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edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 12 páginas 16733 Primeira 26.04.2019 Esquemas de pintura para superfícies de aço galvanizado — Proteção anticorrosiva — Requisitos Paint systems for galvanized steel surfaces — Corrosion Protection — Requirements 25.220.40 08007-7 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS © ABNT 2019 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS Prefácio ...............................................................................................................................................iv 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................1 4 Requisitos gerais ...............................................................................................................2 5 Preparação da superfície ...................................................................................................5 5.1 Generalidades .....................................................................................................................5 5.2 Aço galvanizado novo .......................................................................................................5 5.2.1 Processo de lixamento manual mecânico .......................................................................5 5.2.2 Jateamento abrasivo ligeiro ..............................................................................................5 5.2.3 Processo de conversão de camada (fosfatização) .........................................................6 5.3 Aço galvanizado envelhecido ...........................................................................................6 5.4 Aço galvanizado envelhecido com produtos de corrosão do aço (ferrugem) .............6 6 Esquemas de pintura .........................................................................................................7 6.1 Generalidades .....................................................................................................................7 6.2 Esquemas de pintura com tintas líquidas .......................................................................7 6.2.1 Esquema de pintura tipo I .................................................................................................7 6.2.2 Esquema de pintura tipo II ................................................................................................7 6.2.3 Esquema de pintura tipo III ..............................................................................................8 6.2.4 Esquema de pintura tipo IV ...............................................................................................8 6.2.5 Esquema de pintura tipo V ................................................................................................8 6.2.6 Esquema de pintura tipo VI ..............................................................................................8 6.2.7 Esquema de pintura tipo VII ..............................................................................................9 6.3 Esquemas de pintura com tintas em pó ..........................................................................9 6.3.1 Esquema de pintura tipo VIII .............................................................................................9 6.3.2 Esquema de pintura tipo IX ...............................................................................................9 6.3.3 Esquema de pintura tipo X ................................................................................................9 6.3.4 Esquema de pintura Tipo XI ............................................................................................10 7 Requisitos específicos ....................................................................................................10 7.1 Bases metálicas dos equipamentos e estruturas apoiadas e fixadas em concreto ..10 7.1.1 Generalidades ...................................................................................................................10 7.1.2 Esquema de pintura tipo XII ............................................................................................10 7.2 Estruturas enterradas ......................................................................................................10 7.2.1 Generalidades ...................................................................................................................10 7.2.2 Esquema de pintura tipo XIII ........................................................................................... 11 8 Especificação do esquema de pintura ........................................................................... 11 Bibliografia .........................................................................................................................................12 Tabelas Tabela 1 – Corrosividade atmosférica e exemplos típicos de ambientes ......................................3 Tabela 2 – Especificação dos esquemas de pintura ...................................................................... 11 iii ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados Sumário Página E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A ABNT NBR 16733 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-043), pela Comissão de Estudo de Pintura Industrial (CE-043:000.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 23.10.2018 a 07.01.2019.A ABNT NBR 16733:2019 cancela e substitui a ABNT NBR 11297:1988. O Escopo em inglês da ABNT NBR 16733 é o seguinte: Scope This Standard establishes the minimum requirements for specification and execution of paint systems for application on galvanized steel surfaces, with new ou aged zinc coating in order to increase the durability of the structures and equipment with regard to anticorrosion protection. This standard deal about painting on zinc-coated steel surface by continous process and non- constinuous (batch) of hot-dip. iv ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS Esquemas de pintura para superfícies de aço galvanizado — Proteção anticorrosiva — Requisitos 1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para especificação e execução de esquemas de pintura para aplicação em superfícies de aço galvanizado, com revestimento de zinco novo ou envelhecido, visando aumentar a durabilidade das estruturas e dos equipamentos no que diz respeito à proteção anticorrosiva. 1.2 Esta Norma trata de pintura sobre superfícies de aço zincado pelo processo contínuo e não contínuo (batelada) de imersão a quente. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 8800:2008, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ABNT NBR 10443, Tintas e vernizes ‒ Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas ‒ Método de ensaio ABNT NBR 15158, Limpeza de superfícies de aço por produtos químicos ABNT NBR 15239, Tratamento de superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas ISO 8501-1, Preparation of steel substrates before application of paints and related products ‒ Visual assessment of surface cleanliness ‒ Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel substrates after overall removal of previous coatings ISO 12944-2, Paints and varnishes ‒ Corrosion protection of steel structures by protective paint systems ‒ Part 2: Classification of environments ASTM A780, Standard Practiced for Repair of Damaged and Uncoated Areas of Hot-Dip Galvanized Coatings 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 galvanização por imersão a quente processo de galvanização em que o revestimento de zinco e de suas ligas é aplicado mediante imersão do produto, previamente preparado, em banho de zinco fundido [ABNT NBR 7414:2015, 2.36] ABNT NBR 16733:2019NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS 3.2 aço galvanizado novo condição em que o revestimento de zinco encontra-se com aspecto metálico e sem a presença de produtos de corrosão branca na superfície 3.3 aço galvanizado envelhecido condição em que o revestimento de zinco encontra-se completamente fosco e com presença de pro- dutos de corrosão branca na superfície, podendo apresentar, também, áreas com pontos de corrosão do aço-carbono (ferrugem) 3.4 passivação etapa do processo de galvanização para o tratamento químico do revestimento metálico de zinco, aplicado para retardar a formação de corrosão branca 3.5 resfriamento etapa em que é mergulhado o aço galvanizado em um tanque com água, visando acelerar o resfria- mento do revestimento metálico de zinco 3.6 oleamento tratamento do aço galvanizado que recebe uma película protetora de óleo, aplicado para retardar a formação de corrosão branca. NOTA A película de óleo precisa ser facilmente removível com soluções alcalinas, detergentes industriais ou solventes. 4 Requisitos gerais 4.1 O aço-carbono galvanizado por imersão a quente, quando fabricado para os fins desta Norma ou para receber pintura, não pode passar pelo tratamento de passivação ou resfriamento, após a galvanização. 4.2 Em casos onde o aço-carbono galvanizado por imersão a quente já tiver sido passivado, essa camada passivadora deve ser removida. Essa prática visa evitar prejuízos ou falhas nos revestimen- tos previstos nesta Norma. 4.3 Em situações onde haja dúvidas com relação à existência ou não da camada passivadora, recomenda-se que seja utilizado um dos métodos descritos nas SSPC-SP 16, ISO 3613 ou ASTM B 201. 4.4 Não pode ser utilizado cloreto de amônio em aço-carbono galvanizado por imersão a quente pelo processo não contínuo (batelada), com a finalidade de melhorar o escoamento do material galva- nizado ao sair da cuba de zinco. 4.5 Superfícies de aço galvanizado, apresentando eventuais falhas, como início de corrosão no substrato ferroso, soldas e danos mecânicos, devem ser convenientemente reparadas por metali- zação (aspersão térmica), com tintas ricas em zinco ou outro processo adequado, de acordo com a ASTM A780. 2 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS 4.6 Quando o intervalo máximo entre demãos de tintas for ultrapassado, o procedimento a ser aplicado na demão anterior deve ser aquele indicado pelo fabricante das tintas. 4.7 Os diluentes das tintas, bem como o percentual de diluição, em função do equipamento de aplicação, devem ser aqueles indicados pelo(s) fabricante(s) das tintas em seus respectivos boletins técnicos. 4.8 Nos cordões de solda, cantos vivos, frestas, porcas, arruelas e parafusos, rebites e reentrâncias, as demãos de reforço de cada uma das tintas do esquema de pintura devem ser aplicadas por meio de trincha. 4.9 Na medição de espessura seca de cada demão de tinta, deve ser descontada a espessura do revestimento de zinco, que deve ser determinada após a preparação de superfície e antes da aplicação da primeira demão de tinta, conforme estabelecido na ABNT NBR 10443. 4.10 Os esquemas de pintura descritos nesta Norma são estabelecidos levando-se em consideração os diferentes tipos de ambiente de exposição a que estão sujeitos. 4.11 Para os efeitos desta Norma, os ambientes atmosféricos são classificados em seis categorias de corrosividade atmosférica, como descrito nas ISO 12944–2 e ABNT NBR 8800:2008, Anexo N. 4.12 Caso não seja possível a exposição de corpos de prova padrão no ambiente de interesse, a categoria de corrosividade pode ser estimada considerando-se os exemplos típicos de ambientes dados na Tabela 1. Os exemplos listados são meramente informativos e podem ocasionalmente conduzir a decisões equivocadas. Somente a medida de perda de massa ou espessura pode, de fato, trazer resultados precisos para uma correta classificação de ambiente. NOTA As categorias de corrosividade podem ser estimadas considerando-se o efeito combinado dos seguintes fatores ambientais: tempo de superfície úmida, concentração média de dióxido de enxofre e depo- sição média de cloreto (ver ISO 9223). Tabela 1 – Corrosividade atmosférica e exemplos típicos de ambientes (continua) Categoria de corrosividade Perda de massa/espessura por unidade de superfície (após primeiro ano de exposição) Exemplos típicos de ambientes em um clima moderado (somente informativo) Zinco Externo InternoPerda de massa g/m2 Perda de espessura μm C1 muito baixa ≤ 0,7 ≤ 0,1 – Ambientes aquecidos com atmosferas limpas. Exemplo: escritórios, lojas, escolas, hotéis 3 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r pa ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS Tabela 1 (conclusão) Categoria de corrosividade Perda de massa/espessura por unidade de superfície (após primeiro ano de exposição) Exemplos típicos de ambientes em um clima moderado (somente informativo) Zinco Externo InternoPerda de massa g/m2 Perda de espessura μm C2 baixa > 0,7 a 5 > 0,1 a 0,7 Atmosfera com níveis baixos de poluição Geralmente em áreas rurais Ambientes não aquecidos onde pode ocorrer condensação (depósitos, ginásio de esportes) C3 média > 5 a 15 > 0,7 a 2,1 Atmosferas urbanas e industriais com níveis de poluição (dióxido de enxofre e cloreto) moderados. Áreas costeiras com baixa salinidade Salas de produção com alta umidade e alguma poluição no ar (indústrias de processamento de comida, cerveja, laticínios e lavanderias) C4 alta > 15 a 30 > 2,1 a 4,2 Áreas industriais e costeiras com salinidade moderada Indústrias químicas, piscinas, portos de navios e estaleiros C5-I Muito alta (industrial) > 30 a 60 > 4,2 a 8,4 Áreas industriais com alta umidade e atmosfera agressiva Construções ou áreas com condensação quase contínua e alta poluição C5-M Muito alta (marítimo) > 30 a 60 > 4,2 a 8,4 Áreas em regiões costeiras e litorâneas com alta salinidade Construções ou áreas com condensação contínua e alta poluição NOTA 1 Os valores de perda usados para as categorias de corrosividade estão indicados na ISO 9223. NOTA 2 Em áreas costeiras quentes e úmidas, as perdas de massa e espessura podem exceder os limites da categoria C5-M. Portanto, precauções especiais precisam ser tomadas quando sistemas de pintura anticorrosivos forem adotados. 4 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS 5 Preparação da superfície 5.1 Generalidades Em algumas condições atmosféricas, como alta umidade ou temperaturas elevadas, ou em ambas as situações, há uma rápida formação de óxido de zinco. Desta maneira, após a preparação da superfície, a aplicação da primeira demão de tinta deve ser realizada dentro do intervalo máximo de 1 h, sempre que não houver restrições de condições climáticas para pintura. 5.2 Aço galvanizado novo As etapas básicas de preparação de superfície das estruturas metálicas de aço galvanizado novo devem incluir: a) a lavagem da superfície por meio de água pressurizada, com auxílio de manta abrasiva sintética, para retirada de possíveis contaminações salinas provenientes do processo de galvanização; b) o desengorduramento, de acordo com a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa ou gordura. No caso da utilização de solventes orgânicos, estes devem ser os recomendados pelo fabricante das tintas. Para a preparação da superfície das estruturas metálicas de aço galvanizado novo, pode-se optar por um dos métodos descritos em 5.2.1 a 5.2.3. 5.2.1 Processo de lixamento manual mecânico No processo de lixamento manual mecânico deve-se: a) efetuar lixamento enérgico da superfície com lixa-ferro, com remoção posterior do pó; b) antes da aplicação da primeira demão de tinta, fazer uma nova limpeza, a fim de remover os contaminantes provenientes do tratamento da superfície. 5.2.2 Jateamento abrasivo ligeiro Para a realização do jateamento abrasivo ligeiro deve-se: a) lavar o substrato com água corrente para remoção dos sais solúveis provenientes do processo de galvanização antes do jateamento; b) utilizar manta abrasiva não tecida, de fibras sintéticas, unidas com resina impregnada com mineral abrasivo neste processo; c) ajustar a pressão no bico do jato entre 40 psi e 60 psi; d) ajustar o ângulo entre o bico do jato e o substrato entre 30° e 60°. O movimento do bico deve ser rápido, a fim de não remover uma camada excessiva de zinco; e) Utilizar, preferencialmente, abrasivos não metálicos. A utilização de abrasivos metálicos fica condicionada ao acordo entre as partes. O perfil de rugosidade deve estar entre 10 µm e 20 µm. NOTA 1 Substratos muito finos podem sofrer deformações por ação do jateamento abrasivo. Isto pode ser evitado reduzindo a pressão do ar comprimido ou passando o bico do jato abrasivo com mais rapidez na superfície a ser limpa. 5 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS NOTA 2 Os profissionais responsáveis pelo processo de jateamento abrasivo são orientados e treinados para esta finalidade, a fim de evitar o desgaste excessivo da camada de galvanização. 5.2.3 Processo de conversão de camada (fosfatização) 5.2.3.1 A preparação da superfície deve ser feita por meio de processo químico de fosfatização. utilizando-se fosfato (zinco ou tricatiônico) com massa entre 2,0 g/m2 e 4,0 g/m2. 5.2.3.2 O responsável pela preparação da superfície deve executar todas as etapas sequenciais pertinentes a um processo de fosfatização, conforme recomendações do fabricante do pré-tratamento. 5.2.3.3 As etapas sequenciais são desengraxe, lavagem, refinador, fosfatização, lavagem, passiva- ção, lavagem com água deionizada e secagem. 5.3 Aço galvanizado envelhecido 5.3.1 As etapas básicas de preparação de superfície das estruturas metálicas de aço galvanizado envelhecido incluem: a) fazer uma lavagem geral das estruturas com água doce e limpa, pressurizada (máximo 3 000 psi) e preferencialmente a quente, com o auxílio de escova de náilon ou manta abrasiva sintética, com o objetivo de remover da superfície os resíduos sólidos soltos ou não aderentes, bem como de reduzir o teor de sais solúveis. Quanto maior a pressão e a temperatura da água utilizada, melhor será a eficiência na remoção destes contaminantes; b) secar, por meio de ar comprimido, limpo e seco, ou deixar ao ar livre para que a secagem se processe naturalmente, desde que as condições climáticas (temperatura e umidade relativa) permitam que isso ocorra rapidamente sem que haja prejuízos ao grau de limpeza da superfície; c) efetuar o desengorduramento de acordo com a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa ou gordura. No caso da utilização de solventes orgânicos, estes devem ser os recomendados pelo fabricante das tintas; d) remover os produtos de corrosão do zinco não aderentes por meio de escovas de aço manuais ou outras mais apropriadas, tanto quanto possível. As ferramentas mecânicas também podem ser utilizadas, desde que sejam tomados os cuidados necessários para que o processo não cause qualquer tipo de polimento à superfície, o que, certamente, prejudica a aderência dos revestimentos por pintura ao substrato. 5.3.2 Antes da aplicação da primeira demão de tinta, fazer uma nova limpeza, a fim de remover os contaminantes provenientes do tratamento da superfície. 5.4 Aço galvanizado envelhecido com produtos de corrosão do aço (ferrugem) Caso as estruturas galvanizadas possuam regiões com produtos de corrosão do aço-carbono (ferru- gem), elas devem ser tratadas da seguinte forma: a) remover a ferrugem estratificada, solta e em forma de placas, por meio de ferramentas de impacto; b) fazer uma lavagem geral das estruturas com água doce e limpa, pressurizada (máximo 3 000 psi) e preferencialmente a quente, com o auxílio de escova de náilon ou manta abrasiva sintética, com o objetivo de remover da superfície os resíduos sólidos soltos ou não aderentes, bem como de reduzir o teor de sais solúveis; 6 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o ex c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS c) secar, por meio de ar comprimido, limpo e seco, ou deixar ao ar livre para que a secagem se processe naturalmente, desde que as condições climáticas (temperatura e umidade relativa) permitam que isso ocorra rapidamente sem que haja prejuízos ao grau de limpeza da superfície; d) efetuar a remoção dos produtos de corrosão do aço por meio de jateamento abrasivo até atingir o grau Sa 2 ½ (mínimo) ou hidrojateamento até atingir o grau WJ-2 (mínimo). Na impossibilidade de se efetuar estes tratamentos, podem ser utilizados os seguintes processos de preparação da superfície: — com ferramentas mecânicas rotativas que permitam obter o grau SSPC-SP 11; — com ferramentas manuais e/ou mecânicas conforme a ABNT NBR 15239 até atingir o grau de limpeza St 3 da ISO 8501-1; — no caso da utilização de ferramentas mecânicas pneumáticas na etapa anterior, antes da aplicação da primeira demão de tinta, por medida de segurança, fazer uma limpeza final da superfície por meio de solventes orgânicos isentos de contaminantes. Neste caso, estes devem ser os recomendados pelo fabricante das tintas. 6 Esquemas de pintura 6.1 Generalidades Os esquemas de pintura descritos em 6.2 e 6.3, levam em consideração o estado do substrato do ponto de vista de corrosão, o tratamento da superfície a ser realizado e o meio ambiente ao qual estão expostos, de acordo com a Tabela 2. 6.2 Esquemas de pintura com tintas líquidas Os esquemas de pintura com tintas líquidas do tipo I a VII estão descritos em 6.2.1 a 6.2.7. 6.2.1 Esquema de pintura tipo I 6.2.1.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida acrílica à base de água, por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 70 µm. 6.2.1.2 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida acrílica base água por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura de película seca mínima de 70 µm por demão. 6.2.2 Esquema de pintura tipo II 6.2.2.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi, por meio de pulverização, com espessura mínima de 25 µm. NOTA Quando consultado, o fabricante da tinta pode recomendar outro tipo de tinta de fundo (epóxi, vinílico ou outra resina) promotora de aderência e espessura da película seca mais adequada ao seu respectivo produto. 7 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS 6.2.2.2 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de pulveri- zação, com espessura mínima de 60 µm por demão. 6.2.3 Esquema de pintura tipo III 6.2.3.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi, por meio de pulverização, com espessura mínima de 25 µm. NOTA Quando consultado, o fabricante da tinta pode recomendar outro tipo de tinta de fundo (epóxi, vinílico ou outra resina) promotora de aderência e espessura da película seca mais adequada ao seu respectivo produto. 6.2.3.2 Tinta intermediária Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi, por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 120 µm. 6.2.3.3 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de pulveri- zação, com espessura mínima de 60 µm por demão. 6.2.4 Esquema de pintura tipo IV 6.2.4.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi rico em zinco, por meio de pulverização com agitação constante, com espessura mínima de 75 µm. 6.2.4.2 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de pulveri- zação, com espessura mínima de 60 µm por demão. 6.2.5 Esquema de pintura tipo V 6.2.5.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi pigmentado com alumínio, por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 120 µm. 6.2.5.2 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 60 µm por demão. 6.2.6 Esquema de pintura tipo VI 6.2.6.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi pigmentado com alumínio, por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 120 µm. 8 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS 6.2.6.2 Tinta intermediária Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi, por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 120 µm. 6.2.6.3 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 60 µm por demão. 6.2.7 Esquema de pintura tipo VII 6.2.7.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi rico em zinco, por meio de trincha, rolo ou pulve- rização com agitação constante, com espessura mínima de 75 µm. 6.2.7.2 Tinta intermediária Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi, por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 120 µm. 6.2.7.3 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de pulveri- zação, com espessura mínima de 60 µm por demão. 6.3 Esquemas de pintura com tintas em pó Os esquemas de pintura com tintas em pó do tipo VIII a XI estão descritos em 6.3.1 a 6.3.4. 6.3.1 Esquema de pintura tipo VIII Aplicar uma tinta em pó poliéster, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima de 80 μm. 6.3.2 Esquema de pintura tipo IX Aplicar uma tinta em pó poliéster, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima de 140 μm. O fabricante da tinta deve ser consultado para informar as condições operacionais para obtenção da espessura especificada. 6.3.3 Esquema de pintura tipo X 6.3.3.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta em pó epóxi, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima de 90 μm. 6.3.3.2 Tinta de acabamento Aplicar uma demão de tinta poliéster, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima de 80 μm. 9 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS 6.3.4 Esquema de pintura Tipo XI 6.3.4.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta em pó epóxi pigmentado com zinco metálico, por meio de processo ele- trostático, com espessura mínima de 90 μm. 6.3.4.2 Tinta de acabamento Aplicar uma demão de tinta poliéster, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima de 80 μm. 7 Requisitos específicos 7.1 Bases metálicas dos equipamentos e estruturas apoiadas e fixadas em concreto 7.1.1 Generalidades A pintura deve abranger as peças metálicas e demais componentes (porcas, arruelas e parafusos) apoiados e/ou fixados em concreto, bem como as peças das estruturas até uma altura de 60 cm acima da superfície do concreto. 7.1.2 Esquema de pintura tipo XII 7.1.2.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi pigmentado com alumínio, por meio de trincha, rolo ou pulverização, com espessura mínima de 120 µm. 7.1.2.2 Massa epóxi Aplicar nas frestas, entre o concreto e as peças da base metálica, uma camada de massa epóxi, de modo a vedá-las adequadamente. O mesmo critério deve ser adotado nos parafusos, porcas e arruelas das bases de fixação ao concreto. Em todos os casos, além do preenchimentototal das frestas, a espessura da massa deve ser de 3 mm a 5 mm. 7.1.2.3 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de epóxi isenta de alcatrão de hulha, com espessura de película seca mínima de 180 µm por demão. NOTA Caso haja interesse entre as partes envolvidas, é possível utilizar uma tinta líquida à base de epóxi alcatrão de hulha, curada com poliamina, a ser aplicada em duas demãos, com espessura seca mínima de 180 µm por demão. 7.2 Estruturas enterradas 7.2.1 Generalidades A pintura das estruturas deve ser efetuada em uma extensão de 1,2 m, sendo 0,6 m na parte acima do solo ou acima da sapata e 0,6 m na parte enterrada no solo ou na sapata. 10 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS 7.2.2 Esquema de pintura tipo XIII 7.2.2.1 Tinta de fundo Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi pigmentado com alumínio, por meio de trincha, rolo ou pulverização com pistola convencional, com espessura mínima de 120 μm. 7.2.2.2 Tinta de acabamento Aplicar duas demãos de tinta líquida à base de epóxi alcatrão de hulha, curada com poliamina, com espessura de película seca mínima de 180 μm por demão. 8 Especificação do esquema de pintura Para especificar o revestimento a ser utilizado, deve ser consultada a Tabela 2. Enquadrar a estrutura metálica e/ou o equipamento a ser revestido em uma das situações previstas, verificando qual o esquema de pintura recomendado. Tabela 2 – Especificação dos esquemas de pintura Categoria de corrosividade Condição atual do aço galvanizado Esquemas de pintura Tintas líquidas Tintas em pó C1, C2 e C3 Aço galvanizado novo Tipo I, II, III, IV, V, VI e VII Tipo VIII, IX, X e XI Aço galvanizado envelhecido Tipo IV, V, VI e VII Não é aplicável Aço galvanizado envelhecido com corrosão do aço (ferrugem) Tipo IV, V, VI e VII Não é aplicável C4 e C5 Aço galvanizado novo Tipo III, IV, VI e VII Tipo X e XI Aço galvanizado envelhecido Tipo IV, VI e VII Não é aplicável Aço galvanizado envelhecido com corrosão do aço (ferrugem) Tipo IV, VI e VII Não é aplicável 11 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS Bibliografia [1] ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido – Especificação [2] ABNT NBR 7008-1, Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo continuo de imersão a quente – Parte 1 – Requisitos [3] ABNT NBR 7414, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão a quente – Terminologia [4] ISO 3613, Metallic and other inorganic coatings – Chromate conversion coatings on zinc, cadmium, aluminium-zinc alloys and zinc-aluminium alloys – Test methods [5] ISO 9223, Corrosion of metals and alloys – Corrosivity of atmospheres – Classification, determination and estimation [6] ASTM D6386, Standard Practiced for Preparation Of Zinc (Hot-Dip Galvanized) Coated Iron And Steel Product And Hardware Surface For Painting [7] ASTM B210, Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Drawn Seamless Tubes [8] SSPC-SP 11, Bare Metal Power Tool Cleaning [9] SSPC-SP 16, Brush-off Blast Cleaning Non-Ferrous Metals 12 ABNT NBR 16733:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O S /A . - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 0 1 -0 1 Impresso por: PETROBRAS
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