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AULA PT

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ARTIGO DE 
OPINIÃO
1º ANO EM
NA AULA DE HOJE…
Habilidade do Currículo Paulista: (EM13LGG101) Compreender e analisar 
processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para 
fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos. 
(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de relevância social, analisando 
diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e sustentar posições, 
frente à análise de perspectivas distintas.
Objetivo: Apresentar e estimular a produção do gênero textual artigo de opinião, 
fazer com que os alunos reconheçam esse gênero em diferentes veículos (jornal, 
facebook, twitter, instagram, podcasts etc).
VAMOS CONVERSAR!VAMOS CONVERSAR!
Já ouviu falar sobre “discurso 
de ódio”?
Seu/sua ídolo(a) tem vários 
haters?
Sua família enche o grupo do 
“zap” com fake news?
HATERS/DISCURSO DE ÓDIO
Vídeo Hate ou Haters: você sabe o que é? 
https://www.youtube.com/watch?v=pONPZvFbbLY
Após assistir ao vídeo, responda:
1. Você já sofreu ou já viu algum caso de haters na internet?
2. Em sua opinião, qual a melhor forma de combater essa prática?
3. Você já viu a prática do discurso de ódio em outros ambientes?
https://www.google.com/url?q=https://www.youtube.com/watch?v%3DpONPZvFbbLY&sa=D&source=editors&ust=1635345381204000&usg=AOvVaw2XpIWn-Il9zmrmpdCsJPGP
FAKE NEWS
De acordo com o site Brasil escola, Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de 
comunicação como se fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e 
divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo 
(geralmente figuras públicas).
As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações 
falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o 
material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
O poder de persuasão das Fake News é maior em populações com menor escolaridade e que 
dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas também 
podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado ao viés 
político.
https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm
FAKE NEWS
FAKE NEWS
Com base na definição de fake news, responda no chat se 
você já leu ou ouviu algo que claramente sabia ser fake 
news e como você soube identificar que a informação não 
era verdadeira?
É BOM SABER...
Como barrar a disseminação de fake news?
● Denuncie a página o grupo ou o perfil em questão.
● Não compartilhe informações suspeitas.
● Projeto comprova (https://projetocomprova.com.br/)
● Verifica a veracidade de informações divulgadas em 
redes sociais e na internet em geral.
● Verifique se a página é conhecida ou não.
https://www.google.com/url?q=https://projetocomprova.com.br/&sa=D&source=editors&ust=1635345381293000&usg=AOvVaw31RDKHtTrJitMMkF-hLKCf
VOCÊ SABE O QUE É ARTIGO DE OPINIÃO?
● é um texto dissertativo-argumentativo
● apresenta opinião sobre um tema
● mas onde circulam geralmente?
Meios de comunicação: jornais, televisão, revistas.
Elementos como:
1ª ou 3ª pessoa, persuasão, linguagem objetiva, atualidade, 
presente ou imperativo. 
TEXTO 1
TEXTO 2 
“Pandemia de mentiras” Os riscos da disseminação 
de notícias falsas sobre saúde
Por RAPHAEL TROTTA | 
MÉDICO OFTALMOLOGISTA E CEO DO IMEDICINA
A disseminação de notícias falsas na saúde ganhou 
ainda mais amplitude com a pandemia do novo 
coronavírus, seja ela por indicações de procedimentos 
que prometem eliminar a doença, pela promoção de 
medicamentos sem eficácia comprovada, ou por 
recomendações de comportamentos que são mais 
prejudiciais do que benéficos. Isso é preocupante 
porque tais boatos podem afetar diretamente a vida 
das pessoas. A comunidade de mobilização online 
Avaaz selecionou nove afirmações sobre o novo 
coronavírus e as apresentou aos entrevistados, sendo 
que duas estavam corretas e sete continham 
conteúdos falsos.
A pesquisa mostra que 94% dos brasileiros 
entrevistados tiveram acesso a pelo menos uma 
notícia falsa sobre o novo coronavírus. O 
levantamento revela, ainda, outro dado preocupante: 
sete em cada dez brasileiros acreditaram em pelo 
menos um conteúdo falso sobre a pandemia. O 
WhatsApp aparece como a principal rede social na 
distribuição de fake news. Especificamente nessa 
rede, 59% das pessoas viram, no mínimo, uma 
declaração enganosa sobre a doença. 
É notório que, em situações de medo e incerteza, as 
pessoas tendem a acreditar em conteúdo que ofereça 
conforto, segurança, sentimento de alívio e de 
esperança. Todavia, os efeitos de tais notícias – sem 
comprovação científica – podem levar a escolhas e 
decisões nocivas à saúde, com danos graves ou, até 
mesmo, irreversíveis.
TEXTO 2
Em anos passados, por exemplo, foram disseminadas 
informações de que vacinas contra sarampo, febre 
amarela, poliomielite e gripe continham composições 
químicas prejudiciais, causando danos à saúde de quem 
era vacinado. Em função disso, os órgãos públicos 
responsáveis pela área de saúde relataram considerável 
diminuição no número de pessoas imunizadas, situação 
perigosa em épocas de surtos e epidemias.
O combate às fake news na saúde é um grande desafio 
que a sociedade tem pela frente. Lutar contra essa 
“pandemia de mentiras” passa a ser um dever de cada 
pessoa. Começa por cuidados simples, como checar o 
endereço de uma página na internet antes de 
compartilhar uma notícia. Outros dados a serem 
conferidos são a reputação do veículo, a citação de 
dados científicos e a data de publicação.
Outra estratégia para garantir a confiabilidade da 
notícia é acessar os meios digitais de médicos 
especializados. Sites, blogs ou redes sociais dos 
profissionais contêm dados cientificamente validados 
pela comunidade médica e são fontes sérias e 
fidedignas. Em caso de dúvidas, a pessoa pode, 
ainda, entrar em contato com o profissional e 
esclarecer incertezas, com a garantia de que a 
informação vem de origem crível.
Como a saúde tem sido, sem dúvida, uma das áreas 
que mais sofrem com fake news, principalmente neste 
período de pandemia, torna-se fundamental conferir a 
veracidade da informação antes de compartilhar. Do 
contrário, a pessoa estará ajudando a causar dúvidas 
e conflitos e gerando ansiedade e medo nas pessoas. 
Todos temos direito a escolhas e opiniões, mas é 
imprescindível que isto se faça com base em fontes 
confiáveis.
TEXTO 2 
A disseminação de notícias falsas na saúde ganhou 
ainda mais amplitude com a pandemia do novo 
coronavírus, seja ela por indicações de procedimentos 
que prometem eliminar a doença, pela promoção de 
medicamentos sem eficácia comprovada, ou por 
recomendações de comportamentos que são mais 
prejudiciais do que benéficos. Isso é preocupante 
porque tais boatos podem afetar diretamente a 
vida das pessoas. A comunidade de mobilização 
online Avaaz selecionou nove afirmações sobre o 
novo coronavírus e as apresentou aos entrevistados, 
sendo que duas estavam corretas e sete continham 
conteúdos falsos.
A pesquisa mostra que 94% dos brasileiros 
entrevistados tiveram acesso a pelo menos uma 
notícia falsa sobre o novo coronavírus. O 
levantamento revela, ainda, outro dado preocupante: 
sete em cada dez brasileiros acreditam em pelo 
menos um conteúdo falso sobre a pandemia. O 
WhatsApp aparece como a principal rede social na 
distribuição de fake news. Especificamente nessa 
rede, 59% das pessoas viram, no mínimo, uma 
declaração enganosa sobre a doença. 
É notório que, em situações de medo e incerteza, 
as pessoas tendem a acreditar em conteúdo que 
ofereça conforto, segurança, sentimento de alívio 
e de esperança. Todavia, os efeitos de tais notícias 
– sem comprovação científica – podem levar a 
escolhas e decisões nocivas à saúde, com danos 
graves ou, até mesmo, irreversíveis.
TEXTO 2
Em anos passados, por exemplo, foram disseminadas 
informações de que vacinas contra sarampo, febre 
amarela,poliomielite e gripe continham composições 
químicas prejudiciais, causando danos à saúde de quem 
era vacinado. Em função disso, os órgãos públicos 
responsáveis pela área de saúde relataram considerável 
diminuição no número de pessoas imunizadas, situação 
perigosa em épocas de surtos e epidemias.
O combate às fake news na saúde é um grande 
desafio que a sociedade tem pela frente. Lutar 
contra essa “pandemia de mentiras” passa a ser um 
dever de cada pessoa. Começa por cuidados simples, 
como checar o endereço de uma página na internet 
antes de compartilhar uma notícia. Outros dados a 
serem conferidos são a reputação do veículo, a citação 
de dados científicos e a data de publicação.
Outra estratégia para garantir a confiabilidade da 
notícia é acessar os meios digitais de médicos 
especializados. Sites, blogs ou redes sociais dos 
profissionais contêm dados cientificamente validados 
pela comunidade médica e são fontes sérias e 
fidedignas. Em caso de dúvidas, a pessoa pode, 
ainda, entrar em contato com o profissional e 
esclarecer incertezas, com a garantia de que a 
informação vem de origem crível.
Como a saúde tem sido, sem dúvida, uma das 
áreas que mais sofrem com fake news, 
principalmente neste período de pandemia, 
torna-se fundamental conferir a veracidade da 
informação antes de compartilhar. Do contrário, a 
pessoa estará ajudando a causar dúvidas e 
conflitos e gerando ansiedade e medo nas 
pessoas. Todos temos direito a escolhas e 
opiniões, mas é imprescindível que isto se faça 
com base em fontes confiáveis.
SUGESTÃO DE LEITURA
Artigo | As fake news e a disputa política por 
desinformação
Notícias falsas se consolidam como um fenômeno de peso a partir de um ambiente 
propício para entrar em ebulição
https://www.brasildefato.com.br/2020/07/20/artigo-as-fake-news-e-a-disputa-
politica-por-desinformacao
https://www.google.com/url?q=https://www.brasildefato.com.br/2020/07/20/artigo-as-fake-news-e-a-disputa-politica-por-desinformacao&sa=D&source=editors&ust=1635345381767000&usg=AOvVaw3APesF0FaEY6AUN2EAUHc2
https://www.google.com/url?q=https://www.brasildefato.com.br/2020/07/20/artigo-as-fake-news-e-a-disputa-politica-por-desinformacao&sa=D&source=editors&ust=1635345381767000&usg=AOvVaw3APesF0FaEY6AUN2EAUHc2
AGORA É A SUA VEZ!
PROPOSTA DE ATIVIDADE:
Você deverá produzir um artigo de opinião sobre um dos 
assuntos trabalhados em aula. Em seguida, compartilhe o 
texto com seus colegas e discuta o seu ponto de vista sobre 
o assunto.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL ESCOLA. O que são fake news. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm> Acesso em: 27 out. 2020.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Habilidades do currículo paulista - Português, 
Ensino Médio. São Paulo, 2009. Disponível em: 
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/ensino-medio/materiais-de-apoio/> Acesso em: 27 
out. 2020.
TROTTA, Raphael. Pandemia de mentiras. O tempo. 2020. Disponível em: 
https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/pandemia-de-mentiras-1.2382069. Acesso em: 27 out. 2020.
https://www.google.com/url?q=https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm&sa=D&source=editors&ust=1635345381795000&usg=AOvVaw2oMZlxqFvJy52QkzE0FhnU
https://www.google.com/url?q=https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/ensino-medio/materiais-de-apoio/&sa=D&source=editors&ust=1635345381796000&usg=AOvVaw0-Vjed6iX8h5zIMPwBKFc5
https://www.google.com/url?q=https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/pandemia-de-mentiras-1.2382069&sa=D&source=editors&ust=1635345381796000&usg=AOvVaw1mVhJKERXyfQQy--be4Z2f

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