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Auditoria das Contas do resultado.

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EXECUÇÃO 
DAS 
AUDITORIAS: 
CONTAS DO 
RESULTADO
Francisca Even 
Hemyle Lima
Isabela Costa
Isac Randeson
Marina Coelho
OBJETIVO 
DA 
AUDITORIA
OBJETIVO DA AUDITORIA
Sistemática e 
aprofundada
01 REVISÃO 02 Da integridade, 
adequação, eficiência 
e economicidade
AVALIAÇÃO
03 Dos controles internos 
e sistemas de 
informações
ACOMPANHAMENTO 04 Do cumprimento das 
políticas traçadas
VERIFICAÇÃO
OBJETIVO DA AUDITORIA DE 
RESULTADO:
01
02
03
04
Determinar se:
todas as receitas, custos e 
despesas atribuídos ao período 
estão devidamente 
comprovados e contabilizados.
Determinar se:
 todas as receitas, custos e 
despesas não atribuídos ao 
período ou que beneficiam 
exercícios futuros estão 
corretamente diferidos
Determinar se:
as receitas, custos e despesas 
estão contabilizados de acordo 
com os Princípios Fundamentais 
de Contabilidade, em bases 
uniformes;
Determinar se:
as receitas, custos e despesas 
estão corretamente classificados 
nas demonstrações contábeis, e 
se as divulgações cabíveis foram 
expostas por notas explicativas.
OBJETIVO DA AUDITORIA DE 
RESULTADO:
Outros objetivos:
A B C
D E F
Certificar-se da existência de 
um sistema de controle 
interno
Verificar a aplicação do 
princípio da realização da 
receita
Verificar a aplicação do 
princípio do conservadorismo
Verificar a aplicação do 
princípio de confrontação das 
receitas e despesas
Examinar a exatidão dos 
valores atribuídos às receitas 
e despesas
Verificar a adequabilidade da 
apresentação e a divulgação 
das contas de resultado
CONTROLES INTERNOS:
Controle interno é o 
ponto de partida
Programa de auditoria
Análises, relatórios, 
avaliações e reports
RECEITAS
 Aplicado na contabilização da receita proveniente de:
a venda de bens;
b prestação de serviços; e
c utilização, por parte de terceiros, de outros ativos da entidade que 
geram juros, royalties e dividendos.
 Pelo qual a receita deve ser mensurada pelo valor justo da 
contraprestação recebida ou a receber. Desta forma temos dois 
conceitos importantes, a saber:
A Receitas - ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período 
observado que resultam no aumento do seu patrimônio líquido.
B Valor justo - é uma mensuração baseada nas condições atuais de 
mercado e na data de mensuração.
CPC 30 - Receitas (até 31/12/17)
Contrato 
com 
Cliente 
 A entidade deve reconhecer receitas para descrever a transferência de 
bens ou serviços prometidos a clientes no valor que reflita a 
contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca desses 
bens ou serviços.
 A entidade deve aplicar este pronunciamento a todos os contratos 
com clientes, exceto os seguintes:
A contratos de arrendamento dentro do alcance do CPC 06 – 
Arrendamentos;
B contratos de seguro dentro do alcance do CPC 11 – Contratos de Seguro;
C instrumentos financeiros e outros direitos ou obrigações contratuais 
dentro do alcance do CPCs específicos; e
D permutas não monetárias entre entidades na mesma linha de negócios 
para facilitar vendas a clientes ou clientes potenciais. 
CPC 47 - Receita com Contrato de Cliente
(válido a partir de 01/01/18)
Etapas para Reconhecimento e Mensuração 
de Receita
Alocar o 
preço da 
transação
Reconhecer a 
receita 
conforme 
obrigações 
Identificar o 
Contrato com 
o cliente
Identificar as 
obrigações de 
desempenho 
separáveis previstas
Determinar o 
preço da 
transação
PROCEDIMENTOS 
DE AUDITORIA
Exames das contas correlatas do 
balanço patrimonial
Contagem de estoques
Contas a receber por venda
Provisão para devedores duvidosos
Depreciação do imobilizado
Atualização monetária e variação cambial sobre empréstimos
Provisão para perdas com estoque
Estudo e avaliação do controle 
interno e teste de procedimentos
A eficiência de um sistema de controle interno pode garantir uma margem de 
segurança capaz de evitar erros e fraudes que possam gerar prejuízos futuros.
O objetivo do controle é comprovar e garantir que as normas e políticas das 
empresas sejam cumpridas, a fim de obter as informações num tempo hábil e de 
qualidade para que sejam importantes na tomada de decisões prevenindo, assim, 
fraudes e erros
Auditoria interna
responsabilidadeObjetivo
Princípios 
fundamentais
Custo
X
Benefício
Sgregação de 
funções
01
02
03
01
Ciclo de vendas:
Análise comparativa das vendas 
por produtos, comportamento 
de mercado, análise da 
rentabilidade por produto, 
discussão com a gerência de 
vendas quanto ás variações ou 
aos aspectos relevantes.
Ciclo de folha
Análise mensal da distribuição 
da folha e encargos, discussão 
com a gerência sobre as 
variações ocorridas ou aspectos 
relevantes etc.
Ciclo de compras
Complementação através de 
exame documental para 
compras, caso seja necessário, e 
exame de compras de materiais 
de despesas, caso relevante
Estudo e avaliação do controle 
interno e teste de procedimentos
Estudo, análise e exame das 
contas de resultado
Revisão das contas do razão para identificação de possíveis valores duvidoso ou 
incomuns e investigação dos itens observados.
Análise detalhada das contas de receitas, custos e despesas para possíveis exames 
documentais.
Análise detalhada das vendas por produto, quanto ao comportamento de mercado
Análise comparativa das contas de receitas, custos e despesas e investigação de 
variações importantes.
Análise do lucro, produto por produto, quanto à rentabilidade
Análise e verificação das contas 
do resultado
O programa de auditoria deve ser criteriosamente elaborado
É recomendável que o auditor faça a adequada reflexão de exames já praticados 
como o balanço patrimonial ou exames preliminares que envolveram o estudo e a 
avaliação do controle interno, para que não seja realizado exame em duplicidade.
A seleção e data de aplicação dos procedimentos de auditoría devem estar 
definidas, a fim de garantir a eficiência dos controles internos.
Orientação para auditoria
Para analisar as contas de resultado, o auditor deve ter em mãos os documentos 
comprobatórios da companhia.
O auditor deve ter vasto conhecimento dos controles internos da companhia e dos 
conhecimentos contábeis.
AUDITORIA EXTERNA DE 
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS: UM ESTUDO 
EM UMA ORGANIZAÇÃO 
DE COMÉRCIO DE 
COMBUSTÍVEIS.
ESTUDO 
DE CASO
XVI CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL - 2017
● Tipo da empresa: Médio porte do ramo de combustíveis
INTRODUÇÃO:
● Lei 10.406 de 2002/2003 Demonstrações Contábeis 
● Tipo da organização: Sociedade Empresária LTDA, 
localizada no Rio Grande do Sul, tributada pelo Lucro real
● Qual objetivo da pesquisa? 
● Classificação da pesquisa foi caracterizada quanto aos 
fins e aos meios:
PROCEDIMENTOS 
METODOLÓGICOS:
FINS:
Pesquisa aplicada: Porque 
consistiu em auditar as 
demonstrações contábeis de uma 
organização específica
Pesquisa exploratória: Porque 
explorou os resultados 
contábeis demonstrados.
Pesquisa descritiva: Porque 
descreveu o programa de 
auditoria, os procedimentos e 
documentos e contas revisadas
MEIOS
Pesquisa bibliográfica, porque 
aprofundou os conhecimentos 
teóricos sobre o tema explorado 
na prática.
Pesquisa - investigação 
documental, uma vez que houve 
auditoria de documentos 
privados e documental pois a 
coleta de dados foi feita em 
todas as demonstrações contáb.
Pesquisa - estudo de caso: Para 
o estudo de caso utilizou-se a 
técnica de observação não 
participante e entrevistas 
informais.
● Os dados foram tratados de forma qualitativa e 
quantitativa.
RESULTADO DA PESQUISA
Conhecendo a empresa
● Controles internos:
Principalmente relativos aos estoques.
● Não possui um setor de contabilidade;
● Escrituração terceirizada :
contábil, fiscal e trabalhista.
RESULTADO DA PESQUISA
Processo de Elaboração das Demonstrações Contábeis.
RESULTADO DA PESQUISA
Controles internos:
SOFTWARES
CAIXA ESTOQUES
CONTAS A 
PAGAR
CONTAS A 
RECEBER
RESULTADO DA PESQUISA
Objetivos e procedimentos:
●Contas do ativo;
● Contas do Passivo;
● Contas do Patrimonio Liquido;
● Contas de Resultado;
● Regularidade Fiscal e Operacional.
Estruturou-se o programa de auditoria Auditar as demonstrações contábeis 
RESULTADO DA PESQUISA
Programa de Auditoria das Demonstrações Contábeis
RESULTADO DA PESQUISA
Aplicação dos procedimentos Registro em papéis de trabalho.
● Identificação de contabilização inadequada (7 papéis)
RELATÓRIO DE AUDITORIA
● 31 de dezembro de 2015
● Responsabilidades sobre as demonstrações contábeis:
Administração da empresa e a contadora.
● Responsabilidade dos auditores independentes:
Expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em na 
auditoria.
● Base para opinião com ressalva :
Registro incorreto de investimento;
Não provisão dos juros de empréstimos e financiamento;
Não elaborou DFC.
● Opinião com ressalva:
Apesar da posição anterior, está de acordo com as Normas e os Princípios Contábeis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
● Contabilidade é fundamental para qualquer empresa;
● Medio porte: não é obrigada a auditoria independente;
● Considerado uma ação importante efetuar ajustes;
● A empresa cumpre parcialmente com as determinações 
das legislações comercial, fiscal, contábil e trabalhista.
● Limitações:
Sem contatos com terceiros;
Sem contagem física dos estoques;
● Contribuição com a literatura técnica.
NOTICIAS
NOTICIAS: WORLDCOM 
 2001: 
● Baixou os custos da linha capitalizando em 
vez de gastá-los e inflacionou suas receitas 
fazendo inscrições falsas; 
● O escândalo surgiu pela primeira vez 
quando o departamento de auditoria 
interna da empresa encontrou quase US $ 
3,8 bilhões em contas fraudulentas; 
● O CEO da empresa, Bernie Ebbers, foi 
condenado a 25 anos de prisão por fraude, 
conspiração e arquivamento de 
documentos falsos;
● O escândalo resultou em mais de 30.000 
cortes de empregos e mais de US $ 180 
bilhões em perdas por investidores.
NOTICIAS: TOSHIBA 
2015:
● Companhia japonesa; 
● Conhecida pelo grande escândalo 
de manipulação contábil;
● Chegou a inflar o lucro da empresa 
em US$ 1,22 bilhão em um período 
de sete anos.
NOTICIAS: ENRON 
● Escândalos contábeis da última 
década;
 2001:
● Usando lacunas contábeis para 
esconder bilhões de dólares de 
dívidas incobráveis ao mesmo 
tempo em que inflacionava os 
ganhos da empresa. 
REFERÊNCIAS:
Charneski, Heron. CPC 47 (IFRS 15): Aspectos Tributários na Nova Norma Contábil sobre Receitas. Revista Direito Tributário 
Atual, n.40, p. 266 - 288- 2018.
CPC 30 e 47; Comitê de Pronunciamentos Contábeis, 2021. Disponível em: 
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos. Acesso em 17 de outubro de 2021.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2019 ATTIE, William. Auditoria: 
conceitos e aplicações. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2018]
LEITE, Carlos Eduardo Barros. PROGRAMA DE AUDITORIA PARA AS CONTAS DE RESULTADO. Revista de Contabilidade do 
Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, v. 5, n. 1, p. 70-79, 2013.
Rede Jornal Contábil, 2018. Disponível em: 
https://www.jornalcontabil.com.br/os-9-maiores-escandalos-contabeis-do-mundo/?amp . Acesso em: 14/10/2021.
PIRES, Jorge Luis Archanjo; SEIBERT, Rosane Maria; SALLA, Neusa Maria da Costa Gonçalves; WBATUBA, Berenice Beatriz 
Rossner. AUDITORIA EXTERNA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ORGANIZAÇÃO DE 
COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS. 2017 - XVI CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL. Disponível em: 
http://www.crcrs.org.br/arquivos/XVICCRS/trabalhos_tecnicos/Auditoria_das_Demonstracoes_Contabeis.pdf. Acesso em: 17 
out. 2021.
TRIBUTÁRIO, AUDITORIA E. DIREITO et al. O CONTROLE INTERNO E SUA RELEVÂNCIA DENTRO DO PROCESSO DE AUDITORIA.
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos
https://www.jornalcontabil.com.br/os-9-maiores-escandalos-contabeis-do-mundo/?amp
OBRIGADA!

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