados ao tempo e, geralmente, são calculados por mês. Já os custos variáveis correspondem aos cus- tos que variam conforme a quilometragem rodada pelo veículo, ou seja, que deixam de existir quando o veículo está parado (desligado). Os custos fixos de operação do veículo são compos- tos pelas seguintes parcelas: ● Remuneração mensal do capital empatado (RC); ● Salário do motorista (SM) ● Salário de oficina (SO); ● Reposição do veículo (RV); ● Reposição do equipamento/implemento (RE); ● Licenciamento (LC); 15 https://famonline.instructure.com/files/168698/download?download_frd=1 ● Seguro do veículo (SV); ● Seguro do equipamento/implemento (SE); ● Seguro de responsabilidade civil facultativo (RCF). Esses custos são especificados a seguir: Remuneração mensal do capital (RC) Corresponde ao ganho no mercado financeiro, caso o capital não tivesse sido usado para adquirir o veí- culo. Essa remuneração é determinada por meio da seguinte fórmula: 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 𝑑𝑑𝑉𝑉 𝑉𝑉𝑉𝑉í𝑐𝑐𝑐𝑐𝑉𝑉𝑉𝑉 𝑅𝑅𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶𝑉𝑉𝑉𝑉𝐶𝐶𝑉𝑉 𝑥𝑥 1 + 𝐶𝐶𝑉𝑉𝑥𝑥𝑉𝑉 𝑑𝑑𝑉𝑉 𝑉𝑉𝑉𝑉𝐶𝐶𝑐𝑐𝑟𝑟𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉çã𝑉𝑉 𝑉𝑉𝑟𝑟𝑐𝑐𝑉𝑉𝑉𝑉 12 A taxa anual de juros ao ano também deve contem- plar a remuneração do capital empatado no estoque das peças de reposição. Por exemplo: Ao adquirir um veículo no valor de R$ 500.000,00, entendendo que a remuneração de ca- pital é de 5% ao ano, qual a Remuneração Mensal do Capital desta empresa? 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 500.000 𝑥𝑥 1 + 5% 12 = 𝑅𝑅$ 43.750,00 Salário do Motorista (SM) Corresponde às despesas mensais com salário de motorista, horas extras, prêmios e comissões, se 16 houver, acrescidas dos encargos sociais, correspon- dentes às obrigações sociais. SM = (1 + % Encargos sociais) x salário do moto- rista x n° motoristas por veículo O salário do motorista deve incluir as horas extras, prêmios e comissões. Nas operações onde se utiliza mais de um motorista por veículo, o salário deve ser multiplicado pelo número de condutores por veícu- lo. Se o veículo usar ajudantes, deve ser aberto um item adicional para este custo, sob o título Salário de Ajudantes (SA), cujo cálculo é idêntico ao do motorista. Como exemplo de cálculo, vamos imaginar uma em- presa que possua um motorista, que recebe o salário de R$ 3.000,00, sendo os encargos considerados de 50%, portanto o cálculo fica: ● SM = (1+50%) x 3.000,00 ● SM = R$ 4.500,00 Salário de Oficina (SO) Para as empresas que possuem oficina própria, os custos com pessoal de manutenção e seus encar- gos sociais é obtido multiplicando-se a folha média mensal do pessoal de oficina pelo coeficiente de encargos sociais e dividindo-se o resultado pelo nú- mero de caminhõesda frota. 17 𝑆𝑆𝑆𝑆 = 1 + % 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑆𝑆𝐸𝐸𝐸𝐸𝑆𝑆𝐸𝐸𝑆𝑆𝐸𝐸 𝑥𝑥 𝑓𝑓𝐸𝐸𝑓𝑓𝑓𝐸𝐸 𝑑𝑑𝐸𝐸 𝐸𝐸𝑓𝑓𝑆𝑆𝐸𝐸𝑆𝑆𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑓𝑓𝐸𝐸𝐸𝐸𝑓𝑓𝐸𝐸 Entendendo uma empresa que possua dez veículos e, em sua oficina, empregam-se três mecânicos, e cada um recebe o salário de R$ 1.500,00 por mês, considerando o encargo de 50%, ficamos com o se- guinte cálculo: 𝑆𝑆𝑆𝑆 = 1 + 50% 𝑥𝑥 4.500,00 10 = 𝑅𝑅$ 675,00 Reposição do veículo (RV) ou Depreciação do veículo Representa a quantia que deve ser destinada men- salmente a um fundo para comprar um novo veículo, quando o atual completar seu ciclo de vida útil econô- mica. Considera-se que, no fim deste período (VV, em meses), é possível obter somando-se o fundo com o valor de revenda o valor do veículo novo. Assim, será necessário distribuir o valor perdido (percentual de perda) pelo período (VV). 𝑅𝑅𝑅𝑅 = % 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑥𝑥 𝑣𝑣𝑝𝑝𝑣𝑣𝑣𝑣𝑝𝑝 𝑝𝑝𝑣𝑣 𝑣𝑣𝑝𝑝í𝑐𝑐𝑐𝑐𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑧𝑧𝑝𝑝𝑝𝑝𝑣𝑣 𝑞𝑞𝑐𝑐𝑞𝑞𝑣𝑣𝑣𝑣𝑞𝑞𝑝𝑝𝑞𝑞𝑝𝑝𝑣𝑣 𝑠𝑠𝑝𝑝𝑞𝑞 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑐𝑐𝑠𝑠 𝑅𝑅𝑅𝑅 Como exemplo, vamos imaginar que a empresa adquiriu um veículo zero quilometro no valor de R$ 200.000,00 (já descontado os pneus), pensando em 18 um percentual de perda de 60% e o tempo de vida útil de 60 meses, qual o valor de reposição do Veículo? 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 60% 𝑥𝑥 200.000 60 = 𝑅𝑅$ 2.000,00 Reposição do equipamento (RE) ou de- preciação do equipamento/implemento Da mesma forma que se estabelece um fundo para reposição do veículo, deve ser criado outro para a reposição do implemento rodoviário (carroçaria ou carreta). Considera-se que, no final da vida útil econô- mica do equipamento (VE, em meses), seu valor de revenda é de 5% do valor de um equipamento novo. Os 95% restantes devem ser rateados pela vida útil econômica do equipamento. 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 0,95 𝑥𝑥 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑑𝑑𝑣𝑣 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑣𝑣𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑣𝑣 𝑒𝑒𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑠𝑠𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑠𝑠 𝑉𝑉𝑅𝑅 Nessa situação, se uma carreta custa R$ 50.000,00 e se deseja depreciar em 60 meses, a equação fica: 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 0,95 𝑥𝑥 50.000 60 = 𝑅𝑅$ 791,67 19 Taxas e Impostos sobre o veículo (TI) Nesse tópico, estão as taxas e os impostos que a empresa deve recolher dividido pelo período de vi- gência dessas taxas e impostos. São exemplos de taxas e impostos comuns aos veículos: ● Imposto sobre a propriedade de veículos automo- tores (IPVA) – Calculado anualmente; ● Seguros por danos pessoais causados por veículos automotores (DPVAT) – Calculado anualmente; ● Taxa de licenciamento (TL) – Calculada anualmente; ● Taxa de vistoria de tacógrafo – a cada dois anos com isenção para o veículo zero quilômetro. 𝑇𝑇𝑇𝑇 = 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠ó𝑟𝑟𝑟𝑟𝑠𝑠 𝑑𝑑𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑡𝑡𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑒𝑒 𝑟𝑟𝑠𝑠𝑖𝑖𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑖𝑖𝑒𝑒𝑟𝑟í𝑠𝑠𝑑𝑑𝑠𝑠 𝑑𝑑𝑠𝑠 𝑣𝑣𝑟𝑟𝑣𝑣ê𝑛𝑛𝑛𝑛𝑟𝑟𝑠𝑠 Seguro do Veículo (SV) e Seguro do Equipamento (SE) São os valores referentes ao seguro do veículo e do equipamento, pagos para cobrir algum eventual si- nistro. Normalmente, esses valores são calculados pelas próprias seguradoras e enviado às empresas com o nome de “prêmio” (valor total a ser pago à seguradora). 20 Seguro de Responsabilidade Civil Facultativo (RCF) Refere-se à despesa mensal paga para cobrir danos pessoais causados a terceiros, em complemento ao seguro DPVAT. O Custo fixo mensal é a soma resultante de todas as parcelas de custos citados, portanto, a fórmula para o cálculo do custo fixo, fica: CF = RC + SM + SO + RV + RE + TI + SV + SE + RCF. 21 CUSTO VARIÁVEL NO TRANSPORTE DE CARGA Os Custos variáveis no transporte rodoviário de carga referem-se aos custos que ocorrem apenas quando o veículo está em movimento. Normalmente, esses custos são compostos pelas seguintes parcelas: ● Peças, acessórios e material de manutenção (PM) ● Despesas com combustível (DC) ● Lubrificantes (LB) ● Lavagem e graxas (LG) ● Pneus e recauchutagens (PR) Peças, acessórios e Material de Manutenção (PM) Esse custo se refere às peças, acessórios e aos ma- teriais gastos para a manutenção do veículo. Uma vez que se tenha a soma desses custos, deve-se dividir pela quilometragem mensal percorrida, assim se obtém o valor do custo de peças, acessórios e dos materiais de manutenção por quilometro rodado. A fórmula para este custo é: 22 Em que DM = quilometragem média mensal percor- rida pelo veículo. Como exemplo, podemos citar uma empresa que possui um veículo com valor de mercado de R$ 150.000,00 e gastou, no último mês, R$ 1.500,00 com manutenção do veículo, se o veículo rodou 6.000 quilômetros durante o mês, qual o custo referente às peças, acessórios e Manutenção? 𝑃𝑃𝑃𝑃 = 150.000 𝑥𝑥 1 % 6.000 = 0,25 Ou seja, a empresa gastou R$ 0,25 por quilômetro rodado referente à manutenção, Peças e Acessórios, no mês estudado. Despesas com combustível (DC) Diz respeito aos gastos com combustíveis para cada quilometro rodado com o veículo, obtido pela fórmula: 𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝑃𝑃𝐷𝐷 𝑅𝑅𝑅𝑅 Em que: PC = Preço do combustível (R$/Litro) RM = Rendimento Médio do combustível (km/litro) 23 Aditivo para combustível – ARLA 32 (AD) São os gastos para a utilização de aditivos no com- bustível do veículo. O principal aditivo que se enqua- dra nesse gasto é o ARLA 32. SAIBA MAIS O ARLA 32 é o nome conhecido do Agente Redu- tor Líquido Automotivo. Para conhecer um pouco mais sobre sua ação no veículo automotor, verifique o link a seguir: ht- tps://cetesb.sp.gov.br/arla-32. 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝑃𝑃𝐴𝐴 𝑅𝑅𝐴𝐴 Em que: PA = Preço do Aditivo (R$/litro) RA = Rendimento médio do Aditivo (km/litro) Lubrificante do motor (LM) São os desembolsos referentes à lubrificação interna do motor. Essas despesas se dão, normalmente, na troca de óleo ou em eventuais reposições. 𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 𝑥𝑥 𝑉𝑉𝑉𝑉 𝑄𝑄𝐿𝐿 + 𝑉𝑉𝑉𝑉 1000 24 https://cetesb.sp.gov.br/arla-32. https://cetesb.sp.gov.br/arla-32. Em que: PML = Preço Médio do Lubrificante VC = Volume de lubrificante utilizado no cárter (litros) QM = Quilometragem de troca do óleo VR = Taxa de reposição do óleo (quando houver ne- cessidade), expressa em litros/1000 km. Portanto, em um veículo que utiliza 15 litros de óleo em seu motor, em que sua troca esteja programada para cada 15.000 quilômetros, e que o galão com 15 litros de óleo custa R$ 400,00. O LM calculado é dado por: 𝐿𝐿𝐿𝐿 = 400,00 𝑥𝑥 )* )*.,,, = 0,4 Ou seja, o custo médio com lubrificante é de R$ 0,40 por litro. Lubrificante da transmissão (LT) São os desembolsos referentes à lubrificação de toda a parte de transmissão do veículo. Nesse de- sembolso entram tanto a lubrificação da transmissão quanto a lubrificação do diferencial. 𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑉𝑉𝑉𝑉 + 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 𝑥𝑥 𝑃𝑃𝐿𝐿𝐿𝐿 𝑄𝑄𝐿𝐿 Em que: 25 VD = Capacidade da caixa e do diferencial em litros VCC = Capacidade do câmbio em litros PLT = Preço unitário do lubrificante da transmissão (R$/Litros) QT = quilometragem da troca de transmissão Juntando-se os gastos relacionados com o Lubrificante da transmissão e com o lubrificante do Motor, temos o gasto total da lubrificação do veículo, representado pela sigla LB. Lavagens e graxas (LG) Despesas referentes às lavagens e à lubrificação externa do veículo. O custo por quilometro é obtido dividindo-se o custo total da lavagem periódica gasto em um determinado período pela quilometragem rodada. 𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑃𝑃𝐿𝐿 𝑄𝑄𝐿𝐿 Em que: PL = Valor total gasto com as lavagens e graxas QL = Quilometragem referente ao intervalo a cada lavagem Pneus e Recauchutagem (PR) São as despesas resultantes do consumo dos pneus utilizados no veículo, equipamento, reboque e semir- reboque, dado por: 26 𝑃𝑃𝑃𝑃 = 1 +% 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑥𝑥 𝑃𝑃 + 𝐶𝐶 + 𝑃𝑃 𝑥𝑥 𝑁𝑁𝑃𝑃 + 𝑃𝑃𝑥𝑥𝑁𝑁𝑃𝑃 𝑥𝑥𝑁𝑁𝑃𝑃0 𝑉𝑉𝑃𝑃 Em que: P = Preço do pneu novo C = Preço da Câmara nova (quando houver) NP = Número total de pneusdo veículo e equipamento R = Preço da Recauchutagem ou Recapagem NR = Número médio de recauchutagens ou recapa- gens por pneus VP = Vida útil total do pneu (incluindo as recauchu- tagens e recapagens) % de perda = Coeficiente utilizado para computar o total das perdas de carcaças antes da recauchuta- gem (em média de 7%) O Custo variável total é dado em R$ por quilometro e se calcula por meio da soma resultante de todas as parcelas de custos citados, portanto, a fórmula para o cálculo do custo variável fica: CV = PM + DC + LB + LG + PR Em resumo, o custo por quilometro é dado por: 𝐶𝑘𝑚 = 𝐶𝐹 𝑘𝑚 + 𝐶𝑉 E o custo Mensal é dado por: Cm = CF + CV x km 27 FORMAÇÃO DE PREÇOS NO TRANSPORTE DE CARGA Nos tópicos anteriores, visualizamos a composição dos custos fixos e variáveis no transporte de carga. Junto a esses gastos, têm-se as despesas indiretas, que são as despesas administrativas e as despesas de terminais. As despesas administrativas e de terminais são di- vididas em duas parcelas, que são os salários e os encargos dos colaboradores que não fazem parte diretamente da operação dos veículos e todas as outras despesas necessárias para o funcionamento da empresa, tais como: alugueis, impostos, material de escritório, etc. Para se formar o preço no transporte rodoviário de carga, além dos custos fixos e variáveis e as despe- sas administrativas e as despesas de terminais, deve- -se levar em consideração o Frete-Valor, conhecido como Ad-valorem e o GRIS (Gerenciamento de Risco). O Frete-Valor refere-se ao custo com a segurança do valor total da carga. Essa segurança vai depender do valor declarado no conhecimento de transporte e do tipo de mercadoria transportada. Uma pesquisa realizada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística mostra o pano- rama do roubo de cargas no Brasil, evidenciando a 28 importância de se considerar no cálculo do valor do Frete, o custo com a segurança da carga. Os gráficos 1(figura 8) e 2(figura 9) demonstram a evolução de ocorrências no roubo de cargas, nos últimos 5 anos. 2018 2017 2016 2015 2014 2013 0 5.000 10.000 15.000 15.200 17.500 19.250 24.550 22.200 25.950 20.000 25.000 Figura 8: Evolução Anual de ocorrências do roubo de cargas. Fonte: NTC & Logística (2019) 2018 2017 2016 2015 2014 2013 0 200.000 400.000 600.000 1000 1000 1120 1360 1570 1470 800.000 1000.000 1200.000 1400.000 1600.000 Figura 9: Evolução Anual de valores subtraídos no roubo de cargas Fonte: NTC & Logística (2019) Esses gráficos mostram um crescimento no roubo de cargas nos últimos anos, sendo que os produtos mais visados são: 29 • Têxteis e Confecções • Bebidas • Combustíveis • Cigarros • Produtos Químicos • Autopeças • Produtos Farmacêuticos • Eletrodomésticos • Produtos Alimentícios O roubo de mercadorias está concentrado na região sudeste, com 84,79% das ocorrências; sendo que destes 41,39% das ocorrências foram no Estado do Rio de Janeiro e 39,39%, no estado de São Paulo. A segunda região com maiores ocorrências de roubo de mercadorias é a Região Nordeste, com 6,43%; Região Sul, com 5,69%; Região Centro-Oeste, 2,34%; e a Região Norte com 0,75%. SAIBA MAIS A pesquisa completa sobre o roubo de merca- dorias está disponível em: https://www.portalntc. org.br/images/jce/Apresentacao-Roubo-de-Car- gas-2018.pdf. 30 https://www.portalntc.org.br/images/jce/Apresentacao-Roubo-de-Cargas-2018.pdf https://www.portalntc.org.br/images/jce/Apresentacao-Roubo-de-Cargas-2018.pdf https://www.portalntc.org.br/images/jce/Apresentacao-Roubo-de-Cargas-2018.pdf O frete-valor não se limita apenas ao custo do seguro, e tem os seguintes componentes: 1. Prêmios de RCTRC (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas) 2. Administração de seguros 3. Indenização por extravios, perdas, danos e riscos não cobertos pelo seguro 4. Segurança interna 5. Seguros de instalações 6. Outros seguros Nota: Pode-se incluir seguros não diretamente liga- dos ao valor da carga – como seguros de vida, seguro de edificações, seguro de lucros cessantes e outros – nas despesas administrativas e de terminais. Já os seguros relacionados com a operação do veículo (casco e responsabilidade civil facultativa contra danos materiais ou danos pessoais a terceiros) ge- ralmente são computados no custo fixo do veículo. Observação: Os seguros relacionados com a ope- ração do veículo (casco e responsabilidade civil fa- cultativa contra danos materiais ou danos pessoais a terceiros) geralmente são computados no custo fixo do veículo. O Frete-Valor pode ser calculado como: 31 Em que: FV = Frete-Valor Números de 1 a 6, conforme os componentes citados anteriormente. VM = Valor das mercadorias em R$/toneladas TA = Fator da Taxa Administrativa Para cálculo do GRIS, podem ser classificados como: 1. Seguros facultativos de desvios de cargas (RCF-DC); 2. Salários (Monitores de equipamentos de ras- treamento e segurança, horas-extras e obrigações sociais); 3. Investimentos (em sistema de rastreamento e monitoramento, taxas de habilitação dos equipa- mentos, retorno do investimento e reposição dos equipamentos); 4. Custos operacionais de gerenciamento de riscos (bilhetagem, consultas a cadastros de carreteiros, controles internos diversos, escoltas, etc.). 32 Em que: Números de 1 a 4, conforme os componentes citados anteriormente. VM = Valor das mercadorias em R$/toneladas TA = Fator da Taxa Administrativa 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo, verificamos a importância do trans- porte na logística e os fatores que mais afetam os custos de transporte no Brasil. Esses fatores estão ligados à dependência do modal rodoviário e às pés- simas condições das estradas brasileiras. Juntam-se a esses fatores, os riscos com assaltos nas estra- das e a ineficiência logística que é visualizada nas operações. Estudamos, também, que os custos logísticos com transporte são complexos em termos de cálculo e de seu levantamento, devido a uma grande quantidade de variáveis que envolvem o setor e os fazem ser os maiores e os mais importantes dentro da logística. Ainda neste capítulo relacionamos os mais diver- sos custos variáveis e fixos que compõem a tarifa de frete rodoviário de cargas e, no final, houve uma demonstração da formulação do cálculo de preços no transporte rodoviário de cargas. 34 GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS Armazenagem Os custos fixos são: Distribuição A logística se subdivide em 3 grandes áreas: No transporte, temos duas categorias de custos, são elas: Custos Fixos e Custos Variáveis. • O transporte representa 55% dos custos logísticos totais e 12,30% do PIB Nacional. • Capital Empatado; • Salário do Motorista; • Oficina; • Reposição do Veículo; • Licenciamento; Os custos variáveis são: • Manutenção; • Combustível; • Lubrificantes; • Lavagens; • Pneus. • Seguro do Veículo; • Seguro do Equipamento; • Seguro de Responsabilidade Civil. • Os altos custos com o transporte se deve a dependência do modal rodoviário, com participação de 60%. Transporte SÍNTESE Referências Bibliográficas & Consultadas Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística. Roubo de Cargas. Panorama Nacional, 2018. Disponível em: https:// www.portalntc.org.br/images/jce/Apresentacao- Roubo-de-Cargas-2018.pdf. Acesso em: 16 set. 2019. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CAIXETA FILHO, J. V. et al. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca] CAMPOS, V. B. G. Planejamento de transpor- tes: conceitos e modelos. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. [Biblioteca Virtual] CASTIGLIONI, J. A. M.; NASCIMENTO, F. C. Custos de processos logísticos. São Paulo: Érica, 2014. [Biblioteca Virtual] https://www.portalntc.org.br/images/jce/Apresentacao-Roubo-de-Cargas-2018.pdf https://www.portalntc.org.br/images/jce/Apresentacao-Roubo-de-Cargas-2018.pdfhttps://www.portalntc.org.br/images/jce/Apresentacao-Roubo-de-Cargas-2018.pdf Confederação Nacional do Transporte. Anuário CNT do Transporte. Estatísticas consolidadas, 2018. Disponível em: http://anuariodotransporte. cnt.org.br/2018. Acesso em: 16 set. 2019. HOEL, L. A.; GARBER, N. J.; SADEK, A. W. Engenharia de infraestrutura de transportes. São Paulo: Cengage Learning, 2011. MARTINS, E.; ROCHA, W. Métodos de custeio comparados: custos e margens analisados sob diferentes perspectivas. São Paulo: Atlas, 2015 [Minha Biblioteca] PADOVEZE, C. L. Custo e preços de serviços: logística, hospitais, transporte, hotelaria, mão de obra, serviços em geral. São Paulo: Atlas, 2013. [Minha Biblioteca] PASCOAL, W. et al. Curso didático de logística de transporte de cargas. São Paulo: Editora Yendis, 2017. [Minha Biblioteca] SANTOS, S. Transporte ferroviário: história e técnicas. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SILVA, M. L. Custos – contabilidade gerencial: custos, controle, finanças, administração, ma- rketing, preços. São Paulo: Érica, 2010. [Minha Biblioteca] http://anuariodotransporte.cnt.org.br/2018. http://anuariodotransporte.cnt.org.br/2018. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de trans- porte e frotas 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. WANKE, P. F. Logística transporte de cargas no Brasil: produtividade e eficiência no século XXI. São Paulo: Atlas, 2010. _GoBack Introdução Matriz de Transporte Brasileira Custo Fixo no Transporte de Carga Custo Variável no Transporte de Carga Formação de Preços no Transporte de Carga Considerações Finais Síntese