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Epidemiologia descritiva

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Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
Epidemiologia 
Epidemiologia descritiva 
Aula 2 
Premissa da epidemiologia 
 As doenças não são distribuídas ao 
acaso na população 
Epidemiologia descritiva 
»Consiste no estudo de uma doença 
especifica com o objetivo de 
compreender quais as características 
em manifestações clinicas desta doença 
e como elas se distribuem nas 
populações, com intuído de gerar 
hipóteses para investigações sobre as 
causas e fatores de risco. 
Examina a incidência dos casos novos 
ou a prevalência, em casos existentes, 
de uma doença 
Estuda a distribuição dos casos de uma 
doença /agravo, considerando: 
Lugar 
Dispersão geográfica 
Tempo 
Variação da ocorrência da doença no 
tempo 
 
Pessoa 
Variação da ocorrência segundo 
características individuais, como sexo, 
idade, escolaridade, renda, entre outras 
»Com os primeiros dados coletados, já 
é possível se caracterizar um surto no 
tempo, lugar e pessoa. 
 Curva Epidêmica 
Demostra o curso do surto da epidemia 
»Permite 
avaliar a 
magnitude da 
doença ao 
longo do 
tempo 
»A forma da curva da uma pista sobre 
a forma de transmissão da doença 
»Se a doença e o período de incubação 
são conhecidos, é possível deduzir o 
provável momento da exposição ao 
agente que levou ao adoecimento 
(período de exposição) 
»Achatamento da curva epidêmica: 
significa diluir o numero de pessoas 
afetadas pelo intervalo de tempo. No 
caso do Sars-CoV 2, o achatamento da 
Epidemiologia 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
curva é essencial para não 
sobrecarregar o sistema de saúde 
»Na curva epidemiologia do sarampo, é 
possível observar uma curva epidêmica, 
com aumento das notificações até a 
semana epidemiologia 3, com leve 
redução, entre as semanas 
epidemiológicas de 4 a 6. Seguindo de 
aumento e queda após a semana 
epidemiológica 12. 
Definições importantes 
Epidemia 
»Elevação do numero de casos de uma 
doença ou agravo, em determinado 
lugar e período de tempo 
caracterizando de forma clara um 
excesso em relação a frequência 
esperada. 
 
 
 
 
»Não existe uma definição precisa para 
identificar quando há um excesso além 
do esperado. Porem através da vigilância 
permanente desses casos, é possível 
determinar quais são os níveis usuais ou 
esperados. 
»É possível diagnosticar a ocorrência de 
epidemia através do diagrama de 
controle. Que consiste 
na representação 
gráfica da distribuição 
de uma média mensal 
e o desvio padro 
desses valores em um período de 
tempo. Há uma epidemia, se a linha do 
mês em estudo, ultrapassa o limite 
máximo esperado. 
Endemia 
»Presença habitual de uma doença, 
dentro dos limites esperados, em uma 
determinada área 
geográfica, por 
um período de 
tempo ilimitado 
»Exemplo: 
Malária, febre 
amarela silvestre, doença de chagas, etc. 
®Doença endêmica x epidêmica 
 
 
 
Pandemia 
Uma epidemia de grandes proporções 
geográficas. Atinge vários países, 
inclusive mais de um continente 
 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
»Gripe Suína 
 
 
Surto 
Tipo de epidemia em que os casos se 
restringem a uma área geográfica 
delimitada ou a uma população 
institucionalizada 
Exemplo: Sarampo – devido à baixa 
adesão à vacinação. Esporotricose – rio 
grande do Norte 
 
Medidas de morbidade 
Aula 3 
Medidas de ocorrência de 
doenças 
»Mensuração da frequência de estados 
ou eventos relacionado a saúde em 
populações especificas 
»Para medir a ocorrência das doenças é 
importante definir: 
-Oque está sendo medido 
-População: característica das pessoas 
-Lugar: localização da população 
-Tempo: período 
»Podem ser separadas em: medidas de 
morbidade e medidas de mortalidade. 
 
 
 
Medidas de morbidade 
Incidência e prevalência 
»São medidas de ocorrências de 
doenças ou outros eventos relacionados 
á saúde 
 
A prevalência refere-se ao número de 
casos acumulados num determinado 
período. Já a incidência refere-se ao 
número de 
casos novos 
que somam 
aos já 
existentes. 
 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
 
 
 
 
 
 
-Homens mais jovens têm DC mais 
grave e mais letal 
 
 
-
Apesar da incidência maior, o tempo de 
duração da doença foi menor 
-Resultando em prevalência baixa 
(Prevalência não capta estes casos) 
 
 
 
»Incidência é uma medida de risco e a 
prevalência não, pois não leva em conta 
a duração da doença. 
 
Prevalência 
»Frequência de casos existentes (casos 
novos + casos antigos) de determinada 
doença em uma população em 
períodos determinados 
Calculo: 
»É possível responder questões como, 
qual a proporção da população que está 
afetada por uma dada doença em um 
dado local ou período. 
»Assemelha-se a uma fotografia, na qual 
registra a fração de indivíduos doentes, 
naquele instante de tempo 
»É uma medida estática, que em 
relação ao processo dinâmico de 
adoecimento, já que para medir a 
prevalência os indivíduos componentes 
de uma população são observados uma 
única vez. 
»São importantes para avaliar as 
necessidades e o planejamento e dos 
serviços de saúde. Com essas taxas é 
possível planejar melhor quanto de um 
determinado serviço ou produto precisa 
ser disponibilizado para uma população. 
Previsão de recursos humanos, 
diagnósticos e terapêuticos. 
-Exemplo: planejar a prevalência de 
pessoas hipertensas para o 
planejamento do número de 
medicamentos que serão necessários 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
»Não é adequada para estudos de 
investigação etiológica 
Prevalência pontual 
Prevalência de uma dada doença em 
certo ponto do tempo (instante t). 
»É impossível estimar a prevalência 
pontual, pois existem limitações de 
cunho operacional impedem que todos 
os indivíduos de uma dada população 
sejam simultaneamente examinados e 
os casos sejam identificados em um 
período de tempo tão curto. 
Pergunta da entrevista: Você 
atualmente tem asma? 
Prevalência no período 
Prevalência de uma doença em um 
dado período de tempo que pode ser 
arbitrariamente selecionado (1 ano, 5 
anos etc). 
Pergunta da entrevista: Você teve asma 
nos últimos (n) anos? 
Fatores que interferem na 
prevalência 
®Aumentando 
»Introdução de fatores que prolongam 
a vida dos pacientes sem curá-los. 
Exemplo: introdução terapêutica – 
hipoglicemiantes 
»Aumento da incidência 
»Aprimoramento das técnicas de 
diagnósticos 
»Correntes migratórias originarias de 
áreas que apresentam níveis endêmicos 
mais elevados. 
®Diminuem 
»Introdução de fatores que diminuam a 
vida dos pacientes 
»Taxa elevada de letalidade da doença 
»Diminuição da incidência 
»Introdução de fatores que permitam o 
aumento da proporção de curas de 
uma nova doença. Exemplo: introdução 
de nova terapêutica que permita a cura 
dos pacientes 
»Correntes migratórias originadas de 
áreas que apresentem níveis 
endêmicos baixos 
Incidência 
»Frequência de casos novos de 
determinada doença em uma 
população e período determinados. 
»Sempre deve estar relacionada ao 
tempo 
»É importante, pois é uma medida de 
risco da doença, é útil para investigações 
etiológicas e em estudos de 
prognósticos (sobrevida) 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
»O registro de casos novos ou de óbitos 
é insuficiente para determinar a 
incidência de um determinado problema 
de saúde. 
»É uma medida dinâmica, pois expressa 
mudança no estado de saúde 
»Casos incidentes: indivíduos não 
doentes, no início de determinado 
período de observação e, portanto, sob 
riscos de adoecimento, que no decorrer 
acabam adoecendo. 
»Para serem detectados, é necessário 
que cada individuo seja observado no 
mínimo em dois momentos 
»Normalmente, as medidas de incidência 
são obtidas nos estudos que envolvem 
segmentos de população, como estudo 
de Coorte, estudos experimentais e 
clínicos. 
»Doenças como sarampo e diabetes, 
podem ser identificadas no primeiro 
episodio da doença. Entretanto, outras, 
como infarto agudodo miocárdio, 
doenças infecciosas que não conferem 
imunidade, possuem múltiplas 
ocorrências. 
Formas de estimar a 
incidência 
»É necessário a utilização de medidas 
de incidência expressas, como 
frequências relativas 
»A incidência é uma medida 
adimensional, ou seja, pode variar de 
zero a infinito. Mas na prática, o tamanho 
da população sobre risco determina o 
limite máximo possível de casos 
incidentes. 
»O numero de caso incidentes por si só 
não permite comparações da incidência 
entre diferentes populações, períodos 
ou áreas geográficas. 
»Dentre as formas de se medir a 
incidência, estão: Incidência cumulada e 
densidade de incidência 
Incidência cumulada 
»Sinônimos: proporção de incidência, 
incidência cumulativa ou taxa de ataque 
»É uma proporção, que indica a 
probabilidade de ocorrência de uma 
doença. 
Representa uma estimativa do risco de 
desenvolvimento de uma doença em 
uma dada população durante um 
intervalo de tempo. 
»Cálculo 
 
»Denominador: População sob risco de 
adoecer no início do período e local. 
Exemplo: cálculo da incidência 
acumulada da população sob risco de 
câncer de colo de útero 
-Os homens não são incluídos 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
-As mulheres que fizeram histerectomia 
e mulheres que já tiveram câncer de 
colo de útero, não estão incluídas 
-Portanto, denominador do 
denominador desse cálculo são as 
mulheres sob risco de câncer de colo 
de útero 
»Utilizada quando a população do 
denominador foi acompanhada durante 
todo o período de acompanhamento 
»A escolha do tempo é arbitrária, 
podendo variar de uma semana a 10 
anos 
Densidade de incidência 
»Quando diferentes indivíduos são 
acompanhados por diferentes períodos 
de tempo 
»Útil para grandes populações como em 
um país ou cidade 
»São utilizadas populações no meio dos 
anos, porque ela indica o tempo médio 
que o total dos indivíduos esteve sob 
risco 
»Refrete a dinâmica da população, 
alguns nascem/imigram e outros 
morrem/emigram 
»Sinônimos: taxa de incidência e 
coeficiente médio de incidência 
ȃ importante pois, muitas vezes, cada 
indivíduo do denominador não foi 
acompanhado durante todo o período. 
Devido a diversas razões, como perdas 
no segmento, mortes devido a outras 
causas. 
»1 pessoa sob risco observada por um 
ano= 1 pessoa ano 
»5 pessoas sob 
risco observada 
por dois anos 
cada = 10 pessoa 
ano 
»2 pessoas sob risco observadas por 
cinco anos cada= 10 pessoas ano 
Incidência cumulada x 
densidade de incidência 
»Incidência cumulada: mede o risco 
(probabilidade) de adoecer em um dado 
local e período. Toda a população sob 
risco tem que ter sido observada 
durante todo o período 
»Densidade de incidência: expressa a 
dinâmica da doença, o risco médio de 
desenvolver a doença em um 
determinado período e local. 
 
 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
Desenvolvimento de uma doença 
»As fontes de dados que podem ser 
utilizados para obter dados sobre uma 
pessoa doente são: 
-Entrevistas 
-Registros Médicos 
-Registros Hospitalares 
-Sistema de informações 
»As fontes de dados dos quais os casos 
são identificados, influenciam nas taxas 
que serão obtidas para expressar a 
doença. Portanto, quando interpretamos 
e comparamos medidas de ocorrência 
de doenças em outras populações e 
épocas, devemos considerar as 
características das fontes dos dados 
 
Medidas de mortalidade 
Aula 4 
Taxa de Mortalidade Geral 
»Indicador importante, que tem 
aplicação na avaliação do estado 
sanitário de populações de regiões 
especificas 
»Permite relacionar o nível de saúde de 
regiões diferentes, em um mesmo 
período ou comparar o mesmo local, 
em diferentes períodos 
»É uma medida da frequência de óbito, 
expressa por uma relação entre um 
numerador (óbitos) e um denominador 
que representa a população sob risco 
de morte 
»As taxas de mortalidade expressão 
incidências, logo são medidas de risco. 
»Referem-se a uma dada população, 
local e período específicos 
»Sinônimo: Coeficiente geral de 
mortalidade 
»Exemplo: 
-Número de óbitos ocorridos em na 
cidade X em 2020 = 300 
-População da cidade X em 2020 = 
35.000 Coeficiente = 300 / 35.000= 
0,0086 x 1.000 
 
 
 
 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
Taxa de Mortalidade Específica 
(TME) 
»Permitem avaliar o risco de morrer em 
diferentes grupos populacionais 
*Numerador e denominador são 
referentes ao mesmo período e local 
Mortalidade Proporcional 
»Uma das principais fontes de 
informação em saúde. 
»Tipo mais confiável de dados de saúde 
em muitos países. 
»Não requer saber o tamanho da 
população exposta ao risco de morrer 
 
Mortalidade 
proporcional por causa 
 
 
 
 
 
Mortalidade 
Proporcional por Idade 
Mortalidade 
Proporcional por Sexo 
 
Taxa de mortalidade x 
Mortalidade Proporcional 
»Para avaliar o risco de morrer de uma 
doença é necessário avaliar a taxa de 
mortalidade e não a mortalidade 
proporcional. 
 
 
 
 
»Se a proporção de um segmento de 
mortalidade aumenta, necessariamente 
ocorrerá um decréscimo na proporção 
de outros seguimentos. 
»Apesar da mortalidade proporcional 
poder nos dar uma rápida visão das 
maiores causas de morte, ela não pode 
nos indicar o risco de morte de uma 
doença. Para risco deve-se usar as taxas 
de mortalidade 
 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
Letalidade 
»Expressa a proporção dos acometidos 
por uma doença que faleceram por esta 
mesma doença em um determinado 
período e local. 
»Indica a gravidade de uma doença 
 
Letalidade (%) = 
61/1548 = 0,0394 ~ 
3,94 % 
 
**O que difere a taxa de Mortalidade, 
Letalidade e Mortalidade Proporcional 
são os denominadores! 
Mortalidade Infantil 
 
 
 
Taxa de Mortalidade 
Perinatal 
»Estima o risco de um feto nascer sem 
qualquer sinal de vida, ou, nascendo vivo, 
morrer na primeira semana; 
»Indicador da qualidade de assistência 
obstétrica e neonatal; 
»Reflete a ocorrência de fatores 
vinculados à gestação e ao parto, como 
o peso ao nascer, condições de acesso 
aos serviços de saúde e a qualidade de 
assistência ao pré-natal, ao parto e ao 
recém-nascido. 
 
Taxa de Mortalidade 
Infantil 
»Número de óbitos de menores de um 
ano de idade, por mil nascidos vivos, na 
população residente em determinado 
local e ano. 
 
»Compreende a soma dos óbitos 
ocorridos no período neonatal precoce 
(0-6 dias de vida) e neonatal tardio (7-
27 dias) e pós neonatal (28 dias +) 
»Estima o risco de um nascido vivo 
morrer durante o seu 1º ano de vida 
Componentes da 
Mortalidade Infantil 
»Principal componente 
da mortalidade infantil: 
Mortalidade neonatal 
precoce 
* Denominadores: número de nascidos 
vivos no 
mesmo local 
e período 
Maria Cecília Moscardini – 2ºperíodo CMMG 
Mortalidade Materna 
»Reflete, de uma maneira geral, a 
qualidade da assistência à saúde da 
mulher 
»Reflete o nível de desenvolvimento de 
uma dada sociedade. 
»Maioria das mortes maternas são 
evitáveis - Evento sentinela, indicativo da 
qualidade dos serviços prestados a toda 
a população. 
»Razão de mortalidade materna: 
número de óbitos por causas maternas 
em um determinado ano e local dividido 
pelo total de nascidos vivos no mesmo 
ano e local. 
»Óbitos por causa materna: a morte da 
mulher durante a gestação ou no 
período de até 42 dias após seu 
término, independente da duração ou 
localização da gravidez, por qualquer 
causa relacionada ou agravada pela 
gestação, ou por medidas tomadas com 
relação à gestação, exceto as causas 
acidentais. 
 
Numerador 
»Todas as causas ou diagnósticos 
incluídos do capítulo XV da CID-10: 
Gravidez, Parto e Puerpério (os códigos 
O) são considerados causas maternas. + 
Códigos não incluídos no capítulo XV 
como, Doença causada pelo HIV 
(códigos B20 a B24). Algumas doenças 
infecciosas e parasitárias è desde que 
ocorra no período puerperal de até 42 
dias após o parto, Neoplasia de placenta 
(D39.2);necrose pós-parto da hipófise 
(E23.0); osteomalácia puerperal (M83.0); 
tétano obstétrico (A34); e transtornos 
mentais e comportamentais associados 
ao puerpério (F53). 
Problemas com o numerador: 
»Subestimação do número de óbitos 
maternos 
»Problemas na cobertura do SIM 
(Sistema de Informações sobre 
Mortalidade) à frequente nas regiões 
Norte e Nordeste 
»Má certificação da causa básica de 
morte à necessidade de campos 43 e 
44 da Declaração de Óbito (DO) 
 
»As imprecisões no registro geram 
subnotificação e subnformação 
(preenchimento incorreto das 
declarações de óbito) de óbitos 
maternos, o que demanda a adoção de 
um fator de correção. 
Causas de Mortalidade 
Materna no mundo

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