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RUÍDO-E-VIBRAÇÃO

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1 
 
 
RUÍDO E VIBRAÇÃO 
1 
 
 
Sumário 
 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3 
LEGISLAÇÃO SOBRE HIGIENE OCUPACIONAL ............................................ 4 
RUÍDO ................................................................................................................ 5 
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXOS 1 E 2 ............................... 13 
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL – NHO 01........................................... 16 
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA ..................................... 16 
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS ..................................................................................................... 19 
VIBRAÇÕES .................................................................................................... 22 
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 8 ................................... 27 
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL – NHO 09 E 10 .................................. 28 
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DEPROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA 29 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
A diversidade dos processos de produção, os mais variados agentes 
presentes nos ambientes laborais e os diferentes tipos de equipamentos levam 
aos riscos ambientais/ocupacionais que diferem entre si em características como 
intensidade, duração e espectro, não só entre as indústrias, mas também dentro 
de uma mesma indústria. 
A exposição aos riscos ocupacionais pode trazer perda na qualidade de 
desempenho do trabalho do empregado, que resulta, inclusive, no 
comprometimento da sua qualidade de vida e saúde, incluindo-se os 
acometimentos por adoecimentos e acidentes de trabalho. 
Várias são as situações em que o trabalhador não percebe a evolução de 
sua doença relacionada ao trabalho, vindo a perder a eficiência no rendimento 
laboral, com casos em que ocorrem os aumentos sintomáticos de absenteísmo 
e, até mesmo, afastamentos temporários, chegando ao extremo de 
afastamentos por invalidez em pessoas relativamente jovens. 
Esse é um ônus caro que pode ser evitado com o monitoramento da saúde 
do empregado, através do conhecimento dos riscos ambientais locais e 
buscando-se ações de bloqueio para os riscos cujas ocorrências forem 
comprovadamente acima dos limites permissíveis. 
Os riscos físicos expõem uma troca de energia surpreendente entre o 
organismo e o ambiente, mas, se a quantia for excedente ao que o organismo 
pode resistir, as doenças podem aparecer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
LEGISLAÇÃO SOBRE HIGIENE OCUPACIONAL 
Definição e histórico 
Conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Higiene 
Ocupacional-HO, é a ciência e a arte dedicada a antecipação, 
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientes, existentes 
ou que venham a existir no ambiente de trabalho, visando à 
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores. 
(FANTAZZINI E OUTRO,2007). 
Doenças industriais são conhecidas desde Hipócrates (Grécia antiga 
aproximadamente ano 400 AC). Até há evidências mostrando que as doenças 
ocupacionais foram reconhecidas pelos antigos egípcios. 
Com o tempo, as ligações entre a ocupação e os problemas de saúde 
aumentaram e as associações se fortaleceram. Em paralelo a isto, técnicas 
foram desenvolvidas para avaliar e controlar os riscos. 
Os primeiros estudos sobre a saúde dos trabalhadores datam do século 
XVI, mas o principal marco ocorreu em 1700 com a publicação da obra De morbis 
artificum, de Bernardino Ramazzini. 
Desde então, os estudos evoluíram, principalmente após a Revolução 
Industrial, quando surgiram as primeiras leis trabalhistas visando 
proteger o trabalhador de acidentes e possíveis doenças ocupacionais 
em suas relações de trabalho (PACHECO JÚNIOR, (1995). 
Em consequência da evolução das operações industriais e das técnicas 
de trabalho os conhecimentos avançam significativamente e a legislação dos 
diversos países, torna-se mais rigorosa. Isto propicia uma redução relativa da 
incidência dos acidentes do trabalho e dos casos de doenças ocupacionais, mas 
as ocorrências acidentárias, dificilmente deixarão de existir e têm causado, ao 
longo dos anos, transtornos a saúde dos trabalhadores e às instituições. 
Os custos dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais são de tal 
monta que, afora os prejuízos aos trabalhadores também afetam, sobretudo, a 
saúde financeira das empresas e dos cofres públicos. 
Por isso, empresas, governantes, os próprios trabalhadores e vários 
segmentos sociais comprometem-se cada vez mais em definir meios que 
reduzam e previnam as ocorrências indesejáveis à segurança e higiene do 
trabalho, bem como a eliminação de seus efeitos. 
 
5 
 
 
RUÍDO 
Todos os dias acontecem várias situações que envolvem som ou ruído, 
mas nunca percebemos ou paramos para decifrar o que está acontecendo. E 
esse é o problema quando o assunto é ruído no ambiente de trabalho, onde, hoje 
em dia, passamos a maior parte do nosso tempo. 
Segundo Russo, Toise e Pereira (1984), o ruído é uma superposição 
de vários movimentos vibratórios, com frequências e intensidades 
diferentes. 
Seus componentes não são harmônicos entre si, comportando-se como 
um todo único. 
Geralmente, a sensação auditiva subjetiva provocada por ele é 
desagradável e perturbadora, principalmente quando se apresenta intenso e 
inesperado. Leal (2008, S.P) relata que os riscos físicos se caracterizam por: 
a) Exigirem um meio de transmissão (em geral o ar) para propagarem sua 
nocividade. 
 b) Agirem mesmo sobre pessoas que não têm contato direto com a fonte 
do risco. 
c) Em geral ocasiona lesões crônicas, mediatas. 
Com isso podemos ter uma noção do quanto o ruído é um problema na 
vida dos empregados e dos empregadores, porque ele não prejudica apenas 
quem está operando a máquina ou outro equipamento, pois, por ser o meio de 
transmissão o ar, o ambiente todo apresenta o ruído, afetando todos os 
empregados que estão lá. 
 
Conceitos gerais relacionados ao ruído 
Existem algumas explicações que precisam ser entendidas para que fique 
mais fácil compreender o ruído. 
Som: é uma vibração que se dissemina através do ar em forma de ondas 
e é compreendida pelo ouvido humano. 
O som é confortável aos nossos ouvidos. Dependendo da frequência e da 
intensidade, ele pode ser relativamente danoso. 
Ruído: é uma vibração que se dissemina através do ar em forma deondas 
e é compreendida pelo ouvido humano. Ao contrário do som, o ruído é 
insuportável aos nossos ouvidos. 
6 
 
 
Dependendo da frequência e da intensidade, ele pode ser relativamente 
danoso. 
Frequência: é a quantia de ondas de um som difuso no período de 1 
segundo. Os sons agudos são considerados os de alta frequência, já os sons 
graves são considerados os de baixa frequência. 
Nossos ouvidos são mais vulneráveis em algumas frequências do que em 
outras. A forma de medida da frequência é o Hertz (Hz). 
Intensidade: é a ação ou pressão que o som desempenha em nossos 
ouvidos. É chamado como altura ou volume. 
Podemos diferenciar os sons de alta e baixa intensidade da seguinte 
forma: um sítio onde só existe a tranquilidade do mato e nada mais tem sons de 
baixa intensidade, enquanto uma fábrica onde tem máquinas ruidosas tem sons 
de alta intensidade. 
Então, conhecendo a diferença, conseguimos entender que quanto maior 
os valores da intensidade, mais o ruído torna-se uma ameaça para o empregado. 
A forma de medida da intensidade é o decibel (dB). 
Outros limites de Ruído Na Europa, a Diretiva 2003/10/CE, de agentes 
físicos (ruído) também coloca deveres dos empregadores em cada país da 
seguinte forma: 
_ O empregador é obrigado a avaliar os riscos associados à exposição ao 
ruído. 
_ Proteger os funcionários da exposição ao ruído por: 
_ Eliminar e controlar os riscos associados ao ruído 
_ Fornecer proteção auditiva adequada 
_ Fornecer informações adequadas, instrução e treinamento a 
funcionários sobre os riscos, medidas de controle, proteção auditiva e práticas 
de trabalho seguras. 
_ Fornecer vigilância em saúde (verificações auditivas) para os 
empregados que estão em risco. 
_ Realizar manutenção de equipamentos, em especial em qualquer 
equipamento que seja fornecido para controlar o ruído. 
_ Rever a avaliação de risco e as ações apropriadas regularmente 
(normalmente pelo menos a cada dois anos) (ALVINO et al., 2009). 
7 
 
 
Os regulamentos especificam os valores-limite e os valores de exposição 
que desencadeiam a ação, conforme segue: 
_ Os valores de exposição inferiores que desencadeiam a ação: a 
exposição diária ou semanal pessoal ao ruído de 80dB (ponderada pela 
frequência A) e pressão acústica de pico de 135 dB (ponderada pela frequência 
C). 
_ Os valores de exposição superiores que desencadeiam a ação: a 
exposição diária ou semanal pessoal ao ruído de 85 dB (ponderada pela 
frequência A) e pressão acústica de pico de 137 dB (ponderada pela frequência 
C). 
 _ Valores-limite de exposição: a exposição diária ou semanal de pessoal 
ao ruído de 87dB (ponderada pela frequência A) e pressão de acústica de pico 
de 140 dB (ponderada pela frequência C). 
Limites de ruído se tornaram mais rigorosos durante as últimas duas 
décadas. Na Europa, o limite de 85 dB (A) Lep,d é usado, enquanto que um limite 
de 90 dB (A) é especificado no Canadá. 
Nos EUA um conjunto mais complexo de critérios é utilizado, que 
correlaciona dose com nível de pressão sonora e tempo. Isto é conhecido como 
um conceito duplicação de 5 dB e é largamente desacreditada fora dos EUA. 
Do ponto de vista prático, o padrão adotado em uma empresa, ou 
nacionalmente, e até que ponto esse padrão é alcançado por medidas de 
controle de engenharia, depende de uma interpretação do banco de dados de 
avaliação de risco, e depois sobre o que é considerado “razoavelmente possível” 
de ser implementado. 
Um estudo da legislação de diferentes países constatou que a maioria 
utiliza o parâmetro de 85 dB(A) ou 90 dB(A), para o critério normatizado para um 
período de 8 horas de exposição nas atividades ruidosas. 
O mesmo levantamento faz referência para que num futuro próximo, 
nenhum país adote como nível de critério, valores inferiores a 85 dB(A), 
em função de razões socioeconômicos (INTERNATIONAL INSTITUTE 
OF NOISE CONTROL ENGINEERING, 1997). 
Normas e legislações que fazem recomendações sobre o problema do 
ruído em ambientes de trabalho estabelecem limites baseados em 
relações entre exposição ocupacional a determinado nível de pressão 
sonora e os benefícios que o individuo e a sociedade auferem do 
8 
 
 
trabalho realizado nessas condições. Deverá ser avaliado critérios 
levando em consideração fatores médicos, legais, sociológicos e 
econômicos (BISTAFA, 2011). 
 
Conceito de som e ruído 
Entende-se por ruído um agente contaminante de tipo físico; é um som 
indesejável e, desta forma, incômodo. 
É definido como o som ou grupo de sons de tal amplitude que pode 
ocasionar adoecimentos ou interferência no processo de comunicação. 
Quanto à diferença entre som e ruído, sabe-se que o primeiro pode ser 
quantificado, enquanto que o segundo é considerado um fenômeno subjetivo. 
De modo objetivo, é considerado todo sinal acústico aperiódico, 
originado da superposição de vários movimentos de vibração com 
diferentes frequências, as quais não apresentam relação entre si, de 
modo subjetivo é considerada toda sensação de desagrado, 
desconforto e/ou de intolerância decorrente de uma exposição sonora. 
(MESQUITA et al., (2013). 
Som é conceituado com ondas mecânicas longitudinais que podem se 
difundir em meio liquido, gasoso ou sólido. 
Considera-se mecânicas em função da necessidade de meio de 
propagação e longitudinais em virtude das partículas responsáveis por 
sua propagação oscilar no sentido paralelo em direção a sua 
transmissão.(MAIA,2002). 
Nas frentes de serviço, o som com elevação excessiva do nível de 
pressão sonora é bastante para danificar a audição, sendo indesejável 
pelas pessoas, motivo pelo qual é considerado como ruído (OSHA, 
2013). 
Os colaboradores nas atividades industriais, no lazer ou mesmo enquanto 
estiverem em suas residências com o chorar de uma criança considera-se tudo 
isso como ruído. 
Entretanto o diferencial entre som e ruído está apenas na percepção 
subjetiva das pessoas, em função de pertencer a um mesmo fenômeno 
físico (PORTELA, 2008). 
Em resumo, ruído é uma sensação sonora desagradável, pode ser 
mensurado, não desejado ou inútil e Som é uma variação de pressão sonora 
capaz de sensibilizar os ouvidos. 
 
9 
 
 
Doenças e sintomas que o ruído causa no organismo 
O ruído, sem que notem, causa uma série de problemas à saúde. Brito 
(1999, p. 16) deixa claro em seu estudo sobre o assunto: O corpo 
humano começa a responder aos ruídos a partir de 85 dB. 
Essa reação ao ruído leva nosso organismo a ter diferentes respostas, 
como: dilatação da pupila; aumento da produção de hormônios da tireoide; 
aumento de batimento cardíaco; contração dos vasos sanguíneos; aumento da 
produção de adrenalina; baixo rendimento no trabalho; ansiedade; tensão; 
irritabilidade; insônia; alteração nos ciclos menstruais; impotência; nervosismo; 
baixa concentração; cansaço; aumento da pressão sanguínea; acidentes e 
outros. 
Os efeitos do ruído são inúmeros, mas existe um facilmente demonstrável, 
que é a interferência com a comunicação oral. 
Esta acontece principalmente nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz, 
as denominadas bandas de oitava. 
Quando existe um som que possui níveis semelhantes aos da voz 
humana, e este é emitido nas frequências da voz, ocorre uma espécie de 
“mascaramento” que pode dificultar a comunicação oral, propiciando, assim, um 
aumento do número de acidentes de trabalho. 
A vulnerabilidade da orelha humana à ação do ruído pode desencadear 
uma perda auditiva. Quando ocorre uma lesão auditiva neurossensorial, surge a 
possibilidade de vários outros sintomas, entre eles: 
· Zumbidos. 
· Dificuldade no entendimento da fala. 
· Outros (algiacusia; sensação de plenitude auricular; dificuldade de 
localização da fonte sonora). 
Na audição, os efeitos podem ser: Perda Auditiva Temporária (TTS) – 
ocorre quando o indivíduo é exposto a ruído intenso mesmo que por pouco 
tempo, e fazcom que o limiar auditivo sofra alteração. Essa redução é 
temporária, e a audição volta ao normal após um período de repouso auditivo. 
Trauma Acústico – é considerado como uma perda auditiva repentina, 
quando ocorre uma única exposição de ruído de impacto como explosões, 
produzindo lesões irreversíveis na cóclea, pois os níveis sonoros excedem os 
limites fisiológicos dessa estrutura. 
10 
 
 
Perda Auditiva Permanente (PAIR) – é decorrente da exposição a ruídos 
de alta intensidade por longos períodos. É também irreversível, pois há 
destruição de células auditivas. 
A PAIR pode acarretar dificuldades para perceber sons agudos, como 
telefone, campainhas, relógio e outros. 
Rapidamente a lesão também começa a comprometer as frequências das 
áreas de conversação, afetando, assim, o reconhecimento da fala. 
O ruído não demonstra que está chegando à vida das pessoas, por isso 
precisa ser tratado com muita cautela. 
 
Avaliação do ruído 
Conforme Saliba (2013, p. 205), a avaliação do ruído pode ser feita 
com os seguintes objetivos: 
Avaliação Ocupacional: Esse tipo de controle visa constatar os possíveis 
riscos de dano auditivo e seu controle. 
Avaliação do ruído para caracterização da insalubridade: A perícia 
visando à possível caracterização da insalubridade tem como base legal a NR 
15, Anexos 1 e 2, e na maioria das vezes é realizada em perícias judiciais. 
Avaliação para fins de aposentadoria especial: Essa avaliação é realizada 
para fins de comprovação junto ao INSS da exposição a níveis de ruído 
prejudiciais à saúde. 
O critério utilizado são as normas da NR 15, ACGIH, e da Previdência 
Social (Decreto nº 3.048/99). 
Avaliação para fins de conforto: O critério utilizado nessa avaliação está 
regulamentado na NR 17 da Portaria nº 3.214/78 e nas normas da ABNT, em 
especial, NBR 10152, que serão mais detalhadas no capítulo VII – Ergonomia. 
Avaliação da perturbação do sossego público: Nessa avaliação, a 
regulamentação em legislação municipal, estadual ou federal e as normas 
técnicas pertinentes encontram-se, em especial, nas normas da NBR 10151 e 
10152 da ABNT, que sugerimos aos leitores que fossem consultadas. 
 
 
 
 
11 
 
 
Processos para caracterização de exposição ao ruído 
Para ser constatada a exposição ao ruído de um trabalhador, precisa ser 
realizado o levantamento do ambiente de trabalho englobando a função do 
trabalhador, o que ele faz durante sua jornada de trabalho, quais são as 
máquinas e os equipamentos que ele opera, quais são os EPIs que ele utiliza, 
entre outras informações necessárias. 
Depois de realizado o levantamento de informações, são efetuadas as 
medições em cada operador ou em cada grupo homogêneo, que é um grupo de 
trabalhadores que realiza a mesma atividade. 
Após as medições concluídas, são expostos os resultados e é averiguado 
o que precisa ser feito para melhorar o ambiente de trabalho e quais são os tipos 
de EPI que o operador terá que utilizar caso o ruído passe do seu limite de 
tolerância estabelecido pela NR 15. 
 
Instrumentos para avaliação do ruído 
Os homens são capazes de detectar de onde vêm as ondas sonoras e 
distingui-las, mas com o aumento repentino de barulho em todos os lugares não 
é possível fazer afirmações precisas sobre um determinado som. 
Foi justamente pensando nisso que o mercado de aparelhos de 
medidas e precisão passaram a oferecer aparelhos, cuja função é 
medir a intensidade do som, como o decibelímetro e o dosímetro de 
ruído (SANCHES, 2012). 
O decibelímetro dá o resultado do nível de pressão sonora na hora em 
seu leitor digital. 
Esse aparelho é o mais utilizado para comprovar a existência do som no 
ambiente de trabalho. 
 
12 
 
 
 
O dosímetro de ruído é colocado no cinto ou no cós da calça do 
trabalhador, e próximo ao seu ouvido fica o microfone conectado a um cabo que 
leva as informações até o dosímetro. 
Esse aparelho pode ser utilizado em diversos trabalhadores em um dia, 
contando que as medições realizadas em cada trabalhador seja o suficiente de 
informações necessárias do seu dia de trabalho. 
 
Lembrando que a calibração de todos os aparelhos de medição é 
importante e as aferições precisam ser realizadas periodicamente. 
Essas aferições, depois de realizadas, devem ser certificadas pelo 
fabricante, assistência técnica autorizada ou laboratórios credenciados para 
esse objetivo. 
 
 
 
 
 
13 
 
 
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXOS 1 E 2 
A Norma Regulamentadora nº 15, em seus anexos 1 e 2, traz os limites 
de tolerância para os ruídos contínuos ou intermitentes e de impacto. 
Anexo 1 
 
 
Veja o que diz a Norma Regulamentadora nº 15 (2014) sobre o ruído 
contínuo ou intermitente: 
1) Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de 
aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto. 
14 
 
 
2) Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em 
decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito 
de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser 
feitas próximas ao ouvido do trabalhador. 
3) Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os 
limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo. 
4) Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será 
considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível 
imediatamente mais elevado. 
5) Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para 
indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. 
6) Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de 
exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos 
combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações: 
C1 + C2 + C3 + Cn T1 T2 T3 Tn 
Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância. Na 
equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível 
de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este 
nível, segundo o quadro deste anexo. 
7) As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis 
de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção 
adequada, oferecerão risco grave e iminente. 
91 3 horas e 30 minutos 
92 3 horas 
93 2 horas e 40 minutos 
94 2 horas e 15 minutos 
95 2 horas 
96 1 hora e 45 minutos 
98 1 hora e 15 minutos 
100 1 hora 
102 45 minutos 
104 35 minutos 
105 30 minutos 
106 25 minutos 
15 
 
 
108 20 minutos 
110 15 minutos 
112 10 minutos 
114 8 minutos 
115 7 minutos 
 
Anexo 2 
O anexo 2 da Norma Regulamentadora nº 15 (2014) trata sobre o ruído 
de impacto: 
1) Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de 
energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 
1 (um) segundo. 
 2) Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com 
medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de 
resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do 
trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). 
Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído 
contínuo. 
3) Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com 
circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de 
resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de 
tolerância será de 120 dB(C). 
4) As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem 
proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), 
medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), 
medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e 
iminente. 
O grau de insalubridade afixado para os ruídos contínuos ou intermitentese de impacto é de 20%. 
 
 
16 
 
 
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL – NHO 01 
A NHO 01 tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos para a 
avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco potencial de 
surdez ocupacional. 
Ela se aplica à exposição ocupacional a ruído contínuo ou intermitente 
e a ruído de impacto, em quaisquer situações de trabalho, contudo não 
está voltada para a caracterização das condições de conforto acústico 
(FUNDACENTRO, 2001). 
Vamos ver o que diz a Norma de Higiene Ocupacional NHO 01 
(FUNDACENTRO, 2001) referente aos ruídos contínuos, intermitentes 
e de impacto: Ruído contínuo ou intermitente: todo e qualquer ruído 
que não está classificado como ruído de impacto ou impulsivo. 
 
 
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA 
O programa de Proteção Auditiva traz benefício a quem é portador de 
perda auditiva ou não. Tem como objetivo prevenir as perdas auditivas 
e até estabilizar as perdas já acentuadas em decorrência da exposição 
ocupacional ao ruído (NETO, 2014). 
O ponto inicial do PCA é a inspeção no ambiente de trabalho, verificando 
cada função e analisando cada posto de trabalho, identificando onde possa 
existir o ruído. 
Na fase de avaliação ocupacional do ruído será feita uma avaliação 
sistemática e repetitiva dos níveis de ruído, definindo a dose e o LEQ 
em cada posto de trabalho (grupo homogêneo da exposição) (SALIBA, 
2013). 
Conforme Saliba (2013, p. 463), vamos entender agora como proceder 
nos casos de cada dose: Dose > 0,5 < 1,0 Nesse caso, a NR 9 exige 
“Nível de Ação”. 
Segundo o subitem, esse nível representa o valor acima do qual devem 
ser iniciadas as ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de que 
as exposições a ruído ultrapassem os limites. 
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a 
informação ao trabalhador e o controle médico. 
17 
 
 
Dose > 1,0 Nesse caso, devem-se, prioritariamente, estudar medidas de 
controle na fonte e na trajetória. 
Se essas medidas forem suficientes para reduzir a intensidade do ruído 
abaixo do limite (dose < 0,50), devem-se apenas monitorar os riscos 
periodicamente. 
Se essas medidas não forem suficientes para reduzir a dose a < 1, devem-
se adotar medidas de controle no homem, tais como limitação do tempo de 
exposição e o uso de EPIs. 
No caso dos EPIs, após a seleção deve-se calcular sua atenuação, 
conforme explicado anteriormente. 
Caso sua atenuação reduza a intensidade abaixo do Limite de Tolerância, 
deve ser implantado o seu uso. 
O treinamento para o uso correto, Ruído de impacto ou impulsivo: ruído 
que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, 
a intervalos superiores a 1 (um) segundo. 
A orelha humana está constituída conforme descrição a seguir: 
 
A orelha externa, ou seja, a parte que podemos ver recebe as ondas de 
pressão e as transmite ao longo do canal auditivo até uma membrana – tímpano, 
que está situada dentro do crânio para proteção. 
O tímpano vibra em resposta às ondas de pressão sonora e essa vibração 
é transmitida através dos 3 pequenos ossos do ouvido médio do martelo, bigorna 
e estribo para outra membrana, a janela oval do ouvido interno. 
O ouvido médio também contém a trompa de Eustáquio, que oferece uma 
abertura para a garganta e assim mantém a orelha média à pressão atmosférica. 
18 
 
 
Esta equalização de pressão é necessária porque o tímpano é necessário 
para responder às rápidas e pequenas flutuações na pressão, e não à pressão 
absoluta. 
A janela oval, por sua vez, passa as vibrações para a cóclea, um órgão 
em forma de caracol que contém líquido e cerca de 25.000 células receptivas 
(terminações nervosas). 
As vibrações geram ondas de pressão no líquido da cóclea, e estas 
estimulam as terminações nervosas que transmitem sinais elétricos 
correspondentes ao cérebro. 
Cada célula receptiva responde a um tom e, portanto, é capaz de analisar 
e separar uma mistura de sinais de entrada em seus componentes de frequência 
individual. 
Esta facilidade permite que o ouvido humano identifique notas individuais 
entre a saraivada de sons. 
 
Som Audível 
Duas das principais características do som são a frequência e 
intensidade. O número de ondas de pressão / vibrações por segundo é 
conhecido como a frequência, e é expresso na unidade Hertz (Hz), quanto mais 
flutuações por segundo maior a altura do som. 
A faixa de frequência do ouvido humano é normalmente citada como 
sendo entre 20 Hz e 20.000 Hz (20 KHz). 
A nota dó na música está em aproximadamente 260 Hz (as opiniões de 
músicos variam entre 255-278 Hz), e dobrando, a frequência aumenta o tom uma 
oitava, então a oitava acima de dó (260 Hz) tem uma frequência de 520 Hz. 
Por intensidade (I) entendemos a amplitude (tamanho) das ondas de 
pressão e é definida como a quantidade média de energia que passa através de 
uma unidade de área na unidade de tempo e é expressa em watts por metro 
quadrado (Wm2). 
Torna-se muito complicado citar os níveis de ruído em medidas de 
pressão sonora (Pa) ou intensidade (Watts/metro2), pois os números são muito 
difíceis de controlar. 
19 
 
 
Portanto, está citado com um nível de referência (neste caso, o limiar de 
audição) e usado como uma escala logarítmica para o resultado, e um número 
muito mais gerenciável pode ser produzido. 
Este é o chamado decibel, que é um décimo de um Bel. O decibel (dB) 
não tem dimensões, como tal; é apenas uma unidade de comparação disposta 
em uma escala logarítmica, de modo que o aumento do número corresponde a 
uma multiplicação de intensidade. 
O volume de ruído é uma função tanto da intensidade quanto da 
frequência. 
 
 
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS 
Chegamos ao final do estudo sobre o ruído. A seleção dos equipamentos 
e medidas de controle deve ser feita conforme os resultados obtidos e o que 
melhor encaixa. 
As medidas de controle do ruído podem ser consideradas basicamente 
de 3 (três) maneiras distintas: na fonte, na trajetória e no homem. As 
medidas na fonte e na trajetória deverão ser prioritárias, quando viáveis 
tecnicamente (SALIBA, 2013). 
Vamos verificar, agora, os Equipamentos de Proteção Individual e os 
Equipamentos de Proteção Coletivos para eliminação ou neutralização do ruído. 
Equipamentos de Proteção Individual – EPI Os profissionais de segurança 
no trabalho e empregadores devem entender que o controle no homem, que é a 
utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), é a última saída que 
deve ser tomada. 
Os EPIs podem servir de complemento para as medidas adotadas na 
fonte e na trajetória, e também quando essas adotadas não forem o bastante 
para reparar o problema. 
20 
 
 
 
Deve-se ressaltar que a simples utilização do EPI não implica a 
eliminação de o risco do trabalhador vir a sofrer diminuição da capacidade 
auditiva. 
Os protetores auriculares, para serem eficazes, deverão ser usados de 
forma correta e obedecer aos requisitos mínimos de qualidade representada pela 
capacidade de atenuação, que deverá ser devidamente testada por órgão 
competente. 
O uso constante do protetor é importante para garantir a eficácia da 
proteção (SALIBA, 2013). 
Equipamentos de Proteção Coletivos – EPC Os EPCs, ou medidas de 
controle, são mais eficientes do que os EPIs e também não geram tantos 
transtornos ao trabalhador. 
 
Medidas de controle na fonte 
Saliba (2013, p. 206) relata que são várias as medidas de controle na 
fonte que podem ser adotadas a fim de evitar que o ruído faça parte do 
dia a dia do trabalhador: 
- Substituir equipamento por outro mais silencioso; 
- Balancear e equilibrar partes móveis; 
- Lubrificar eficazmente rolamentos, mancais etc.; 
- Reduzir impactos, na medida do possível; 
- Alterar o processo; 
- Programar as operações, de forma que permaneça o menornúmero de 
máquinas funcionando simultaneamente; 
- Aplicar material de modo a atenuar as vibrações; 
- Regular os motores; 
- Reapertar as estruturas; 
21 
 
 
- Substituir engrenagens metálicas por outras de plástico ou celeron. 
 
Medidas de controle na trajetória 
Quando as medidas de controle na fonte foram estudadas, mas chega-se 
à conclusão de que não será viável, entra-se no processo de verificação de 
medidas de controle no meio. 
Vamos entender melhor o processo de medidas de controle na 
trajetória que Saliba (2013, p. 207) demonstra: 
- Evitar a propagação – por meio de isolamento. 
- Conseguir um máximo de perdas energéticas por absorção. 
O isolamento acústico pode ser feito das seguintes formas: 
1 – Evitando que o som se propague a partir da fonte; 
2 – Evitando que o som chegue ao receptor. Isolar a fonte: Significa a 
construção de barreira que separe a causa do ruído do meio que o rodeia, para 
evitar que esse som se propague. 
Isolar o receptor: Construção de barreiras que separem a causa e o meio 
do indivíduo exposto ao ruído. 
Deve-se ressaltar que a simples utilização do EPI não implica a 
eliminação de o risco do trabalhador vir a sofrer diminuição da capacidade 
auditiva. 
Os protetores auriculares, para serem eficazes, deverão ser usados de 
forma correta e obedecer aos requisitos mínimos de qualidade representada pela 
capacidade de atenuação, que deverá ser devidamente testada por órgão 
competente. 
O uso constante do protetor é importante para garantir a eficácia da 
proteção (SALIBA, 2013). 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
VIBRAÇÕES 
A vibração no meio industrial é bem comum e seu acompanhamento deve 
ser levado em conta, assim como qualquer outro agente. 
As consequências que ele gera na saúde humana são significativas, 
sendo essencial avaliação e monitoramento. 
A vibração é um deslocamento oscilatório de um corpo em razão de forças 
desequilibradas de elementos rotativos e movimentos intermitentes de uma 
máquina ou equipamento. 
É representado um movimento oscilatório e periódico caso o corpo vibre, 
abrangendo deslocamento em um determinado tempo. 
Vamos entender dois tipos de vibrações ocupacionais que são muito 
presentes nos ambientes industriais: vibração de corpo inteiro e vibração 
localizada ou de mão e braço. 
• Vibração ocupacional de corpo inteiro: Essas vibrações são passadas 
ao corpo em uma totalidade, frequentemente por meio da superfície de 
sustentação, como os pés, costas, nádegas de um indivíduo assentado. 
Normalmente, ocorrem em trabalho com máquinas pesadas: tratores, 
caminhões, ônibus, aeronaves, máquinas de terraplanagem, grandes 
compressores, máquinas industriais. 
• Vibração ocupacional localizada ou de mão e braço: Essas vibrações 
abrangem certas partes do corpo, em especial mãos e braços. 
Normalmente, ocorrem em operações com ferramentas manuais 
vibratórios: marteletes, britadores, rebitadeiras, compactadores, 
politrizes, motosserras, lixadeiras, peneiras vibratórias, furadeiras 
(HABRA, 2015, p. 5). 
Os materiais mais utilizados para fazer o isolamento acústico são cortiça 
e lã de vidro, que são absorventes de som. Esses materiais devem ser utilizados 
para envolver as barreiras isolantes de som. 
Percebem como vários dos tipos de medidas de controle são os EPCs 
que auxiliam a empresa a não terem gastos com os EPIs, e não ter o desgaste 
dos profissionais de segurança no trabalho e lideranças na imposição ao seu 
uso faz toda a diferença? 
Sempre devemos ter em mente que os EPCs e as medidas de controle 
precisam estar sempre em primeiro lugar. Só salvo quando estes saem muito 
23 
 
 
caro financeiramente ou deem muito trabalho para a sua instalação, aí sim, entra 
o uso do EPI. 
 
Doenças e sintomas que a vibração de corpo inteiro causa no organismo 
Um indivíduo exposto à vibração de corpo inteiro pode apresentar vários 
problemas de saúde físicos definitivos ou também alterações no sistema 
nervoso. 
A região espinhal, o sistema circulatório e urológico e o sistema nervoso 
central são afetados se o trabalhador tem exposição frequente à vibração. 
Sintomas de alteração constantemente ocorrem ao longo da exposição ou após, 
que são insônia, dor de cabeça, tremores e cansaço, mas após um período de 
descanso os sintomas devem desaparecer. 
De acordo com Saliba (2013, p. 214), os efeitos constatados em grupos 
sujeitos a circunstâncias rigorosas de vibração foram os seguintes: 
“Problemas na região dorsal e lombar, gastrointestinais, sistema 
reprodutivo, desordens no sistema visual, problemas nos discos 
intervertebrais, degeneração na coluna vertebral”. 
 
Doenças e sintomas que a vibração localizada ou de mão e braço causam 
no organismo 
Os efeitos predominantes da exposição à vibração nas mãos e braços 
podem ser de ordem neurológica, osteoarticular, muscular e vascular. 
O desenvolvimento da doença nas suas múltiplas fases em 
decorrência da exposição diária, em vários meses, pode ser notado por 
meio da apresentação demonstrada a seguir por Saliba (2013, p. 224): 
- Formigamento ou adormecimento leve e intermitente, ou ambos, são 
frequentemente ignorados pelo paciente porque não interferem no trabalho ou 
em outras atividades. 
São os primeiros sintomas da síndrome. 
- Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de branqueamento 
de dedos, confinados primeiramente às pontas; entretanto, com a continuidade 
da exposição, os ataques podem se estender à base do dedo. 
- O frio frequente provoca os ataques, mas há outros fatores envolvidos 
com o mecanismo de disparo, como a temperatura central do corpo, a taxa 
24 
 
 
metabólica, o tônus vascular (especialmente cedo, pela manhã) e o estado 
emocional. 
- Os ataques de branqueamento geralmente duram de 15 a 60 minutos, 
mas, nos casos avançados, podem durar uma ou duas horas. 
A recuperação se inicia com um rubor, uma hiperemia reativa, 
especialmente vista na palma da mão, avançando do pulso para os dedos. 
- Nos casos avançados, devido aos repetidos ataques isquêmicos, o tato 
e a sensibilidade à temperatura ficam comprometidos. 
Há perda de destreza e incapacidade para a realização de trabalhos 
minuciosos. 
- Prosseguindo a exposição, o número de ataques de branqueamento se 
reduz, sendo substituído por uma aparência cianótica dos dedos. 
- Finalmente, pequenas áreas de necrose da pele aparecem na ponta dos 
dedos (acrocianose). 
 
Processo para caracterização de exposição à vibração 
No passado, até poucos anos atrás, a avaliação de vibração no corpo 
humano era pouco realizada, visto que, normalmente, quando se está num 
ambiente com vibrações elevadas, o nível de pressão sonora é bastante 
elevado. 
A avaliação da atividade por meio da dosimetria de ruído já 
caracterizava a atividade como insalubre (HABRA, 2015). 
Para os dois tipos de vibração existentes, temos os instrumentos de 
medição, que fazem os levantamentos de valores que precisamos para obter os 
valores a indicar se existe mesmo a exposição à vibração ou não. 
Deve ser feita uma antecipação de quais máquinas ou ferramentas que o 
operador usa; quais são suas atividades; quanto tempo o trabalhador fica 
exposto em cada procedimento que executa; verificar qual o tempo das pausas 
que ele faz e o tempo de exposição integral diário. 
Depois de fazer o levantamento, deve ser instalado o instrumento de 
medição no trabalhador para evitar a influência do trabalho rotineiro do operador. 
É importante ressaltar que o trabalhador precisa estar ciente do que esse 
aparelho mede, o porquê que ele vai ser controlado e a importância de ele 
executar suas atividades normalmente, como faz todos os dias para evitar que a 
25 
 
 
medição não tenha problemas e que seja realmente como o trabalhador está 
exposto. 
Quando as medições forem encerradas, os valores da medição serão 
comparados aos limites deexposição que são indicados na NR 15 em seu anexo 
nº 8, que será estudado logo abaixo. 
 
Instrumentos para avaliação da vibração 
Para que a medição seja realizada dentro do solicitado pelas Normas 
NHO 09 e NHO 10, devem ser analisados os procedimentos de medição e tudo 
o que está relacionado aos aparelhos conforme essas Normas, pois a NR 15, no 
seu anexo nº 8, deixa claro que todos os procedimentos técnicos devem ser 
acompanhados nas normas da FUNDACENTRO. 
A seguir, vamos conhecer quais são os equipamentos de medição para 
cada tipo de vibração: A NHO 10 (FUNDACENTRO, 2013) deixa claro 
que: Os medidores a serem utilizados na avaliação da exposição 
ocupacional à vibração em mãos e braços devem atender aos 
requisitos constantes da Norma ISO 8041 (2005) ou de suas futuras 
revisões e complementações e estarem ajustados de forma a atender 
aos seguintes parâmetros: 
- circuito de ponderação para mãos e braços (Wh); 
- MEDIDOR DE VIBRAÇÃO ACOPLADO AO ACELERÔMETRO DE MÃO 
E BRAÇO diz que: 
Os medidores a serem utilizados na avaliação da exposição ocupacional 
à vibração de corpo inteiro devem ser integradores, atender aos requisitos 
constantes da Norma ISO 8041 (2005) ou de suas futuras revisões e 
complementações e estar ajustados de forma a atender aos seguintes 
parâmetros: 
 - circuitos de ponderação para corpo inteiro; 
• Wk para o eixo “z”; 
• Wd para os eixos “x” e “y”; 
- fator de multiplicação “fj” em função do eixo considerado; 
• fx = 1,4; 
• fy = 1,4; 
• fz = 1,0; 
- medição em rms. 
26 
 
 
- fator de multiplicação em função do eixo considerado: 
f j = 1,0 para os eixos “x”, “y” e “z”; - medição em rms. 
 
A NHO 09 (FUNDACENTRO, 2013) diz que: Os medidores a serem 
utilizados na avaliação da exposição ocupacional à vibração de corpo 
inteiro devem ser integradores, atender aos requisitos constantes da 
Norma ISO 8041 (2005) ou de suas futuras revisões e 
complementações e estar ajustados de forma a atender aos seguintes 
parâmetros: 
- circuitos de ponderação para corpo inteiro; 
• Wk para o eixo “z”; 
• Wd para os eixos “x” e “y”; 
- fator de multiplicação “fj” em função do eixo considerado; 
• fx = 1,4; 
• fy = 1,4; • fz = 1,0; 
- medição em rms. 
27 
 
 
 
 
 
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 8 
A Norma Regulamentadora nº 15 (2014), no seu anexo nº 8, referente a 
vibrações, diz que deve: Estabelecer critérios para caracterização da condição 
de trabalho insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços 
(VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI). 
Os procedimentos técnicos para a avaliação quantitativa das VCI e VMB 
são os estabelecidos nas Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO. 
Caracterização e classificação da insalubridade Caracteriza-se a condição 
insalubre caso seja superado o limite de exposição ocupacional diária a VMB 
correspondente a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada 
(aren) de 5 m/s2. 
Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados quaisquer dos 
limites de exposição ocupacional diária a VCI: a) valor da aceleração resultante 
de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2; b) valor da dose de vibração 
resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75. 
Para fins de caracterização da condição insalubre, o empregador deve 
comprovar a avaliação dos dois parâmetros acima descritos. 
As situações de exposição a VMB e VCI superiores aos limites de 
exposição ocupacional são caracterizadas como insalubres em grau médio. 
A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição, 
abrangendo aspectos organizacionais e ambientais que envolvam o trabalhador 
no exercício de suas funções. 
28 
 
 
A caracterização da exposição deve ser objeto de laudo técnico que 
contemple, no mínimo, os seguintes itens: 
a) Objetivo e datas em que foram desenvolvidos os procedimentos; 
b) Descrição e resultado da avaliação preliminar da exposição, realizada 
de acordo com o item 3 do Anexo 1 da NR-9 do MTE; 
c) Metodologia e critérios empregados, inclusas a caracterização da 
exposição e representatividade da amostragem; 
d) Instrumentais utilizados, bem como o registro dos certificados de 
calibração; 
e) Dados obtidos e respectiva interpretação; 
f) Circunstâncias específicas que envolveram a avaliação; 
g) Descrição das medidas preventivas e corretivas eventualmente 
existentes e indicação das necessárias, bem como a comprovação de sua 
eficácia; 
h) Conclusão. O grau de insalubridade para vibração, conforme inspeção 
em local de trabalho, tem o percentual de 20%. 
 
 
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL – NHO 09 E 10 
Vamos verificar, agora, o que dizem as Normas de Higiene Ocupacional 
(NHO) da FUNDACENTRO sobre as vibrações. 
 
Norma de Higiene Ocupacional – NHO 09: avaliação da exposição 
ocupacional a vibrações de corpo inteiro 
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer critérios e 
procedimentos para a avaliação da exposição ocupacional a vibrações 
de corpo inteiro (VCI), que impliquem possibilidade de ocorrência de 
problemas diversos à saúde do trabalhador, entre os quais aqueles 
relacionados à coluna vertebral (FUNDACENTRO, 2013). 
 
Norma de Higiene Ocupacional – NHO 10: avaliação da exposição 
ocupacional a vibrações em mãos e braços 
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer critérios e 
procedimentos para avaliação da exposição ocupacional a vibrações 
29 
 
 
em mãos e braços que implique risco à saúde do trabalhador, entre os 
quais a ocorrência da síndrome da vibração em mãos e braços (SVMB) 
(FUNDACENTRO, 2013). 
 
 
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DEPROTEÇÃO INDIVIDUAL E 
COLETIVA 
 Chegamos, agora, ao ponto de escolher as melhores maneiras e opções 
de proteger o trabalhador em suas atividades que são expostas à vibração. 
Vejamos a seguir algumas opções para auxiliar o trabalhador em sua jornada. 
 
Equipamento de Proteção Individual – EPI 
O EPI mais conhecido e mais utilizado para vibração é a luva antivibração, 
mas devemos lembrar que só o uso da luva não é indicado, pois ela auxiliará na 
diminuição do impacto do equipamento transmitido à mão. 
É importante ressaltar que a vibração acaba deixando o trabalhador 
exposto a outros riscos, que deverão ser analisados e levantados os tipos de 
EPI, como o ruído e a poeira. 
 
Equipamento de Proteção Coletiva – EPC 
Saliba (2013, p. 230) selecionou algumas medidas de controle que são 
eficientes no combate à vibração: Medidas de controle para vibrações 
de corpo inteiro: 
- assentos com suspensão a ar; 
- cabines com suspensão; 
- calibração adequada do pneu; 
- utilização de bancos com descanso para os braços, apoio lombar e 
ajuste do assento e do apoio das costas; 
- limitação do tempo de exposição; 
- implantação de programa de supervisão médica. Medidas de controle 
para vibrações de mão e braço: 
- usar ferramentas com características antivibratórias; 
- utilizar luvas antivibração; 
30 
 
 
- executar práticas adequadas de trabalho que permitam manter as mãos 
e o corpo do trabalhador aquecidos bem como minimizar o acoplamento 
mecânico entre o trabalhador e a ferramenta vibratória; 
- limitar o tempo de exposição; 
- implantar programa de supervisão médica. 
Entre outras medidas de prevenção, podemos sempre colocar em pauta 
os treinamentos com os operadores, sua conscientização sobre os riscos que 
estão expostos, quais os problemas que podem causar à sua saúde e também 
à implantação de sinalizações de segurança. 
 
31 
 
 
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