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REVISÃO-DE-DIREITO-INTERNACIONAL

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REVISÃO DE DIREITO 
INTERNACIONAL 
PÚBLICO, PRIVADO e 
COMUNITÁRIO
PROFA. ELISABETE MARIUCCI LOPES
REVISÃO DE 
DIREITO INTERNACIONAL 
PÚBLICO, PRIVADO e COMUNITÁRIO
PÚBLICO: R EGULA A S R ELAÇÕES ENT R E OS 
S UJEITOS DE DIREITO INT ERNAC IONA L
PRIVA DO: REGULA A A PLIC AÇ ÃO DA LE I NO 
ES PAÇO
COMUNITÁ RIO: T RATA DOS BLOCOS REGIONA IS , 
COM O O M ERCOS UL
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Bases Sociológicas
PLURALIDADE DE 
ESTADOS SOBERANOS
COMÉRCIO 
INTERNACIONAL
PRINCÍPIOS JURÍDICOS 
COINCIDENTES
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Marcos Históricos
IUS FETIALE E IUS GENTIUM 
romanos: regulavam as relações 
do povo romano com o exterior
Tratado de Westfália (1648): 
todos os Estados são igualmente 
soberanos
Revolução Francesa (1789)
Congresso de Viena (1815): 
setembro de 1814 e junho de 
1815. Reunião que deveria 
reorganizar e devolver os 
territórios e a supremacia política 
daqueles que sofreram com o 
projeto expansionista 
napoleônico.
Doutrina Monroe (1815): durante 
o governo de James Monroe, 
presidente dos Estados Unidos 
de 1817 a 1825, e era uma 
reação dos norte-americanos em 
relação à ameaça de que o 
continente americano fosse 
invadido e recolonizado pelas 
nações europeias. Lema: “A
América para os Americanos”.
Liga das Nações (1919)
ONU (1945)
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PÚBLICO
FUNDAMENTOS
Duas Correntes: 
Voluntarista e Objetivista
•Voluntarista: DI se fundamenta 
na vontade dos Estados. 
Desdobra-se em 4 teorias:
a1) Autolimitação: Jellinek 
– os Estados se limitam por 
vontade própria
a2) Vontade Coletiva-
Triepel – manifestação 
conjunta dos Estados
a3) Delegação do Direito 
Interno – Wenzel – decorre 
da lei maior de cada um 
dos Estados. Decorre da 
teoria da autolimitação
a4) Consentimento das 
Nações – Lawrence, Hall, 
Oppendeim – e decorre da 
decisão da maioria
DIREITO INTERNACIONAL 
PÚBLICO - Fundamentos
B) Objetivista – corrente mais recente – defendem a obrigatoriedade do DIP 
por seus próprios princípios. Desdobra-se em 5 teorias:
a1) Teoria da Norma Fundamental (Kelsen)
a2) Teorias Sociológicas (Duguit): decorre de fatos sociais
a3) Teoria do Direito Natural: Francisco de Vitória e Suárez
a4) Teoria dos Direitos Fundamentais dos Estados(Grotius)
a5) Pacta sunt servanda: Anzilotti - O Pacto faz lei entre as partes. Convenção 
de Viena sobre os Direitos dos Tratados de 1929 (art.26 – os tratados 
ratificados devem ser cumpridos)
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO x DIREITO INTERNO
Teorias
Para os monistas: Direito Internacional e o Direito 
Interno pertencem a um único 
sistema, desdobrando-se em duas 
correntes: monismo com primazia 
do direito interno e monismo com 
primazia no Direito Internacional. 
Os dualistas: Pregam que as duas ordens não se 
confundem, sendo distintas e 
incomunicáveis. A Constituição 
brasileira não se posiciona quanto 
ao tema, dando ensejo a diversas 
controvérsias.
Posição Hierárquica dos Tratados
Sobre direitos humanos que 
forem aprovados em ambas as 
Casas do Congresso Nacional, em 
dois turnos, por 3/5 dos votos 
dos respectivos membros = 
emendas constitucionais. art. 
5º.parágrafo 3º. CF 
Os tratados internacionais de DH 
aprovados pelo procedimento 
ordinário terão o status de 
supralegal. art. 5º.parágrafo 2º. 
CF 
Os tratados internacionais que 
não versarem sobre direitos 
humanos serão equivalentes às 
leis ordinárias federais
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Fontes
ESTATUTO DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA
Art. 38. 
1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, 
aplicará:
a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais. que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos 
Estados litigantes;
b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas Nações civilizadas;
d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das 
diferentes Nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.
2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Côrte de decidir uma questão ex aeque et bono, se as partes com 
isto concordarem. 
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Princípios de DIP
Princípio da Não Agressão
Princípio da Solução 
Pacífica das Controvérsias
Princípio da 
Autodeterminação dos 
Povos
Princípio da Proibição da 
Propaganda de Guerra
Princípio da Boa Fé no 
cumprimento das 
obrigações internacionais
Princípio da Não 
intervenção nos assuntos 
internos dos Estados
Princípio do Dever de 
Cooperação Internacional
Princípio da norma Pacta 
Sunt Servanda 
Conflito EUA X IRÃ
Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo/entenda-
os-termos-com-implicacoes-legais-usados-no-
conflito-entre-eua-ira-24184518
“Artigo 51 e Autodefesa
Em resposta ao assassinato, o Irã lançou na noite de terça-feira mísseis contra bases que 
abrigam tropas americanas no Iraque. A reação, segundo o ministro das Relações Exteriores 
iraniano, Javad Zarif, foi "proporcional" e uma ação de "autodefesa". Ele citou o Artigo 51 da 
Carta da ONU, que prevê o direito de resposta em caso de agressão... O Artigo 51 permite que 
os países respondam a uma agressão, mas explicita que "as medidas tomadas pelos membros 
no exercício desse direito de legítima defesa serão comunicadas imediatamente ao Conselho 
de Segurança".
...
Agressão e ato de Guerra
...o ataque do Irã à base iraquiana não pode ser classificado como um ato de guerra, devendo 
ser visto como uma agressão. O ato de guerra seria mais formal e declarado. Nenhum dos dois 
países emitiu uma declaração de guerra, autorizando o emprego mobilização nacional e 
despesas extraordinárias, por exemplo. Uma declaração de guerra, segundo a definição da 
Defesa brasileira, é "um ato formal de comunicação ao opositor e demais nações de que serão 
iniciadas as ações bélicas".
https://oglobo.globo.com/mundo/entenda-os-termos-com-implicacoes-legais-usados-no-conflito-entre-eua-ira-24184518
https://oglobo.globo.com/mundo/2273-aiatola-khamenei-diz-que-ataque-bases-foi-tapa-na-cara-dos-eua-governo-do-iraque-afirma-ter-sido-avisado-24176760
Conflito EUA X IRÃ
Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo/entenda-os-termos-com-
implicacoes-legais-usados-no-conflito-entre-eua-ira-24184518
...A escalada de tensões está em grande 
parte relacionada ao fato de os Estados 
Unidos considerarem Soleimani e as 
Forças Quds como terroristas, a partir do 
ordenamento jurídico americano.
O direito internacional não define 
claramente o terrorismo...Definições para 
"atos terroristas" têm sido incluídas em 
resoluções e documentos das Nações 
Unidas, como a Convenção Internacional 
para a Supressão do Financiamento do 
Terrorismo, de 1999. 
Em 2004, um Painel de Alto Nível da ONU 
definiu um ato terrorista como "qualquer 
ação […] destinada a causar a morte ou 
ferir seriamente civis ou não combatentes, 
quando o objetivo desse ato, por sua 
natureza ou contexto, for intimidar uma 
população ou forçar um governo ou 
organização internacional a agir ou não 
agir de determinada maneira".
https://oglobo.globo.com/mundo/entenda-os-termos-com-implicacoes-legais-usados-no-conflito-entre-eua-ira-24184518
Conflito EUA X IRÃ
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51027904
“É permitido alvejar pontos de relevância cultural?
... Trump ameaçou Teerã com ataques a 52 pontos de interesse iranianos, "alguns de alto nível e muito importantes ao Irã e à cultura 
iraniana"......O chanceler iraniano... afirmou que um eventual ataque a um patrimônio cultural iraniano constituiria um crime de guerra. ... A 
ameaça de Trump mostra um cruel desprezo pelo estado de direito internacional“...
...O governo dos EUA tem insistido que seus ataques ocorreriam dentro da lei...Mas um eventual ataque contra um patrimônio cultural 
violaria diversos tratados internacionais.
... A Convenção de Haia de 1954 pela Proteçãode Propriedade Cultural protege sítios culturais, em reação à destruição de patrimônio 
cultural ocorrido na Segunda Guerra Mundial, e tem os EUA como signatários. Em 2017, a ONU aprovou uma resolução em reação a ataques 
do Estado Islâmico (EI), condenando "a destruição ilegal de patrimônio cultural, incluindo de locais e artefatos religiosos".
...Em 2016, pela primeira vez, o TPI fez uma condenação com base em crimes contra patrimônio histórico. Ahmad Al Faqi Al Mahdi, ligado à 
Al-Qaeda, foi considerado culpado pelo "crime de guerra de intencionalmente direcionar ataques contra edificações religiosas e históricas" 
em Timbuktu, no Mali, em 2012. Al Mahdi foi condenado a nove anos de prisão.
Os EUA não são parte do Tribunal Penal Internacional, mas são signatários de outros acordos de proteção a propriedade cultural — e 
qualquer ataque do tipo representaria uma significativa reversão.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51027904
TRATADOS
Convenção de Viena de 1969 regula os celebrados entre Estados. 
A Convenção entrou em vigor em 27 de janeiro de 1980.
Convenção de Viena de 1986 regula os celebrados entre ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS. 
Artigo 85 exige ratificação por 35 Estados. Em 24 de agosto de 2010, o banco de dados de tratados 
da ONU listava a ratificação de apenas 29 Estados. Portanto, a Convenção ainda não se encontra em 
vigor. O Brasil assinou a Convenção em 21.3.1986, mas ainda não foi aprovado no Congresso Nacional 
e, por isso, não apresentou o instrumento de ratificação junto ao Secretário-Geral da ONU.
https://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1980
https://pt.wikipedia.org/wiki/ONU
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/ONU
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Tratados
Condições de Validade:
Capacidade das partes 
contratantes (Estados e OI´s) 
Habilitação dos agentes 
signatários 
Objeto lícito e possível Consentimento mútuo
Obs: o tratado pode gerar efeito 
a fatos pretéritos (retroação) ou 
continuar a reger situações já 
constituídas (ultratividade) desde 
que haja previsão expressa no 
texto.
Podem negociar 
tratados
independentemente 
de carta de plenos 
poderes
Chefe de Estado (quaisquer atos) Chefe de Governo (quaisquer 
atos)
Ministro das Relações 
Exteriores (quaisquer atos)
Chefe da missão diplomática 
junto ao Estado acreditado 
(adoção do texto)
Representante acredito pelos 
Estados perante uma conferência 
ou organização internacional
Processo de Elaboração dos Tratados
Negociação; Assinatura; 
Ratificação; 
ou Adesão
Promulgação, 
Publicação e 
Registro
Tratados Simplificados exigem 
apenas negociação e assinatura. 
Os tratados são passíveis de 
controle de constitucionalidade.
No ano de 2009, o Brasil ratificou 
a Convenção de Viena de 1969, 
mas, ao fazê-lo, apresentou 
reservas a dois de seus artigos. 
Ou seja, o Brasil irá aplicar a 
CV/69, mas não em sua 
totalidade: esses dois artigos 
serão desconsiderados pelo 
Brasil.
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO - Tratados
RATIFICAÇÃO
Ato do Poder Executivo. Fundamento legal: CF, art. 84, inciso VIII: 
“Compete privativamente ao Presidente da República: 
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais sujeitos a referendo do Congresso Nacional.”
Parágrafo Único : o “Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV (...)”.
Pela análise do §único, se entende que a competência para celebrar tratados é privativa do Presidente da República, não 
podendo ser delegada, mas, na prática, o Presidente da República se vale, quando necessário, do Ministro das Relações 
Exteriores ou mesmo de outro agente público plenipotenciário. 
EXTINÇÃO DOS tratados
1. Denúncia: para o exame da OAB, deve prevalecer o entendimento, já 
cobrado em diversos concursos públicos, de que tanto o Presidente da 
República quanto o Congresso Nacional poderão denunciar um 
tratado internacional.
2. AB-Rogação: comum acordo das partes
3. Renúncia: quando o tratado beneficia apenas uma das partes
4. Por Mudanças Circunstanciais: torna impossível a execução
5. Guerra entre os Pactuantes
6. Prescrição Liberatória: falta de execução do tratado por um certo lapso 
temporal
7. Pela inexecução de uma das partes contratantes
Sujeitos de DIP
Estados: povo (vínculo jurídico político), 
território e governo soberano. Não 
confundir com nação. O Estado deve ser 
reconhecido pelos demais. Mudança de 
governo não exige reconhecimento. O 
Estado não será extingo se o governo não 
for reconhecido. 
Organizações Internacionais. Ex.: ONU Pessoa Humana Santa Sé – sui generis
Soberana Ordem de Malta; Cruz Vermelha 
Internacional e Organizações Não 
Governamentais reconhecidas pela ordem 
internacional.
Beligerantes – grupos militares que 
exercem efetivo poder em determinada 
parcela do território de um Estado para 
modificar o sistema político.
Insurgentes – apesar do conflito armado, o 
poder do grupo não é relevante.
* Para serem considerados beligerantes e 
insurgentes a população deve reconhecer 
os grupos que devem assumir as obrigações 
que lhes são impostas. Al-Qaeda e Estado 
Islâmico não são considerados devido ao 
uso da força, além do que não se dirigem a
um Estado específico, mas sim à civis de 
várias nacionalidades.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS DA ONU
• Oswaldo Aranha, primeiro chanceler a abrir a primeira 
assembleia geral da ONU.
Assembleia 
Geral
• Função principal de manutenção da paz. Possui 15 membros, 
sendo 5 permanente (EUA, FRA, GBR,RUS,CHI)
Conselho de 
Segurança
• É o principal órgão judiciário da ONU. Tem sede em Haia, por 
isso, também costuma ser denominada como Corte da 
Haia ou Tribunal da Haia. Possui 15 juízes – SOMENTE OS 
ESTADOS PODEM LITIGAR. Criada em 1920, antes da ONU
CIJ – Corte 
Internacional de 
Justiça
Fonte:Profa. Ms. Patricia Gorisch
PRINCIPAIS ÓRGÃOS DA 
ONU
•Composto de um Secretário-Geral com mandato de 5 anos. Tem 
função de atuar em todas reuniões da Assembleia Geral da ONU, do 
Conselho de Segurança, do ECOSOC, etc.
•Atual Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, Portugal. ACNUR.
Secretariado
•Possui 54 membros com mandato de 3 anos, permitida a reeleição. 
Realiza estudos e relatórios sobre assuntos internacionais de caráter 
econômico, social, cultural, educacional, sanitário, etc.
Conselho Econômico e Social - ECOSOC
Fonte:Profa. Ms. Patricia Gorisch
Conflito EUA X IRÃ
Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2020/01/10/iraque-
pede-a-onu-que-condene-ataques-de-eua-e-ira-no-territorio-do-pais.htm
“Nações Unidas, 10 jan (EFE) — O Iraque solicitou 
nesta sexta-feira ao Conselho de Segurança da ONU 
que condene os ataques tanto dos Estados Unidos 
como os do Irã no território do país. "Condenamos 
com contundência os ataques e agressões que 
violam a soberania do Iraque e a Carta das Nações 
Unidas. Pedimos ao Conselho de Segurança que 
condene esses ataques", disse o embaixador do 
Iraque na ONU, Mohammed Hussein Bah Alulum.... 
No pronunciamento feito durante reunião do 
Conselho de Segurança, o diplomata iraquiano 
também pediu calma para evitar uma escalada do 
conflito na reunião e que os envolvidos não tomem 
medidas unilaterais. Como membro permanente do 
Conselho de Segurança da ONU ao lado de Rússia, 
China, França e Reino Unido, os Estados Unidos têm 
poder de veto e pode barrar a resolução proposta 
pelo governo do Iraque.... “
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2020/01/10/iraque-pede-a-onu-que-condene-ataques-de-eua-e-ira-no-territorio-do-pais.htm
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Meios de Solução de Conflitos
1) MEIOS DIPLOMÁTICOS: soluções de natureza recomendatória. Podem 
ser:
a) Negociação (diretamente pelas partes); 
b) Congressos e conferências (reuniões de representantes dos Estados); 
c) Bons ofícios (terceiro Estado ou Organização Internacional, alheios ao 
conflito e sem tomar conhecimento dos fatos que o ensejaram, tenta 
levar solução por meio de nota diplomática,atuando como moderador 
e aproximando as partes); 
d) Mediação: individual ou coletiva realizada por Estado ou Organização 
Internacional que se envolve diretamente nas negociações;
e) Conciliação (meio mais solene que os anteriores, mas, mesmo assim, 
seu parecer é de natureza recomendatória e não obrigatória).
f) Sistema de Consultas: encontros periódicos para composição do 
conflito.
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PÚBLICO
Meios de 
Solução de 
Conflitos
2) MEIOS JURÍDICOS: efeitos de natureza obrigatória. 
Nenhum Estado é obrigado a submeter-se aos meios 
jurídicos internacionais, mas se aceitar deverá 
obrigatoriamente cumprir a decisão, que pode decorrer de: 
a) solução judiciária (tribunal judiciário formado por 
membros não escolhidos pelas partes); 
b) solução arbitral (jurisdição temporária, podendo ser 
realizada por Chefe de Estado, comissão mista ou 
tribunal arbitral de caráter obrigatório, quando 
decorrente de tratado, ou voluntário quando os Estados 
resolvem submeter-se à arbitragem e a desenvolvem 
mediante o Compromisso Arbitral; 
c) comissões internacionais de inquérito (também 
denominadas comissão de investigação e conciliação 
que produzem relatório mediante investigação 
criteriosa e imparcial).
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Meios de Solução de Conflitos
3) MEIOS POLÍTICOS: Realizados pelo Conselho de Segurança e Assembleia 
Geral da ONU. O Conselho tem o poder de agir preventiva e 
coercitivamente empregando, inclusive, forças militares disponíveis. Frise-
se que a guerra e o uso da força é rechaçada, salvo em legítima defesa 
proporcional, diante de ataque injusto e atual.
4) MEIOS COERCITIVOS: represálias; embargo; boicote; rompimento das 
relações diplomáticas. A guerra é repudiada pela sociedade internacional e 
não se apresenta mais como meio de solução de conflitos. 
Domínio Público Internacional
Lei 8.617/93
Mar Territorial: até 12 milhas 
náuticas com direito de 
passagem inocente. 
Zona Contígua: das 12 até 24 
milhas náuticas com poder de 
fiscalização. 
Zona Econômica Exclusiva: das 
12 até 200 milhas náuticas com 
soberania do Estado costeiro 
para exploração e 
aproveitamento, conservação e 
gestão dos recursos naturais, 
vivos ou não-vivos.
Plataforma Continental: leito e 
subsolo das áreas submarinas 
que se estendem em toda 
extensão do prolongamento 
natural do seu território 
terrestre. 
Alto Mar: pleno acesso a todos 
os Estados com fins pacíficos. 
Domínio Público 
Internacional
Lei 8.617/93
Espaço Extra Atmosférico e Corpos Celestes
(acesso livre, investigação e exploração 
devem ocorrer em benefício coletivo). 
Pólo Norte: Canadá, Dinamarca, Noruega e 
Groenlândia invocam a soberania sobre 
algumas ilhas. 
Antártica: regulamentada pelo Tratado da 
Antártica, em 1959.
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961
Direito de Legação: prerrogativa de enviar e 
receber agentes diplomáticos.
Estado acreditante é aquele que envia e 
acreditado é aquele que recebe.
Os locais da missão diplomática são 
invioláveis (art.22). O território da missão é 
inviolável, mas não é território estrangeiro.
Locais da Missão, seu mobiliário e demais 
bens neles situados, assim como os meios de 
transporte da Missão, NÃO PODERÃO ser 
objeto de busca, requisição, embargo ou 
medida de execução. Também os arquivos, 
os documentos e a correspondência do 
oficial da Missão são INVIOLÁVEIS.
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES
IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO: diplomatas gozam de imunidade de jurisdição penal, civil e 
administrativa. Exceção: ação relativa a imóvel particular e quando ele mesmo for o autor da ação ou 
em reconvenção. 
Os agentes diplomáticos gozam de inviolabilidade pessoal e domiciliar, isto é, não podem ser objeto 
de qualquer forma de prisão ou detenção e, ainda, sua residência particular goza da mesma proteção 
que os locais da missão. 
Eles também não podem ser obrigados a prestar depoimento como testemunha. Gozam de 
imunidade penal, administrativa e civil. 
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES
ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS: devem arcar apenas 
com impostos indiretos, bem como tarifas 
sobre serviços que utilizar. 
O Estado acreditante e o Chefe da missão 
estão isentos de todos os impostos e taxas 
incidentes sobre os locais da missão. 
Os direitos e emolumentos que a missão 
perceba em razão da prática de atos oficiais 
(como a concessão de vistos) estarão isentos 
de todos os impostos ou taxas.
Persona non grata
Somente o Estado acreditante pode renunciar à imunidade 
processual, nunca o próprio beneficiário da imunidade!
A cláusula Calvo é uma cláusula colocada em contratos em 
que particulares renunciam ao direito de proteção diplomática 
por parte do Estado patrial. 
Embora contestada no início de sua aplicação, proteção 
diplomática configura direito do Estado e não do indivíduo. 
AGENTES 
CONSULARES
Convenção de 
Viena sobre 
Relações 
Diplomáticas de 
1963
Os funcionários consulares não poderão ser detidos 
ou presos preventivamente, exceto em caso de crime 
grave e em decorrência de sentença de autoridade 
judiciária competente. 
Os funcionários consulares e empregados consulares 
podem ser presos em decorrência de sentença 
judiciária definitiva, salvo em razão de atos 
praticados no exercício de suas funções oficiais. 
Da mesma forma, a imunidade civil dos cônsules e 
funcionários consulares está limitada ao exercício de 
suas funções.
Responsabilidade 
internacional do estado
ENDOSSO: instituto que permite a um 
Estado transformar em litígio internacional 
um litígio que antes envolvia outro Estado e 
um nacional seu. Para a proteção 
diplomática, o Estado interessado deve 
realizar o endosso: transformação do litígio 
interno em internacional.
PROTEÇÃO FUNCIONAL: quando o endosso 
não é ao Estado, mas à Organização 
Internacional
TPI
Corte Penal 
Internacional
Jurisdição 
permanente
Julga crimes 
internacionais 
graves 
cometidos por 
PESSOAS FÍSICAS
TPI
Criado pelo Estatuto de Roma de 1998 – vigência a partir de 01/07/2002
Sediado em Haia, Holanda
Possui 111 Estados-membros. Brasil ratificou em 2002 – art.5º.,§4º., CF
TPI
Ju
lg
a 
4
 c
ri
m
es guerra
genocídio
agressão
Contra a humanidade 
após 01/07/2002
TPI
18 juízes imparciais que exercem mandato de 9 anos – há 
uma brasileira, juíza Silvia Steiner
Atuará apenas quando o país não demonstrar interesse em 
solucionar o caso ou não tiver capacidade.
1 promotor independente
Não pode aplicar pena de morte, de acordo com o art.77 do 
Estatuto de Roma
Pena de prisão de no máximo 30 anos ou perpétua e/ou 
multa pecuniária
Corte Internacional de Justiça
É o principal órgão judiciário das Nações Unidas e tem como competência central solucionar 
controvérsias entre seus Membros.
A CIJ ser. composta de um corpo de juízes independentes, eleitos sem atenção à sua nacionalidade, 
dentre pessoas que gozem de alta consideração moral e possuam as condi•.es exigidas em seus 
respectivos países para o desempenho das mais altas fun•.es judiciárias ou que sejam jurisconsultos de 
reconhecida competência em direito internacional (art.2º. Do Estatuto da CIJ).
Segundo o art. 3º. do Estatuto da CIJ, a Corte será composta por quinze membros, não podendo figurar 
entre eles dois nacionais do mesmo Estado
Somente os Estados poderão submeter uma 
controvérsia à Corte Internacional de Justiça, 
não podendo uma organização internacional 
postular perante este órgão.
Em razão do princípio da soberania, não há 
obrigatoriedade de que os Estados se 
submetam à jurisdição da Corte Internacional 
de Justiça, ou seja, é decisão de cada um deles 
se submeter ao sistema jurídico internacional
Direito Comunitário
MERCOSUL
O MERCOSUL foi constituído por meio do 
Tratado de Assunção, assinado em 1991 por 
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A 
celebração do Tratado de Assunção foi 
motivada nitidamente por aspectos 
econômico-comerciais, já que os 4 (quatro) 
países perceberamque teriam muito maior 
poder negociador caso atuassem em 
conjunto.
Em 2006, foi assinado o Protocolo de Adesão 
da Venezuela ao MERCOSUL, tendo como 
objetivo que esse país se torne um membro 
efetivo do bloco regional. No entanto, para 
que ele pudesse entrar em vigor e a 
Venezuela efetivamente se incorporasse ao 
MERCOSUL, seria necessário que todos os 
membros do bloco ratificassem esse 
protocolo. Brasil, Argentina e Uruguai o 
fizeram, restando apenas o Paraguai.
CARACTERÍSTICAS
i) livre circulação de bens e serviços; 
ii) politica comercial comum em relação a 
terceiros países
iii) livre circulação dos fatores de produção.
Fonte:Profa. Ms. Patricia Gorisch
MERCOSUL
Tem como órgão jurisdicional o Tribunal 
Permante de Revisão, instituído pelo 
Protocolo de Olivos, de 2002, promulgado no 
Brasil, pelo Decreto Legislativo 712/2013, 
para julgar a interpretação e aplicação dos 
instrumentos celebrados no âmbito do 
MERCOSUL.
O TPR também possui competência 
consultiva a pedido de um Estado Membro. 
Sua atividade contenciosa pode ocorrer 
como instância única ou de revisão de laudos 
arbitrais proferidos por um Tribunal ad hoc 
do Mercosul.
As decisões do TPR são finais e vinculantes 
aos Estados.
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PRIVADO
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PRIVADO -
Elementos de 
Conexão
Dispositivo 
Legal
Objeto Elementos de Conexão no 
Brasil
Art. 7º. 
Caput
Começo e fim da personalidade, nome 
capacidade e direitos de família 
(Estatuto Pessoal)
Domicílio
Art. 8º. 
Caput
Qualificação dos Bens e Regulação das 
Relações a eles Concernentes
“Lex Rei Sitae”
Art. 9º. 
Caput
Qualificação e Reger Obrigações “Lex Loci Celebrationes”
ou “Lex Loci Contractus”
Art. 10. 
caput
Sucessão por morte ou por ausência Lei em que era domiciliado o 
“de cujus” ou desaparecido.
Art. 11. 
Caput
Organizações Destinadas a fins de 
interesse coletivo, como sociedades e 
fundações
Lei do Estado em que se 
constituírem
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO - Elementos de Conexão 
Dispositivo 
Legal
Objeto Elementos de Conexão no Brasil
Art. 7º. §1º. 
Impedimentos e formalidades 
para celebração do casamento
Local da celebração do casamento
Art. 7º. §2º. Casamento entre 2 estrangeiros 
da mesma nacionalidade
Lei do local da celebração, mas se for realizado no consulado 
dos nubente, aplica-se a lei de seu país.
Art. 7º. §3º. Invalidade do Casamento Primeiro domicílio do casal, mas se tiverm nacionalidades ou 
domicílios diferentes, aplica-se a lei do primeiro domicílio do 
casal.
Art. 7º. §§4º e 
5º. 
Regime de Bens do Casamento Domicílio dos nubentes ou primeiro do casal se forem diversos 
os anteriores.
Art. 7º. §6º. Reconhecimento do Divórcio Lei do local do divórcio ficando condicionado à homologação 
de sentença pelo STJ após o decurso de 1 ano da sentença 
estrangeira, salvo se consensual, nos termos do NCPC, art. 
961, §5º., CPC
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO - Elementos de Conexão
Dispositivo 
Legal
Objeto Elementos de Conexão no Brasil
Art. 8º. §1º. Bens Móveis em Trânsito Domicílio do Proprietário
Art. 8º. §1º.
Penhor Domicílio do Possuidor da Coisa Apenhada
Art. 9º. §1º. Obrigações a ser executada no 
Brasil
Lei do local da execução quanto às formalidades essenciais.
Art. 9º. §2º. Obrigações entre ausentes Lei do domicílio do proponente
Art. 10, §1º. Sucessão de bens de pessoa 
estrangeira situados no Brasil
Lei mais favorável ao cônjuge ou filhos brasileiros.
Processo 
Civil 
Internacional
COMPETÊNCIA 
CONCORRENTE OU 
RELATIVA – CÓDIGO DE 
PROCESSO CIVIL
Art. 21. Compete à 
autoridade judiciária 
brasileira processar e 
julgar as ações em que:
I - o réu, qualquer que 
seja a sua 
nacionalidade, estiver 
domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser 
cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja 
fato ocorrido ou ato 
praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o 
fim do disposto no 
inciso I, considera-se 
domiciliada no Brasil a 
pessoa jurídica 
estrangeira que nele 
tiver agência, filial ou 
sucursal.
Art. 22. Compete, 
ainda, à autoridade 
judiciária brasileira 
processar e julgar as 
ações:
I - de alimentos, 
quando:
a) o credor tiver 
domicílio ou residência 
no Brasil;
b) o réu mantiver 
vínculos no Brasil, tais 
como posse ou 
propriedade de bens, 
recebimento de renda 
ou obtenção de 
benefícios econômicos;
II - decorrentes de 
relações de consumo, 
quando o consumidor 
tiver domicílio ou 
residência no Brasil;
III - em que as partes, 
expressa ou 
tacitamente, se 
submeterem à 
jurisdição nacional.
Processo Civil Internacional
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA - CPC
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de 
bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do 
território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda 
que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
Jurisdição Internacional
O conflito de jurisdição” pode ser de duas espécies:
Positivo (2 ou mais Estados se apresentam como competentes para a 
demanda)
Negativo (nenhum Estado se declara competente para compor o litígio)
O art. 12 da LINDB trata desse tema tendo sido complementado pelos 
artigos 21 a 25 do Novo CPC (Lei 13.105/2015).
Forum Shopping: quando o autor de uma ação pode optar entre os 
vários foros competentes.
Cooperação 
Internacional
Cartas 
Rogatórias
decisão interlocutória que depende de exequatur do STJ
Deve ser redigida no idioma na justiça rogada, salvo 
quando autorizado em tratado
Pode ser ativa, quando for expedida por autoridade 
judiciária Brasileira ou passiva, quando oriunda de outro 
país para a realização de diligência no Brasil.
Possui natureza jurídica de um incidente processual, em 
razão de ter por objeto a realização de um ato processual 
específico oriundo de processo já iniciado no estrangeiro.
- No Brasil, a competência para se conceder o exequatur é 
do Superior Tribunal de Justiça (artigo 105 da CF), mas ao 
juiz federal a execução (artigo 109, X, da CF)
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10685354/artigo-105-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/1148741/artigo-109-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10683203/inciso-x-do-artigo-109-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
Cooperação internacional - Homologação 
de Sentença Estrangeira
Competência: STJ no seu aspecto formal (art. 15 LINDB) e nunca material (art. 17 LINDB). Fundamento: art. 105, 
I, i; 483 e 484 CPC 
Artigo 961 CPC: a decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação.
Art. .961, §5º., CPC : a sentença consensual de divórcio independe de homologação pelo STJ. Do contrário, 
aplica-se art. 7º, parágrafo 6º. da LINDB.
Artigo 965 do CPC: a execução da sentença homologada pelo STJ ocorre perante a Justiça Federal de 
primeiro grau. No caso do divórcio consensual simples ou puro, que não exige homologação pelo STJ, a 
sentença estrangeira deverá ser levada diretamente ao cartório de registro civil, pelo próprio interessado, 
para averbação. (Procedimento regulamentado pelo Provimento 53 da Corregedoria Nacional de Justiça).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.stj.jus.br/internet_docs/biblioteca/clippinglegislacao/Provimento_53_2016_CNJ.pdf
-Pode ser de qualquer natureza: declaratória, constitutiva ou condenatória, de jurisdição 
voluntária, laudo arbitral ou processo cautelar.
-Tem natureza jurisdicional: rito especial
-Não serão homologadas quando ofenderem a soberanianacional, a ordem pública e os bons 
costumes (art. 17 LINDB)
-Citação é essencial (art. 15 LINDB)
-Deve acompanhar tradução oficial juramentada
-Laudo arbitral segue Lei 9307/96 
Cooperação Internacional - Homologação De Sentença 
Estrangeira
Lei 9.307/96 – Sentença Arbitral Estrangeira 
Art. 34.Parágrafo único. Considera-se sentença arbitral estrangeira a que 
tenha sido proferida fora do território nacional.
Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral 
estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Superior Tribunal de 
Justiça.
Art. 37. A homologação de sentença arbitral estrangeira será requerida 
pela parte interessada, devendo a petição inicial conter as indicações da lei 
processual, conforme o art. 282 do Código de Processo Civil, e ser instruída, 
necessariamente, com:
I - o original da sentença arbitral ou uma cópia devidamente certificada, 
autenticada pelo consulado brasileiro e acompanhada de tradução oficial;
II - o original da convenção de arbitragem ou cópia devidamente 
certificada, acompanhada de tradução oficial.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869.htm#art282
Art. 38. Somente poderá ser negada a homologação para o reconhecimento ou execução de sentença arbitral 
estrangeira, quando o réu demonstrar que:
I - as partes na convenção de arbitragem eram incapazes;
II - a convenção de arbitragem não era válida segundo a lei à qual as partes a submeteram, ou, na falta de indicação, em 
virtude da lei do país onde a sentença arbitral foi proferida;
III - não foi notificado da designação do árbitro ou do procedimento de arbitragem, ou tenha sido violado o princípio do 
contraditório, impossibilitando a ampla defesa;
IV - a sentença arbitral foi proferida fora dos limites da convenção de arbitragem, e não foi possível separar a parte excedente
daquela submetida à arbitragem;
V - a instituição da arbitragem não está de acordo com o compromisso arbitral ou cláusula compromissória;
VI - a sentença arbitral não se tenha, ainda, tornado obrigatória para as partes, tenha sido anulada, ou, ainda, tenha sido 
suspensa por órgão judicial do país onde a sentença arbitral for prolatada.
Art. 39. A homologação para o reconhecimento ou a execução da sentença arbitral estrangeira também será denegada se o 
Superior Tribunal de Justiça constatar que:
I - segundo a lei brasileira, o objeto do litígio não é suscetível de ser resolvido por arbitragem;
II - a decisão ofende a ordem pública nacional.
Parágrafo único. Não será considerada ofensa à ordem pública nacional a efetivação da citação da parte residente ou
domiciliada no Brasil, nos moldes da convenção de arbitragem ou da lei processual do país onde se realizou a arbitragem, 
admitindo-se, inclusive, a citação postal com prova inequívoca de recebimento, desde que assegure à parte brasileira tempo hábil
para o exercício do direito de defesa.
Art. 40. A denegação da homologação para reconhecimento ou execução de sentença arbitral estrangeira por vícios formais, 
não obsta que a parte interessada renove o pedido, uma vez sanados os vícios apresentados.
Cooperação internacional
Auxílio Direto: mais nova modalidade. 
Não há comunicação direta entre juiz brasileiro e a autoridade estrangeira
o pedido de cooperação internacional é encaminhado pela autoridade central estrangeira à 
autoridade central brasileira (Ministério da Justiça). Depois há distribuição à autoridade brasileira 
competente – AGU, MP, Polícia Federal e etc.. 
Não existe no Auxílio Direto análise prévia da legalidade do ato jurisdicional.
Auxílio direto - CPC
Art. 28. Cabe auxílio direto 
quando a medida não decorrer 
diretamente de decisão de 
autoridade jurisdicional 
estrangeira a ser submetida a 
juízo de delibação no Brasil.
Art. 29. A solicitação de auxílio 
direto será encaminhada pelo 
órgão estrangeiro interessado à 
autoridade central, cabendo ao 
Estado requerente assegurar a
autenticidade e a clareza do 
pedido.
Art. 30. Além dos casos previstos 
em tratados de que o Brasil faz 
parte, o auxílio direto terá os 
seguintes objetos:
I - obtenção e prestação de 
informações sobre o 
ordenamento jurídico e sobre 
processos administrativos ou 
jurisdicionais findos ou em curso;
II - colheita de provas, salvo se a 
medida for adotada em processo, 
em curso no estrangeiro, de 
competência exclusiva de 
autoridade judiciária brasileira;
III - qualquer outra medida 
judicial ou extrajudicial não 
proibida pela lei brasileira.
Auxílio Direto - CPC
Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-á diretamente com suas congêneres e, se necessário, com 
outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de pedidos de cooperação enviados e 
recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas constantes de tratado.
Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação 
jurisdicional, a autoridade central adotará as providências necessárias para seu cumprimento.
Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à Advocacia-Geral da 
União, que requererá em juízo a medida solicitada.
Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a medida solicitada quando for autoridade central.
Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto 
passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.
Convenção Apostila
Entrou em vigor a partir de 14 de agosto de 2016
Trata-se de um selo ou carimbo emitido pelas autoridades competentes nos 
documentos para validar no país requerido. 
Quer dizer que foi emitido por órgãos competentes.
Objetivo: dar celeridade e simplicidade ao processo de legalização de documentos dos 
países signatários
Convenção 
Apostila
Objetivo de tornar mais simples e rápidos os processos de 
legalização de documentos produzidos em um país 
estrangeiro. 
Até então, o Ministério de Relações Exteriores e os 
consulados de cada país eram os que tinham a incumbência 
de autenticar esses documentos — um processo considerado 
caro, demorado e extremamente burocrático—, andando na 
contramão do que preconizavam os novos tempos, cuja 
ordem é intensificar as relações comerciais entre os países 
que há algum tipo de afinidade
Convenção Apostila
Apostilamento 
de 
documentos 
tornou-se um 
serviço 
simples e 
rápido em 
Cartório de 
Notas. 
Documentos: 
relacionados à obtenção de dupla cidadania, como certidão de nascimento, casamento e óbito
diplomas universitários, 
atestados de antecedentes criminais, 
certidões negativas pessoais, 
procurações, escrituras públicas, matrículas de imóveis, 
documentos pessoais e administrativos, declarações oficiais de documentos privados, 
reconhecimento de assinatura, contratos e 
qualquer documento em que haja o reconhecimento da firma do autor.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Nacionalidade
Espécie Momento de 
Aquisição
Critérios
Originária ou 
Primária
Nascimento “Ius Soli” (local do nascimento – critério da territorialidade)
“Ius Sanguinis” (nacionalidade dos pais à época do nascimento.
Derivada ou 
Secundária
Depois do 
nascimento
Naturalização voluntária ou imposta
BRASILEIROS 
NATOS
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que 
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a 
serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois 
de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
NACIONALIDADE 
DERIVADA
Art. 12. São brasileiros:
(...)
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei,adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e 
idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na 
República Federativa do Brasil h. mais de quinze anos 
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a 
nacionalidade brasileira.
Lei N. 13.445/2017 (Nova Lei de Migração) exige que o estrangeiro:
• tenha capacidade civil, segundo a lei brasileira;
• tenha residência no Território nacional pelo prazo mínimo de 4 anos
• comunique-se em língua portuguesa, consideradas as condições do 
naturalizando e;
• não possua condenação penal ou esteja reabilitado, nos termos da 
lei.
o mero cumprimento 
dos requisitos não 
assegura ao estrangeiro 
a concessão da 
nacionalidade brasileira. 
A concessão da 
naturalização ordinária 
é ato discricionário do 
Chefe do Poder 
Executivo.
Perda da Nacionalidade
Art. 12 (...)
§4º.- Ser. declarada a perda da 
nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, 
por sentença judicial, em virtude de 
atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo 
nos casos:
•de reconhecimento de nacionalidade originária 
pela lei estrangeira;
•de imposição de naturalização, pela norma 
estrangeira, ao brasileiro residente em estado 
estrangeiro, como condição para permanência em 
seu Território ou para o exercício de direitos civis;
Aquisição de 
outra 
nacionalidade 
– Caso 
interessante
Condição Jurídica do Nacionalizado
1.) O art.12, § 3º., da CF/88 - cargos 
privativos de brasileiro nato: 
Presidente e Vice-Presidente da 
República, Presidente da Câmara dos 
Deputados, Presidente do Senado 
Federal, Ministro do Supremo Tribunal 
Federal, carreira diplomática, oficial 
das Forças Armadas, Ministro de 
Estado da Defesa. 
- Pode um brasileiro naturalizado ser 
Deputado Federal ou Senador? Pode, 
ele só não pode ser Presidente do 
Senado ou da Câmara dos Deputados
- Pode um brasileiro naturalizado 
ocupar cargo de Ministro de Estado? 
Pode, ele só não pode ser Ministro da 
Defesa.
- E um português pode ser oficial das 
forças armadas? Não, não pode. Os 
portugueses, quando houver 
reciprocidade de tratamento, terão os 
mesmos direitos que os brasileiros 
naturalizados.
2) O art.89, inciso VII, da CF/88 estabelece que 6 (seis) vagas do Conselho de República, órgão superior de consulta do Presidente da 
República, foram reservadas para brasileiros natos.
3) O art. 5º. , inciso LI, da CF/88 estabelece que os brasileiros natos não serão, em hipótese alguma, extraditados. J. os naturalizados 
poderão ser extraditados em caso de crime comum cometido antes da naturalização ou de comprovado envolvimento com tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
4) O art. 222 da CF/88 estabelece restri•.es ao direito de propriedade de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora de sons e imagens.
Só poderão ser proprietários desse tipo de empresa brasileiros natos ou ainda os naturalizados há mais de 10 anos. Se essa empresa for 
uma sociedade, pelo menos 70% do capital total e votante deverá pertencer a brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos. Um 
brasileiro naturalizado h. menos de 10 anos também não poderá participar da gesto desse tipo de empresa.
Vistos
TRÂNSITO: PARA PASSAR PELO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
PARA CHEGAR A OUTRO ESTADO. 
PRAZO MÁXIMO DE 10 (DEZ) DIAS.
Turista: caráter de visita, passeio, lazer, não podendo exercer atividade produtiva 
ou remunerada. Prazo: até 05 (cinco) anos e permite múltiplas entradas. Prazo 
máximo de permanência: 90 (noventa) dias prorrogável por igual período.
Permanente: aos que pretendem fixar-se definitivamente no País.
Oficial: concedido aos funcionários de organismos internacionais em missão 
oficial e funcionários de embaixadas e consulados, não diplomatas, bem como aos 
cônjuges e filhos menores de 21 anos. Válido até 2 anos ou período da missão, 
observada a reciprocidade.
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PRIVADO
Vistos
Diplomático: diplomatas e funcionários de status diplomático
e aos chefes de escritórios de organismos internacionais, bem
como aos seus cônjuges e filhos menores de 21 anos.
Cortesia: concedido pelo Ministério da Justiça aos
empregados domésticos estrangeiros dos chefes de missão e
de funcionários diplomáticos e consulares; autoridades
estrangeiras em viagem não oficial ao Brasil; e aos
dependentes de portadores de visto oficial ou diplomático,
maiores d e21 anos ou até 24 anos, na condição de
estudantes. Validade de 90 dias prorrogável por igual período
junto ao Ministério das Relações Exteriores.
REPATRIAÇÃO –
está entrando 
no país de 
forma irregular
**ATENÇÃO: Nos procedimentos de Deportação e Repatriação, deve ser preservado o 
direito de solicitação de REFÚGIO ao estrangeiro que chegar ao território nacional, 
conforme artigo 7º da Lei nº 9.474/97, que estabelece: “estrangeiro que chegar ao 
território nacional poderá expressar sua vontade de solicitar reconhecimento como 
refugiado a qualquer autoridade migratória que se encontre na fronteira, a qual 
proporcionará as informações necessárias quanto ao procedimento formal cabível”.
É repatriado o estrangeiro indocumentado ou que não possui visto para ingressar no País 
ou aquele que apresenta visto divergente da finalidade para a qual veio ao Brasil. Tal 
medida ocorre as expensas da transportadora ou da pessoa responsável pelo transporte do 
estrangeiro para o Brasil.
Quando o clandestino é impedido de ingressar em território nacional pela fiscalização 
fronteiriça e aeroportuária brasileira.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Condição Jurídica do Estrangeiro
Asilo: proteger cidadão 
estrangeiro perseguido 
em seu país por crimes 
políticos, convicções 
religiosas ou situações 
raciais.
Características do asilo 
político:
Norma de cunho 
político. Entidade 
jurídica regional. 
É provocado pela 
perseguição por crimes 
políticos de caráter 
individual.
A perseguição deve ser 
efetiva e provada.
A proteção pode ser 
efetuada no País de 
origem (caracterizado 
como asilo territorial) 
ou na embaixada do 
País em que se solicitou 
asilo (caracterizado 
como asilo diplomático).
Não há cláusulas de 
cessação, exclusão ou 
perda.
De caráter constitutivo. 
É um ato soberano do 
Estado cuja decisão 
política não depende de 
nenhum organismo 
internacional.
O asilo diplomático está 
previsto nas Convenções 
de Havana (1928), 
Montevidéu (1933) e 
Caracas (1954).
A lei de Migração proíbe 
asilo para quem 
cometeu crime de 
competência do Tribunal 
Penal Internacional.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Condição Jurídica do Estrangeiro
Banimento: espécie de pena há muito tempo extinta do nosso 
ordenamento. Sua proibição é garantida no art. 5º., XLVII, d, da Constituição 
Federal. 
DEPORTAÇÃO: quando ocorrer Entrada no Brasil de forma clandestina ou 
permanência irregular.
ABDUÇÃO INTERNACIONAL: quando a retirada do indivíduo ocorre à revelia 
do Estado de refúgio. Ex.: captura do Adolf Eichmann,na Argentina, pelo 
serviço secreto israelense, em 1960.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Condição Jurídica do Estrangeiro
EXPULSÃO: Quando atentar contra a segurança nacional, a ordem pública ou social, a 
tranquilidade ou moralidade pública e economia popular. Quando se torne nocivo à 
conveniência e aos interesses nacionais ou praticar fraude a fim de obter entrada ou 
permanência no Brasil.
EXTRADIÇÃO: Cooperação Jurídica Internacional: visa a entrega, para julgamento ou execução 
de pena.
ENTREGA – ao TPI
Lei de Migração - LEI Nº 13.445, DE 24 DE MAIO DE 2017.
Art. 55. Não se procederá à expulsão quando:
I - a medida configurar extradição inadmitida pela legislação brasileira;
II - o expulsando:
a) tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência econômica ou socioafetiva ou tiver pessoa brasileira sob sua tutela;
b) tiver cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminaçãoalguma, reconhecido judicial ou legalmente;
c) tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde então no País;
d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais de 10 (dez) anos, considerados a gravidade e o fundamento da 
expulsão; ou
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.445-2017?OpenDocument
LIMITAÇÕES À EXTRADIÇÃO
Art. 82. Não se 
concederá a extradição 
quando:
I - o indivíduo cuja 
extradição é solicitada 
ao Brasil for brasileiro 
nato;
II - o fato que motivar o 
pedido não for 
considerado crime no 
Brasil ou no Estado 
requerente;
III - o Brasil for 
competente, segundo 
suas leis, para julgar o 
crime imputado ao 
extraditando;
IV - a lei brasileira 
impuser ao crime pena 
de prisão inferior a 2 
(dois) anos;
V - o extraditando 
estiver respondendo a 
processo ou já houver 
sido condenado ou 
absolvido no Brasil pelo 
mesmo fato em que se 
fundar o pedido;
VI - a punibilidade 
estiver extinta pela 
prescrição, segundo a lei 
brasileira ou a do Estado 
requerente;
VII - o fato constituir 
crime político ou de 
opinião;
VIII - o extraditando 
tiver de responder, no 
Estado requerente, 
perante tribunal ou juízo 
de exceção; ou
IX - o extraditando for 
beneficiário de refúgio, 
nos termos da Lei nº 
9.474, de 22 de julho de 
1997 , ou de asilo 
territorial.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9474.htm
Art. 83. São condições para concessão da extradição:
I - ter sido o crime cometido no território do Estado requerente ou serem aplicáveis ao extraditando as leis penais desse Estado; e
II - estar o extraditando respondendo a processo investigatório ou a processo penal ou ter sido condenado pelas autoridades judiciárias do Estado requerente a pena privativa 
de liberdade.
Art. 85. Quando mais de um Estado requerer a extradição da mesma pessoa, pelo mesmo fato, terá preferência o pedido daquele em cujo território a infração foi cometida.
§ 1º Em caso de crimes diversos, terá preferência, sucessivamente:
I - o Estado requerente em cujo território tenha sido cometido o crime mais grave, segundo a lei brasileira;
II - o Estado que em primeiro lugar tenha pedido a entrega do extraditando, se a gravidade dos crimes for idêntica;
III - o Estado de origem, ou, em sua falta, o domiciliar do extraditando, se os pedidos forem simultâneos.
A Constituição Federal traça limites à possibilidade de extradição quanto à 
pessoa acusada e quanto a natureza do delito. Assim dispõe o 
art. 5º , LI da Constituição Federal : 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de 
crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado 
envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma 
da lei;
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728485/inciso-li-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Direitos dos Estrangeiros
Migração(Lei n. 13.445/2017)
Lei da Migração concedeu aos 
migrantes, além dos direitos 
individuais, amplo rol de direitos 
sociais, dentre os quais citamos a
educação pública, acesso a serviços 
públicos de saúde e de assistência 
social, a previdência social e direitos 
trabalhistas.
os direitos políticos não foram 
concedidos aos migrantes. Não 
podem votar, receber voto ou 
ingressar com ação popular.
Revogou o Estatuto do Estrangeiro 
– Lei 6815/80
Decreto 9.199/2017 passou a 
regulamentar a Lei de Migração
Bibliografia
AMORIM, EDGAR CARLOS. Direito Internacional Privado. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito Internacional Público. 20ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2012
BASSO, Maristela. Curso de Direito Internacional Privado. São Paulo: Atlas, 2009
GUERRA, Sidney. Curso de Direito Internacional Público. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
GODINHO, Thiago José Zanini. Elementos de Direito Internacional Público e Privado. São Paulo: Atlas, 2010.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 19ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2015
MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Renovar, 2001
NEVES, Gustavo Bregalda. Coleção OAB Nacional Primeira Fase. Vol.11. Direito Internacional. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
RAMOS, André de Carvalho. Comentários à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2016
RECHSTEINER, Beat Walter. Direito Internacional Privado. São Paulo: Saraiva, 2011
SOARES, Mário Lúcio Quintão. Teoria do Estado: Novos Paradigmas em face da Globalização. 3ª.ed. São Paulo: Atlas, 2008
Boa Sorte!!
Profa. Elisabete Mariucci Lopes

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