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P O R T F Ó L I O L U Í S V I C T O R S . R I B E I R O O D O N T O L O G I A E M S A Ú D E C O L E T I V A I I V O L U M E I I Olá, querido leitor! Seja bem-vindo ao meu manual de conhecimento, o meu nome é Luís Victor e eu sou estudante do 5º semestre de Odontologia na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Este será o meu espaço para registrar um pouco do meu aprendizado a respeito dos conteúdos ministrados pelas docentes Patrícia Matos e Selma Nunes da disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva II. Este material didático é baseado em um diário, onde contarei minhas experiências com a disciplina e tudo que aprendi no decorrer do semestre de forma simples e educativa. Espero que você, caro leitor, possa compreender de forma interativa e fácil cada um dos temas que serão abordados ao decorrer deste portfólio. Faça uma boa leitura! P R E F Á C I O S U M Á R I O Capítulo 1 Política Nacional de Saúde Bucal Capítulo 2 O Flúor 4 9 C A P Í T U L O 1 P l a n o N a c i o n a l d e S a ú d e B u c a l Na década de 1980 uma série de manifestações tomou conta das ruas do Brasil, era a população reivindicando o fim da ditadura militar e a instauração da redemocratização no país. Foi nesse período que surgiram os Movimentos da Reforma Sanitária dando visibilidade para e 8º Conferência Nacional em Saúde (VICENTE, 2019). Sendo assim, segundo Paim (1997), a 8ª CNS criou bases para a Reforma Sanitária no Brasil idealizando o SUS e criando a ideia de um sistema de saúde qualificado capaz de suprir as necessidades da população brasileira no âmbito da saúde, reestruturando o modelo assistencial e promovendo saneamento básico à população (VICENTE, 2019). Logo após, em 1987 houve a criação do Sistema Unificado Descentralizado de Saúde (SUDS), e em 1988 a criação da Constituição Cidadã com a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS). No ano de 1994 surgiu o Programa de Saúde da Família, o qual tinha como objetivo fomentar ações no setor da atenção básica através de Equipes de Saúde da Família (ARANTES et al., 2016). Somente no ano de 2000, as equipes de saúde bucal foram integradas dentro da Estratégia de Saúde da Família, e em 2004 a criação do Programa Nacional de Saúde Bucal, o Brasil Sorridente (LUCENA et al., 2011). Ainda segundo Lucena et al. (2011), antes da formulação e instauração da PNSB, o atendimento odontológico no setor publico eram extremamente limitado na sua oferta de serviços, com uma prática fortemente curativa e pouco preventiva, aumentando o número de pacientes edêndutos devido a falta de assistência odontológica para tratamento especializado. C A P Í T U L O 1 Assim sendo, surge o PNSB como parte estrutural do SUS, com ações voltadas para a atenção básica e especializadas, através da prevenção, promoção e reabilitação dos indivíduos. Tal política previa conter a falta de compromisso dos governos com a saúde bucal através das diretrizes estabelecidas pela CF/1988, garantindo universalidade e integralidade nos serviços ofertados (LUCENA et al., 2011). Além disso, a PNSB visa promover ações de média e alta complexidade através da criação de Centros Especialidades Odontológica (CEO). Esses centros contribuem para atividades especializadas na odontologia com ênfase em diagnóstico de câncer bucal, além de atendimento para pessoas com necessidades especiais, realizando procedimentos de periodontia e endodontia (CHAVES et al., 2010). O Ministério da Saúde lançou uma cartilha em 2013 falando sobre o programa, sendo assim, entende-se que o Brasil Sorridente cumpre uma série de medidas sociais, dentre elas, têm-se a Reorganização da Atenção Primária com a implementação de Equipes de Saúde Bucal e Unidades Odontológicas Móveis para que toda população receba atendimento gratuito, e a Criação dos Centros de Especialidades Odontológicas com o objetivo de aumentar a demanda dos serviços e promover atendimento qualificado. Uma outra ação é a fluoretação da água como uma medida preventiva, a fim de evitar o surgimento da cárie dentária na população (BRASIL, 2013). F O N T E : M I N I S T É R I O D A S A Ú D E CONCLUSÂO A Política Nacional de Saúde Bucal, o Brasil Sorridente, foi um programa criado em 2004 com o intuito de aumentar a assistência odontológica dentro do SUS, permitindo que a população, anteriormente desassistida passasse a receber tratamento odontológico gratuito de alta e média complexidade. Ou seja, o programa tem criado estratégias que buscam previr o surgimento de cáries na população, além de fornecer um tratamento mais especializado dentro do sistema público de saúde. Sendo assim de extrema importância para uma assistência social. F O N T E : M I N I S T É R I O D A S A Ú D E ·VICENTE, Analia Ingrydy Domingos. História da saúde pública no Brasil: a participação popular na "8ª Conferência Nacional de Saúde". 2019. 59f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em História) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2019. ·PAIM, Jairnilson Silva. Bases conceituais da Reforma Sanitária Brasileira. SAÚDE E DEMOCRACIA - A LUTA DO CEBES. Lemos Editorial. 1997. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6538 ·ARANTES, Luciano José; SCHIMIZU, Helena Eri; MERCHÁN-HAMANN, EdgarContribuições e desafios da Estratégia Saúde da Família na Atenção Primária à Saúde no Brasil: revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. 2016, v. 21, n. 5, pp. 1499-1510. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.19602015>. ·LUCENA, E. H. G. DE; JÚNIOR, G. A. P.; SOUSA, M. F. DE. A Política Nacional de Saúde Bucal no Brasil no contexto do Sistema Único de Saúde. Tempus – Actas de Saúde Coletiva, v. 5, n. 3, p. pg. 53-63, 15 dez. 2011. ·CHAVES, Sônia Cristina Lima et al. Política Nacional de Saúde Bucal: fatores associados à integralidade do cuidado. Revista de Saúde Pública.2010, v. 44, n. 6, pp. 1005-1013. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-89102010005000041>. ·BRASIL. Passo a Passo das Ações do Brasil Sorridente. Ministério da Saúde. Brasília/DF. 2013. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/443/2018/12/BrasilSorridente.pdf R E F E R Ê N C I A S O F l ú o r C A P Í T U L O 2 Segundo Batista et al (2020), a cárie dental é uma doença que atinge os dentes levando a destruição das estruturas dentárias. A sua etiologia se baseia na desregulação da homeostasia da microbiota bucal estando envolvida com uma série de fatores (BATISTA et al., 2020). A cavidade bucal possui diversas espécies de bactérias, as quais possuem um potencial de causar a cárie quando o individuo não possui o hábito correto de higienização bucal. Um exemplo são as bactérias Streptococcus mutans, estas se aderem a superfície dos dentes realizando metabolismo através dos açucares presentes na boca, tornando assim o meio bucal mais ácido e aumentando o potencial de desmineralização dos dentes (COUTO et al., 2016). Sendo assim, a utilização do flúor tem servido para prevenir o aparecimento de cárie, pois ele tem inibe a desmineralização das estruturas dentárias além de induzir a remineralização. Costuma ser empregado de diversas formas, a mais comum são nos cremes dentais. Contudo, o flúor na sua forma de fluoreto também é encontrado na água de abastecimento público. Porém, quando utilizado em excesso, o flúor pode causar um efeito nocivo no organismo no indivíduo, podendo levar ao machamento dos dentes, também conhecida como fluorose dental (TIBURSKI et al., 2010). Consta como plano de aula da disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva II um debate a respeito do SUS, onde cada uma das turmas práticas teriam que apresentar alguns artigos a respeito de estudos feitos com o flúor. No meu caso, junto com uma colega de turma, decidimos trazer dois artigos que falam sobre a intoxicação pelo fluoreto, além de trazer um artigoque aborda uma pesquisa feita para quantificar o percentual de flúor em chás. Fizemos dois banner (fig. 1 e 2) para fazer exposição durante a aula. C A P Í T U L O 2 Através da leitura dos artigos, pode-se reafirmar a importância de utilizar o flúor de maneira correta para evitar que o indivíduo sofra algum tipo de intoxicação. Além disso, o artigo Análise da presença de íon de flúor em amostras de infusões de plantas medicinais contribuiu para o entendimento a respeito da presença de fluoreto em chás feitos com plantas frescas e secas. Uma outra atividade elaborada pelas professoras responsáveis pela disciplina foi a Oficina do Flúor, onde cada turma prática deveria formular um material informativo que pudesse ser disponibilizado para outros públicos. Sendo assim, a minha turma prática achou interessante formular um panfleto para que estes pudessem ser distribuídos no módulo de odontologia da UESB. Este panfleto aborda as verdades e os mitos a respeito do flúor, como pode ser visto na imagem ao lado. O planfleto contém ainda instruções a respeito da quantidade de flúor recomendada para as crianças na primeira infância, fazendo uso de uma linguaguem simples para não confundir o leitor com as informações expostas. CONCLUSÃO Desta forma, a metodologia utilizada durante essa unidade e as atividades postadas, contribuiram para o desenvolvimento prático a respeito do flúor e como este deve ser utilizado, a fim de evitar intoxicações e entender como funciona o mecanismo de ação do mesmo para o controle e prevenção da cárie dentária. Entende-se que, produtos contendo fluoreto precisam estar descrito com valores superiores a 1.000 ppm e inferiores a 2.500 ppm. BATISTA, Thálison Ramon de Moura, VASCONCELOS, Marcelo Gadelha e VASCONCELOS, Rodrigo Gadelha. Fisiopatologia da cárie dentária: entendendo o processo carioso. SALUSVITA, Bauru, v. 39, n. 1, p. 169-187, 2020. Disponível em: https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v39_n1_2020/salusvita_v39 _n1_2020_art_14.pdf COUTO, VES et al.; A INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO NA CÁRIE DENTAL. Unicatólica. X Amostra Cientifica da Farmácia. Disponível em: http://reservas.fcrs.edu.br/index.php/mostracientificafarmacia/article/view/1208/976 TIBURSKI, A.A et al.; ANÁLISE DA PRESENÇA DE ÍON FLÚOR EM AMOSTRAS DE INFUSÕES DE PLANTAS MEDICINAIS. Anais do XIX EAIC – 28 a 30 de outubro de 2010, UNICENTRO, Guarapuava –PR. R E F E R Ê N C I A S https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v39_n1_2020/salusvita_v39_n1_2020_art_14.pdf http://reservas.fcrs.edu.br/index.php/mostracientificafarmacia/article/view/1208/976 E S T E L I V R O F A L A S O B R E O S P R I N C I P A I S C O N C E I T O S D E S A Ú D E C O L E T I V A E A T U A Ç Ã O D O C I R U R G I Ã O D E N T I S T A F R E N T E A O S D E S A F I O S E N F R E N T A D O S P E L O S I S T E M A D E S A Ú D E P Ú B L I C O D O B R A S I L . U M A M I S T U R A D E C I Ê N C I A , S A Ú D E , F I L O S O F I A E H U M A N I Z A Ç Ã O , A P A R T I R D A S A N Á L I S E S F E I T A S E M A R T I G O S E A U L A S M I N I S T R A D A S . A V O C Ê Q U E L E U A T É A Q U I , O M E U Muito Obrigado
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