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Lista 1- Resposta Exercícios Epidemiologia

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Universidade Estadual de Goiás 
Graduação em Farmácia 
 
Disciplina Epidemiologia - Profa. Eliete Souza Santana 
Aluno (a): __________________________________________________________ 
 
Lista de Exercícios 
1. Em um país da África com uma população de 6 milhões de pessoas, ocorreram 
30.000 mortes durante o ano de 2003. Entre esses óbitos encontram-se 6.000 por 
AIDS em 150.000 indivíduos com a doença. A mortalidade proporcional (letalidade) 
por AIDS em 2003 foi: 
a) 10/10.000 
b) 4% 
c) 10/10.000 
d) 20% 
e) 0,1 
CL = N° óbitos por determinada doença/ N° de casos da doença 
6.000 óbitos / 150.000 enfermos= 0,04= 4% 
 
2. Em relação ao indicador de Swaroop & Uemura é correto afirmar: 
a) é o percentual do número de óbitos de pessoas de 50 anos ou mais em relação a 
população total 
b) atualmente apresenta pouco poder discriminatório considerando o aumento da 
sobrevida 
c) expressa o risco de morrer entre os homens com 50 anos ou mais 
d) quanto maior o seu resultado provavelmente pior será o nível de vida no local 
e) nenhuma das alternativas está correta 
 
3. Em relação ao uso de indicadores de saúde é possível afirmar: 
a) são utilizados para analisar a situação atual de saúde. 
b) não são adequados para se fazer comparações entre duas comunidades. 
c) pouco nos auxiliam para avaliar as mudanças do nível de saúde de uma população 
ao longo do tempo. 
d) os coeficientes não expressam uma probabilidade ou “risco”. 
e) o numerador do coeficiente representa a população exposta ao risco de sofrer o 
evento que está no denominador. 
 
4. Para a mortalidade infantil, o período pós-neonatal compreende os óbitos 
ocorridos: 
 a) 0-6 dias; b) 7 a 27 dias; c) 0 a 27 dias; d)28 a 364 dias; e) até 364 dias. 
Mortalidade infantil: 0 a 364 dias 
Neonatal: 0 a 28 dias 
 
5. Em um município no ano de 2008, o total de óbitos foi de 105 casos. Sabendo que 
sua população ajustada para o meio do ano era de 10.534 habitantes, calcule o 
Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) para o município. 
Total de óbitos = 105 
População em 2008 = 10534 
CMG = (total de óbitos/população residente) x 1000 
CMG = (105/10534) x 1000 = 9,96 por 1000 hab 
CMG = 9,96/1000 hab no ano de 2008 
 
6. O levantamento de casos de câncer cerebral em uma dada população em um 
determinado período, mostrou uma incidência de 17,3/100.000 habitantes, com taxa 
de mortalidade igual a 7,3/100.000 habitantes. Levando-se em consideração que a 
duração da doença seja em média de 4 anos, teremos então uma prevalência por 
100.000 habitantes equivalente a: 
a) 4.3 
b) 29,2 
c) 69,2 
d) 126,3 
e) 173,3 
 
P = I x d, ou seja a resposta correta é 17,3 (incidência x 4 anos) ou seja, 69,2. 
7. Enumere três aplicações da epidemiologia. 
1) Descrever o aspecto clínico das doenças e sua história natural. 
2) Identificar fatores de risco e grupos de risco. 
3) Prever tendências. 
4) Avaliar os serviços de saúde. 
5) Testar a eficácia e o impacto de estratégias de intervenção 
 
8. O que são indicadores? 
São expressões sintéticas qualitativas ou quantitativas usadas para ajudar a 
descrever uma situação existente e devem fornecer uma visão sumária e confiável, 
que possa ser usada através de comparações de diferentes grupos ou do mesmo 
grupo no tempo. 
 
9. Quais os requisitos de um indicador? 
- Disponibilidade de dados – boa representatividade ou cobertura; 
- Confiabilidade; 
- Simplicidade na construção e fácil interpretação; 
- Sinteticidade – abranger o maior número possível de fatores que influem no estado 
de saúde da coletividade; 
- Permitir comparações entre populações. 
 
10. Para que serve um indicador? 
- Identificação dos principais problemas de saúde pública; 
- Elaboração de políticas; 
- Avaliação da efetividade das ações de prevenção e assistência. 
 
11. Qual a diferença entre indicador e índice? Dê exemplos. 
De modo geral indicador representa ou sumariza apenas um tipo de informação, 
enquanto que um índice é uma medida sumária multidimensional composta por dois 
ou mais fenômenos, freqüentemente composto por diversos indicadores individuais 
 
12. O que é morte materna? 
Refere-se ao óbito de uma mulher durante a gestação ou dentro de 42 dias após o 
término da gestação, independente da duração ou localização da gravidez, devido a 
qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a 
ela, porém não devido a causas acidentais ou incidentais. 
 
13. O que é coeficiente de mortalidade neonatal? 
É uma estimativa do risco de morrer a que está exposta uma população de nascidos 
vivos até 28 dias de vida, em uma determinada área e período. 
Período neonatal começa no nascimento e termina após 28 dias completos depois do 
nascimento. 
 
14. O que é o período perinatal? 
Período perinatal começa na 22a semana completa de gestação e termina com sete 
dias completos após o nascimento. 
 
15. A taxa de incidência e a taxa de prevalência são representadas por: um numerador 
x, um denominador y, multiplicado por 10n, para um período de tempo específico. A 
diferença fundamental entre as duas taxas está: 
a) em x 
b) em y. 
c) em 10n. 
d) no período de tempo específico. 
CI= Nº casos novos e CP= Nº casos novos+antigos 
 
16. O exame clínico inicial de uma população de uma cidade de porte médio de 
Minas Gerais detectou hipertensão arterial em 5/1.000 homens entre 30 - 35 anos e 
10/1.000 mulheres, também entre 30 - 35 anos. A inferência de que mulheres têm 
risco de hipertensão duas vezes mais elevado que homens nessa faixa etária é: 
A) correta. 
B) incorreta, porque o efeito de coorte da idade não foi considerado. 
C) incorreta, porque não é possível distinguir entre incidência e prevalência. 
D) incorreta, porque não existem informações com relação ao grupo controle ou de 
comparação. 
 
Comentário: a detecção é de uma doença (hipertensão) pré-existente, não sendo, 
então, um caso novo no período específico, não se pode inferir risco, pois não se 
trata de incidência e sim de prevalência. 
 
17. Considerando os níveis de hipertensão arterial primária em um determinado 
município de Mato Grosso, qual dos indicadores abaixo é o mais indicado para a 
implementação de medidas de controle e tratamento: 
a) Incidência 
b) Expectativa de vida 
c) Prevalência 
d) Letalidade 
e) Índice de Nelson Moraes. Comentário: a hipertensão é uma doença crônica, de 
longa duração. Ademais, seu início pode ser de data incerta para o médico e para o 
paciente (dificuldade de identificar incidência no tempo certo). 
 
18. Marque V para os itens que constituem exemplos de coeficientes de prevalência 
e F para os que não constituem. 
( F ) Número de episódios de amigdalite de um indivíduo por ano. 
( F ) Número de casos novos de câncer de fígado por ano para cada 100.000 
habitantes. 
( V ) Número de casos de diabetes em um município. 
( V ) Número total de esclerose múltipla por 100.000 habitantes por ano. 
Assinale a sequência correta. 
[A] F, F, V, V 
[B] V, F, F, V 
[C] F, V, F, F 
[D] V, V, F, F 
[E] F, F, F, V 
 
19. Em um hospital, o enfermeiro, ao analisar a frequência de ocorrência de novos 
acidentes de trabalho em um ano, está considerando uma medida epidemiológica de 
A) prevalência 
B) incidência 
C) razão 
D) risco 
E) padronização 
 
Comentário: a palavra 'novos' é muito sugestiva de incidência. 
 
 
20. Certo ou errado? Uma forma correta para se analisar o impacto da hipertensão 
arterial em uma comunidade seria calcular o coeficiente de incidência da doença, o 
coeficiente de mortalidade por causas consequentes a hipertensão e o coeficiente 
de prevalência de sequelas cerebrovasculares típicas da evolução dessa patologia. 
a) Certo 
b) Errado 
 
Comentário: a incidência da hipertensão é muito mais difícil de se determinar do que 
a prevalência, por ser uma doença crônica de desenvolvimento lento; os demais 
coeficientes não fazemmuito sentido pois é preciso esperar a doença progredir para 
que se conheça as magnitudes das medidas propostas. É muito mais fácil conhecer 
a prevalência da hipertensão arterial na população para saber seu impacto na 
população e planejar os cuidados necessários àquela população 
 
21. Certo ou errado? O coeficiente de incidência de dengue no Brasil, 2002, foi 
398/100.000. Assim, em 100.000 residentes no Brasil, 398 tiveram risco de adoecer 
de dengue no ano de 2002. 
a) Certo 
b) Errado 
 
Comentário: questão simples e direta sobre interpretação da incidência. Incidência é 
a medida do risco. 
22. Se o Bairro 'Maria da Paz' e o bairro 'Maria da Fé' tem respectivamente, 34 e 200 
casos novos de uma doença e, respectivamente, a população exposta no início de 
cada ano era de 50000 e 294118 pessoas, qual a taxa de incidência acumulada em 
cada bairro? Qual a maior taxa de incidência? Sabe-se que não houve imigração ou 
emigração no período. 
Resposta: 
Taxa de incidência acumulada em 'Maria da Paz': 34/50.000=0,00068 caso ao ano; 
6,8 casos ao ano por 10.000 pessoas. 
Taxa de incidência acumulada em 'Maria da Fé': 200/294.118=0,00068 caso ao ano; 
6,8 casos ao ano por 10.000 pessoas. 
“As taxas de incidência foram iguais”. 
 
 
23. Em 01/07/1980 havia 2000 casos de tuberculose em tratamento no município de 
Boa Sorte. Se, na data, a população era de 1.176.935 habitantes, calcule a medida 
apropriada e cite qual a medida calculada. 
Resposta: 
Trata-se da medida de prevalência, estamos com casos novos e antigos e não 
sabemos se todos os casos são de 1980. A medida é a seguinte: 2000/1.176.935 = 
0,000169 caso prevalente por habitante-ano, ou seja, em Boa Sorte houve 1,69 caso 
prevalente por 1000 habitantes. 
 
24. No ano de 1992, foram detectados 473 casos novos de hanseníase nos serviços 
de saúde do Distrito Federal. No final daquele ano, um total de 2.563 estava em 
tratamento, incluindo os mais antigos e os casos novos do ano. Se a população for de 
1,5 milhão de habitantes em 01/07/1992, calcule as medidas pertinentes. 
Resposta: 
Densidade de Incidência = 473/1.500.000 = 0,000315 ou 3/10.000 hab/ano. 
Prevalência = 2.563/1.500.000 = 0,0017 ou 1,7/ 1.000 hab/ano 
 
 
25. Em um povoado de 500 habitantes houve uma epidemia de dengue. A 
investigação epidemiológica relatou a ocorrência de 200 casos sintomáticos 
e 140 pessoas que não estavam ou estiveram doentes, mas apresentaram 
títulos elevados de anticorpos específicos e ainda 160 indivíduos não 
infectados. Responda às questões: 
 
26.1 a incidência da infecção foi: 
a) 28% 
b) 32% 
c) 40% 
d) 68% 
e) N.R.A 
340/500=0,68 (68%)- entrou os portadores inaparentes 
 
26.2 a incidência da doença foi: 
a) 28% 
b) 32% 
c) 40% 
d) 68% 
e) N.R.A 
200/500=0,40 (40%)- os que desenvolveram sintomalogia clínica 
 
26.3 Entre os infectados a participação dos assintomáticos foi: 
a) 28,0% 
b) 41,2% 
c) 70,0% 
d) 87,5 
e) N.R.A 
140/500=0,28 (28%) 
 
27. Se uma população tem 10.000 habitantes (que correspondem aos 
indivíduos em risco para uma dada doença) e, sabendo que o número de 
pessoas que tem a doença é de 500, a prevalência pontual em qualquer 
momento do ano é de 5%. Qual a prevalência em cinco anos se a população 
se mantiver estável e o número de casos em cinco anos for 1.000? 
Resposta: 
Se considerarmos que, durante 5 anos, a população em risco se mantém 
estável nos 10.000 e que o número de casos nesses 5 anos é de 1.000, 
então a prevalência a 5 anos é de 10%. 
 
28. Com o controle adequado da glicemia dos diabéticos, a prevalência da 
doença: 
a) diminui 
b) não se modifica 
c) aumenta 
d) não pode ser avaliada 
e) NDA 
Resposta: 
A doença não é curada pelo controle da glicemia, mas menos pessoas irão 
morrer decorrente de complicações do diabetes. A prevalência aumenta. 
 
29. Numa investigação epidemiológica de doença transmissível, os 
principais objetivos são: 
a) analisar os casos por sexo e idade e comparar com os contatos. 
b) elaborar um diagrama de controle e calcular o índice endêmico. 
c) identificar o caso primário e o mecanismo de transmissão. 
d) isolar imediatamente todos os casos e tratá-los. 
e) vacinar todos os contatos e tratar os casos. 
 
Comentário: Essa questão se lida com o devido cuidado, fica claro que se 
não for investigado o caso primário e identificado tal caso, as letras (a), (b) 
(d) e (e) são inúteis.

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