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CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 1/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 REVISÕES TE: TIPO EMISSÃO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAÇÃO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO E - PARA CONSTRUÇÃO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUÍDO H - CANCELADO Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data 0 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 31/08/05 4 C ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO PADRÃO PARA PROJETOS ETO WCJ EMV MP 29/02/08 5 C REVISADO ITENS 5.9, 11.2.1 (F02), 12.2.5, 12.2.8, 14.0 (J1) e PAG. 46 OBS. (4) ETO GC MO JBM 23/12/08 6 C REVISADOS ITENS 1 E 14, INCLUÍDO ITEM 19 PAJ JSF CFD JMS 08/12/09 7 C REVISADOS OS ITENS 13.1; 15.2 e 18 (TABELAS F02, F03, F07, A02, A04 – ALTERADA UNIDADE DO ITEM “DESCAIMENTO” DE mm P/ m) PAJ JSF CFD MB 28/06/10 8 C REVISADOS ITENS 2.0 e 10.3.1 PAJ JSF CFD MB 15/10/10 9 C REVISADO ITEM 12.2.11 RMC JSF MB PP 05/01/11 10 C REVISADO ITENS 12.2.1, 12.2.6, 20.0 e SISTEMA H2 IAM FCC MB PP 31/08/11 11 C REVISÃO GERAL IAM FCC MB PP 21/12/11 12 C REV.GERAL PARA INCLUSÃO DE REQ. NOS PROJ. DE FERROSOS, FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA IAM FCC MB PP 28/11/12 13 C REVISADOS ITENS: 2.0, 4.0, 5.0, 6.0, 7.0, 8.0, 9.0, 10.0, 12.0, 13.0, 14.0, 16.0, 17.0, 18.0 E 20.0. LTM GGG MB AC 16/09/15 14 C REVISADOS ITENS 16.1 E 16.3.2. EMG LMM MB GCC 18/11/16 15 C REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 6.0, 7.0, 8.0, 9.0, 10.0, 14.0, 16.0,17.0,18.0 E 20.0. INCLUSÃO ITEM 21.0 (PNR) GSC MB MB GCC 18/12/20 Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale. Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as devidas justificativas para aprovação. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 2/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 ÍNDICE ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA 1.0 OBJETIVO 5 2.0 APLICAÇÃO 5 3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5 5.0 DEFINIÇÕES 11 6.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 11 7.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS 14 8.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES 16 8.1 GERAL 16 8.2 ABRASIVOS 18 8.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE 19 9.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS 21 9.1 GERAL 21 9.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS 22 10.0 SISTEMAS DE PINTURA 23 10.1 GRUPO A 23 10.2 GRUPO B 25 10.3 GRUPO C 27 10.4 GRUPO D 29 10.5 GRUPO E 31 10.6 GRUPO F 33 10.7 GRUPO G 35 10.8 GRUPO H 38 10.9 GRUPO I 40 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 3/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.10 GRUPO J 42 10.11 GRUPO K 44 10.12 GRUPO L 46 10.13 GRUPO M 48 10.14 GRUPO N 50 10.15 GRUPO O 52 10.16 GRUPO P 53 10.17 GRUPO Q 55 10.18 GRUPO R 57 10.19 GRUPO S 59 10.20 GRUPO T 61 10.21 GRUPO U 63 10.22 GRUPO V 65 10.23 GRUPO X 67 11.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS 69 12.0 CORES 69 13.0 APLICAÇÃO DA TINTA 80 13.1 GERAL 80 13.2 MATERIAIS 84 13.3 APLICAÇÃO COM TRINCHA OU PINCEL 84 13.4 APLICAÇÃO COM PISTOLA 84 13.5 APLICAÇÃO COM ROLO 85 13.6 OUTROS PROCESSOS 85 13.7 APLICAÇÃO DE DEMÃOS MÚLTIPLAS 85 13.8 ESPESSURA DE PELÍCULAS 85 14.0 MÃO DE OBRA 86 15.0 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES 86 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 4/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 16.0 INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES 87 17.0 GARANTIA 91 18.0 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 92 19.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS 94 19.1 PINTURA DE TUBULAÇÃO 95 19.2 PINTURA DE EQUIPAMENTOS 95 19.3 PINTURA DE TANQUES 95 19.4 PINTURA DE ESTRUTURA METÁLICA 96 20.0 REVESTIMENTO METÁLICO POR GALVANIZAÇÃO 97 20.1 GALVANIZAÇÃO A FOGO 97 20.2 GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA 97 20.3 OBSERVAÇÕES TÉCNICAS 97 21.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 98 ANEXO 98 ANEXO A - ESPECIFICAÇÃO DE TINTAS DE FUNDO, INTERMEDIÁRIAS E DE ACABAMENTO 98 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 5/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 1.0 OBJETIVO Estabelecer os procedimentos, métodos e sistemas a serem seguidos na execução de pinturas em geral (pintura de fábrica/obras novas). Esta especificação, além de estabelecer requisitos técnicos, apresenta informações gerais e instruções mínimas necessárias para o fornecimento de pinturas em geral, a serem aplicadas nas instalações das plantas industriais e terminais portuários da Vale. 2.0 APLICAÇÃO Esta especificação se aplica a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale. 3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais recente. PNR-000024 Sistema de Bombeamento - Geral PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas - RAC CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia ES-G-401 Especificação de Serviços Diligenciamento ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos PGS-001385 Tratamento Anticorrosivo de Pintura para Equipamentos Portuários e Transportadores de Correias PR-E-029 Numeração de Linhas, Isométricos e Spools de Tubulação PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para Fornecedores de Equipamentos e Serviços PTP-000839 Programa de Gestão de Produtos Químicos 4.0 CÓDIGOS E NORMAS Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais recente. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 6/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 • ABRACO – Associação Brasileira de Corrosão • ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos NBR 6323 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido - Especificação NBR 6493 Emprego de Cores para Identificação de Tubulação NBR 7348 Preparação de superfície de aço com jateamento abrasivo ou hidrojateamento NBR 7349 Decapagem para pintura Naval - Procedimento NBR 7195 Cores para Segurança NBR 7397 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente – Determinação da Massa do Revestimento por Unidade de Área – Método de Ensaio NBR 7398 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente – Verificação da Aderência do Revestimento – Método de Ensaio NBR 7399 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente – Verificação daEspessura do Revestimento por Processo Não Destrutivo – Método de Ensaio NBR 7400 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão a Quente – Verificação da Uniformidade do Revestimento – Método de Ensaio NBR 7414 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão a Quente – Terminologia NBR 8094 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por Exposição à Névoa Salina – Método de Ensaio NBR 8095 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por Exposição à Atmosfera Úmida Saturada – Método de Ensaio NBR 8096 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por Exposição ao Dióxido de Enxofre – Método de Ensaio NBR 9209 Preparação de Superfícies para Pintura – Processo de Fosfatização – Procedimento NBR 10443 Tintas e vernizes – Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas – Método de ensaio; NBR 10476 Revestimentos de Zinco Eletrodepositado sobre Ferro ou Aço – Especificação CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 7/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 NBR 11003 Tintas – Determinação da Aderência NBR 12311 Segurança no Trabalho de Pintura NBR 14951 Sistemas de Pintura em Superfícies Metálicas – Defeitos e Correções NBR 15156 Pintura Industrial – Terminologia NBR 15158 Limpeza de Superfícies de Aço por Produtos Químicos NBR 15239 Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas NBR 15742 Tintas e Vernizes – Determinação da Vida Útil da Mistura (Pot Life) NBR 15877 Pintura Industrial-Ensaio por Tração NBR 16172 Revestimento anticorrosivos – Determinação de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos aplicados sobre substrato metálicos • ASTM – American Society for Testing and Materials ASTM D 56 Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester ASTM D 256 Standard Test Methods for Determining the Izod Pendulum Impact Resistance of Plastics ASTM D 521 Chemical analysis of Zinc dust (Metallic Zinc Powder) ASTM D 522 Standard Test Methods for Mandrel Bend Test of Attached Organic Coatings ASTM D 523 Standard Test Method for Specular Gloss ASTM D 562 Standard Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs Unit (KU) Viscosity Using a Stormer-Type Viscometer ASTM D 695 Standard Test Method for Compressive of Rigid Plastics ASTM D 790 Standard Test Methods for Flexural Properties of Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical Insulating Materials ASTM D 1141 Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water ASTM D 1200 Standard Test Method for Viscosity by Ford Viscosity Cup ASTM D 1210 Standard Test Method for Fineness of Dispersion of Pigment- Vehicle Systems by Hegman-Type Gage ASTM D 1308 Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and Pigmented Organic Finishes ASTM D 1475 Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 8/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 ASTM D 1535 Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System ASTM D 1640 Standard Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of Organic Coatings at Room Temperature ASTM D 2247 Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings in 100% Relative Humidity ASTM D 2485 Standard Test Methods for Evaluating Coatings for High Temperature Service ASTM D 2794 Standard Test Method for Resistance of Organic Coatings to the Effects of Rapid Deformation (Impact) ASTM D 4060 Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the Taber Abraser ASTM D 4400 Standard Test Method for Sag Resistance of Paints Using a Multinotch Applicator ASTM D 4541 Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers ASTM D 5894 Standard Practice for Cyclic Salt Fog/UV Exposure of Painted Metal, (Alternating Exposures in a Fog/Dry Cabinet and a UV/Condensation Cabinet) ASTM D 6943 Standard Practice for Immersion Testing of Industrial Protective Coating and Linings ASTM G 8 Standard Test Methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings ASTM G 85 Standard Practice for Modified Salt Spray (Fog) Testing ASTM G 154 Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet (UV) Lamp Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials • FROSIO - The Norwegian Professional Council for Education and Certification of Inspectors for Surface Treatment • INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia • ISO - International Organization for Standardization 2812 Paints and Varnishes-Determination of Resistance to Liquids- Parts 1-5 2812-1 Paints and Varnishes-Determination of Resistance to Liquids- Parts 1: Immersion in Liquids other than Water 2812-2 Paints and Varnishes – Determination of Resistance to Liquids – Part 2: Water Immersion Method CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 9/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 3233-1 Paints and Varnishes-Determination of Percentage Volume of Non-volatile Matter- Part 1: Method Using a Coated Test Panel to Determine Non-volatile Matter and to Determine Dry-film Density by the Archimedes Principle 3248 Paints and Varnishes -Determination of the Effect of Heat 3251 Paints and Varnishes-Determination of Non-Volatile-Matter Content 3679 Determination of Flash No-flash and Flash Point-Rapid Equilibrium Closed Cup Method 4624 Paints and Varnishes-Pull-off Test for Adhesion 4628 Paints and Varnishes-Evaluation of Degradation of Coatings- Designation of Quantity and Size of Defects and of Intensity of Uniform Changes in Appearance 6270-1 Paints and Varnishes-Determination of Resistance to Humidity - Part 1: Condensation (Single -Sided Exposure) 7253 Paints and Varnishes-Determination of Resistance to Neutral Salt Spray (Fog) 8501-1 Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products – Visual Assessment of Surface Cleanliness- Part1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of Previous Coatings 8502-6 Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products –Tests for the Assessment of Surface Cleanliness – Part 6: Extraction of Soluble Contaminants for Analysis - The Bresle Method 9000 Quality Management Systems-Fundamentals and Vocabulary 9227 Corrosion Tests in Artificial Atmospheres-Salt Spray Tests 12944 Paints and Varnishes – Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems 12944-2 Paints and Varnishes – Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems-Part 2: Classification of Environments 12944-3 Paints and Varnishes – Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems-Part 3: Design Considerations 12944-9 Paints and Varnishes – Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems-Part 9: Protective Paint Systems and Laboratory Performance Test Methods for Offshore and Related CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 10/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Structures 16862 Paints and Varnishes-Evaluation of Sag Resistance • MTE– Ministério do Trabalho e Emprego NR-13 Caldeiras e Vasos de Pressão NR-26 Sinalização de Segurança NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados • NACE – National Association of Corrosion Engineers TM0185 Evaluation of Internal Plastic Coatings for Corrosion Control of Tubular Goods by Autoclave Testing • SSPC – Steel Structure Painting Council SSPC-SP 1 Solvent Cleaning SSPC-SP 2 Hand Tool for Cleaning SSPC-SP 3 Power Tool for Cleaning SSPC-SP 5 White Metal Blasting Cleaning SSPC-SP 6 Commercial Blast Cleaning SSPC-SP 7 Brush Off Blast Cleaning SSPC-SP 10 Near-White Blast Cleaning SSPC-SP 11 Power Tool Cleaning to Bare Metal SSPC-SP 12 Surface Preparation and Cleaning of Steel and Other Hard Materials by High and Ultra pressure Water Jetting Prior to Recoating SSPC-PA Paint Application Monitoring and Controlling Ambient Conditions During Coating Operations SSPC-PA 2 Procedure for Determining Conformance to Dry Coating Thickness Requirements SSPC-PA Guide 11 Protecting Edges, Crevices, and Irregular Steel Surfaces by Stripe Coating A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, conforme portaria nº 3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 11/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos. 5.0 DEFINIÇÕES As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser encontradas no GU-E-400. 6.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS A seu critério, e em conformidade com o tipo de contrato (EPC ou outros), a Vale comprará os materiais utilizados na pintura diretamente do fabricante e/ou fornecedor, ou delegará o fornecimento ao aplicador (Empresa contratada pela Vale para execução dos serviços de pintura industrial). Os serviços de pintura industrial executados pelo fornecedor/aplicador serão de sua inteira responsabilidade. É proibida a utilização de substâncias à base de cromatos, sulfatos, (exceto Sulfato de bário – barita), derivados como molibdatos e sulfocromatos de chumbo e quaisquer outras substâncias que contenham chumbo e cromatos (Cromo VI). Fica proibido, também, o uso de tintas pigmentadas com Alcatrão e de hulha e seus derivados em quaisquer unidades da Vale. Os fabricantes das tintas devem constar no Vendor List da Vale, sendo que casos excepcionais poderão ser analisados e aprovados previamente pela Vale. O aplicador deverá certificar-se quanto à compatibilidade entre o primer (tinta de fundo), tinta intermediária e a tinta de acabamento. Deverá atender ao especificado no item 13.2.2. Superfícies niqueladas, cromadas, de aço inoxidável, galvanizadas por imersão a quente, metalização por aspersão térmica, de alumínio, ferro fundido, cobre, latão, bronze e outros materiais resistentes à corrosão não deverão ser pintadas, a não ser para identificação, ou se claramente especificado nos Sistemas de Pintura no item 10.0. As superfícies que forem isoladas termicamente receberão pintura, conforme sistema especificado nos Sistemas de Pintura no item 10.0. É proibido submeter superfícies em aço galvanizadas por imersão a quente ao processo passivação antes da aplicação do sistema de pintura. Quando não especificado em contrário na Requisição Técnica, os equipamentos/materiais fornecidos (exceto os abaixo indicados) poderão ter pintura conforme padrão do fabricante, CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 12/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 devendo-se obedecer somente às cores de acabamento aqui indicadas. Os itens abaixo, como são fabricados sob pedido, deverão seguir rigorosamente esta Especificação: • Equipamentos industriais; • Tanques de estocagem; • Chutes, calhas, desviadores e demais peças e equipamentos eletromecânicos especiais; • Silos; • Tubulações; • Equipamentos submersos; • Monoboias; • Dutos de processo; • Estruturas metálicas de prédios e estruturas suportes de equipamentos; • Painéis elétricos e transformadores; • Sondas terrestres. Os fabricantes e as montadoras de equipamentos eletromecânicos somente poderão adotar a sua pintura padronizada quando previamente aprovadas, por escrito, pela Vale. Nenhuma modificação poderá ser introduzida nas especificações sem o consentimento prévio, por escrito, da Vale. A empresa encarregada da pintura deverá ser previamente aprovada pela Vale, como também para o caso de instalação de cabine de pintura e de jateamento. Os fornecedores dos equipamentos/estruturas/tubulações deverão facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ação da fiscalização da Vale, e atender imediatamente às observações e exigências por ela apresentada, sem qualquer ônus adicional para a Vale. Para permitir a atuação e consequente aprovação dos serviços de pintura pela fiscalização da Vale, o fornecedor/aplicador deverá elaborar o PIT – Plano de Inspeção e Testes, como também observar respectivamente documentos ES-G-401 e ES-G-402, no que se refere aos serviços de diligenciamento e Inspeção. O fornecedor deve observar e atender aos requisitos mínimos definidos no PR-E-271. A empresa encarregada da pintura deverá manter, no local de aplicação do sistema de pintura, inspetor de pintura qualificado pela ABRACO ou NACE, bem como os instrumentos, devidamente calibrados, necessários para controlar a qualidade dos serviços especificados, como: medida de espessura de película seca e úmida, higrômetro (medidor de temperatura e umidade do ambiente), porosidade, aderência etc. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 13/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 A empresa encarregada da pintura deverá providenciar todas as precauções de segurança necessárias ao manuseio de materiais e à aplicação dos sistemas de pintura especificados. Qualquer acidente ou dano à saúde do pessoal envolvido nos trabalhos de pintura, causados por medidas de segurança inadequadas, serão de sua única e exclusiva responsabilidade. A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da Vale, não exime o fornecedor de total responsabilidade pela execução dos serviços contratados. A Vale indicará um profissional qualificado (inspetor/engenheiro) ou empresa especializada para acompanhar e fiscalizar o desenvolvimento dos trabalhos de pintura dos equipamentos /estruturas /tubulações. Os fabricantes das tintas e demais materiais deverão fornecer suas especificações completas e instruções de uso, para que não haja aplicações incorretas de suas tintas. No caso de projetos específicos que demandarem de revestimentos e aplicações diferentes dos sistemas apresentados nesta especificação, considerando a diversidade de ambientes e locais de implantação de equipamentos, deverão ser feitas consultas aos fabricantes e às normas aplicáveis para obtenção de maior confiabilidade do sistema de pintura a ser adotado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA14/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 7.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS Abaixo a classificação das superfícies dos equipamentos e instalações, de acordo com os meios corrosivos, importância operacional, materiais usados na fabricação e outros condicionantes: Tabela 7.1 - Classificação das Superfícies a Serem Pintadas Grupo Ambiente ISO 12944 parte 2 Descrição do grupo A C3 H Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral que trabalharão a temperatura ambiente. B C4 H Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral, em contato direto com sais, umidade e água, em estruturas atmosféricas não sujeitos a abrasão e que trabalharão em temperaturas até 90°C. C Im 3 / Im 1 Substratos em aço carbono, que trabalharão com temperaturas de até 50ºC, e que ficarão enterrados, ou em contato permanente com água doce. D C5 H Substratos em aço galvanizado ou alumínio que trabalharão em temperaturas de até 90ºC. E C3 H Substratos em aço carbono, em áreas distantes do litoral que trabalharão com temperaturas de 90ºC até 230 ºC. F C3 H Substratos em aço carbono que trabalharão com temperaturas de 230ºC até 540ºC. G C5 H Substratos em aço carbono, sujeitos a abrasão que trabalharão com temperaturas de até 90ºC, tais como pisos, escadas, corrimão e guarda corpo. H C3 H Componentes de equipamentos em aço carbono que serão recuperados com frequência e estocados até uma nova aplicação tais como redutores, tambores e mancais. I Im 2 Substratos em aço carbono, permanentemente submersos em salmoura que trabalharão em temperaturas de até 40 ºC. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 15/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 J C5 H Elementos estruturais de união, em aço carbono tais como ligações parafusadas (ex: Talas de junções) e bases metálicas chumbadas em concreto. Grupo Ambiente ISO 12944 parte 2 Superfície K Im 2 Substratos em aço carbono, imersos em água e polpas, sujeitos a abrasão, que trabalharão em temperaturas até 50 ºC e, particularmente, com revestimento interno de tanques. L CX H Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha Minério de Ferro, Pelota, Carvão e Grãos M CX H Substratos em aço galvanizado, próximos ao litoral, sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Fertilizante N C3 H Substratos em aço carbono, próximos ao litoral, sujeitos a névoa salina, umidade e localizados em ambientes confinados (Vigas caixões das recuperadoras, empilhadeiras, viradores de vagões, carregadores de navios e descarregadores de navios). O Im 2 / Im 4 Substratos em aço carbono sujeitos a variação da linha d’água e/ou imersos em água salgada. P CX H Substratos em aço carbono sujeitos a respingos de água salgada. (Estacas de apoio, Boias de sinalização e Flutuantes). Q CX H Substratos em aço inox, aço galvanizado, alumínio e zinco, sujeitos a névoa salina e umidade. R CX H Ligações parafusadas (ex: Talas de junções) sujeitas a névoa salina e umidade. S Im 2 Substratos em aço carbono usados em revestimento interno de tanques de líquidos combustíveis (Etanol, biodiesel, gasolina, óleo diesel, QAV, óleo combustível, óleo lubrif icante). T C5 H Substratos em aço carbono usados em revestimento externo de tanques de teto fixo ou flutuante, sem isolamento térmico, em meio seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre ou vapores de solventes que trabalharão com temperaturas de 0°C a 80°C. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 16/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 U C5 H Substratos em aço carbono usados em revestimento externo de tanques de teto fixo, com isolamento térmico, em meio seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre que trabalharão com temperaturas de 0°C a 80°C. V C5 H Substratos em aço carbono usados em revestimento externo de tanques de teto fixo, com isolamento térmico que trabalharão com temperaturas de 80°C a 150°C. Grupo Ambiente ISO 12944 parte 2 Superfície X C5 H Substratos em aço carbono usados em revestimento externo de tanques de teto fixo ou flutuante, sem isolamento térmico, na orla marítima ou sobre píer que trabalharão com temperaturas de 0°C a 80°C. 8.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES 8.1 GERAL Antes de iniciar o preparo da superfície e a aplicação da tinta, a superfície deve ser inspecionada visualmente. Qualquer superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó, graxa, óleo, gordura, oxidação ou qualquer outra substância prejudicial, antes da aplicação da tinta. Definir o grau de intemperismo da superfície a ser tratada conforme ISO 8501-1. Garantir a completa remoção da carepa de laminação e medição de contaminantes, tais como cloretos. Deverão ser utilizados produtos e sistemas de limpeza não prejudiciais à superfície, ao sistema de pintura e ao meio ambiente. Deverão ser tomadas todas as precauções de segurança conforme NBR 12311, quanto ao manuseio dos produtos ou equipamentos para limpeza conforme NBR 15239 e NBR 7348. As superfícies deverão estar secas, a não ser quando a umidade for necessária a um tipo particular de pintura. Qualquer superfície que sofra algum processo de contaminação no decorrer do trabalho deverá ser limpa novamente, antes de se dar continuidade ao processo de pintura. Pinturas anteriores deverão ser completamente removidas, salvo se forem do mesmo esquema de pintura que será executado e estiverem em perfeitas condições de aderência. Deverão ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, cantos e arestas, devido à elevada porosidade. Todos os resíduos e escória fundente deverão ser CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 17/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 cuidadosamente removidos, e deverá ser realizada uma limpeza cautelosa. A oxidação superficial formada durante o resfriamento da solda deverá ser removida por jateamento localizado ou por ferramentas mecânicas que proporcionam o preparo de superfície padrão SSPC-SP 11. As superfícies deverão apresentar-se secas, conforme a necessidade, para aplicação da tinta de base ou demais demãos. Quinas e cantos vivos deverão ser arredondados conforme instrução de boas práticas da ISO 12944-3. A preparação das superfícies deverá ser feita de acordo com as normas ISO, quando aplicáveis. A superfície final limpa será inspecionada e verificada de acordo com os padrões visuais, conforme ISO 8501-1. A superfície final deverá apresentar o mesmo grau de limpeza dos padrões visuais. Na escolha do solvente, devem ser levados em consideração seu caráter tóxico e sua inflamabilidade. Dessa forma, não será permitido o uso de benzeno (benzol), tetracloreto de carbono e gasolina. Poderão ser usados solventes emulsificáveis e, nesse caso, após a limpeza da superfície, esta deverá ser bem lavada com água doce e limpa, preferencialmente quente. O solvente deverá ser aplicado por meio de toalhas ou escovas, sendo que a aplicação final deverá ser feita com solvente e toalhas limpas. A superfície metálica, após a limpeza, deverá apresentar coloração cinza claro, de aspecto metálico, uniforme e com ligeira aspereza, para facilitar a aderência da tinta de fundo. A remoção de poeira, das superfícies limpas, deverá ser feita com escovas de fibra ou crinadevidamente limpas, ou então por meio de ar comprimido (principalmente nas regiões onde não se puder atingir com escovas), isento de óleo e água. Pontos críticos, como cantos, arestas, fendas, parafusos, porcas, e cordões de solda, deverão ser cuidadosamente limpos. Os respingos de solda deverão ser totalmente retirados. As arestas vivas e defeitos superficiais deverão ser removidos por esmerilhamento (lixadeira). Frestas, cantos e depressões devem ser vedados por meio de solda, quando aplicável. Nos demais casos, deve ser aplicado massa epóxi flexível, massa siliconada neutra ou revestimentos anticorrosivos elastoméricos aprovados pela VALE. A vedação por meio de soldas deve ser executada antes da aplicação da tinta de fundo. No caso de soldas em campo, montagem, deverá receber tratamento por ferramentas mecânicas que proporcionem o preparo de superfície padrão SSPC-SP 11. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 18/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 A vedação, por meio de massa epóxi flexível ou revestimentos anticorrosivos elastoméricos, pode ser executada após a preparação de superfície ou logo após a aplicação da tinta de fundo. A superfície limpa deverá, antes que ocorra qualquer início de oxidação, ser revestida com a primeira demão de tinta de fundo. Deverão ser observados cuidados especiais necessários à proteção de motores, bombas, condutores elétricos, luminárias, refletores, fotocélulas etc. As superfícies de peças já preparadas para pintura, ou recém-pintadas, deverão ser protegidas contra a projeção ou deposição de poeira ou outros contaminantes. Deverão ser protegidas do jateamento as demarcações feitas pelos fabricantes nas estruturas, tubulações e equipamentos que visem facilitar a montagem. Devem ser protegidos, também, as ranhuras de flanges, os bocais de equipamentos, as roscas, as placas de identificação, e os materiais com possibilidade de contaminação, entre outros. As áreas próximas de partes a serem soldadas na montagem de campo, até cerca de 100 mm, não deverão ser pintadas na fábrica. Após a soldagem, deverão ser preparadas e pintadas no campo, conforme esquema original da Vale definido para o sistema de pintura em questão. As superfícies das peças que serão chumbadas ou montadas diretamente no concreto não precisam ser jateadas, exceto quando indicado o contrário. Se houver formação de oxidação após o jateamento, a superfície deverá ser novamente jateada conforme padrão de qualidade solicitado antes da aplicação da tinta de fundo. 8.2 ABRASIVOS O jateamento abrasivo deve ser executado conforme NBR 7348 e a altura média do perfil de rugosidade deve se situar entre 50 µm e 100 µm. Para pintura interna de tanque o perfil deve ser entre 70 e 100 µm. Os valores acima devem ser adotados como padrão, exceto quando especificado no respectivo grupo de pintura no item 10.0 ou conforme recomendação do fabricante. O processo de jateamento inclui o recebimento da granalha, o acondicionamento, a aplicação, tipo de aplicação na superfície imediatamente antes da execução da pintura de fundo. O perfil de rugosidade deve ser determinado mediante o uso de rugosímetro ou comparador visual de rugosidade. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 19/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Deverão ser utilizadas granalhas de aço do tipo Shot e Grit, preferencialmente em proporção de 50/50. A escolha da granalha de aço, bem como sua granulometria, deverá ser definida pelo aplicador de acordo com o perfil de rugosidade requerido para cada aplicação. A granalha de aço deverá ser seca e limpa, isenta de oxidação ou outros contaminantes. Para substratos de aço galvanizado é proibido utilizar granalha de aço. Podem ser usados outros tipos de granalha desde que não sejam metálicos. Conforme Portaria No 99, de 19 de outubro de 2004, da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego, fica proibido o uso de jateamento de areia a seco ou úmido. 8.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE Os seguintes métodos de preparação de superfície deverão ser aplicados antes das demãos de primer e pintura: 8.3.1 Limpeza por Solventes (Código S01) SSPC-SP 1 - Solvent Cleaning NBR 15158 - Limpeza de superfícies de aço por produtos químicos Esse processo é usado para remover graxas, óleos e impurezas, mas não para a remoção de oxidação e carepas de laminação. É aplicável em superfícies de alumínio, galvanizadas e também em aço carbono. O tratamento químico deve ser executado conforme NBR 7349 ou NBR 9209.A Limpeza de superfície é requerida para todas as partes de aço galvanizado, exceto aquelas que tenham sido galvanizadas menos de 24 horas. Uma solução alcalina com pH entre 11 e 12 pode ser usada para remover traços de óleo, graxa ou sujeira. Essa solução pode ser aplicada por imersão em um tanque, pulverizado ou escovado com pincel macio usualmente de nylon e não de aço. Quando pulverizado, a solução atua melhor na faixa de temperatura entre 60°C e 85°C. Após a limpeza, lavar com água quente ou água pressurizada. Secar completamente. 8.3.2 Limpeza Manual (Código S02) SSPC-SP 2 – Hand Tool Cleaning ISO 8501-1, St 2 – Limpeza manual e mecânica intensa NBR 15239 Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas A limpeza é feita por meio de escovas de fios metálicos de aço, ou cerdas não ferrosas (metálicas), raspadeiras ou martelos. Esse processo só poderá ser usado em peças pequenas, nas quais não possa ser usado outro processo. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 20/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 8.3.3 Limpeza Mecânica (Código S03) SSPC-SP 3 – Power Tool Cleaning ISO 8501-1, St 3 - Limpeza manual e mecânica a fundo. NBR 15239 - Tratamento de Superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas. É feita por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas com o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies. Esse sistema não poderá ser usado quando a superfície apresentar carepas de laminação e grande quantidade de oxidação. Deve ser executado conforme NBR 15239. Devendo-se tomar precauções para evitar eventual polimento da superfície. Caso haja polimento, lixar a superfície com lixa adequada para abrir perfil de rugosidade. Após o tratamento mecânico deve ser efetuada a limpeza com solvente conforme NBR 15158. 8.3.4 Limpeza por Jateamento Abrasivo Ligeiro (Código S04) SSPC-SP 7 - Brush-Off Blast Cleaning Sa 1 - Padrão Visual ISO 8501-1 Remove a oxidação, pintura velha e outras substâncias não fortemente aderidas ao aço, porém não remove carepas de laminação, oxidação ou tintas aderentes ao metal. Tem por finalidade também, realizar preparação de superfícies para substratos que não sejam de aço carbono (jato ligeiro / brush off). 8.3.5 Limpeza por Jateamento Abrasivo Comercial ou Cinza (Código S05) SSPC-SP 6 - Commercial Blast Cleaning Sa 2 - Padrão Visual ISO 8501-1 Remove as impurezas, oxidação e carepas de laminação, deixando o óxido cinza da laminação, base das carepas. 8.3.6 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Quase Branco (Código S06) SSPC-SP 10 - Near White metal Blast Cleaning Sa 2 ½ - Padrão Visual ISO 8501-1 NBR 7348 Remove toda carepa de laminação, oxidação, incrustações e demais impurezas de modo a restarem somenteligeiras manchas ou raias em não mais de 5% da área jateada. 8.3.7 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Branco (Código S07) SSPC-SP 5 - White Metal Blasting Cleaning Sa 3 - Padrão Visual ISO 8501-1 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 21/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Remove todos os traços de impurezas, oxidação e carepas de laminação, produzindo acabamento uniforme de cor cinza claro ao metal puro. 8.3.8 Lavagem com Água Doce em Alta Pressão (Código S08) Esse processo é realizado por meio de jato de água doce à pressão de 3500psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície. 8.3.9 Lixamento (Código S09) O lixamento entre demãos somente poderá ser feito quando, após ter sido pintada uma superfície e antes da aplicação de outra demão, a superfície não se encontre em condições de permitir perfeita aderência de nova camada de tinta. Normalmente, essa falta de aderência se deve à presença de sujeira ou excesso de dureza da demão anterior, por ter sido ultrapassado o prazo máximo recomendado para repintura. Esse preparo de superfície somente será especificado quando o esquema de pintura tiver que ser interrompido por razões justificadas. 9.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS 9.1 GERAL Os materiais para pintura deverão ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o nome do fabricante e da cor. As tintas deverão ser inspecionadas no recebimento, por inspetor qualificado. Nesse momento, deverão ser avaliadas as condições de embalagem (hermeticamente fechadas), e as condições do produto (tinta). No caso de tintas, o fornecedor /aplicador deverá, se solicitado, fornecer laudo de análise de Instituição oficialmente reconhecida ou previamente aceita pela Vale. A qualquer época, a Vale poderá retirar amostras das tintas para testes em laboratórios de sua escolha. As tintas deverão ser diluídas de acordo com o boletim técnico ou orientação do fabricante da tinta. As que se apresentarem, após agitação, geleificação, coagulação ou sedimentação excessiva de difícil homogeneização, não serão aceitas para o uso. Para as tintas cujos ingredientes serão fornecidos em embalagens separadas, deverão ser rigorosamente seguidas as proporções de mistura indicadas pelo fabricante através do uso de medidores ou réguas graduadas. Não deverão ser adicionados outros produtos às tintas que não os especificados pelo fabricante, inclusive secantes. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 22/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Quando indicado, serão utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada. 9.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS O fabricante deverá atender às especificações das tintas conforme tabelas 9.3 a 9.18 constantes do Anexo A e abaixo relacionadas: Tabela Código ESPECIFICAÇÃO 9.3 F05 Epóxi poliamida rico em zinco 9.4 F06 Etil silicato de zinco 9.5 F09 Epóxi sem solventes, tolerante a superfícies úmidas 9.6 F11 Massa epóxi poliamida para aplicação subaquática 9.7 F13 Epóxi de alta espessura 9.8 F14 Epóxi pigmentada com alumínio 9.9 F16 Epóxi modificada de alto sólido 9.10 F17 Epóxi curada com poliamina 9.11 F18 Epóxi Novolac 9.12 F22 Elastômero (Primer) 9.13 F23 Primer Promotor de aderência 9.14 F24 Epóxi Novolac para alta temperatura – tipo I 9.15 F25 Epóxi Novolac para alta temperatura – tipo II 9.16 A05 Poliuretano acrílico alifático 9.17 A06 Elastômero (Acabamento) 9.18 A07 Alumínio Silicone IMPORTANTE: Os códigos FXX e AXX que não aparecem na tabela desta revisão e que foram anteriormente utilizados em revisões anteriores, são relativos a tintas descontinuadas para utilização na Vale. Os mesmos não devem ser reutilizados em eventuais necessidades de criação de novas normas de tintas. Um código inteiramente novo deverá ser utilizado para criação de futuras normas. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 23/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.0 SISTEMAS DE PINTURA Na tabela 10.1 são descritos os sistemas de pintura utilizados, os grupos a que eles se aplicam (conforme especificados no item 7.0), as normas indicativas do preparo da superfície (conforme item 8.3), as tintas a serem utilizadas (conforme item 9.0), os números de demãos necessárias e a espessura total da pintura. 10.1 GRUPO A Grupo A Descrição das Superfícies Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral que trabalharão a temperatura ambiente. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C3 H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 50 e 70 μm Sistema A1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F14 - Epóxi Pigmentada com Alumínio 1 120 120 8 - 48 2- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 190 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. Método de Aplicação: 1 – F14: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 2 – A05: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 24/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo A Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). Retoque em campo: Para recuperação de pintura danificada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico- química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 25/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.2 GRUPO B Grupo B Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral, em contato direto com sais, umidade e água, em estruturas atmosféricas não sujeitos a abrasão e que trabalharão em temperaturas até 90°C Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C4H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 40 e 50 μm Sistema B1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F05 - Epoxi rico em zinco(*2) 1 60 60 1 - 4 2- F13 - Epóxi poliamida de alta espessura 1 160 160 16 - 48 3- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 290 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. (*2) A mistura e a homogeneização devem ser realizadas sempre com misturador mecânico. A pulverização somente deve ser feita com equipamentos de pintura que disponham de agitação mecânica durante toda a aplicação. Método de Aplicação: 1 – F05: Pistola Convencional, Pistola Airless e Trincha; 2 – F13: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 3 – A05: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 26/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo B Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). No caso da tinta F05 deve apenas ser lavada usando água doce sob pressão (1500 – 3000 psi). Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico - química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. No caso da tinta F05 deve apenas ser lavada usando água doce sob pressão (1500 – 3000 psi). Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superf ície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 27/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.3 GRUPO C Grupo C Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono, que trabalharão com temperaturas de até 50ºC, e que ficarão enterrados, ou em contato permanente com água doce. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: Im 3 / Im 1 Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 50 e 100 μm Sistema C1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F16 - Epoxi Modificada de alto sólido 1 400 400 8 - 168 Espessura película seca total [μm] 400 Sistema C2 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F17 - Epoxi bicomponente curada com poliamina 1 500 500 8 (mínimo) Espessura película seca total [μm] 500 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 28/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo C Sistema C3 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F18 - Epoxi Novolac 1 400 400 6 - 72 Espessura película seca total [μm] 400 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. Método de Aplicação: 1 – F16: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 1 – F17: Pistola Airless, Rolo e Trincha; 1 – F18: Pistola Airless, Rolo e Trincha. Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). Retoque em campo: Para recuperação de pintura danificada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico - química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 29/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.4 GRUPO D Grupo D Descrição / Ambiente Substratos em aço galvanizado ou alumínio que trabalharão em temperaturas de até 90ºC. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C5 H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Leve lixamento superficial, com lixa 100. Sistema D1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F23 - Primer promotor de aderência 1 70 70 4 (mínimo) 2- F13 - Epóxi poliamida de alta espessura 1 130 130 16 - 48 3- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 270 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. Método de Aplicação: 1 – F23: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 2 – F13: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 3 – A05: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha. Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTODE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 30/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo D Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico- química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 31/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.5 GRUPO E Grupo E Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono, em áreas distantes do litoral que trabalharão com temperaturas de 90ºC até 230 ºC. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C3 H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1 (*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade 50 a 80 μm Sistema E1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F24 - Epoxi Novolac para Alta Temperatura – tipo I 1 150 150 24 (máximo) Espessura película seca total [μm] 150 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. Método de Aplicação: 1 – F24: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 32/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo E Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico- química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 33/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.6 GRUPO F Grupo F Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono que trabalharão com temperaturas de 230ºC até 540ºC. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C3 H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade 40 a 50 μm Sistema F1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F06 - Etil Silicato de Zinco(*2) 1 70 70 4 - 10 2- A07 – Alumínio Silicone(*3) 2 25 50 4 - 48 Espessura película seca total [μm] 120 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. (*2) A mistura e a homogeneização devem ser realizadas sempre com misturador mecânico. A pulverização somente deve ser feita com equipamentos de pintura que disponham de agitação mecânica durante toda a aplicação. (*3) É recomendado a aplicação de um mist coat (mesma tinta diluída a 40%) para melhorar a performance da aplicação das demãos subsequentes. Método de Aplicação: 1 – F06: Pistola Convencional, Pistola Airless e Trincha; 2 – A07: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 34/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo F Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce e lixamento leve (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). No caso da tinta F06 deve apenas ser lavada usando água doce sob pressão (1500 – 3000 psi). Retoque em campo Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão e lixamento para remoção destas camadas. No caso da tinta F06 deve apenas ser lavada usando água doce sob pressão (1500 – 3000 psi) e realizado o retoque com a tinta F05. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 35/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.7 GRUPO G Grupo G Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono, sujeitos a abrasão que trabalharão com temperaturas de até 90ºC, tais como pisos, escadas, corrimão e guarda corpo. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C5 H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 50 e 100 μm Sistema G1 – piso / escada Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F16 - Epoxi Modificada de alto sólido(*2) 1 400 400 8 - 168 Espessura película seca total [μm] 400 Sistema G2 – piso / escada Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F17 - Epoxi bicomponente curada com poliamina(*2) 1 500 500 8 (mínimo) Espessura película seca total [μm] 500 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIEE PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 36/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo G Sistema G3 – piso / escada Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F18 - Epoxi Novolac(*2) 1 400 400 6 - 72 Espessura película seca total [μm] 400 Sistema G4 – guarda corpo / corrimão Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F16 - Epoxi Modificada de alto sólido 1 400 400 8 - 168 2- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 470 Sistema G5 – guarda corpo / corrimão Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F17 - Epoxi bicomponente curada com poliamina 1 500 500 8 (mínimo) 2- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 570 Sistema G6 – guarda corpo / corrimão Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F18 - Epoxi Novolac 1 400 400 6 - 72 2- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 470 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 37/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo G Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. (*2) Adicionar Agregado antiderrapante em caso de piso, escada e rota de fuga. Método de Aplicação: 1 – F16: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 1 – F17: Pistola Airless, Rolo e Trincha; 1 – F18: Pistola Airless, Rolo e Trincha. 2 – A05: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha. Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico- química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 38/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.8 GRUPO H Grupo H Descrição / Ambiente Componentes de equipamentos em aço carbono que serão recuperados com frequência e estocados até uma nova aplicação tais como redutores, tambores e mancais. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C3 H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 50 e 100 μm Sistema H1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F14 – Epóxi pigmentada com alumínio 1 100 100 8 - 48 2- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 170 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. Método de Aplicação: 1 – F14: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 2 – A05: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha. Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). Grupo H Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 39/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico - química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 40/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.9 GRUPO I Grupo I Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono, permanentemente submersos em salmoura que trabalharão em temperaturas de até 40 ºC. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: Im 2 Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 70 e 100 μm Sistema I1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F25 - Epoxi Novolac para alta temperatura – tipo II 1 400 400 24 (máximo) Espessura película seca total [μm] 400 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. Método de Aplicação: 1 – F25: Pistola Airless, Rolo e Trincha Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 41/99 REV.15 PE-G-608_Rev_16 Grupo I Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico - química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 42/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.10 GRUPO J Grupo J Descrição / Ambiente Elementos estruturais de união, em aço carbono tais como ligações parafusadas (ex: Talas de junções) e bases metálicas chumbadas em concreto. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: C5 H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 50 e 100 μm Sistema J1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F16 - Epoxi Modificada de alto sólido 1 400 400 8 - 168 2- F22 - Elastômero 2 200 400 2 (mínimo) 3- A06 – Elastômero (*2) 2 100 200 1 (mínimo) Espessura película seca total [μm] 1000 Sistema J2 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F17 - Epoxi bicomponente curada com poliamina 1 500 500 8 (mínimo) 2- F22 - Elastômero 2 200 400 2 (mínimo) 3- A06 – Elastômero (*2) 2 100 200 1 (mínimo) Espessura película seca total [μm] 1100 CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 43/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo J Sistema J3 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F18 - Epoxi Novolac 1 400 400 6 - 72 2- F22 - Elastômero 2 200 400 2 (mínimo) 3- A06 – Elastômero (*2) 2 100 200 1 (mínimo) Espessura película seca total [μm] 1000 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. (*2) Será utilizado somente em conjunto com F22 Método de Aplicação: 1- F16: Pistola Convencional, Pistola Airless, Rolo e Trincha; 1- F17: Pistola Airless, Rolo e Trincha; 1- F18: Pistola Airless, Rolo e Trincha. 2- F22: Trincha 3- A06: Trincha Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico- química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 44/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.11 GRUPO K Grupo K Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono, imersos em água e polpas, sujeitos a abrasão, que trabalharão em temperaturas até 50 ºC e, particularmente, com revestimento interno de tanques. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: Im 2 Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP 1(*1) 3- Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1 ou SSPC-SP 10. 4- Perfil de rugosidade entre 70 e 100 μm Sistema K1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F25 - Epoxi Novolac para alta temperatura – tipo II 1 400 400 24 (máximo) Espessura película seca total [μm] 400 Observações: (*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato. Método de Aplicação: 1 – F25: Pistola Airless, Rolo e Trincha Lavagem e Lixamento entre Demãos: Proceder obrigatoriamente entre demãos com a execução de lavagem com água doce, limpeza com solvente NBR 15158 (quando constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento (quando ultrapassado o intervalo de repintura ou constatada a presença de contaminantes sólidos). CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 45/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 Grupo K Retoque em campo: Para recuperação de pintura desgastada, sem presença de corrosão, devem-se avaliar as camadas que foram comprometidas e proceder com Lavagem de água doce com alta pressão, Limpeza físico - química conforme NBR 15158 (se constatada a presença de oleosidades, graxas, gordura ou outros contaminantes no substrato) e lixamento para remoção destas camadas. Proceder com a pintura sobre as tintas remanescente de forma a completar o esquema de pintura acima. Caso o substrato seja exposto deverá ser realizada limpeza de superfície com padrão de limpeza SSPC-SP 11 / SP 10 e proceder com aplicação do sistema de pintura aqui especificado. CLASSIFICAÇÃO USO INTERNO SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 46/99 REV. 15 PE-G-608_Rev_16 10.12 GRUPO L Grupo L Descrição / Ambiente Substratos em aço carbono próximos ao litoral, sujeitos a névoa salina e umidade – Linha Minério de Ferro, Pelota, Carvão e Grãos. Categoria de Corrosividade ISO 12944 parte 2: CX H Preparação da Superfície 1- Lavagem de água doce com alta pressão 2- Limpeza físico – química conforme NBR 15158 (*1) 3- Jateamento abrasivo grau Sa 2 ½ conforme ISO 8501-1 4- Perfil de rugosidade entre 30 e 50 μm Sistema L1 Tintas № de demãos Espessura mínima de película seca / demão [μm] Espessura mínima de película seca [μm] Tempo de secagem repintura [h] 25ºC 1- F05 - Epoxi rico em zinco(*2) 1 60 60 1 - 4 2- F13 - Epóxi poliamida de alta espessura 1 160 160 16 - 48 3- A05 - Poliuretano Acrílico Alifático 1 70 70 6 - 48 Espessura película seca total [μm] 290
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