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AFECÇÕES DE VIAS AÉREAS NA INFÂNCIA
1- ANALISAR OS FATORES DE DESENVOLVIMENTOS
NEUROPSICOMOTOR DA CRIANÇA (ATÉ 2 ANOS);
2- CONHECER AS PRINCIPAIS AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS SUPERIOR
NA INFÂNCIA (SINTOMAS, VIAS DE TRANSMISSÃO, DIAGNÓSTICO,
MEDIDAS PREVENTIVAS); *COVID
3- ESTUDAR AS CRISES DE SIBILÂNCIA E ESTERTORES NA INFÂNCIA;
(DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL)
● Os sibilos são causados por um estreitamento das vias respiratórias.
● A depender da causa, outros sintomas podem incluir tosse, febre e coriza.
● O diagnóstico da causa se baseia em radiografias do tórax e, algumas vezes,
em outros exames.
● O tratamento pode incluir broncodilatadores e corticosteróides.
(Consulte também os Sibilos em adultos.)
Os sibilos são causados por um estreitamento ou bloqueio (obstrução) das vias
respiratórias. O estreitamento pode ser causado por um ou mais dos seguintes:
● Inchaço dos tecidos nas vias respiratórias
● Espasmo dos músculos minúsculos nas paredes das vias respiratórias
(broncoespasmo)
● Acúmulo de muco nas vias respiratórias
Episódios recorrentes de sibilos são comuns nos primeiros anos de vida. Até recentemente,
os médicos diagnosticavam estes episódios como sendo asma porque, assim como a asma,
os episódios podiam ser aliviados ao inalar medicamentos que abrem as vias respiratórias
(broncodilatadores) e porque o desenvolvimento desses sintomas teve início na infância
para a maioria dos adultos que tem asma. No entanto, os médicos atualmente sabem que
apenas alguns bebês e crianças pequenas que apresentam os referidos episódios de sibilos
de fato vêm a ter asma mais tarde na infância ou na adolescência.
As crianças que têm mais probabilidade de ser diagnosticadas com asma incluem crianças
que apresentam um ou mais dos seguintes fatores de risco:
● Alguns tipos de erupções cutâneas (por exemplo, eczema)
● Episódios de sibilos mais graves
● Familiares com asma
● Uma tendência familiar a ter muitas alergias
● Sibilo com doenças virais (sobretudo as causadas pelo vírus sincicial
respiratório e pelo rinovírus humano)
Contudo, na maioria das crianças, os episódios de sibilos ocorrem entre os seis e os dez
anos de idade, e os médicos não diagnosticaram essas crianças como tendo asma. Essas
crianças têm outros fatores que causam seus episódios recorrentes de sibilos.
CAUSAS
A causa mais comum de um único, episódio súbito de sibilos em bebês e crianças
pequenas é geralmente uma
● infecção respiratórias viral
As causas mais comuns de episódios recorrentes de sibilos são
● Infecções pulmonares virais frequentes
● Alergias
● Asma
Causas menos comuns de sibilos recorrentes incluem dificuldade de deglutição crônica
que causa a inalação recorrente de alimentos e líquido para dentro dos pulmões, refluxo
gastroesofágico, um corpo estranho nos pulmões ou insuficiência cardíaca.
Independentemente da causa inicial dos sibilos, os sintomas com frequência são agravados
por alergias ou inalação de substâncias irritantes (como fumaça de cigarro).
SINTOMAS
Os sibilos são frequentemente acompanhados por uma tosse recorrente que pode ser seca
ou com escarro (também chamado de catarro). Outros sintomas dependem da causa e
podem incluir febre, corrimento nasal e dificuldades de alimentação (causadas por
insuficiência cardíaca ou dificuldade em deglutir).
Um som agudo sibilante é ouvido quando a criança expira. Se o estreitamento das vias
respiratórias for grave, o som dos sibilos pode ser ouvido quando a criança inspira. Crianças
muito doentes podem também respirar rapidamente, usar muitos de seus músculos
peitorais para respirar, e ter dilatação das narinas e uma tonalidade azulada da pele
(cianose). Crianças com uma infecção pulmonar podem ter febre.
DIAGNÓSTICO
● Radiografias do tórax
● Em casos raros, estudos da deglutição, tomografia computadorizada ou
broncoscopia
A maioria dos médicos solicita uma radiografia do tórax no primeiro episódio de sibilos
graves para procurar sinais de um corpo estranho nos pulmões, pneumonia ou insuficiência
cardíaca. Os médicos medem os níveis de oxigênio no sangue com um sensor colocado em
um dedo (oximetria de pulso).
No caso de crianças com episódios recorrentes de sibilos que tenham sido testadas, as
crises normalmente não precisam ser examinadas exceto quando há sinais de problemas
respiratórios graves. As crianças que apresentam crises ou sintomas graves ou frequentes
que não são aliviados por broncodilatadores ou outros medicamentos para asma podem
precisar de outros exames, como um estudo da deglutição, uma tomografia
computadorizada (TC) ou broncoscopia.
TRATAMENTO
● Para alívio das crises, broncodilatadores e algumas vezes corticosteroides
● Para sibilos graves, o uso diário de broncodilatadores e medicamentos
anti-inflamatórios usados para asma
Bebês e crianças pequenas que apresentam crises de sibilos recebem um broncodilatador
inalado (como albuterol) e, se os sibilos forem graves, corticosteróides (como prednisona)
administrados por via oral ou venosa.
Crianças que não têm probabilidade de desenvolver asma persistente, como crianças que
não têm sinais de alergias ou histórico familiar de alergias ou asma e cujos episódios de
sibilos são relativamente leves e infrequentes, normalmente precisam apenas de
broncodilatadores inalados, usados conforme necessário para controlar seus sintomas.
A maioria das crianças pequenas que apresentam episódios de sibilos mais frequentes e/ou
graves pode ser ajudada com o uso conforme necessário de broncodilatadores e pelo uso
diário de medicamentos anti-inflamatórios que são usados para asma (Asma crônica).
Embora o uso diário de modificadores dos leucotrienos (como montelucaste ou zafirlucaste)
ou corticosteróides inalados de baixa dose (como beclometasona) diminua a gravidade e a
frequência de episódios de sibilos, estes medicamentos não alteram a maneira pela qual o
distúrbio progride naturalmente.
Sibilos são achados comuns em pacientes com quadros de broncoespasmo e obstrução
das vias aéreas. Sem dúvida, uma das causas mais frequentes de queixas de sibilância, ou
da sua ausculta no exame físico, é a asma brônquica. Apesar disso, inúmeras outras
moléstias também podem cursar com a presença desse sinal. Exemplos de tais condições
são pacientes com estenose de traqueia, tumores de vias aéreas centrais, edema pulmonar,
aspiração pulmonar, entre outros.
A estenose da traquéia, nada mais é do que um estreitamento traqueal, dificultando a
passagem de ar aos pulmões, e em casos mais graves podendo gerar grave insuficiência
respiratória (falta de ar).
CAUSAS PARA A ESTENOSE DA TRAQUEIA
A causa mais frequente, responsável por mais de 90% dos casos é a estenose pós
intubação traqueal. Quando um paciente, geralmente com uma doença grave, utiliza um
ventilador mecânico, para auxiliar em sua respiração e na oxigenação do sangue, é
necessário que se utilize um tubo na traquéia para insuflar o ar no pulmão.
O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquido no interior
dos pulmões. Ele ocorre com mais frequência quando o coração encontra dificuldade para
bombear o sangue, aumentando a pressão do sangue no interior dos pequenos vasos
sanguíneos dos pulmões.
Aspiração pulmonar é definida como a inalação de conteúdo da orofaringe ou estômago
através da laringe para o trato respiratório baixo

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