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Conclusões do problema 1 do modulo de DRAMA

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Conclusões do problema 1 do modulo de DRAMA
Objetivo 1 – Endemia 
Fonte : Artigo de Alexandre Sampaio Moura 
Endemia pode ser conceituada como a ocorrência de um agravo dentro de um número esperado de casos para aquela região, naquele período de tempo, baseado na sua ocorrência em anos anteriores não epidêmicos. Desta forma, a incidência de uma doença endêmica é relativamente constante, podendo ocorrer variações sazonais no comportamento esperado para o agravo em questão.
Epidemia representa a ocorrência de um agravo acima da média (ou mediana) histórica de sua ocorrência. O agravo causador de uma epidemia tem geralmente aparecimento súbito e se propaga por determinado período de tempo em determinada área geográfica, acometendo frequentemente elevado número de pessoas.
Diferentes agentes, como protozoários, vírus e bactérias, são os responsáveis pelas endemias e epidemias mais relevantes em todo o mundo. As formas de transmissão desses agentes infecciosos variam, podendo ocorrer por meio do contato respiratório, de forma direta, por fômites (objetos ou partículas contaminadas), por transmissão vetorial (mosquitos e carrapatos) ou por meio de fezes contaminadas.
O primeiro passo para se definir uma condição como epidêmica ou endêmica é estabelecer quais seriam os níveis habituais de ocorrência dessa doença ou condição de saúde na população de determinada área naquele período de tempo. Para tal, deve-se realizar o levantamento do número de casos novos (incidência) desse agravo em um período não epidêmico.
Esse levantamento pode ser feito pela própria equipe de Saúde da Família por meio de uma análise de registros da Unidade Básica de Saúde ou então pode ser feita uma consulta à vigilância epidemiológica do município que possui bancos de dados específicos como, por exemplo, aquele relacionado ao sistema nacional de agravos de notificação (SINAN).
Epidemias e endemias têm como fatores determinantes e condicionantes diversas situações econômicas, culturais, ecológicas, psicossociais e biológicos.
A compreensão desses determinantes e condicionantes é importante para o planejamento de ações de prevenção e controle dos agravos com potencial endêmico e epidêmico. Alguns fatores estão mais sob a governabilidade da população ou da equipe de Saúde da Família, enquanto outros determinantes são mais amplos, de menos governabilidade por parte da equipe.
Uma condição imprescindível para a ocorrência epidêmica ou endêmica de uma doença infecciosa é a presença de significativo número de indivíduos susceptíveis ao agente causador.
Para a nível de conhecimento as doenças endêmicas e epidêmicas mais comuns são: 
Dengue e febre amarela
Leishmaniose visceral e tegumentar
Leptospirose
 Influenza 
Febre maculosa
ARTIGO PARA GANCHO : 
Fonte : Um artigo da revista brasileira de pneumologia 
Queria falar um pouco de um artigo bem interessante que achei sobre incidência e prevalência.
A doença coronavírus 2019 (COVID-19), causada pelo coronavírus denominado SARS-CoV-2, tornou-se uma pandemia apesar dos esforços globais para impedir sua propagação.
Contar os números de casos leves a graves e assintomáticos de COVID-19 é essencial para descrever e interpretar as respostas epidêmicas locais. Nesse cenário, estimativas repetidas de prevalência e incidência informam as tendências de trajetória da doença e orientam o processo de tomada de decisões relacionadas às medidas de controle e de alocação de recursos.
Prevalência é definida como a proporção de uma população que tem a doença em um determinado momento. Estudos transversais são comumente utilizados para realizar estudos de prevalência porque examinam a doença em um determinado momento. A prevalência de casos confirmados de COVID-19 em 11 de maio foi de 0,08%, estimada como o número de casos de COVID-19 naquele dia dividido pela população em risco (população brasileira). 
Como as medidas de prevalência incluem tanto os novos casos e os casos existentes, elas não fornecem uma imagem completa da história natural da doença. Além disso, o cálculo da prevalência da COVID-19 no Brasil em 11 de maio pode não ser preciso, pois os dados relatados pelo Ministério da Saúde do Brasil não incluem uma testagem ampla para SARS-CoV-2 em todo o espectro da gravidade da doença; portanto, o número de casos relatados provavelmente representa aqueles mais graves (uma vez que a maioria dos testes foi realizada em indivíduos sintomáticos e não na população em geral) e, como consequência, subestimando a prevalência real da doença.
Objetivo 2- Atribuições e Atividades típicas dos ACS e dos ACE
Fonte : Artigo da revista ciência e saúde coletiva 
De acordo ao Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde, a LEI Nº 11.350 DE 05 DE OUTUBRO DE 2006 aborda que : 
O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir dos referenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS que normatizam a saúde preventiva e a atenção básica em saúde, com objetivo de ampliar o acesso da comunidade assistida às ações e aos serviços de informação, de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania, sob supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal.
Por definição, o ACS “trabalha fora do posto, fazendo a ligação entre a comunidade e os serviços de saúde”. Esse elo acontece de várias maneiras, mas principalmente na visita domiciliar, quando o ACS tem a oportunidade de conhecer os agravos que acometem aquela população, percebidos ou explicitados pelas pessoas, comunicar à equipe do PSF a sua percepção e retornar à comunidade com orientações, encaminhamentos ou outras atividades que possam evitar, diminuir ou solucionar os problemas encontrados, juntamente com os profissionais de saúde e a própria população.
No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência multiprofissional em saúde da família, são consideradas atividades típicas do Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de atuação:
 I - a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural; 
II - o detalhamento das visitas domiciliares, com coleta e registro de dados relativos a suas atribuições, para fim exclusivo de controle e planejamento das ações de saúde; 
III - a mobilização da comunidade e o estímulo à participação nas políticas públicas voltadas para as áreas de saúde e socioeducacional;
As atribuições do profissional ACE ( Agente de combate a endemias ) estão regulamentas pela Lei 11.350, de 05 de outubro de 2006: Art. 4° “O ACE tem como atribuição o exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor de cada ente federado”.
Ele tem como obrigação básica: descobrir focos, destruir e evitar a formação de criadouros, impedir a reprodução de focos, vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios...
Os agentes trabalham em contato direto com a população, podendo contribuir para promover uma integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental.
Atribuições no combate aos vetores:
• Realizar a pesquisa larvária em imóveis para levantamento e descobrimento de focos nos imóveis.
• Realizar a eliminação de criadouros, tendo como método remoção, destruição e vedação.
• Aplicar larvicidas em focos.
• Orientar a população de como evitar a proliferação dos vetores.
• Manter atualizado os cadastros dos imóveis.
• Registrar as informações das atividades.
No Município temos 4 Agentes de Combate as Endemias, para a população de 4.997 habitantes. Os agentes trabalham conforme a tabela que a Regional de Saúde libera, sendo divididos em 6 ciclos, o tempo de visitas realizadas variam de no mínimo 2 meses e no máximo 4 meses
Objetivo 3 – Coordenação da vigilância em saúde 
Fonte : Artigo do caderno de saúde publica 
A vigilânciaem saúde tem por objetivo a observação e análise permanentes da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo-se a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde.
A Vigilância encontra-se distribuída em patamares hierárquicos técnico-administrativos, nas esferas federal, estadual, municipal e regional, sendo que a base de todas as informações é a região, mais precisamente a microárea
O conceito de vigilância em saúde inclui: a vigilância e o controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária.
A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os níveis de atenção da saúde. A partir de suas específicas ferramentas as equipes de saúde da atenção primária podem desenvolver habilidades de programação e planejamento, de maneira a organizar os serviços com ações programadas de atenção à saúde das pessoas, aumentando se o acesso da população a diferentes atividades e ações de saúde.
A Vigilância em Saúde tem um fluxograma de informações e apresenta várias interfaces entre diferentes sistemas: Vigilância; Atendimento (Primário, Secundário e Terciário); laboratórios; centros de pesquisa; centros universitários; outras secretarias etc. A Vigilância em Saúde está incluída no campo de ação do SUS e desenvolve programas relevantes de prevenção e controle, devendo ser utilizada para o estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e orientação programática.
Na Saúde da Família e da Comunidade, a Estratégia Saúde da Família (ESF) desencadeou todo um processo de regionalização também na Vigilância. A ESF tem como diretriz a existência da territorialização e a determinação de área geográfica com o delineamento das áreas de abrangência de cada uma das Unidades Básicas de Saúde. Nas áreas cobertas pela ESF se trabalha com microáreas e área de abrangência, que são de responsabilidade sanitária das equipes. Na ESF, a Vigilância tem como parceiros as organizações sociais e os parceiros contratados pelas secretarias municipais de saúde.
ARTIGO PARA GANCHO : 
Fonte : Artigo de rodriguez junior 
Para esse gancho a gente pode fazer a seguinte pergunta : 
Como o SUS se organiza para enfrentar as emergências em saúde pública?
Para o enfrentamento das emergências em saúde pública nas diferentes esferas de gestão, o sistema de saúde conta com uma rede integrada de unidades de alerta e resposta, denominada Rede de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública (Rede Cievs), e tem como objetivo a detecção das emergências, a avaliação contínua de problemas que possam constituir emergências de saúde pública e o gerenciamento, coordenação e apoio às respostas desenvolvidas nas situações de emergência. 
O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, dentro do seu campo de competência, detecta emergências em saúde pública e define ações de intervenção, por intermédio de:
- Rede de Comunicação em Visa (RCvisa), que notifica surtos relacionados a alimentos
- Hospitais-sentinela, que comunicam eventos adversos e queixas técnicas relacionados a produtos e equipamentos de saúde
- Postos da Anvisa em portos, aeroportos e fronteiras, que notificam eventos relacionados a viajantes, meios de transporte e produtos; 
- Rede Nacional de Investigação de Surtos em Serviços de Saúde (RENISS), com estrutura técnico operacional para investigar e interromper surtos em serviços de saúde.
Objetivo 4 – DESAFIOS FRENTE ÀS DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES
Fonte : Artigo de Karla Moraes 
Para o enfrentamento das doenças emergentes e reemergentes o fortalecimento da vigilância epidemiológica, especialmente no que diz respeito à sua capacidade de detecção precoce, tem um papel fundamental. Médicos, enfermeiros, médicos veterinários, e demais profissionais da assistência devem ser capacitados para identificar casos suspeitos e auxiliar no processo de investigação e desencadeamento das medidas de controle.
Epidemiologistas devem estar qualificados para realizar investigações de campo e monitorar o comportamento das doenças em indivíduos e populações, além de disporem de um sistema de informações ágil e que permita a tomada de decisão em tempo oportuno. É preciso fortalecer as atividades de vigilância em saúde (ambiental e sanitária, principalmente) e saúde pública veterinária, pois a emergência e reemergência de doenças infecciosas resultam da interação do homem com o ambiente.
Para favorecer a capacitação técnica, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde já estabeleceu parceria com o CDC americano, para a formação de epidemiologistas de campo, através do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EPI-SUS).
A capacidade de diagnóstico laboratorial também deve, necessariamente, ser ampliada, através de uma rede de laboratórios de Saúde Pública resolutiva, organizada de forma hierarquizada, dotada de equipamento adequado, suprimento oportuno de insumos, profissionais capacitados e que garanta a biossegurança.
Outro desafio que as doenças emergentes e reemergentes colocam para a Saúde Pública diz respeito às normas de biossegurança. Há um risco de que agentes etiológicos novos e com alta letalidade possam vir a ser utilizados como armas biológicas, além da possibilidade real do tráfego global de viroses, em poucas horas, de um continente a outro, através das viagens aéreas.
 A questão da biossegurança deve contemplar o controle da importação de animais para experimentação, principalmente primatas, que podem ser reservatórios ou fontes de agentes infecciosos novos. As condições de transporte, acomodação e manutenção desses animais devem ser objeto de vigilância sanitária. Do mesmo modo, o manejo clínico de casos suspeitos em hospitais necessita de normas de biossegurança que protejam os profissionais de saúde e a clientela. O mesmo se aplica aos profissionais de laboratórios responsáveis pela identificação dos agentes etiológicos.
ARTIGO PARA GANCHO : 
Fonte : Revista brasileira de epidemiologia 
A teoria da transição epidemiológica e as doenças infecciosas emergentes
De acordo com a teoria da transição epidemiológica, em paralelo à transição demográfica, representada pela queda da mortalidade e natalidade e aumento da expectativa de vida das populações humanas, estaria ocorrendo também um processo de mudança nos padrões de adoecimento e morte das populações. Nesse processo, as doenças degenerativas e “produzidas pelo homem” teriam deslocado as doenças infecciosas do lugar de principais causas de mortalidade.
Na realidade, este autor sistematiza um conjunto de idéias que naquele momento já se haviam tornado hegemônicas. Segundo ele, a teoria da transição epidemiológica se fundamentaria em proposições básicas:
 • a mortalidade seria o fator fundamental na dinâmica das populações, o crescimento populacional que se observou após a Era Moderna, especialmente a partir do século XVII seria decorrente fundamentalmente da queda da mortalidade;
- durante a transição, as mudanças mais profundas no padrão de morbimortalidade seriam experimentadas pelas crianças e mulheres jovens;
- as mudanças que caracterizam a transição epidemiológica estariam intimamente associadas com a transição demográfica e sócioeconômica; constituindo em conjunto o “complexo de modernização”

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