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CCJ0003-WL-RA-Trabalho-01 Introdução ao Estudo do Direito _28-03-2012_

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Trab.: 
001 
Trabalho 
dddddd 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
1 de 18 
Data: 
28/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
 
 
EXERCÍCIO 
 
 
 
 
NORMATIVISMO E TRIDIMENSIONALIDADE DO DIREITO 
 
I – Introdução 
 
 
 
 
II – Normativismo Jurídico 
 
(falar sobre Kelsen) 
 
 
 
 
III – Teoria Tridimensional do Direito 
 
(falar sobre Miguel Reale) 
 
 
 
 
IV - Pontos comparativos de normativismo e tridimensionalidade do direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
 
 
 
AFONSO, Elza Miranda. O Positivismo na Epistemologia Jurídica de Hans Kelsen. Belo Horizonte: UFMG, 
1978. 
KELSEN, Hans. O Problema de Justiça; Trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 
________. Teoria Pura do Direito; trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 
Soares, lLuís Eduardo Leanca; (Professor de Filosofia Geral do Direito da Universidade de Sorocaba): 
suigeneris.pro.br/direito_id.htm 
suigeneris.pro.br/preletto.htm 
Tese de doutoramento do Prof. Antônio Celso Mendes. 
Mendes, Antônio Celso; Primeiro capítulo da Teoria do Campo jurídico, tese de Doutoramento. 
www.filosofiaparatodos.kit.net/teoria/filosofiadireito.htm 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
2 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
 
 
Fonte de Pesquisa: 
 
 
http://www.sarinho.adv.br/lermais_materias.php?cd_materias=657&friurl=:-Nocoes-Preliminares-sobre-
Direito-Natural-e-Direito-Positivo-: 
Noções Preliminares sobre Direito Natural e Direito Positivo 
NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO 
 
Rodrigo Rosas Fernandes 
Mestre em Direito pela PUC/SP e doutorando pela mesma Universidade. 
 
 
Conceito de Direito 
 
 
 
Direito Natural e suas características 
 
 
 
 
 
 
Direito Positivo e suas características 
 
 
 
 
 
 
 
No positivismo Jurídico 
 
 
 
 
 
 
 
Positivismo Filosófico e Positivismo Jurídico 
 
 
 
 
 
 
Três Fases Históricas do Direito Natural 
 
 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
3 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
 
 
-se em ciência avalorativa, o que equivale dizer em uma razão instrumental a serviço de qualquer 
ideologia. A noção de direito natural é morta, mas isto é apenas mais um reflexo dos nossos tempos. 
 
 
Bibliografia: 
 
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico. São Paulo: Ícone editora, 1996. 
Locke e o direito natural. Brasília: UNB, 1997. 
 
STRAUSS, Leo. Natural Right and History. Chicago: The Chicago University Press, 1997. 
 
 
 
Fonte de Pesquisa: 
 
http://scartezini.com/direito/natural-positivo.html 
 
 
 
 
DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO 
 
 
 
CONCEITO 
 
1) Conceitue Direito Natural e Direito Positivo 
 
» Direito Natural: É o direito não positivado, não sistematizado. É inerente à pessoa humana e é anterior ao 
Direito Positivo. O Direito Natural é universal, imutável, e é conhecido através da própria razão do homem. O 
Direito Natural é anterior ao Direito Positivo. O Direito Natural é o pressuposto do que é correto, do que é justo. 
Ele é o direito comum a todos os homens e por isto é dito que é universal e imutável. 
 
» Direito Positivo: É um conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas, fixado pelo Estado. Ou seja, é o 
ordenamento jurídico de um estado, sendo o conjunto de leis para serem aplicadas diante de conflitos sociais. É 
um sistema de regras e princípios instituídos para ordenar o mundo jurídico. 
 
DIFERENÇAS 
 
2) Indique Três Diferenças entre Direito Natural e Direito Positivo 
 
» O Direito Positivo é imposto pelo Estado, enquanto o Direito Natural é anterior ao estado e está na razão 
das pessoas. 
 
» O Direito Positivo é válido por um determinado período de tempo e em um determinado território, 
enquanto o Direito Natural é válido em todos os tempos e em todos os lugares. 
 
» O Direito Positivo é um conjunto de normas jurídicas enquanto o Direito Natural é abstrato e 
corresponde aos princípios fundamentais e universais e corresponde à idéia de Justiça. 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
4 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
 
 
 
 
Esqueleto 
 
TRABALHO SOBRE DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO 
Entradax 
 
Brenda Vieira Belo24 mar (5 dias atrás) 
PREZADOS ALUNOS, BOM DIA! PRETENDENDO DAR UM ESPAÇO DE TEMPO MAIOR PARA A CON... 
 
 
Brenda Vieira Belo24 mar (5 dias atrás) 
Carregando... 
 
 
Brenda Vieira Belo brendabelo@ig.com.br 
24 mar (5 dias atrás) 
 
para PG, flavio.ricardo., Leonardo, Direito, anaquesia18, nubybia19, Direito, debbymendes_, mim, 
gabriellaraiss., cellinha_x, direito12.1an 
 
 
PREZADOS ALUNOS, 
 
BOM DIA! 
 
PRETENDENDO DAR UM ESPAÇO DE TEMPO MAIOR PARA A CONFECÇÃO DO TRABALHO QUE 
COMPORÁ A NOTA DA AV 1, SEGUEM ABAIXO AS REGRAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS, 
LEMBRANDO QUE AS MESMAS, POR SEREM OBRIGATÓRIAS, EM CASO DE INOBSERVÃNCIA, 
OCASIONARÁ REDUÇÃO DE PONTOS. 
 
1. TEMA: DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO ( MENCIONANDO TAMBÉM AS TEORIAS DO 
NORMATIVISMO DE KELSEN E DO TRIDIMENSIONALISMO DE REALE); 
 
2. LAUDAS: MÍNIMO DE 06 LAUDAS (DE CONTEÚDO); 
 
3. ELEMENTOS QUE DEVEM ESTAR PRESENTES NO TRABALHO: CAPA, CONTRACAPA, INTRODUÇÃO, 
CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS; 
 
4. PRESERVAR A ESTRUTURA DA FORMATAÇÃO DO TRABALHO, SOBRETUDO, NÃO DESCUIDAR DAS 
MARGENS. 
 
4. COMPONENTES: 06 ALUNOS POR GRUPO (OBRIGATORIAMENTE) 
 
5. ENTREGA: DIA DESIGNADO PARA A AV 1 (IMPRETERIVELMENTE). NENHUMA JUSTIFICATIVA SERÁ 
ACEITA PARA ENTREGA POSTERIOR. CASO O ALUNO TENHA ALGUMA DIFICULDADE, ENVIAR POR 
PORTADOR. 
 
6. PONTUAÇÃO: O PRESENTE TRABALHO VALERÁ (ATÉ) DOIS PONTOS, OS QUAIS SOMADOS AOS 
OITO PONTOS DA PROVA A SER APLICADA, COMPUTARÃO O TOTAL DE 10 PONTOS. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
5 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
 
E JAMAIS ESQUEÇAM QUE O PLÁGIO É CONDUTA CONTRÁRIA AO DIREITO E À POSTURA DO ALUNO 
COMPROMETIDO COM O CURSO QUE ESCOLHEU PARA SUA FIRMAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL. 
 
CAROS REPRESENTANTES DE TURMA, FAVOR, DIVULGAR O TEOR DESTE E-MAIL PARA OS COLEGAS. 
 
NO MAIS, ESTOU À DISPOSIÇÃO. 
 
UM BOM TRABALHO E APROVEITAMENTO A TODOS! 
 
FIQUEM COM DEUS E UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA! 
 
1- – Introdução 
 
DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO 
 
(Justificativa da relevância do Debate do Direito Natural e Direito Positivo. 
 
2-Conceito Direito Natural 
Colocar: 
Conceito 
Conceito Histórico 
Caracteríscas 
Contexto 
 
 
3-Conceito Direito Positivo 
Colocar: 
Conceito 
Conceito Histórico 
Caracteríscas 
Contexto 
 
Kelsen - Normativismo 
Reale - Tridimensionalismo 
 
 
4-Intersecção Direito Natural XXX Positivo 
 
 
5-Enfraquecimento da Dicotomia 
 
6- CONCLUSÃO---Como o Direito é trabalhado hoje. 
 
 
 
 
 
PARTE 5 4.2.6 Direito positivo e natural: uma 
dicotomia enfraquecida (LIVRO DE TÉRCIO SAMPAIO) 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do DireitoProfa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
6 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
4.2.6 Direito positivo e natural: uma 
dicotomia enfraquecida 
Antes de encerrar estas considerações sobre a teoria estrutural da norma 
ou dogmática das relações normativas, cumpre mencionar uma última dicotomia 
que, de propósito, não havíamos incluído entre as grandes dicotomias 
dogmáticas. Referimonos 
a direito positivo e direito natural. Não o fizemos, não 
por algum preconceito positivista (enquanto doutrina que nega a existência do 
direito natural), mas porque se trata, no universo da ciência jurídica atual, de 
uma dicotomia operacionalmente enfraquecida. 
A influência dessa dicotomia, no direito contemporâneo, provém do 
século XVIII. O período do racionalismo jurídico (ver item 2.4) concebeu o 
saber jurídico como uma sistematização completa do direito a partir de bases 
racionais, isto é, fundamentado em princípios da razão. Em conseqüência, o 
direito natural aparecia como um conjunto de direitos e deveres que se aplicavam 
às relações entre os seres humanos de forma análoga à que ocorre com o 
direito posto, o direito positivado ou pelos costumes ou pela decisão expressa da 
autoridade institucionalizada. Nessa época, o direito natural até então uma 
disciplina moral, ganhou certa autonomia e transformouse 
numa genuína 
disciplina jurídica. Pressupunhase 
uma espécie de duplicação do sistema 
jurídico: por de trás ou por cima das relações jurídicas estabelecidas por normas 
postas, admitiase 
o conjunto dos direitos naturais. Essa idéia permitiu, então, 
uma separação entre direito e moral (assim, por exemplo, em Pufendorf, 
Thomasius, Kant), concebendose 
o primeiro, em oposição à segunda, pela 
noção de compulsão ou poder de compulsão exteriorizada por normas enquanto 
comandos objetivos. 
Essa autonomia do direito natural em face da moral e sua superioridade 
diante do direito positivo marcou, propriamente, o início da filosofia do direito 
como disciplina jurídica autônoma. Isso foi assim até as primeiras décadas do 
século M . Depois, a disciplina sofre um declínio que acompanha o declínio da 
própria idéia de direito natural. No final daquele século, a disciplina 
reaparece, ganha força nas primeiras décadas do século XX. A reflexão 
sobre o direito natural toma novos rumos, e a noção readquire sua importância. 
Na ciência dogmática do direito, porém, embora a idéia esteja até hoje sempre 
presente (por exemplo, na fundamentação do direito subjetivo na liberdade), a 
dicotomia, como instrumento operacional, isto é, como técnica para a descrição 
e classificação de situações jurídicas normativamente decidíveis, perdeu força. 
Sua importância mantémse 
mais nas discussões sobre a política jurídica, na 
defesa dos direitos fundamentais do homem, como meio de argumentação 
contra a ingerência avassaladora do Estado na vida privada ou como freio às 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
7 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
diferentes formas de totalitarismo. 
Uma das razões do enfraquecimento operacional da dicotomia pode ser 
localizada na promulgação constitucional dos direitos fundamentais. Essa 
promulgação, o estabelecimento do direito natural na forma de normas postas 
na Constituição, de algum modo "positivouo". 
E, depois, a proliferação dos 
direitos fundamentais, a princípio, conjunto de supremos direitos individuais e, 
posteriormente, de direitos sociais, políticos, econômicos aos quais se 
acrescem hoje direitos ecológicos, direitos especiais das crianças, das mulheres 
etc. provocou, progressivamente, sua trivialização. Uma coisa se torna 
trivial quando perdemos a capacidade de diferenciála 
e avaliála, 
quando ela 
se torna tão comum que passamos a conviver com ela sem nos apercebermos 
disso, gerando, portanto, alta indiferença em face das diferenças (cf. Luhmann, 
1972, v. 2:255). 
Essa trivialização dos direitos fundamentais foi precedida pela trivialização 
do próprio direito natural. Quando todo o direito passou a ser logicamente 
redutível a direitos naturais, a noção perdeu força comunicacional, sua 
relevância foi ficando amortecida e gerou até descrédito. Assim, a distinção 
entre direito natural (direito à vida, à saúde, à liberdade etc.) e direito positivo 
foi, primeiro, esmaecida pela distinção entre direitos fundamentais 
constitucionais e demais direitos e, depois, com a trivialização dos constitucionais, 
a positivação acabou por tomar conta do raciocínio dogmático sobre o 
direito natural, confundido com um conjunto de normas naturaisracionais 
(Ferraz Jr. 1990:99). 
Não obstante, o tema dos direitos naturais é ainda hoje importante para 
a filosofia do direito. Não cabe, nos limites desta Introdução, uma apresentação 
de todas as teorias (zetéticas) que tentam explicálos 
e fundamentálos. 
Apesar disso, para que o leitor adquira um mínimo de orientação, algumas 
idéias merecem relevo. 
Em primeiro lugar, devemos notar uma inversão sofrida no processo de 
definição de direito natural e de direito positivo. Até o século XVIII, o primeiro 
tinha precedência e o segundo definiase 
negativamente. Isto é, direito 
era, por excelência, algo imanente à natureza e compulsório para o homem. 
Direito positivo era o não natural, isto é, o estabelecido por arbítrio e, pois, 
sem permanência, mutável de acordo com condições sociais variáveis. Após o 
século XIX, cada vez mais, direito é posto, o direito é estabelecido por autoridade 
do Estado ou pela sociedade, e direito natural definese 
negativamente 
como o direito que não é posto. 
Todavia, que é essa compulsão da natureza? Por exemplo, viver socialmente, 
ser gregário, é uma compulsão da natureza ao homem ou o homem 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
8 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
é, por natureza, o lobo do homem, como diria Hobbes? Em conseqüência, a 
liberdade humana é um dado natural inerente a sua sociabilidade ou 
caracteriza sua individualidade natural? Ou seja, a liberdade humana só ocorre 
em sociedade ou ela precede a vida social? 
Essas reflexões, que estão na base de muitas teorias jusfilosóficas sobre 
o direito natural, revelam algumas preocupações fundamentais. A busca do 
direito natural e de seu fundamento é a procura do permanente, do universal e 
o do comum a todos os homens na definição do direito. Se o direito positivo se 
define por sua mutabilidade, sua regionalidade, sua circunstancialidade, sua 
especialidade, a busca do direito natural expressa a angústia do homem num 
mundo em que tudo, sendo positivo, é relativo. A relatividade universal o 
fato 
de que um direito, ao ser posto, só existe em relação a outros direitos postos e 
a perda da valia intrínseca o 
fato de que todo direito, por ser posto, deixa de 
possuir valor objetivo, independente da avaliação mutável dos interesses são 
inerentes à positivação do direito. Apesar disso, o motivo pelo qual estes fatos 
(a relatividade e a perda da valia), que parecem inevitáveis na sociedade 
contemporânea, chegam não obstante a constituir um problema central para a 
ciência dogmática do direito localizase, 
provavelmente, nesta 
insuportabilidade consistente na perda de padrões e normas universais, sem os 
quais a trivialização do próprio direito positivo se revela uma conseqüência 
angustiosa e inquietante. 
Por tudo isso, apesar do enfraquecimento operacional da dicotomia, 
apesarde ela ser pouco ou menos usada para descrever, distinguir, operar a 
decidibilidade normativa de conflitos, o problema do direito natural está por 
de trás de muitas das preocupações da ciência dogmática do direito, por 
exemplo, em sua tentativa de encontrarlhe 
substitutos, isto é, princípios parauniversais 
e paraconsistentes, 
como o da legalidade, o do interesse público 
relevante, o da autonomia privada, o da responsabilidade fundada na liberdade 
etc. Tais princípios, que, no âmbito dogmático, trazem, às vezes oculta às 
vezes patentemente, a marca da relatividade, revelam, no fundo, a inquietação 
angustiosa do jurista contemporâneo. 
Podese 
dizer, assim, que, se os chamados direitos humanos permanecem um tema 
problemático nas sociedades políticas contemporâneas mais de 
dois séculos após as Declarações solenes de 1776 e 1789, é porque a busca de 
novas e adequadas formas de organização e ideário políticos, na seqüência das 
profundas transformações que acompanham o fim do Ancien Régime na França, 
persiste como um desafio para o mundo que estaria surgindo dessas 
transformações. Entre a proclamação formal dos direitos e o real estatuto 
político dos indivíduos e dos grupos aos quais eles são atribuídos estendese 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
9 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
um vasto espaço, ocupado por formas antigas e novas de violência. Por extensão, 
podese 
dizer que os mecanismos de poder em ação nas sociedades 
políticas contemporâneas não alcançam a legitimação que seria propiciada pela 
real efetivação dos direitos do homem ou pelo reconhecimento do cidadão 
como portador efetivo dos direitos cujo respeito confere ao poder seu 
predicado essencial como poder político, ou seja, poder justo. Ora, tal efetivação 
não é possível senão pela institucionalização dos mecanismos do poder 
em termos de lei e de direito, ou seja, em termos de justiça. Vêse, 
assim, que o 
problema clássico da melhor Constituição (da mais justa) nada perdeu de sua 
atualidade, não obstante o fato de a política moderna, obedecendo à inspiração 
maquiavélica que está em sua origem, formularse 
cada vez mais como 
problema de técnica do poder e cada vez menos como discernimento 
(sabedoria) do mais justo. 
Na sociedade moderna, com tudo isso, a afirmação da liberdade como 
atributo do indivíduo, sujeito autônomo, fará com que os universais concretos 
(Deus, rei) percam sua função social de personificação do poder criador e 
político. Com isso, a religião, enquanto princípio unificador, perde força, 
reduzindose 
o problema da universalidade à experiência concreta de cada um. 
Nessa perspectiva voluntarista (e decisionista), a sociedade moderna 
anuncia uma sociedade complexa e altamente desagregada, donde a função do 
Estado, que compensa a perda da homogeneidade comunitária. Essa visão 
permite entender um problema que o sociólogo Luhmann chamará de "dupla 
separação". De um lado, como a idéia de bem tornase 
relativa à perspectiva 
dos indivíduos, o subjetivismo da vontade separase 
e contrapõese 
ao objetivismo 
da razão e da ciência: é a separação entre consciência ética e verdade. 
De outro, a vinculação das normas da moral e da religião restringese 
à esfera 
das decisões privadas da consciência, separandose 
da vinculação objetiva das 
normas jurídicas: é a separação entre consciência moral e direito. Segue daí 
uma terceira separação: a consciência ética deixa de ser vista como um 
problema de scientia e passa a ser um problema de conduta e valoração, donde 
a separação entre liberdade e natureza como universos distintos (cf. Ferraz Jr., 
2002:97). 
Essas observações permitem entender algumas conclusões de Henrique 
Vaz (2002:205 ss), que nos apontam para um paradoxo. 
Assim, diz ele, se examinarmos a situação atual, haveremos de convir 
que ela nos apresenta um profundo paradoxo. De um lado, vemos que o tema 
 
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Turma A – Manhã - 2012.1 
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Profa.: Brenda Vieira Belo 
Disciplina: 
CCJ0003 
Aula: 
003 
Alunos: 
Joanna Raphaela Leite Bomfim 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
10 de 18 
Data: 
13/03/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0003/Aula-003-Exercício/WLAJ/DP 
da definição e da garantia dos chamados "direitos humanos" tornouse 
um 
tema de alta relevância política nas Declarações solenes, no direito constitucional 
e no diálogo entre as nações. De outro, a crise das concepções do 
homem na trilha do espaço de questionamento aberto pelo advento das ciências 
humanas e pelo predomínio da ideologia individualista torna dificil para 
nossa sociedade, altamente politizada no sentido organizacional e técnico (sem 
falar no ideológico), o reconhecerse 
num motivo antropológico fundamental 
ou o referirse 
a uma imagem coerente do homem. Ora, essa fragmentação da 
imagem do homem na pluralidade dos universos culturais nos quais ele se 
socializa e se politiza efetivamente o 
universo da família, do trabalho, do 
bemestar, 
da realização profissional, da política, da fruição cultural e do lazer 
torna 
problemática e dificil a adequação das convicções do indivíduo e de 
sua liberdade a idéias e valores universalmente reconhecidos e legitimados 
num sistema de normas e fins aceito pela sociedade. Reside aí a raiz provável 
do paradoxo de uma sociedade obsessivamente preocupada em definir e 
proclamar uma lista crescente de direitos humanos e impotente para fazer 
descer do plano de um formalismo abstrato e inoperante esses direitos e leválos 
a uma efetivação concreta nas instituições e práticas sociais. Na verdade, 
entre a universalidade do Direito e as liberdades singulares, a relação 
permanece abstrata e, no espaço dessa abstração, desencadeiamse 
formas 
muito reais de violência que acabam por consumar a cisão entre Ética e Direito 
no mundo contemporâneo: aquela degradada em moral do interesse e do 
prazer, esse exilado na abstração da lei ou confiscado pela violência 
ideológica. 
4.3 TEORIA D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
kkkkkkkk 
 
 
http://amigonerd.net/trabalho/17401-normativismo-e-tridimensionalidade 
 
 
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Turma A – Manhã - 2012.1 
Introdução ao Estudo do Direito 
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NORMATIVISMO E TRIDIMENSIONALIDADE DO DIREITO 
Belo Horizonte, 06 de Junho de 2004. 
 
I - INTRODUÇÃO 
O homem no desenrolar da história desenvolveu várias teorias sobre os instrumentos que propiciam a 
vida social. Todos os instrumentais sociais tiveram o objetivo de regulamentar o convívio humano, 
possibilitando a ausência da violência plena.Na explicação de Santo Agostinho, utilizando o viés 
sobrenatural, o estado surgiu após a queda do homem do paraíso. E que na "cidade de Deus", o paraíso, 
a vida na sociedade estava baseada no altruísmo, que Deus negava seus próprios desejos em favor do 
bem comum. Mas na "cidade dos homens", após sua queda, sua existência se baseia no egoísmo. Este 
fato tornou necessária à criação do estado para regular a vida social. 
Na concepção dialética da história, ela é circular e ascendente, sempre havendo retornos de algumas 
características epistemológicas e sociais de determinado momento cronológico. Dois modelos 
epistemológicos que vivem se relacionando é a racionalidade e a metafísica. O primeiro se baseia nos 
fatos objetivos e empíricos, pautado pela personalidade da "cidade dos homens", egóica, egoísta e 
antropomórfica. O segundo, na capacidade reflexiva do homem, no altruísmo e na humildade. 
Na Grécia antiga, aproximadamente V séculos a.c. os homens fizeram o trajeto do uso da mitologia(metafísica) para regulamentar a vida social para a utilização da razão. No período da mitologia, os deuses 
gregos tinham personalidade humana, amavam (Eros), lutavam (Hércules), praticavam esportes (Olímpio), 
controlavam o tempo (cronos),tinham inveja e vingavam os ataques que sofriam. Os homens que tinham a 
personalidade mais parecida com um deus mitológico exerciam a liderança social. O comportamento dos 
deuses era utilizado como modelo para regulamentar a moral social. Com os Filósofos Sócrates, Platão e 
Aristóteles a razão ocupou o espaço da metafísica mitológica. Foi o antropocentrismo sobrepondo o 
teocentrismo na Grécia. 
Temos vários pensadores que se tornaram notórios no momento em que suas teorias estavam extremadas 
na razão. Alguns pensadores, no desenvolvimento de suas teorias e com a aquisição de outras 
experiências, migram para a utilização da metafísica para fundamentação e explicação de sua ciência. 
Outros deixam para a história epistemológica, i.e. para outros pensadores, realizarem esta suprasunção. 
No primeiro caso está Immanuel Kant, que começou com a Crítica da razão pura como fundamento 
racional de seu pensamento, negando a existência de Deus. Posteriormente realizou várias outras críticas 
que podem ser também compreendidas como autocríticas, terminando por afirmar que razão tem 
condições de sustentar a existência Divina. No segundo, cito, Renne Descartes e Maquiavel na filosofia, e 
Hans Kelsen na epistemologia jurídica, com sua "teoria pura do direito". O título de suas teorias possui o 
vocábulo "pura" para designar a exclusão da metafísica, do supra-sensível da fundamentação científica. 
 
II – Normativismo Jurídico 
Esta teoria Jurídica foi construída por Hans Kelsen (1881-1973) no período da filosofia positivista que 
surgiu com Augusto Conte (1793-1857). Conte publicou sua principal obra "curso de filosofia positiva" em 
1842, afirmando a subordinação da imaginação e da argumentação à observação dos fatos. Cada 
proposição enunciada deve corresponder a um fato particular ou universal. A visão positiva dos fatos 
abandona a consideração das causas dos fenômenos como procedimentos teológicos e metafísicos. 
Segundo o espírito objetivo, Conte instaura a ciência como investigação do real do certo e do indubitável. 
. Hans Kelsen escreveu a "Teoria Pura do Direito" em 1911. Para ele o direito era somente norma, sem 
procurar elementos que a psicologia, a economia, a sociologia, elabora sobre a regulação dos 
comportamentos. Ele era antijusnaturalista. Seguindo a racionalidade da Filosofia Positivista, afirma que a 
teoria pura distingue a ciência do direito, porque esta deseja conhecer o direito como ele é, tal como faz a 
ciência com seu objeto, e não como deve ou deveria ser. Distinguindo de todo outro conhecimento de 
objetos reais, a ciência do direito estaria separada pela nítida distinção que Kelsen estabelece entre 
causalidade e imputação, ser e dever ser. Colocada na perspectiva do ser, a sociologia jurídica responde à 
indignação sobre o efetivo comportamento jurídico dos homens, atentando pra os pôr quê causais 
condicionadores dessa conduta, enquanto a ciência do direito, colocada no plano do dever-ser é uma 
ciência de objetos ideais que tem em mira conhecer as normas que dão um sentido jurídico à conduta 
 
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humana. A ciência jurídica tem que ser compreendida em termos de normatividade, segundo esquemas 
peculiares à experiência jurídica. Kelsen empenhou-se na determinação das estruturas e categorias 
lógicas da ciência jurídica. 
Ele determinou melhor a natureza lógica da norma jurídica. Mostrou que o direito é norma, e caminha 
sozinho como ciência. Antes, quando se falava em norma do Direito, lei elaborada pelo Estado, se 
pensava ou em regra posta pela jurisdição ou pelo costume. Direito é um sistema escalonado e gradativo 
de normas, as quais atribui sentido objetivo aos atos de vontade. Apóia se uma nas outras formando um 
todo coerente. Recebendo umas das outras a sua validade. A ordem jurídica é um conjunto de normas, 
mas para que tal conjunto constitua uma unidade, um sistema, necessário se faz que sua validade 
repouse sobre um mesmo fundamento, uma norma única. Como a validade de uma norma repousa em 
outra norma de grau superior, a ordem jurídica é, pois, uma estrutura hierárquica de normas. Mas a norma 
fundamental que "determina que a constituição deve ser obedecida" não é uma norma positiva, mas 
pressuposta. O cume da figurativamente pirâmide jurídica está fora do positivismo. No final de sua teoria 
jurídica está também outro fator social que dá validade a norma, o princípio da efetividade. Isto , a norma 
deve ter o mnimo de eficcia; se no for aplicada por um longo perodo cronolgico ela perde a validade. 
 
III – Teoria Tridimensional do Direito 
Esta teoria foi criada pelo jurista Miguel Reale para superar a divisão epistemológica, que juristas 
anteriores faziam no direito. Esta divisão era em três partes. A primeira, uma teoria destinada aos 
fenômenos jurídicos, colocando os como fatos sociais. A segunda cuidava dos valores que atuavam nos 
fatos jurídicos, e a última um apego a norma jurídica. 
Para Reale a norma jurídica não é o direito, ela é a indicação de um caminho. O direito utiliza as normas 
como uma trilha para seu exercício. Até a pedagogia jurídica tem as normas como o elemento 
preponderante. Entretanto, para seguir um caminho, devo iniciá-lo a partir de um local. Assim, no direito a 
norma é o caminho, e o início, é o fato que vai em direção ao valor. 
O objetivo do direito é chegar ao valor, na compreensão do significado de justiça. O sociólogo do direito 
utiliza para objeto de estudo a norma e os valores como fatos sociais. Os juristas estudam o direito como 
fato social e o valor com ele correlacionado. Mas o fim de sua ciência é a norma, considerando a como 
dogma, i.e. como algo posto, base do direito positivo. Estes três aspectos, fato, valor e norma não só se 
correlacionam, mas se dialetizam. No início de sua teoria utiliza outro conceito de dialética diferindo do 
conceito de Hegel, que é baseado na suprasunção. 
Depois Miguel Reale amplia seu conceito de dialética. Afirmando que esta já sendo uma dialética de 
complementaridade estava faltando a este conceito a concepção de "dialética existencial do direito", i.e. a 
norma jurídica não surge somente do fato e do valor, por que ela também depende da apreciação da 
autoridade; e que muitas vezes ela dando a mesma interpretação criam a jurisprudência. Este exercício 
jurídico tem um sentido histórico, temporal, caracterizando o aspecto existencial da dialética 
tridimensional do direito. 
Aos 80 anos, este jurista remete a tridimensionalidade dialética do direito do seu aspecto existencial para 
o valorativo. Conceituando o vocábulo justiça no seu sentido pleno, teleológico e teológico como sendo o 
oferecimento pleno de ajuda ao semelhante. Que a justiça não é um valor em si mesmo. Ela também se 
dialetiza no aspecto de suprasunção, usando o conceito de Hegel, com todos os valores ético-morais 
numa harmonia de idéias e atitudes a tendo como um fim. Chega a uma definição de direito moderno 
como" o direito é a concretização da idéia de justiça na pluridiversidade de seu dever-ser histórico, tendo 
a pessoa como fonte de todos os valores". 
 
IV - Pontos comparativos de normativismo e tridimensionalidade do direito 
O normativismo kelsiniano e o tridimensionalismo realeano tem alguns pontos em comum. Primeiro e 
obviamente por ser teorias sobre o mesmo fenômeno epistemológico, o direito. Hans Kelsen sendo 
neopositivista e crítico do jusnaturalismo deteve sua teoria na norma como fundamento últimodo direito 
e promoveu ao juiz, como aplicador do direito, plenos poderes decisórios. Miguel Reale, sendo jurista, 
tem também a norma como o aspecto mais importante do direito, pois define-a como o fim da ciência do 
direito. Utilizando a lógica racional e hetero-autoaplicando-a nele a norma é a base fundamental da 
aplicação do direito, como ela é para Kelsen. 
 
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A distinção entre estas epistemologias jurídica é que a normativa fundada no positivismo jurídico e fiel ao 
positivismo filosófico rejeita todos os elementos da abstração na área do direito ao começar pelo direito 
natural, pôr julga-la metafísica e anticientífica. E a tridimensionalidade adepta a filosofia dialética 
hegeliana aceita a metafísica e a teleologia e, por que não dizer, a teologia como elemento relevante da 
ciência do direito. 
Finalizando, estas duas teorias epistemológicas não fogem a lógica dialética da história, sendo circular e 
ascendente. Assim, reafirmam a lógica ontológica e antropológica da história como um processo de 
migração da metafísica, do supra-sensível e da teologia como base consistente da ciência e da regulação 
de comportamentos humanos para o uso da razão de pura. Para a seguir realizar o retorno. 
Este trabalho abordou a história da sociedade cultural ocidental nos últimos 3.ooo anos que são os mais 
conhecidos. A cultura epistemológica da Grécia antiga e Europa V a.c. migrou da mitologia para o 
antropocentrismo. No séc. III vez o retorno para a teologia até o fim da idade média. Período em que a 
política e a economia era teocrática e a ciência baseada no teocentrismo. 
Após este período, voltou o antropocentrismo com o surgimento da industrialização, do capitalismo e do 
positivismo filosófico. Na sociedade contemporânea com o desenvolvimento extraordinário da ciência, da 
comunicação e especialmente da micro-eletrônica, começa existir o retorno aos aspectos teológicos, 
metafísicos e do supra-sensível para fundamentação científica e regulação dos comportamentos 
individuais e coletivos da sociedade. É neste processo dialético e suprasumido que encontra-se a 
epistemologia jurídica de Miguel Reale. 
 
Bibliografia consultada: 
AFONSO, Elza Miranda. O Positivismo na Epistemologia Jurídica de Hans Kelsen. Belo Horizonte: UFMG, 
1978. 
KELSEN, Hans. O Problema de Justiça; trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 
________. Teoria Pura do Direito; trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 
Soares, lLuís Eduardo Leanca; (Professor de Filosofia Geral do Direito da Universidade de Sorocaba): 
suigeneris.pro.br/direito_id.htm 
suigeneris.pro.br/preletto.htm 
ese de doutoramento do Prof. Antônio Celso Mendes. 
Mendes, Antônio Celso; Primeiro capítulo da Teoria do Campo jurídico, tese de Doutoramento. 
www.filosofiaparatodos.kit.net/teoria/filosofiadireito.htm 
FONTE DE PESQUISA 
http://www.sarinho.adv.br/lermais_materias.php?cd_materias=657&friurl=:-Nocoes-Preliminares-sobre-
Direito-Natural-e-Direito-Positivo-: 
Noções Preliminares sobre Direito Natural e Direito Positivo 
NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO 
 
Rodrigo Rosas Fernandes 
Mestre em Direito pela PUC/SP e doutorando pela mesma Universidade. 
 
 
De uma maneira bastante simplificada e genérica, podemos conceituar o direito como o conjunto de 
normas que rege ou que torna possível a vida em sociedade. Desta conceituação, bastante ampla, 
podemos acrescentar que, dependendo da perspectiva adotada, o direito pode ser dividido em duas 
categorias, a saber: direito natural ou direito positivo. 
 
A melhor maneira de estudarmos essas duas concepções iniciais de direito, é através da confrontação 
entre ambas, perceptíveis ao longo da história da cultura ocidental. Para tanto é necessário 
apresentarmos suas principais características e distinções. 
 
Conforme expõe Norberto Bobbio em sua obra intitulada O positivismo jurídico, a contraposição “entre a 
natureza e o mundo da praxis humana” remonta a Platão e Aristóteles e encontra-se na base da distinção 
entre direito natural e direito positivo. 
 
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 Para uma melhor compreensão da expressão direito natural é necessário esclarecermos a noção ampla e 
genérica do conceito jurídico de natureza que 
 
“[...] serve originalmente, para abranger, em uma mesma categoria, todas as coisas que não são 
produzidas pelo homem; toda à parte do mundo que, aos olhos de quem observa e procura a realidade do 
universo, não depende do fazer humano; todos os seres e eventos que, tendo “em si mesmos o princípio 
do movimento”, nascem, desenvolvem-se e morrem de acordo com leis que o homem não formulou nem 
pode alterar [...]” [1] 
 
Em sua análise, prossegue Bobbio: 
 
“A percepção de tal diferença é um dos princípios da especulação: o homem primitivo está de tal forma 
inserido no mundo natural circundante, que não percebe que há coisas independentes dele – sobre as 
quais não tem o menor poder – e outras coisas que dele dependem, que existem porque foram produzidas 
pelos seus predecessores; coisas que, tendo sido feitas pelo homem, ele pode desfazer. 
 
Quando, nos primórdios dessa especulação, o homem começa a tomar consciência de sua posição no 
mundo, uma das principais descobertas que faz é justamente que todos os seres e todos os eventos 
podem ser divididos em duas grandes categorias: 
 
A primeira, englobando tudo o que existia antes do homem e que continuará a existir sem o homem – 
como o Sol, as estrelas, a Terra, as plantas, os rios; 
 
A segunda diz respeito às coisas que só existem porque foram produzidas pelo homem: as casas, as 
armas, os utensílios, as roupas.” [2] 
 
Dos conceitos de direito e de natureza podemos concluir, de uma maneira sucinta, que o direito natural 
seria aquele grupo de normas que sempre existiram, existem e continuarão a existir, independente da 
intervenção humana e que ajudam a reger a vida em sociedade. Em contraposição o direito positivo é 
aquele grupo de normas que são fruto da praxis humana. 
 
 
Direito Natural e suas características 
 
Assim, as principais características do direito natural são: a) sua universalidade; b) sua imutabilidade; c) 
sua atemporabilidade; d) o fato de não ser posto pelo homem. Segundo Bobbio, o jurisconsulto romano 
Paulo teria acrescentado uma quinta característica: e) o direito natural estabelece o que é útil.[3] 
 
O jurista Leo Strauss, em sua obra Natural Right and History observa que o direito natural em sua forma 
clássica está conectado com uma visão teleológica do universo, [4] 
 
A característica “útil”, acrescentada por Bobbio, é ampliada por Strauss, pela noção de “telos”. 
 
 
Direito positivo e suas características 
 
Em contrapartida, as principais características do direito positivo são: a) a sua particularidade; b) a sua 
mutabilidade; c) a sua temporabilidade; d) o fato de ser posto pelo homem; e, e) segundo o jurisconsulto 
romano Paulo, estabelece o que é bom para uma comunidade. [5] 
 
Na concepção de direito natural fica claro que o homem não participa de sua elaboração, assim como fica 
claro que, na concepção de direito positivo, este é apenas mais um fenômeno humano. 
 
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Essas noções e características do direito natural e do direito positivo nos levam a duas visões do direito: 
a visão dualista e a visão monista, sendo a primeira própria do jusnaturalista e a segunda própria do 
juspositivista. 
 
Podemos chamar de jusnaturalista aquele estudioso do direito ou da filosofia do direito que acredita na 
existência do direito natural e que este, em via de regra, é hierarquicamente superior ao positivo. 
 
Segundo esta concepção, para que uma norma positiva seja válida, ela não pode ferir ou de qualquer 
forma contrariar uma norma própria do direito natural. O jusnaturalista possui, assim, uma visão dualista 
do direito. 
 
De igual maneira, podemos chamar de juspositivista o estudioso do direito ou da filosofia do direito que 
acredita que o único direito existente é aquele posto pelo homem. O juspositivista possui uma visão 
monista do direito, pois a noção de direito natural não existe. 
 
No positivismo jurídico 
 
“[...] o direito natural é excluído da categoria do direito: o direito positivo é direito, o direito natural não é 
direito”.[6] 
 
Colocando de uma forma sintética, acrescenta Bobbio: 
 
“o positivismo jurídico é aquela doutrina segundo a qual não existe outro direito senão o positivo” [7] 
 
Fundamentado na lei, a visão mais radical do positivismo jurídico se apóia na máxima “lei é lei” (gezets its 
gezets). 
 
 
Positivismo Filosófico e Positivismo Jurídico 
 
A doutrina do positivismo jurídico não pode ser confundida com a filosofia positivista de Augusto Comte. 
 
“A expressão “positivismo jurídico” não deriva daquela de “positivismo” em sentido filosófico, embora no 
século passado tenha havido uma certa ligação entre os dois termos, posto que alguns positivistas 
jurídicos eram também positivistas em sentido filosófico...” [8] 
 
 
Três Fases Históricas do Direito Natural 
 
Ainda que pese a pesquisa histórica e suas dificuldades metodológicas, esta não pode olvidar as três 
fases do direito natural, que praticamente acompanham o período clássico, o período medieval e o 
período moderno da nossa história. Essas noções de direito natural e direito positivo tiveram suas 
origens na Grécia Antiga e podem ser agrupadas em três momentos da história da cultura ocidental. 
 
Segundo Bobbio, em visão anteriormente desenvolvida por Hans Kelsen, o direito natural pode ser 
agrupado em três categorias, a saber: 
 
a) Idade Clássica, quando o direito natural era identificado na contraposição “entre a natureza e o mundo 
da praxis humana”[9]. 
 
b) Idade Média, quando o direito natural era identificado com o divino, eis que fruto das Sagradas 
Escrituras. 
 
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“Desta concepção do direito natural como de inspiração cristã derivou a tendência permanente no 
pensamento jusnaturalista de considerar tal direito como superior ao positivo.” [10] 
 
Esta concepção, cuja origem mais remota é o próprio advento do cristianismo, é iniciada na patrísitica, 
com Tertuliano e Santo Agostinho e é consolidada na escolástica, por Tomás de Aquino. 
 
c) Idade Moderna quando o direito natural é identificado com a natureza racional do homem. Na história 
da filosofia do direito, a paternidade da filosofia moderna costuma ser atribuída à Hugo Grócio, também 
considerado como o pai do direito internacional. A obra Do direito da guerra e da paz de Grócio, que 
antecede em doze anos o Discurso do Método de Descartes, o jusfilósofo apresenta a seguinte distinção 
entre direito natural e direito positivo: 
 
“O direito natural é um ditame da justa razão destinado a mostrar que um ato é moralmente torpe ou 
moralmente necessário segundo seja ou não conforme à própria natureza racional do homem, e a mostrar 
que tal ato é, em conseqüência disto vetado ou comandado por Deus, enquanto autor da natureza. [...] O 
direito civil é aquele derivado do poder civil, e designa por poder civil aquele que compete ao Estado, por 
Estado a associação perpétua de homens livres, reunidos em conjunto com o fito de gozar os próprios 
direitos e buscar a utilidade comum".[11] 
 
Dentre os estudiosos da filosofia do direito é bem conhecida a máxima de Grócio: “O direito natural 
existiria ainda que Deus não existisse.” A frase causa impacto, mas Grócio não estava afirmando que 
Deus não existia, estava apenas lutando para desvincular a origem do direito natural da Igreja. 
 
Com o advento do Código de Napoleão em 1804, com a escola da exegese, com as críticas advindas da 
escola histórica do direito e com a escola científica, nos das de hoje o direito transformou-se em ciência 
avalorativa, o que equivale dizer em uma razão instrumental a serviço de qualquer ideologia. A noção de 
direito natural é morta, mas isto é apenas mais um reflexo dos nossos tempos. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico. São Paulo: Ícone editora, 1996. 
 
_______________ Locke e o direito natural. Brasília: UNB, 1997. 
 
STRAUSS, Leo. Natural Right and History. Chicago: The Chicago University Press, 1997. 
 
 
 
 
 
FONTE DE PESQUISA: 
 
 
http://scartezini.com/direito/natural-positivo.html 
 
 
 
 
DIREITO NATURAL e 
DIREITO POSITIVO 
 
 
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por law.etc.brCONCEITO 
1) Conceitue Direito Natural e Direito Positivo 
» Direito Natural: É o direito não positivado, não sistematizado. É inerente à pessoa humana e é anterior 
ao Direito Positivo. O Direito Natural é universal, imutável, e é conhecido através da própria razão do 
homem. O Direito Natural é anterior ao Direito Positivo. O Direito Natural é o pressuposto do que é 
correto, do que é justo. Ele é o direito comum a todos os homens e por isto é dito que é universal e 
imutável. 
» Direito Positivo: É um conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas, fixado pelo Estado. Ou seja, 
é o ordenamento jurídico de um estado, sendo o conjunto de leis para serem aplicadas diante de conflitos 
sociais. É um sistema de regras e princípios instituídos para ordenar o mundo jurídico. 
DIFERENÇAS 
2) Indique Três Diferenças entre Direito Natural e Direito Positivo 
» O Direito Positivo é imposto pelo Estado, enquanto o Direito Natural é anterior ao estado e está na razão 
das pessoas. 
» O Direito Positivo é válido por um determinado período de tempo e em um determinado território, 
enquanto o Direito Natural é válido em todos os tempos e em todos os lugares. 
» O Direito Positivo é um conjunto de normas jurídicas enquanto o Direito Natural é abstrato e 
corresponde aos princípios fundamentais e universais e corresponde à idéia de Justiça. 
 
b. 
 
 
 
 
Responder O que é Direito e qual a sua importância para a sociedade? 
 Direito é um sistema de normas de conduta pré-estabelecidas imposto por um conjunto de 
instituições (Sociedade, Religião e Estado) para regular o indivíduo e as suas relações sociais. 
O Direito e a Sociedade são interdependentes, estão constantemente a se influenciar 
mutuamente, tendo a importância de regular o indivíduo para que haja uma convivência social 
harmônica. 
A Sociedade é imprescindível ao desenvolvimento do Direito, uma vez que este se dá 
através das ações e mudanças ocorridas na mesma. 
Responder Seria o Direito mero instrumento de controlesocial e organização para manter a ordem? Ou 
seria o Direito instrumento de defesa da pessoa e de transformação social? 
 O Direito tanto é um instrumento de controle social e organização para manter a ordem, bem 
como um instrumento de defesa da pessoa e de transformação social. Existe uma mútua 
depêndencia entre Direito e Sociedade. O Direito não existe sem a sociedade e esta serve de base 
para o desenvolvimento do Direito. 
O Direito atua no sentido de regrar a conduta social visando à ordem e o bem comum. Ele 
modifica a sociedade no sentido de impor condutas e comportamentos, mas também é influenciado 
por ela, através da cultura, dos usos e costumues e pela evolução temporal. 
Também vamos encontrar o Direito como transformador social uma vez que é fator decisivo 
para o avanço social. Além de garantir o homem, favorece o desenvolvimento da ciência, da 
tecnologia, da produção das riquezas, o progresso das comunicações, a elevação do nível cultural 
do povo, promovendo ainda a formação de uma consciência nacional. 
 
 
 
________________________________ __________________________________ 
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