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Desenvolvimento das práticas de leitura e de escrita por meio de recursos tecnológicos.

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Desafio Profissional – Desenvolvimento das práticas de leitura e de escrita por meio de recursos tecnológicos.
1. INTRODUÇÃO 
O processo de ensino aprendizagem da leitura é sem duvida, muito instigante e desafiador, tanto para o aluno como para o professor. Adquirir a capacidade de ler significa, sobretudo, a condição de compreender um mundo que vai se mostrando cada vez maior e mais surpreendente. São nessas descobertas que alguns alunos apresentam mais dificuldades do que os outros. 
Com a utilização de tecnologias digitais no ensino/aprendizagem surgiram novas possibilidades, democratizando o acesso aos diferentes níveis e modalidades de ensino. Com as novas tecnologias, como internet e ambientes virtuais de aprendizagem, ampliou-se o diálogo entre todos os envolvidos no processo, dentro deste novo paradigma. Alunos e professores estão frente a um novo modo de ensinar e aprender, rompendo barreiras com a criação de novos espaços de aprendizagem.
As tecnologias usadas nas escolas devem ser educacionais comunicativas e informativas e não apenas alfabetizadora na qual o indivíduo aprende a linguagem básica do micro e o processo se finda por si só. É preciso despertar a preocupação em relação à maneira pela qual vem sendo inserida nas instituições educacionais, as novas tecnologias, e como esta vem sendo trabalhada.
Atualmente as tecnologias estão presentes na sociedade da informação em que vivemos e são indispensáveis para nos comunicarmos, para ensinarmos e aprendermos, enfim, para vivermos. O uso de tecnologias em sala de aula é uma alternativa na busca de melhorar o processo de ensino-aprendizagem e preparar os alunos para viverem nesta sociedade em constante evolução. Partindo dessa necessidade, buscamos explorar como as tecnologias podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, primeiramente precisamos identificar quais são as diferentes tecnologias existentes, quais as contribuições que estas podem trazer e de que maneiras é possível explorá-las para que o ensino-aprendizagem ocorra.
O presente trabalho estrutura-se da seguinte forma: inicialmente apresenta uma breve definição das Práticas e estratégias de leitura, novas ferramentas pedagógicas, definição do termo tecnologias e após aponta algumas colocações em relação à implementação desses recursos no ensino em geral. Na sequencia, aponta algumas tecnologias que podem ser utilizadas pelo professor como forma de auxílio em sua prática pedagógica. Apresenta também um Plano de Trabalho Docente e a conclusão final.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1 Letramento - Práticas da Leitura
Martins (1994) define de uma forma bem simples e objetiva o que é ler, mostrando que este ato não é simplesmente um aprendizado qualquer, e sim uma conquista de autonomia, que permite a ampliação dos nossos horizontes. O leitor passa a entender melhor o seu universo, rompendo assim as barreiras, deixando a passividade de lado, encarando melhor a face da realidade. A leitura faz a mediação entre o homem e o mundo, pois lê-se para entender o mundo e assim nele conseguir viver. A prática da leitura está presente em nossas vidas desde o momento que começamos a entender o mundo e passamos a desejar decifrar e interpretar o sentido de tudo que nos cerca e de relacionar aquilo que lemos ao que realmente vivemos.
Segundo Silva (1991), a leitura é um ato de conhecimento, pois ler significa perceber e compreender as relações existentes no mundo. “A leitura é uma atividade ao mesmo tempo individual e social. É individual porque nela se manifestam particularidades do leitor: suas características intelectuais, sua memória, sua história e é social porque está sujeita às convenções linguísticas, ao contexto social, à política”. (NUNES, 1994, p.14).
Soares (1998, p. 47) define que “A leitura é interação verbal entre indivíduos, indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação e diálogo”. A leitura possui então múltiplos valores em nossa cultura. A posse e o uso da escrita, no entanto, ainda é privilégio das classes economicamente privilegiadas, o que acaba por determinar a utilização da sua norma linguística, por ser a mais prestigiada socialmente.
2.2 Estratégias de Leitura
Estratégias de leitura são técnicas ou métodos que os leitores usam para adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar o processo de compreensão em leitura. São planos flexíveis adaptados às diferentes situações que variam de acordo com o texto a ser lido e a abordagem elaborada previamente pelo leitor para facilitar a sua compreensão (Pellegrini, 1996; Kopke, 2001). 
A utilização de estratégias de leitura compreende três momentos: o antes, o durante e o após a leitura. Na pré-leitura, é feita uma análise global do texto (do título, dos tópicos e das figuras/gráficos), predições e também o uso do conhecimento prévio. Durante a leitura é feita uma compreensão da mensagem passada pelo texto, uma seleção das informações relevantes, uma relação entre as informações apresentadas no texto e uma análise das predições feitas antes da leitura, para confirmá-las ou refutá-las. Depois da leitura é feita uma análise com o objetivo de rever e refletir sobre o conteúdo lido, ou seja, a importância da leitura, o significado da mensagem, a aplicação para solucionar problemas e a verificação de diferentes perspectivas apresentadas para o tema. Também é realizada uma discussão da leitura, com expressão e comunicação do conteúdo lido após análise e reflexão, seguida de um resumo e de uma releitura do texto (Kopke, 1997).
Outra forma é ensinar estratégias específicas, como fez Song (1998) em seu estudo. O professor de uma classe de leitura de língua estrangeira de uma universidade ensinava a resumir, questionar, esclarecer e predizer. Os estudantes, por sua vez, recebiam um guia prático no qual pontuavam quando eram capazes de utilizá-las sozinhos. O resultado desse trabalho indicou que o treino de estratégias foi eficaz para o aprimoramento da leitura, e que a eficácia variou com a proficiência em leitura inicial do sujeito. Além disso, foi possível identificar melhora no desempenho geral em leitura dos alunos.
2.3 O avanço da Educação com o uso de novas ferramentas pedagógicas 
Podemos dizer que vivemos em uma sociedade tecnológica e por isso é importante definirmos o que são tecnologias. 
De acordo com Moran, quando falamos em tecnologias costumamos pensar imediatamente em computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que influenciam profundamente os rumos da educação. O conceito de tecnologia é muito mais abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. [...] O giz que escreve na lousa é tecnologia de comunicação e uma boa organização da escrita facilita e muito a aprendizagem. A forma de olhar, de gesticular, de falar com os outros isso também é tecnologia. O livro, a revista e o jornal são tecnologias fundamentais para a gestão e para a aprendizagem e ainda não sabemos utilizá-las adequadamente. O gravador, o retroprojetor, a televisão, o vídeo também são tecnologias importantes e também muito mal utilizadas, em geral (2003, p. 1).
Poderíamos definir tecnologias de diversas maneiras, no entanto podemos dizer de maneira simples que tecnologias podem ser objetos, instrumentos, aparelhos eletrônicos, enfim, todos os recursos que venham facilitar nossas vidas e em alguns momentos se tornam indispensáveis. Em nosso dia-a-dia usamos diversos artefatos de forma tão natural que não nos damos conta de que constituem distintas tecnologias há muito presentes em nossas vidas, uma vez que já estão incorporadas aos nossos hábitos.
 As novas tecnologias fazem parte da vida dos alunos, estão presentes em seu cotidiano, seja nas atividades de rotina como ir ao banco, ao supermercado, os próprios meios de comunicação que estão cada vez mais digitalizados, portanto, a escola nãopode e não deve ignorá-las, pois a tendência é de que a sociedade se informatize cada vez mais e assim faz-se necessário aprender a conviver e manipular estes recursos.
 Segundo Moran (2007), os professores sentem dificuldade de manipular essas novas tecnologias que existem, pois sentem medo de revelar essa dificuldade diante dos alunos, os mesmos sabem que algumas mudanças são necessárias, mas não sabem como fazê-las e não se sentem preparados para enfrentar o “diferente”. Pois isso é um novo desafio, onde estes precisam buscar novas alternativas para inserir essas “tecnologias” como uma forma de auxílio no processo educacional, afinal eles têm em suas mãos instrumentos importantes que devem ser utilizados de maneira a que venham a propiciar um ensino inovador. 
Com a utilização das tecnologias que colaboram para a apropriação de um ambiente de comunicação, o computador e seus inúmeros recursos destacam-se como ferramenta de acesso. O tema inclusão digital no ambiente escolar como uma ação educacional que envolve o professor, ao capacitar-se para apropriação e o uso ideal de recursos tecnológicos, e o aluno como sujeito no espaço de interação e comunicação de novas formas de aprender e ensinar. De nada adianta a escola disponibilizar tais tecnologias se estas não forem apropriadas e entendida pelos professores os quais fazem um papel fundamental neste processo é através da interação por parte dos professores com os recursos tecnológicos que eles acabam por interagir com a realidade na qual o aluno está inserido. As novas tecnologias oferecem novas possibilidades de aprender e devem tornar-se o centro de uma nova forma de aprendizagem.
 A tecnologia surge das necessidades do ser humano. É assim que se apresenta, nascendo na maioria das vezes de uma necessidade simples e se tornando peça fundamental para vida de toda uma sociedade, quando as informações são transformadas em conhecimento. Processo este executado na relação entre educação, técnicas metodológicas, escola, ser humano e saber. A história da tecnologia acompanha a cronologia do uso dos recursos naturais, desde as ferramentas e fontes de energia mais complexas. Com relação à pergunta sobre as ferramentas digitais utilizadas no processo ensino aprendizagem e o emprego das mesmas no cotidiano do professor, percebe-se que os recursos didáticos mais utilizados ainda são o retroprojetor, o DVD e a máquina de xérox, pois, para muitos, o computador é “complicado” (este merece destaque dentre as tecnologias). O computador fará parte da nossa vida, como já ocorre, ele será simples e descomplicado, de modo que o usaremos sem saber que estaremos usando. O computador tem na Escola uma utilidade muito maior que os demais recursos e deve ser mais bem explorado na sala de aula.
 Ensinar exige segurança e competência profissional... Quanto mais penso sobre à prática educativa, reconhecendo a responsabilidade que ela exige de nós, mais me convenço do nosso dever de lutar para que ela seja realmente respeitada (FREIRE, 2001, p. 102). 
 De acordo com Freire, observa-se que ao inserir as Tecnologias Digitais na Educação, é preciso que a escola reveja sua postura educacional e não simplesmente faça uso sem ética e responsabilidade, se faz necessário que o corpo docente tenha o mínimo de conhecimento e uma metodologia adequada na valoração dos aspectos pedagógicos e educacionais, devendo estar esta de acordo com a práxis do conhecimento, preocupada com o processo de ensino aprendizagem interativa, visando Educação de Qualidade, aqui entendida como a que se faz através da formação continuada de professores.
 Dentre as tecnologias que tentamos acompanhar está a internet que encanta e amedronta a muitos que nos presenteia com milhões de informações, dados, suposições, interações, ligações em redes de comunidades, para muitos é a única família, para outros uma diversão e não são poucos os que a utilizam como meio de ganhar dinheiro. Do mesmo modo, temos o celular com seus aparelhos de tecnologias muito avançadas e que nem sempre conseguimos utilizar além da função telefone e meio de se enviar mensagens. 
 Nesse contexto, a aprendizagem deve estar aliada a construção de novos conhecimentos, assim, no processo ensino-aprendizagem o aluno não é mais um depositório de informações, muitas vezes difíceis de serem alcançadas em tempos passados, e sim um sujeito ativo e independente na constante busca pelas informações e de sua construção do conhecimento exigidos pelas transformações céleres no mundo. Dessa forma, o papel do professor deve ser não mais o de ensinar, mas o de facilitador/orientador/mediador da aprendizagem, instigando a curiosidade do aluno (MORAN, 2000). 
2.4 Recursos Tecnológicos que podem ser utilizados pelo professor:
 Computador: é um recurso que, se explorado de maneira correta, poderá contribuir muito no desenvolvimento de aulas interessantes, atrativas e diferentes. Em relação ao uso do computador, Brandão (1995, p. 91) diz que, sozinho o computador não pode resolver todos os problemas antigos e complexos que norteiam o processo ensino-aprendizagem, mas pode ser um elemento importante na reestruturação da educação escolar para a qual é oportuno que sejam canalizados os resultados da pesquisa didática, as experiências de professores e os recursos que oferece. O abandono de formas e instrumentos tradicionais ainda válidos para a ação didática não pode ser uma constante, quando se analisa a introdução de novas tecnologias na educação. Atualmente a maioria das escolas já tem acesso aos computadores, porém, é preciso que os professores percam esse medo com relação ao uso dos mesmos, não devemos adquirir as máquinas e depois deixá-las em salas fechadas com medo de que os alunos as danifiquem, é preciso que haja muitas mudanças e estas precisam partir dos professores que devem ter coragem de mudar e adquirir segurança ao trabalhar com este recurso e não demonstrar medo diante do “diferente”, pois só assim estes recursos poderão ser explorados e utilizados pelos alunos no processo de construção do conhecimento.
 Internet, atualmente um dos meios tecnológicos mais utilizados por ser rápido e prático, a qual possibilita obter informações instantâneas sobre qualquer assunto em qualquer hora e em qualquer lugar, tornando-se assim um meio de comunicação muito útil e de fácil acesso. Nas escolas, a Internet é um meio de fazer com que os alunos pesquisem e desenvolvam atividades e aprendam a buscar novas formas de adquirir conhecimentos. Segundo Moran (2004), antes o professor só se preocupava com o aluno em sala de aula. Agora, continua se preocupando com o aluno no laboratório (organizando a pesquisa), na Internet (atividades à distância) e no acompanhamento das práticas, dos projetos, das experiências que ligam o aluno à realidade, à sua profissão (ponto entre a teoria e a prática). Agora o professor precisa saber como orientar todas essas atividades, precisa aprender a flexibilizar o tempo de estada em sala de aula e incrementar esses outros meios de aprendizagem que estão disponíveis atualmente. Um projetor multimídia com acesso a Internet permite que professores e alunos mostrem simulações virtuais, vídeos, jogos, materiais em CD, DVD, páginas WEB ao vivo. Serve como apoio ao professor, mas também para a visualização de trabalhos dos alunos, de pesquisas, de atividades realizadas no ambiente virtual de aprendizagem (um fórum previamente realizado, por exemplo). Podem ser mostrados jornais on-line, com notícias relacionadas com o assunto que está sendo tratado em classe. Os alunos podem contribuir com suas próprias pesquisas on-line. Há um campo de possibilidades didáticas até agora pouco desenvolvidas, mesmo nas salas que detêm esses equipamentos. (Moran, 2004, p. 5).
 Vídeo/DVD, outra opção de uso de tecnologias, que podem ser exploradas para tornar as aulas mais interessantes, promover a interdisciplinaridade, o diálogo e a discussão sobre assuntos diversos. Moran (1995) define vídeo como sendo toda mensagem audiovisual registradaem fita, desde gravações de TV e filmes de videocassete a mensagens produzidas por câmeras de vídeo. O vídeo e o DVD podem ser utilizados de diversas maneiras, como, por exemplo: para iniciar uma aula, servindo, portanto como motivação, como informação do conteúdo, sendo utilizada no decorrer da aula, demonstração (ilustração) de experiências que seriam impossíveis de serem realizadas em sala de aula; criação de projetos onde os alunos poderiam produzir um vídeo e discuti-lo este em sala de aula, ou como integração para finalizar uma aula. 
3. Recursos tecnológicos multimodais
A linguagem multimodal, aquela que integra som, imagem, texto e animação, apresenta muitas vantagens ao contexto educativo, colabora com o processo de ensino aprendizagem desde que utilizadas adequadamente. Para Castro (2001), a tecnologia não é uma atividade educacional; mas uma ferramenta, um meio para determinado fim. As tecnologias podem ser eficientes caso sejam deliberadamente projetadas e implementadas para aprimorar o engajamento dos estudantes no aprendizado e na colaboração.
A utilização da linguagem multimodal no contexto educacional vem crescendo, devido ao intenso desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas quando surgiram novas mídias e novas tecnologias, que permitem uma realidade baseada em conexões, entre o utilizador e o conteúdo, entre pessoas, entre os membros de comunidades formadas no contexto do ciberespaço, com múltiplos objetivos, entre os quais pode estar o de aprender. OLIVEIRA (2007).
O uso das mídias e tecnologias, e por consequência, a linguagem multimodal, decorrente delas, na escola está vinculada a formação e atuação do professor. Se hoje poucos professores utilizam essa ferramenta de comunicação é porque muitos não foram preparados durante sua graduação. Ainda é incipiente, também, a formação continuada que trata da inserção e do uso das mídias e tecnologias no ambiente escolar. Mas não é só a falta de preparação, muitos professores não têm interesse em imprimir novas ações metodológicas em sua prática pedagógica, negando com isso a importância das mídias e tecnologias.
Para Dionísio (2005), nossa sociedade esta “cada vez mais visual”, e define os textos multimodais como “textos especialmente construídos que revelam as nossas relações com a sociedade e com o que a sociedade representa”, já Xavier (2004) destaca a “fusão de diversos recursos das varias linguagens numa só tela de computador acessíveis e utilizáveis simultaneamente em um mesmo ato de leitura provoca um construtivo embora volumoso impacto perceptual cognitivo no processamento da leitura”.
Ao propor a utilização da linguagem multimodal como recurso e estratégia didática nas aulas, têm a pretensão de ampliar e melhorar o espectro metodológico que envolve a atividade docente, pois entendemos que as diferentes ferramentas tecnológicas que permitem utilizar a linguagem multimodal não reduzem a importância do professor na sala de aula, pelo contrário, elas ampliam a importância dele frente ao novo papel que a sociedade tecnológica impõe a ele: o de mediador.
4. PLANO DE TRABALHO DOCENTE
FICHA DE PLANEJAMENTO ANUAL - SOCIEDADE ESCOLA _______________________________________________________________________________________________________Professora:................................................................................................................................................................................................................................... Série: ....................................................................................... Turma: ................................... Turno: ............................................... Ano ................................................ OBJETIVO CONTEÚDO ESTRATÉGIA AVALIAÇÃO 1. Identificar, nomear e se Eu/Família/Casa. Através de figuras, Avaliação será reconhecer como membro Escola desenhos, gestos, contínua, através da de sua família, Meios de Transporte/Trânsito. músicas, histórias, observação diária da reconhecendo sua Meios de Comunicação. promover uma e criança no importância e valor que Profissões. explicação coesa desempenho de suas possui em casa. sobre o significado de atividades, no Datas Comemorativas: cada conteúdo. relacionamento com os 2. Desenvolver socialização. 1. Carnaval. colegas e com a 2. Páscoa. Produções de professora. 3. Identificar os meios de 3. Dia Nacional do Livro Infantil. lembrancinhas que transportes que circulam 4. Dia do Índio. traduzam as datas O instrumento de em nosso país, 5. Dia do Trabalho em questão. avaliação é uma ficha 6. Dia das Mães. de observações que 4. relacionando-os com o 7. São João. Confecção de será entregue aos pais trânsito. 8. Dia dos Pais. cartazes explicativos todo bimestre. 9. Dia do Soldado. e artísticos, 5. Identificar os meios de 10. Folclore. valorizando as comunicação existentes em 11. Independência. temáticas. nosso país. 12. Dia da Árvore. 13. Semana do Trânsito. Musicas e 6. Identificar diferentes 14. Dia das Crianças. dramatizações acerca profissões, bem como sua 15. Proclamação da República. dos conteúdos. importância para economia 16. Dia da Árvore. familiar e do país. 17. Natal e outros. 7. Estimular o reconhecimento da história Brasileira. http://simonehelendrumond.blogspot.com
5. CONCLUSÃO
Em tempos modernos no qual a TV, o computador e a Internet são peças chaves da sociedade, a leitura e a escrita não perderam seu valor como necessidade social. O grande desafio da escola é mostrar a sua importância, considerando que por falta de conscientização sobre o hábito da leitura e da escrita cada vez mais, os alunos apresentam sérios problemas na organização do pensamento e da escrita. Falta-lhes o senso crítico diante da realidade e condições de fazerem escolhas pessoais para o seu futuro, o de sua comunidade e de seu país. Pois educar hoje, tem outra conotação, a de formar seres críticos e conscientes de sua função social.
Os conteúdos da pedagogia podem ser alinhados com os recursos tecnológicos a medida que se compreende a educação como um processo mutável e adaptável que deve, com o decorrer dos desenvolvimentos tecnológicos, apropriar-se das ferramentas adequadas. Assim, a tecnologia pode ser entendida como ferramenta fundamental da construção de uma educação moderna, já que garante novos meios de acesso ao conhecimento.
Através das tecnologias, é evidente o acesso rápido e eficiente à aquisição de informações para a construção da aprendizagem; é relevante e diversificada a melhoria da qualidade da comunicação entre professores e alunos viabilizada pelas ferramentas interativas. Percebe-se também o docente que vê na tecnologia uma forma de melhor qualificar sua práxis pedagógica. Por esse motivo, o professor deve cada vez mais participar de formação continuada e aprimorar o seu aperfeiçoamento. As tecnologias transformam as práticas de produção, geram um maior consumo de determinados produtos quando expostos na mídia e via internet, gera competição entre os agentes de produção e alteram a própria cadeia de geração de valor. É prioritário reconhecer que os recursos tecnológicos digitais estão para redimensionar as condições de acesso ao conhecimento, ampliando assim situações de aprendizagem, multiplicando o acesso à educação escolar. Faz-se necessário uma nova postura, a quebra de paradigmas de todos aqueles que são responsáveis pelo fazer da educação, educação de qualidade que transforme as informações em conhecimentos.
Concluímos que cabe ao professor ter a consciência de que a sociedade está evoluindo e dessa forma ele precisa acompanhar esse processo, procurando se adaptar e estar preparado para mudar. Ao fazer uso das tecnologias, é necessário que tenham clareza de como explorar corretamente os recursos tecnológicos e qual é mais eficiente para desenvolver determinadas atividades, pois as tecnologias são ferramentas e precisam ser aplicadas, considerando cada situação em particular, para que assim seja possível que os professores atinjam os objetivos almejados.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
 A integração das tecnologias na educação. 2007. Acesso em: . Acesso em: 27 dez. 2007.
 As mídias na educação. 2006. Acesso em: . Acesso em: 27 dez. 2007.
BRANDÃO, E. J. R. Os computadores em sala de aula: em busca de uma informática de vulto humano. In: URCAMP, (Org.). Projeto-Político-Pedagógico: da intenção a decisão. Pelotas: EDIURCAMP, 1995, p. 87-95
CASTRO, C. de M. A Educação na Era da Informação- o que funciona e o que não funciona. Tradução Joubert de Oliveira Brízida, RJ. UniverCidade Editora, 1ª edição, 2001.
DIONÍSIO, A. P. Gêneros multimodais e multiletramento. 2005. In: KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. (Orgs.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. p. 131-144.
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FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução: Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Marco e Mário Corso. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1991.
FERREIRO, Emília. O processo de ensino e o desenvolvimento integral do educando. São Paulo: Cortez, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção leitura)
GADOTTI, Moacir. Educar é impregnar de sentido a vida. Revista Professor. Ano 1, nº 2. Novembro de 2003.
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MORAN, J. M. O Vídeo na Sala de Aula. In: Comunicação & Educação, São Paulo, ECA-Ed. Moderna, p. 27-35, jan./abr. 1995. Disponível em: . Acesso em: 15 dez 2007.
OLIVEIRA, M. R. N.S. Educação Tecnológica: pontos para reflexão. Educação e Tecnologia. Belo Horizonte, v. 2, n.2, p. 18-21, jul./dez. 2007.
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