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POLECO-KrasnerII

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Krasner. State, Power and the Structure of International Trade 
 
 Observação histórica da relação entre o ator hegemonic e a estrutura do comércio 
internacional. 
 
I) Introdução 
a. Autarquia/Abertura 
b. Estrutura do comércio internacional: grau de abertura do movimento de bens – 
comércio de bens tangíveis. Não fala de mobilidade de capital, pessoas e tecnologia. 
II) O argumento “causal” – não é dificil entender que um ator hegemonico se beneficie do 
comércio internacional. Ele é entendido como mais desenvolvido e avançado, tendo então 
vantagem competitiva perante os outros – nao é dificil imaginar a sua preferencia pela 
liberalização internacional, mas há um problema nesse ponto: quando ele se percebe como 
tal, a ponto de usar seu poder hegemonico para promover essa estrutura comercial? Parece 
que é um pouco natural, mas não é. 
Seu primeiro ponto é demonstrar que um ator hegemonico prefere o mercado aberto. 
Quando o ator se torna hegemonico, ele automaticamente teira que perceber seus 
interesses e batalhar por uma estrutura comercial internaiconalizada. Então vai testar, 
primeiro com o exemplo da Inglaterra e depois dos EUA. Nesse momento vemos que essa 
transformação não acontece automaticamente, não havendo correlação 100% quanto a 
isso. 
a. Os estados têm 4 interesses principais (há mais interesses, mas o estado perseguiria 
estes): 
i. Poder político 
ii. Renda nacional agregada 
iii. Crescimento econômico 
iv. Estabilidade social 
Temos uma variável política, outra social e duas economicas. 
b. Poder potencial – aqui ele faz exercício com relação a estados pequenos e grandes, com 
a sua posição. Cada um tem poder potencial, o tamanho da economia e seu nível de 
desenvolvimento. Começando pelos pequenos: eles se beneficiam mais ou menos do 
comércio internacional? Uma economia pequena teria mais espaço, maiores mercados 
abertos a si do que seu mercado doméstico. Então talvez um dos casos mais fáceis de se 
argumentar a favor da liberalização seja no caso desses estados pequenos, porque eles 
não tem escala – seu potencial doméstico é limitado pelo tamanho da economia. Agora, 
para os estados mais desenvolvidos, o impacto do comercio internacional seria positivo 
pois na vantagem tecnologica internacional levariam vantagem. Utilizando este 
raciocinio, os paises menos desenvolvidos enfrentariam dificuldades de competiçao. O 
que ele diz é o seguinte: havendo grande economia com agricultura e industria, mas nao 
é desenvolvida que nem outros paises para produzir – tipo o brasil. A industria 
calçadista do brasil, por exemplo, está sofrendo com a competiçao chinesa. Então tendo 
o brasil como exemplo. Outro é o Chile – que está indo bem numa economia aberta. O 
brasil liberalizou um pouco mas não tanto porque sofreria com a liberalização total. 
Uma das principais consequencias é a instabilidade social. 
i. Tamanho relativo e nível de desenvolvimento 
ii. Abertura comercial afeta interesses de acordo com o poder potencial. 
c. Benefícios do comércio internacional 
1. Pequenos estados? Economias pequenas se beneficiam do comercional 
internacional 
2. Menos desenvolvidos? As economias menos desenvolvidas sofrem 
mais. 
ii. Quanto maior e mais desenvolvido, menor os problemas advindos da abertura 
comercial – as economias grandes geralmente tem percentagem menor 
devotada ao comércio internacional pois tem que atender à demanda interna. 
1. Custo de oportunidade e o poder – se uma economia pequena se 
beneficia do comercio internacional e uma economia grande 
desenvolvida depende muito menos dele, quem teria maior liberdade 
para agir, já que tem menos dependencia, seria o grande e 
desenvolvido. Ele pode se expor ao comercio internacional com mais 
alternativas. No momento em que a pequena economia se liberaliza, ela 
tem os custos de sair – eles são altíssimos. A economia maior tem 
menos custo de oportunidade, tendo portanto mais poder. 
iii. Estado grande e desevolvido terá seu poder aumentado por uma estrutura 
aberta - o estado pequeno é beneficiado, mas tem mais custos em se abrir, já 
que dependem muito mais dessa estrutura. Aqui ele está quase chegando no 
economico, diz que o estado grande se beneficia também do comércio e 
também tem mais poder politico numa economia aberta pois depende menos 
da eocnomia liberalizada. Aqui chegamos no corolário de krasner. 
iv. O Estado hegemônico (o mais poderoso economicamente) terá perferência pela 
estrutura aberta 
1. Liderança tecnológica 
2. Maior renda nacional 
3. Maior poder político – por depender menos do que os estados 
pequenos 
Resumo: estado hegemonico que é maior e mais bem desenvolvido 
também se beneficia do comercio liberalizado mas diferente do estado 
pequeno, tem maior poder politico. Ele depende menos do que o 
estado pequeno do comércio internacional, tem menores custos com 
ele. A maior economia desenvolvida do planeta por tanto se beneficia 
politica e economicamente. 
Neste primeiro momento Krasner quis demonstrar a teoria da estabilidade hegemonica 
com estes argumentos acima. Ele vai partir agora para o teste de sua hipótese. Esta é a 
sua hipótese. O que se espera numa economia internacional com essa conclusão, de 
que toda vez que há um hegemona, vai haver automaticamente um mercado aberto. 
III) Indicadores de abertura 
a. Tarifas ↘ (menores) 
b. Proporção do comércio – quanto maior for a porção de devoção ao comércio, mais esta 
economia vai estar liberalizada. Se os estados em geral tiverem uma proporçao amior 
de suas economias devotadas ao comércio, se estará comerciando mais. 
c. Regionalismo – quando há mais regionalismo, a economia internacional como um todo 
está mais fragmentada. 
IV) Períodos do comércio internacional 
a. Período I (1820-1879): Abertura crescente (hegemon: Inglaterra – teste de hip. deu ok) 
b. Período II (1879-1900): fechamento moderado (tarifas começam a aumentar – é 
periodo de declinio economico da hegemonia inglesa – entao a teoria da estabilidade 
economia faz sentido pois há declinio dos dois lados) 
c. Período III (1900-1911): Maior abertura (Inglaterra mantem poder politico, aqui seria 
meio paradoxal com a teoria, era pra se esperar nesse momento dois estados crescendo 
ter-se mais protecionismo) 
d. Período IV (1918-1939): Fechamento (os EUA já estavam decididamente consolidados 
como maior economia do Sistema, mas entao a teoria está levemente fumrda. 
e. Período V (1945-1970): Grande Abertura (há hegemonia norte-americana, entoa o teste 
deu certo). 
Há corroborações e contradições com isto. Ele então tenta explicar os descompassos. Quer 
ver porque sua hipótese nãos e deu na prática. Um choque fez com que um país que tinha 
condição hegemonicas mas nao a exercia se voltasse para o mundo. O que impediu os EUA 
de no periodo IV tentar ser ator hegemonico? A política doméstica – eles estavam 
preocupados em resolver os problemas domésticos, queriam se distanciar, na tradição 
isolacionista. Em 1930, EUA passa tarifa Smoot-Hawley – tenta proteger seus produtos 
domésticos durante a crise, sendo esta a lógica do protecionismo. O problema é que era 
crise internacional e vários países começaram a adotar o protecionismo ao mesmo tempo e 
todos perderam com o decréssimo do comércio internacional. Em 33 Roosevelt assume o 
governol, colocando-se como figura internacionalista. A visão dele é que o protecionismo 
tem efeito malefico sobre o internacional. Em 1934 houve nova legistação a RTAA 
(reciprocal trade afgreements act). Muitos colocam o nascimento da hegemonia norta-
americana. Com este ato, o executivo pedia autorizaçao ao comercio para financiar, mas 
sem politicas. Durante um queno poder o exertico parava de abusar dela. Foi passo muito 
importante – este mesmo governo iria desenhar a ordem economica no pós-guerra – é a 
vitória dentro do governo dentro do setor internacionalista. 
Já a inglaterra, no periodo III, já nao era a maior economia, mas continuava exercendo seu 
poderio economica, ela continuava sendo centrofinanceiro do mudno, graças a sua posição 
no passado. 
V) Conclusão: Política doméstica, choques e hegemonia. – Nao basta a auto-percepção sobre a 
hegemonia, há eventos tremendos historicamente que ajustam o proocesso de hegemonia 
à economia internacional liberalizada. 
 
Resumo feito por Ana Paula Pellegrino 
IRischool 2011.2

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