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17- Digestão e absorção de lipídeos

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BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
Lipídeos: digestão, absorção e metabolismo de lipoproteínas 
 
 
 
 
• Lipídeos são anfipáticos – uma porção apolar (maior) e uma polar – a parte apolar 
confere a baixíssima solubilidade em água 
• Compõem membrana celular, funciona como reserva de energia, são grandes 
(macromoléculas) 
• Não possuem uma estrutura química em comum entre si 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
• 80% dos lipídeos da dieta estão na forma de triacilglicerol (álcool – glicerol- esterificado 
com 3 cadeias de ácido graxo) 
• É preciso digerir enzimaticamente para absorve-los em tamanhos menores 
 
• Estrutura: Álcool de 3 carbonos (glicerol) + 3 cadeias de ácidos graxos esterificados nos 
álcoois 
 
Triacilglicerol – é uma esterificação do álcool 
 
• Simples ou misto se diferem pela quantidade de ácidos graxos iguais ou diferentes 
- Simples: 3 idênticos 
- Mistos 2 ou 3 diferentes 
Gorduras saturas: são sólidas em temperatura ambiente, possuem ponto de fusão alto, 
ácidos graxos que os compões são saturadas 
Insaturadas: são líquidos em temperatura ambiente, seus ácidos graxos são insaturados 
 
• Na boca fica muito pouco tempo, não da pra digerir 
• No estômago as enzimas liberadas conseguem digerir alguns ácidos graxos de cadeias 
curtas ou médias 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
• O processo de digestão dos lipídeos é completo no intestino delgado, onde serão 
absorvidos pelos enterócitos 
• Nesse processo há participação importante do pâncreas que secreta enzimas 
• Lipídeos são insolúveis e o intestino é um ambiente aquoso, é preciso preparar os 
lipídeos para serem digeridos, por isso a vesícula biliar é importante para liberar os sais 
biliares que vão emulsificar os lipídeos (empacotam para facilitar a ação das enzimas 
pancreáticas que vão digeri-los) 
Colesterol-esterase hidrolisa ésteres de colesterol = libera ácidos graxos + colesterol 
Fosfolipase A2 digere fosfolipídeos = liberando glicerilfosforilcolina e ácidos graxos 
Lipase pancreática hidrolisa triacilgliceróis = liberando ácido graxo e 2-monoacilglicerol 
 
 
• Lipases hidrolisam a ligação éster no CARBONO 1 e CARBONO 3 
 
• Liberando 2 ácidos graxos (R1 e R3) e 2-monoacilglicerol 
O tipo de lipase que vai digerir os triacilgliceróis depende do comprimento da cadeia 
do ácido graxo 
✓ LINGUAL: produzida no momento que ingerimos o alimento – mas não ocorre digestão 
nenhum 
✓ GÁSTRICA: liberada no estômago – digere cadeias curtas ou médias mas de forma 
ainda limitada 
✓ PANCREÁTICA: no intestino delgado, liberada pelo pâncreas – digere todos os 
triacilglicerol 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
• Lipase lingual e gástrica ácidos graxos de até 12C no máximo 
• Em crianças a lipase gástrica é mais ativa porque a maior fonte de alimento e calorias é 
o leite – gordura do leite (que tem bastante triacilglicerol de cadeia curta ou média) 
• Na fibrose cística pode se desenvolver insuficiência pancreática, com isso não ocorrerá 
liberação de lipase pancreática para digerir lipídeos – nesses pacientes além da dieta 
restrita de lipídeos a lipase gástrica tem importante papel 
• Os lipídeos longos nessas pessoas não é digerido, portanto não é absorvido, saindo nas 
fezes ou até causando obstrução do ducto pancreático pela formação de muco 
espesso. 
• O pâncreas também joga no intestino delgado junto com a lipase pancreática a 
COLIPASE, que ancora nos lipídeos emulsificados e se liga na lipase pancreática – 
aumentando a atividade enzimática. 
 
 
 
• Ésteres de colesterol e fosfolipídeos são digeridos por outras enzimas específicas 
liberadas pelo pâncreas 
FARMACO ORLISTATE (XENICAL) 
Inibe a lipase, 30% da absorção da 
gordura da dieta é inibida – 
liberadas nas fezes 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
• ÉSTERES DE COLESTEROL = ENZIMAS ESTERASES – Forma ácidos graxos e colesterol 
• FOSFOLIPÍDEOS = ENZIMAS FOSFOLIPASE A2 – Forma ácidos graxos e lisofosfolipídeos 
 
 
Quanto maior a área de superfície dos lipídeos disponível mais eficiente a ação das 
lipases. 
• Os sais biliares – derivados do colesterol, produzidos no fígado, emulsificam os lipídeos, 
estão na bile, armazenada na vesícula biliar. 
- EMULSIFICAR: PRENDER, AGRUPAR, CONCENTRADOS 
 
• Os lipídeos recobertos pelos sais biliares chamam-se MICELAS – os sais biliares interagem 
a parte apolar com os lipídeos e a polar para fora em contato com o meio aquoso do 
intestino – formando as MICELAS 
- Essas micelas transportam os lipídeos até os enterócitos – bordas em escova 
 
• A vesícula biliar libera os sais biliares através de um estímulo nas células intestinais que 
liberam o HORMÔNIO COLECISTOCININA (CCK) 
- Esse hormônio faz com que a vesícula biliar seja contraída e os sais biliares liberados 
no lúmen intestinal para realizar a emulsificação, além disso estimula o pâncreas a 
liberar as lipases pancreáticas
 
 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
• Pâncreas libera uma quantidade muito alta de lipase pancreática – se elas acumulam 
no pâncreas, não são liberadas causa PANCREATITE AGUDA – processo inflamatório 
decorrente da autodigestão do pâncreas causado pelas próprias enzimas pancreáticas 
acumuladas. 
 
• É possível identificar que algo está errado pela presença de lipase pancreática no 
sangue, devido o extravasamento das células inflamadas do pâncreas para as veias 
pancreáticas. 
 
• SECRETINA estimula o pâncreas à liberar BICARBONATO junto com a lipase pancreática 
e colipase. 
• O bicarbonato neutraliza o ácido que entra no intestino com os alimentos parcialmente 
digeridos provenientes do estômago, portanto, torna o pH do meio mais favorável (MAIS 
BÁSICO) pra ação das enzimas pancreáticas. 
 
• Dentro do enterócito ácido graxo livre se junta com 2-monoacilglicerol formando 
triacilglicerol novamente, a partir do Retículo Endoplasmático. 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
- MAIOR quebra > MENOR entra > quando entra JUNTA de novo 
• Lá se juntam com colestol, fosfolipídeos, proteínas e assim forma a primeira 
lipoproteína: o QUILOMÍCRON (maior parte de triacilglicerol) para os tecidos 
absorverem por difusão (corrente sanguínea > tecidos) – VIA EXÓGENA – LIPÍDEOS que 
vem da dieta 
 
Os ácidos graxos curtos não precisam entrar nos quilomícrons, são absorvidos direto 
pela veia porta, ligados na albumina. 
 
• Precisam ser empacotados como lipoproteínas para serem transportados pela 
corrente sanguínea, já que são insolúveis. 
 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
LIPOPROTEÍNAS: TRANSPORTE E REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE LIPÍDEOS NO 
ORGANISMO 
 
O tamanho, densidade, conteúdo está 
diretamente relacionado com a função 
que desempenham. 
Quilomicrons: lipídeos da dieta (TAG maior 
parte) 
VLDL: muito baixa densidade 
LDL: baixa densidade 
HDL: alta densidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
HDL : Alta densidade, pois possui alta quantidade de 
proteínas comparado com o conteúdo lipídico 
MAIOR conteúdo protéico MAIOR densidade 
QUILOMICRON: Mais baixa densidade, pois conteúdo 
lipídico é bem maior que protéico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS CARREGAM 
PROTEÍNAS, TAG, 
COLESTEROL, LIPÍDEOS EM 
GERAL, MAS EM 
PROPORÇÕES DIFERENTES 
 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
Apolipoproteínas (ApoA,B,C,etc) compõem o conteúdo protéico da lipoproteína 
plasmática – elas atuam como sinalizadores para receptores na superfície da célula, já 
que estão alojadas na superfície da lipoproteína. 
Sem elas os receptores não reconheceriam as lipoproteínas e então elas não seriam 
direcionadas à tecidos específicos. 
Outro papel importante das apolipoproteínas é a ativação de enzimas que agem nas 
lipoproteínas, as quais agem na hidrólisedos triacilgliceróis, por exemplo. – Para ser 
absorvido o lipídeo nos tecidos, é preciso agora que eles sejam hidrolisados 
• No QUILOMÍCRON existe a ApoB-48 como sinalizadora na sua superfície. 
• No VLDL, LDL tem a ApoB-100 que tem função de reconhecimento, para que o 
colesterol chegue dentro da célula específica 
• Quilomícrons e VLDL recebem do HDL a ApoC-II , que ativa a enzima LIPASE 
LIPOPROTEICA que é responsável por hidrolisar o TAG dentro delas 
• Quilomícrons e VLDL recebem HDL também a ApoE, desencadeia a finalização dos 
receptores do fígado para captação dessas lipoproteínas, é uma ativadora de 
receptor, faz com que eles reconheçam as lipoproteínas para serem absorvidas. 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
• São as de menor densidade 
• Grande parte é de TAG 
• Produzida nos enterócitos 
 
• Após a ingestão de alimentos, 2 horas após já tem quilomícrons sendo produzidos nos 
enterócitos com TAG na maior parte, fosfolipídeos, colesterol ancorado e Apoliproteína 
B-48 na superfície (Quilomícron NASCENTE) 
• Esse quilomícron vai entrar no Sistema Linfático pelo ducto torácico e chegar na 
corrente sanguínea. 
• Na corrente sanguínea ele encontra o HDL, que tem uma das funções de transferir 
apoproteínas para quilomícrons e VLDL , ele vai transferir a ApoC II e ApoE para o 
quilomícron , que então se torna Quilomícron MADURO, pronto pra ser captado 
• A ApoE sinaliza os receptores de membrana no fígado, que permite sua entrada com a 
lipoproteína e a ApoC II ativa a LPL (Lipase lipoproteica) uma enzima que digere os TAG 
dos quilomícrons para que seja absorvido 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
 
 
• Depois que o TAG foi entregue os quilomícrons se tornam QUILOMÍCRONS 
REMANESCENTES 
• Eles são captados pelo fígado, são endocitados e o conteúdo restante é hidrolisado 
pelos lisossomos – se tem éster de colesterol libera colesterol, se tem proteínas vira 
aminoácidos e aí são conduzidos pra onde está precisando. 
 
LDL transporta lipídeos ENDÓGENOS – sintetizados no organismo 
Após a entrada dos quilomícrons no fígado, o conteúdo remanescente pode ser 
reempacotado no VLDL 
O colesterol, por exemplo, se junta ao colesterol e TAG endógeno e forma o VLDL que é 
lançado na corrente sanguínea 
Função de transportar os lipídeos endógenos para os tecidos 
Ao ser sintetizado no fígado já sai com a apoproteínaB-100 
Já no sangue recebe do HDL a ApoC-II e ApoE 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
ApoC-II vai ativar a lipase lipoprotéica que hidrolisa o TAG e libera ácido graxo e glicerol 
para os tecidos 
Agora com menos TAG o LDL vira IDL, que devolve ao HDL a ApoC-II e ApoE recebida, 
se tornando agora LDL. 
Formado agora majoritariamente de colesterol e ésteres de colesterol 
 
O LDL pode ser transportado para tecidos extra-hepáticos onde será endocitado ou vai 
para o fígado se não precisar no tecido extra-hepático, onde também será endocitado 
– graças ao reconhecimento pelos receptores da ApoB-100 
Com o excesso de LDL no sangue há o aumento do colesterol, podendo provocar 
doenças (aterosclerose) 
 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
• Se o LDL não é captado pelos tecidos, vai para o fígado, mas se a 
quantidade é muito alta pode sobrar LDL circulante no sangue, logo há 
acúmulo de colesterol na corrente sanguínea – mais precisamente na 
camada íntima (espaço subendotelial) dos vasos sanguíneos – 
formando placas ateroscleróticas 
• Lá ele pode começar a sofrer algumas modificações químicas por 
processos de radicais livres, como oxidação, e, assim, deixa de ser 
reconhecido. 
• Como não são conhecidos, os macrófagos vão tentar fagocitar o LDL 
modificado no local da lesão (processo inflamatório), ao captar esses 
macrófagos vão ficar cheios de colesterol, formando os macrófagos 
espumosos, iniciando a formação das placas ateroscleróticas 
 
• A junção de vários fatores de riscos levam à aterosclerose 
• Quanto mais macrófago, mais célula escamosa, mais fibrose, mais 
inflamação, mais placa fibrosa, ateroma, obstrução 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
 
• A lesão na camada íntima contribui para a formação de placas de 
ateroma que diminuem a luz do vaso, causando estreitamento das 
artérias que pode levar uma obstrução e causar um infarto agudo do 
miocárdio ou AVC’s 
• Além disso, podem se romper e provocar a formação de um coágulo 
(trombo) que bloqueia a artéria repentinamente 
 
 
 
• Ingestão de uma dieta desequilibrada e hipercalórica é sinônimo de 
muito VLDL produzido > vai para o sangue> produz excesso de LDL> 
dislipidemias 
 
 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
• Deficiência de LPL ou da ApoC-II (que ativa o LPL) ocorre AUMENTO de TAG = 
Dislipidemia do Tipo I 
 
Hipertrigliceridemia isolada = Aumento de TAG pontual 
• Deficiência nos receptores de LDL ou por defeito na ApoB-100 (responsável pela 
ativação dos receptores de reconhecimento) ocorre AUMENTO de COLESTEROL= 
Dislipidemia do Tipo II 
 
✓ Tipo II B = Hiperlipidemia mista – Aumento de colesterol e TAG 
 
✓ Tipo II A = Hipercolesterolemia isolada - Aumento exclusivo de colesterol 
 
 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed 
 
 
✓ Transporte reverso de colesterol : HDL é liberado pelo fígado captando o colesterol 
circulante no sangue, empacota e leva para o fígado no formato de éster de colesterol 
(Esterifica colesterol) 
✓ HDL encontra o VLDL e entrega éster de colesterol formado e pega TAG do VLDL, no 
momento que o encontra para transferir as apoproteínas. Nesse momento que o VLDL 
se torna IDL e depois LDL. 
 
 
 
BCM II – Medicina Uninove – Profª Michelle Doy 
@natynamed

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