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Parada Cardiorrespiratória

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RITMOS DE PARADA 
 Chocáveis: Fibrilação ventricular (FV) e 
Taquicardia Ventricular sem pulso (TV). 
 Não chocáveis: Atividade elétrica sem pulso 
(AESP) e assistolia. 
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM 
PULSO 
Caracterizada por 3 ou mais complexos ventriculares 
prematuros sucessivamente em uma frequência > 100 
bat/min. Tem o melhor prognóstico. Complexo QRS 
alargado. Geralmente associada a uma doença 
cardíaca adjacente. 
 
 Polimórfica: Amplitude e frequência dos 
BPMs variam. 
 Monomórfica: Amplitude e frequência dos 
BPMs são iguais. 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
Caracterizado por ritmo caótico que começa nos 
ventrículos. Ocorre uma despolarização 
desorganizada. 
 
 Fibrilação Ventricular Fina: Amplitude das 
ondas até 3mm. 
 Fibrilação Ventricular Grosseira: Amplitude 
das ondas > ou = a 3mm. 
 
ASSISTOLIA 
Caracterizada pela ausência total de atividade elétrica 
ventricular. 
 
5 Hs e 5 Ts, presente também no AESP (causas 
reversíveis do PCR): 
5 Hs: 
 Hipóxia; 
 Hipovolemia; 
 Hipotermia; 
 Acidose (H+); 
 Hiper/Hipocalemia, hipocalcemia e 
hipomagnesemia; 
5 Ts: 
 Tamponamento cardíaco; 
 Pneumotórax hipertensivo; 
 Trombose coronariana (IAM); 
 TEP; 
 Tóxicos; 
AESP 
Caracterizada por uma atividade elétrica organizada 
(que não é TV) que é observada no monitor, mas o 
paciente não responde, não respira e não tem pulso. 
É uma situação clínica. 
 
 
 
Parada Cardiorrespiratória 
PCR 
Compressão + ventilações. 100-120 compressões por 
minuto (a cada 2 min – trocar o profissional). 
Depressão do tórax entre 5 a 6 cm. Retorno do tórax. 
Ciclos de 30 compressões – 2 ventilações (sem via 
aérea avançada). Em caso de via aérea avançada – 1 
respiração a cada 6 segundos, sendo 10 respirações 
por minuto. 
DESFIBRILAÇÃO 
Fixação: Ápice cardíaco e região infraclavicular direita 
ou anteroposterior (precórdio e dorso logo abaixo da 
escápula); 
Aparelhos: 
 Monofásicos: 360 J; 
 Bifásicos: dose máxima do aparelho (200 J) – 
maior preferência; 
Realizar imediatamente na identificação do ritmo 
chocável. 
 
SEQUÊNCIA 
Em caso de FV ou TV – Chocar o paciente (1º choque) 
e, imediatamente após, retomar as compressões por 2 
minutos. Providenciar o acesso venoso ou intraósseo. 
Analisar o ritmo, se chocável, chocar. Imediatamente 
após, reiniciar RCP por 2 minutos e iniciar as drogas 
vasoativas. 
 1ª droga vasoativa: Epinefrina – 1mg a cada 3 
a 5 minutos (imediatamente após o 2º 
choque). 
Já considerar via aérea avançada. Avaliar o ritmo 
novamente, se chocável, chocar (3º choque) e 
reiniciar RCP por 2 minutos. Pode-se administrar a 2ª 
droga: 
 2ª droga vasoativa: Amiodarona (boulos 
diluído em soro glicosado) – 300mg. 
Após 2 minutos de RCP, aplicar o 4º choque se 
ritmo chocável e reiniciar o RCP e readministrar 
epinefrina. Após 2 minutos, analisar ritmo, se 
chocável, 5º choque e reinicia RCP e readministra 
segunda dose de amiodarona (150mg). Não mais 
administrar amiodarona, somente epinefrina a 
cada 3 a 5 minutos. 
Caso o paciente tenha ritmo AESP ou assistolia, 
realizar compressão, epinefrina (1 mg – de 3 a 5 
minutos) e identificar possíveis casos reversíveis 
(5 Hs e 5 Ts). Não esquecer de checar os cabos, 
aumentar o ganho do aparelho (para identificar 
assistolia fina) e mudar derivação. Avaliar a 
possibilidade de via aérea avançada. 
CUIDADO PÓS-PCR 
 UTI; 
 Evitar e corrigir imediatamente hipotensão; 
 Evitar e corrigir hipoxemia; 
 ICP (intervenção coronariana percutânea) de 
PCR se suspeita de IAM; 
 Temperatura entre 32 e 36ºC por pelo menos 
24h. Evitar febre; 
 Controle glicêmico - < 180mg/dL;

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