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Histologia - Pâncreas, Fígado e Vesícula Biliar

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PL 3 – ANEXOS DO TUBO DIGESTÓRIO 
Anexos do tubo digestório são o pâncreas o fígado e a vesícula biliar, cujos ductos confluem e desembocam no 
duodeno. 
 
 PÂNCREAS 
 Órgão alongado, com 20-25cm de comprimento, 5cm de largura e 1-2cm de espessura e peso 100-150g. 
 Envolvido por peritônio e por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo ou moderadamente denso; 
 A cápsula que reveste o pâncreas envia septos para seu interior separando-o em lóbulos. 
 Glândula anfícrina = mista exócrina e endócrina  produz enzimas digestivas e hormônios. 
 Possui uma extensa rede capilar, essencial para o processo de secreção. 
 PORÇÃO ENDÓCRINA 
 Hormônios: sintetizados por grupamento de células epiteliais endócrinas conhecidas como ilhotas 
pancreáticas (ilhotas de Langerhans). 
o Medem geralmente 100 a 200μm de diâmetro. 
o São células poligonais ou esféricas. 
São encontrados 4 tipos de células na porção endócrina do pâncreas: 
1. Células Alfa (A) (25% das ilhotas): produzem o glucagon. 
o Localizadas na periferia da ilhota de Langerhans. 
2. Células Beta (B): produzem a insulina. 
o Localizadas na região central. 
3. Células delta (D): sintetizam somastatina. 
o Localização variável. 
4. Células PP (F): contém um polipeptídeo pancreático. 
o Localização variável. 
 
 
 PORÇÃO EXÓCRINA 
 Glândula acinosa composta (similar a á glândula parótida em estrutura). 
 Enzimas: armazenadas e secretadas por células da porção exócrina, arranjada em ácinos. 
 Ácinos composto por células serosas com núcleos esféricos que circundam o lúmen. 
 Possuem grânulos de zimogênio: na porção apical da célula. 
SECRETAM 
 Água, íons, proteinases, amilase, lipases, fosfolipase A2 e nucleases. 
OBS.: a maioria das enzimas é armazenada na forma inativa (pré-enzimas) nos grânulos de secreção das células 
acinosas, sendo ativadas no lúmen do intestino delgado após a secreção. Este fato é muito importante para a 
proteção do pâncreas contra a atividade dessas enzimas. 
 São secretoras: de proteínas e pré-enzimas digestivas que serão liberadas no duodeno. 
CONTROLE DA SECREÇÃO 
 A secreção pancreática exócrina é controlada principalmente por meio de 2 hormônios secretina e 
colecistocinina produzidos pelas células enteroendócrinas do intestino delgado (duodeno e jejuno). 
 O estímulo do nervo vago (parassimpático) também aumenta a secreção pancreática. 
No interior do ácino existem células centroacinosas (HCO3-) que constituem a porção inicial dos menores ductos, os 
intercalares em cada ácino pancreático (penetração das porções iniciais dos ductos intercalares no lúmen dos 
ácinos). 
SISTEMA DE DUCTOS 
 O diâmetro dos ductos aumenta gradualmente. 
 É por meio desses ductos que o suco pancreático chega até o duodeno. 
Ductos intercalares levam bicarbonato  aos ductos intralobulares  confluem para os extralobulares  
desembocam nos interlobulares  originam o ducto pancreático principal (ducto de Wirsung)  conflui com o 
ducto biliar comum e entram no duodeno, pela ampola de VATER. 
 
 
 
 
 LÂMINA 68: Pâncreas 
1. Cápsula e septos de tecido conjuntivo. 
2. Ductos intralobulares e interlobulares. 
3. Ácinos serosos (parte exócrina). 
4. Ilhotas de Langherans: células alfa (vermelho) glucagon e beta (azul) insulina e 
amilina. 
 
 
 FÍGADO 
 Peso 1,5kg no adulto (2⁰maior órgão do corpo). 
 Produz: proteínas plasmáticas (Albumina). 
 Importância: os nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para a utilização 
por outros órgãos. 
 É a interface entre o sistema digestivo e o sangue. 
 Grande parte do sangue transportado para o fígado chega pela veia porta (70 a 80%). 
 Menor porcentagem é suprida pela artéria hepática  lipídios complexos (quilomícrons). 
A posição do fígado no sistema circulatório é ideal para captar, transformar e acumular metabólitos e para a 
neutralização e eliminação de substâncias tóxicas. A eliminação ocorre na bile, uma secreção exócrina do fígado, 
importante para a digestão de lipídios. O fígado também exerce função muito importante na produção de proteínas 
plasmáticas, como a albumina e outras proteínas carreadoras. 
TECIDO 
 Revestido por cápsula delgada de tecido conjuntivo denso modelado (cápsula de Glisson). 
 A cápsula é mais espessa no hilo (a porta do fígado), por onde a veia porta e a artéria hepática entram no 
fígado e por onde saem os ductos hepáticos direito e esquerdo e os vasos linfáticos. 
 Ductos e vasos são circundados por tecido conjuntivo. 
 LÓBULO HEPÁTICO 
 O componente estrutural básico do fígado é a célula hepática, ou hepatócito. 
Unidade estrutural do fígado = lóbulo hepático. 
 Formados por uma massa poligonal não limitada. 
 Em algumas regiões da periferia dos lóbulos existe tecido conjuntivo contendo ductos biliares, vasos 
linfáticos, nervos e vasos sanguíneos. 
 Essas regiões são chamadas de espaços porta, são encontradas nos cantos dos lóbulos. 
ESPAÇO PORTA 
Cada lóbulo do fígado possui 3 a 6 espaços porta, cada um contento: 
1. Ramo da veia porta (sangue proveniente do trato digestivo, pâncreas e baço). 
2. Ramo da artéria hepática (sangue proveniente do tronco celíaco da aorta abdominal). 
3. Ducto biliar (transporta bile sintetizada pelos hepatócitos – desemboca no ducto hepático). 
4. Vasos linfáticos (transportam linfa). 
 
 HEPATÓCITOS 
 Células epiteliais do Fígado. 
 Formato: poliédrico com 6 ou mais superfícies, com diâmetro de 20-30 μm e são agrupadas em placas 
interconectadas (junções comunicantes do tipo GAP). 
 Os hepatócitos duram cerca de 150 dias, mas, em caso de lesão, proliferam intensamente, regenerando o 
órgão. 
 Núcleo: arredondados eosinófilo (binucleados). 
 Muitas mitocôndrias 2.000 unidades. 
 Complexo de Golgi: 50 unidades por células. 
 Reticulo endoplasmático liso e rugoso abundante. 
 Contem glicogênio para manter a glicemia estável- dentro de grânulos. 
 Lisossomos: degradação e renovação de organelas intracelulares. 
OBS.: no REL acontece a conjugação da bilirrubina toxica e hidrofóbica com o glucuronato para formar o glucuronato 
de bilirrubina não toxico e solúvel, excretado na bile pelos hepatócitos. 
FUNÇÕES 
Endócrinas e exócrinas, acumular, detoxificar e transportar diversas substâncias. 
1. Sintetiza proteínas para sua manutenção e várias proteínas para exportação dentre elas: albumina, 
protrombina, fibrinogênio e lipoproteínas. 
2. Reserva de vitamina A. 
3. Neutralização de substâncias tóxicas. 
4. Oxidação dos ácidos graxos excedentes. 
5. Quebra de peróxido de hidrogênio gerado pela anterior oxidação. 
6. Gliconeogênese: conversão de aminoácidos em glicose. 
7. Desaminação de aminoácidos: produção de ureia. 
8. Excreção da bile (água, eletrólitos, ácidos biliares, fosfolipídios, colesterol e bilirrubina). 
CANALÍCULO BILIAR 
 Sempre que dois hepatócitos se encontram, eles delimitam um espaço tubular entre si conhecido como 
canalículo biliar. 
 Constituem a primeira porção do sistema de ductos biliares, são espaços tubulares com cerca de 1 a 2 μm de 
diâmetro. 
 É por onde são liberados os componentes da bile. 
 
 Os hepatócitos estão radialmente dispostos no lóbulo hepático - da periferia para o centro e se 
anastomosam-se formando um labirinto (esponja) com capilares sinusóides hepáticos. 
 Existe um espaço entre os hepatócitos e os capilares sinusóides, onde estão presentes células de Kupffer 
(macrófagos) e células de Ito (células perissinusoidais ou estreladas) denominado Espaço de Disse. 
 
 CÉLULAS DE KUPFFER 
 Os sinusoides hepáticos contêm macrófagos conhecidos como células de Kupffer. 
 Localização: na região periférica do lóbulo hepático 
 Possuem núcleo grande e oval e muitos lisossomos (função como célula fagocitária). 
FUNÇÕES 
1. Metabolizar hemácias velhas. 
2. Digerir hemoglobina. 
3. Secretar proteínas relacionadas com processos imunológicos. 
4. Destruir bactérias que eventualmente penetremo sangue portal a partir do intestino grosso. 
 
 
 CÉLULAS DE ITO 
 Células armazenadoras de lipídios, contem inclusões 
lipídicas ricas em vitaminas A. 
FUNÇÕES 
1. Captação, armazenamento e liberação de retinoides. 
2. Síntese e secreção de varias proteínas da matriz 
extracelular. 
3. Secreção de fatores de crescimento e citosina. 
4. Regulação do diâmetro do lúmen sinusoidal. 
 LÂMINA 69: Fígado – Lóbulo Hepático 
 
 
 
 
 
 
 VESÍCULA BILIAR 
 Órgão oco, piriforme, com 3 a 5cm de diâmetro e 10cm de comprimento, situado na superfície inferior do 
fígado. 
 A bile produzida no fígado é armazenada e concentrada na vesícula biliar (capacidade 30-50mL). 
TECIDO 
1. Camada mucosa: epitélio colunar simples com microvilos e possui glândulas mucosas tubuloacinosa 
 Camada mucosa forma pregas quando o órgão está vazio. 
2. Camada muscular: é constituída por feixes entrelaçados de músculo liso, com fibras colágenas e elásticas. 
 Contração do músculo liso da vesícula: induzida pela CCK (célula I enteroendócrinas do intestino 
delgado). 
3. Camada de tecido conjuntivo perimuscular. 
4. Membrana serosa 
TRATO BILIAR 
A bile produzida nos hepatócitos flui através canalículos biliares e ductos biliares (canais de Hering) que convergem 
formando os ductos hepáticos (lado direito e esquerdo), que recebe o ducto cístico proveniente da vesícula biliar 
que continua até o duodeno como ducto biliar comum ou ducto colédoco. 
 
DUCTOS 
Revestidos por: 
1. Camada mucosa: com epitélio colunar simples. 
2. Lâmina própria: delgada com músculo liso 
3. Camada muscular: torna-se espessa próximo ao duodeno e na porção intramural forma o esfíncter de Oddi 
(regula fluxo da bile). 
 RELAÇÃO DA CIRROSE-HEPÁTICA COM AS CÉLULAS DE ITO 
 As células de Kupfer, ao sofrerem injúrias por uma série de toxinas (o que inclui álcool, drogas, 
medicamentos), passam a secretar uma série de citocinas inflamatórias. Essas citocinas agem agora nas células de 
Ito as quais normalmente produzem Vit. K, mas que sob estímulo das citocinas passam a sintetizar colágeno. Ocorre 
a chamada capilarização dos sinusoides, pois eles perdem suas fenestrações, o que afeta as trocas gasosas entre o 
sangue e os hepatócitos. Além dessa dano no sinusoide, as células estreladas tornam-se miofobriblastos, se 
contraindo e diminuindo o diâmetro dos sinusoides, explicando porque a cirrose pode evoluir com hipertensão 
portal intra-hepática.Isso causa uma desestruturação do parênquima hepático, gerando feixes de fibrose (devido à 
essa síntese de colágenos) além de nódulos de regeneração, pois como haverá danos aos capilares hepáticos, o 
sangue não consegue chegar adequadamente aos hepatócitos e eles acabam morrendo e depois se regenerando de 
uma forma totalmente anárquica.

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