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Radiologia mamária

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Prévia do material em texto

Maria Luisa Peixoto de Oliveira 
Diagnóstico por 
imagem 
Radiologia mamária 
Câncer de mama 
● Problema de saúde pública mundial, sendo tipo mais 
frequente do mundo e mais comum nas mulheres 
(lembrar que nos homens também tem). 
● A mamografia é um importante como método de 
rastreio, mas existem outros exames como a USG e a 
RM. Também existe a mamografia com contraste. 
● Se houver o diagnóstico precoce e o tratamento 
correto, tem prognóstico favorável. 
● A sobrevida é de 5 anos e pode variar 
consideravelmente dependendo do estágio do tumor. 
● Fatores de risco 
↳ Sexo feminino 
↳ Idade maior que 40 anos 
↳ Menarca precoce, acima de 11 anos 
↳ Menopausa tardia, maior que 55 anos 
Obs: câncer de mama é um tumor dependente de 
estrógeno 
↳ Nuliparidade (não fez pausa no ciclo) 
↳ Primeira gestação a termo após 30 anos 
↳ Mãe ou irmã com história de câncer de mama 
e/ou de ovário 
↳ Dieta rica em gordura animal 
↳ Dieta pobre em fibras 
↳ Obesidade 
↳ Terapia hormonal pós menopausa 
↳ Álcool e fumo 
 
● Mama quadrantes: 
↳ 50% está presente na área mais difícil de palpar, que 
é a área superior lateral 
 
 
● Mutações em genes supressores aumentam a 
probabilidade de desenvolver a doença (BRCA 1 e 2). 
Esses genes freiam a multiplicação celular. A supressão 
desses genes causa risco para tumor de mama e ovário, 
com probablilidade de desenvolver a doença igual a 80 a 
90%. Mesmo com a mastectomia e a retirada do ovário 
ainda há chance de ter o desenvolvimento de câncer de 
mama, pois sempre sobra um pouco de parênquima da 
mama 
● Se houver uma lesão palpável mesmo com exame de 
imagem negativo sempre continuar com a investigação. 
Mamografia 
● Mamografia de rastreio: a paciente está assintomática, 
mas que vão fazer exame de rotina ou devido a histórico 
familiar de câncer. Está incluso pessoas que possuem 
mais que 40 anos, sendo que com 45 anos e deve ser 
feito acima dos 45 anos e deve ser repetido em dois 
anos. 
● Mamografia diagnóstica: a paciente tem algum sintoma 
ou pode ter algum nódulo 
● A mamografia possui um alto impacto muito alto na 
taxa de mortalidade 
● Quanto mais velha, a mama fica mais adiposa e fica 
melhor para imagem da mamografia 
● Único exame que é capaz de identificar as 
microcalcificações, que pode predizer um carcinoma in 
situ e nenhum outro método detecta 
● Duas indicências padrões: crânio-caudal e oblíquo-
médio laterais 
↳ Crânio-caudal 
↳ O tubo de raio X fica vertical com feixe 
perpendicular à mama 
↳ Nem sempre o músculo peitoral aparece 
(ausente em mais ou menos 30% dos 
exames) 
↳ Lembrar de dividir a mama em uma linha 
horizontal que divide a mama em lateral e 
medial. 
 
 
 
 
↳ Oblíquo-médio lateral: 
↳ Pega o prolongamento axilar e consegue 
ver a região superior lateral que é a região 
com maior incidência 
 
 
● A ponta do músculo peitoral maior deve aparecer na 
imagem!! 
● Se tiver prótese 
mamária: Manobra de 
Eklund – empurra a 
prótese de silicone para 
trás, traciona o tecido 
mamária e faz a 
mamografia. A prótese 
atrapalha muito a ver, 
como na imagem ao lado. 
 
 
 
● ACR BI-RADS: precisa das mamografias anteriores para 
comparação 
 
 
↳ Categoria 0: estudo incompleto! Precisa de exames 
complementares e avaliação adicional. A comparação 
com exames anteriores permite avaliar a estabilidade de 
uma imagem. Em caso de nódulo para saber se é cístico 
ou sólido pede-se ultrassom. 
↳ Categoria 1: Não encontrou nada. Está normal. Indicação 
de controle anual. 
↳ Categoria 2: Achado benigno, pedindo o controle anual. 
Exemplo: fibroadenoma, lipoma, linfonodo intramamário, 
calcificações vasculares, calcificação de sutura, 
calcificações de mastite plasmocitária (em bastonetes) 
 
 Foto: calcificações vasculares. BIRRADS 2. – Em 
caso de paciente jovem com calcificações vasculares 
deve-se fazer busca cardiológica, porque não é comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↳ Categoria 3: Lesão que não é tipicamente benigna e 
nem tipicamente maligna e é impalpável. Requer controle 
a curto prazo de 6 meses. Não fica sendo BIRRADS 3 
para sempre. Caso a paciente realizou biópsia e 
evidenciou benignidade, se torna BiRRADS 2. O BI-RADS 
3 é uma lesão que está sendo acompanhada tem 3 anos, 
depois desse período, se a lesão não mudar a paciente 
sai da categoria 3 e vai para a 2. 
 
 
 
↳ Categoria 4: Lesão suspeita com indicação de biópsia. 
Quando há essa classificação precisa de uma amostra 
física para ser estudada microscopicamente. 
 
 
 
 
 
 
↳ Categoria 5: Muito suspeito e como tem 95% de 
chance de ser câncer a biópsia também é indispensável, 
mas já se retira a mama ou o quadrante. 
 
 
 
 Foto: Nódulo hiperdenso, irregular, margens 
espiculadas. A paciente ainda apresenta outro nódulo em 
quadrante diferente (multicentralidade). BI-RADS 5 com 
indicação de mastectomia. 
 
 
 Fotos: microcalcificações. Calcificações pelomórficas, 
hiperdensas, ocupando a união dos quadrantes 
superiores, característico de BI-RADS 5. 
 
 Foto: microcalcificações agrupadas em trajeto 
ductal. Essas microcalcificações que fazem esse trajeto 
podem ser pleomórficas e que podem configurar 
suspeição na mamografia. 
↳ Categoria 6: diagnóstico de câncer, pois a lesão maligna 
já foi definida pela biópsia. 
 
 
● Formato da lesão para classificação do BI-RADS: 
 
↳ Nódulo irregular ou hiperdenso com margens 
espiculadas às vezes faz consusão. Deve-se fazer biópsia 
para o diagnóstico diferencial. 
● Em relação às margens para classificação do BI-RADS: 
↳ Margens circunscritas, margens indistintas, margens 
micronoduladas, margens espiguladas 
 
 Foto: margem espiculada, hiperdenso e irregular. 
BIRADS-5. Observar que há envolvimento e tração da 
papila. 
 
 Foto: espícula 
 
 Foto: Hipodenso, redondo, circunscrito com halo 
hiperdenso. A hipótese é de um lipoma ou cisto de 
esteato-necrose. Centro do nódulo de densidade igual ao 
de gordura. 
 
 Foto: nódulo ovoide, com algumas áreas hiperdensas 
e outras hipodensas. Típico hamartoma ou 
fibroadenolipoma. É um nódulo benigno com BI-RADS 3. 
 
 Foto: imagem médio-lateral-oblíqua (mama + 
prolongamentos axilares). Linfonodos hiperdensos difusionados. 
LINFOMA. 
 
 Foto: marcador de chumbo 
 
 Foto: calcificações benignas e grosseiras 
radiotransparentes. Pode dar muito em mamoplastia redutora. 
 
● Em relação às microcalcificações: 
↳ Devem ser caracterizadas e a forma como elas se 
organizam são aglomeradas, segmentares (ocupa uma 
porção da mama), regionais (ocupa um quadrante inteiro) 
e difusamente dispersas (geralmente são benignas e 
ocupa a mama inteira). 
↳ Pleomorfismo: formatos diferentes. É a principal 
característica das microcalficiações. 
 
 
● USG: 
↳ Geralmente vem depois da mamografia, porque se 
tiver algum nódulo, o USG pode ser direcionado. 
↳ Nódulo ovoide ou redondo, isodenso com margens 
circunscritas não dá pra saber se é nódulo ou cisto. Então 
classifica como BI-RADS 0 e sugere USG. 
↳ Exame de escolha para mamas jovens (mamas 
densas), pois consegue diferenciar o parênquima 
mamário 
↳ Se tiver risco familiar faz o USG 
↳ Ajuda na avaliação das axilas. Quando o linfonodo é 
metastático ele perde a sua característica habitual e dá 
pra ver isso no USG. 
↳ Orienta a punção 
 
 
 
 
 
 
 
● Ressonância magnética: 
↳ Permite o estudo detalhado da anatomia mamária pelo 
seu excelente contraste tecidual com partes moles, 
obtendo imagens no plano axial, sagital e coronal. 
↳ Principais indicações: 
1. Avaliação dos achados radiológicos duvidosos 
2. Avaliação de lesões residuais ou tumores 
recorrentes pós tratamento 
3. Estadiamento e planejamento terapêutico 
4. Avaliação da resposta a QT neoadjuvante 
5. Próteses 
6. Rastreio em mulheres do grupo de alto risco 
 
 
 
 
 
● Tomossíntese: novo exame!

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