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AS Geral_ INCLUSÃO E ESCOLA

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AS Geral
Entrega Sem prazo Pontos 10 Perguntas 20
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Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 432 minutos 10 de 10
Pontuação desta tentativa: 10 de 10
Enviado 21 set em 21:37
Esta tentativa levou 432 minutos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 1
Ariès (1978) traçou um perfil das características da infância a partir do
século XII, no que diz respeito ao sentimento sobre a infância, seu
comportamento no meio social na época e suas relações com a
família: 
 Em primeiro lugar, eu chamaria a atenção para um fenômeno muito
importante e que começa a ser mais conhecido: a persistência no fim
do século XVII do infanticídio tolerado. Não se tratava de uma prática
aceita, como a exposição em Roma. O infanticídio era um crime
severamente punido. No entanto, era praticado em segredo,
correntemente, talvez, camuflado, sob a forma de um acidente: as
crianças morriam asfixiadas naturalmente na cama dos pais, onde
dormiam. Não se fazia nada para conservá-las ou para salvá-las.
(ARIÈS, 1978). 
 No trecho acima, é possível constatarmos:
 O poder da criança, bem como sua importância. 
 A debilidade da criança, bem como seu reconhecimento social. 
 A vulnerabilidade da criança, bem como sua valorização. 
 A força da criança, bem como sua valorização. 
 A fragilidade da criança, bem como sua desvalorização. Correto!Correto!
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/19055/quizzes/54805/history?version=1
A iconografia produzida por Philippe Ariès em História Social da
Criança e da Família (1978) se apresenta como uma importante
fonte de conhecimento sobre a infância, sendo considerada por
alguns autores um trabalho pioneiro na análise e concepção da
infância. Ariès traçou um perfil das características da infância a
partir do século XII, no que diz respeito ao sentimento sobre a
infância, seu comportamento no meio social na época e suas
relações com a família. Por meio dos textos descritos é possível
constatarmos a fragilidade da criança, bem como sua
desvalorização.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 2
A família serve para perpetuar a espécie e assegurar a criação e a
educação da prole. Embora essa função seja essencial para a
sobrevivência, ela não garante o desenvolvimento das qualidades de
humanidade. A matriz para esse desenvolvimento encontra-se na
união de identidade de indivíduo e família, de família e comunidade
(ACKERMAN, 1986). 
 Considerando a citação acima, analise as seguintes afirmações quanto
à veracidade das proposições: 
 É dentro da família que a criança terá suas primeiras trocas de
experiências, conhecerá seus primeiros sucessos e fracassos, medos
e frustrações. A família é, portanto, a unidade básica de crescimento
do ser humano 
 Porque
É dela a tarefa crucial de socializar a criança e desenvolver a sua
personalidade, configurando o seu percurso intelectual, emocional e
social.
 
As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a
primeira.
 A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira. 
 A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa. 
 
As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Correto!Correto!
 As duas proposições são falsas. 
Inicialmente, no processo de socialização, a família modela o
comportamento e a identidade da criança. Além do
fornecimento de abrigo, alimento e proteção à criança,
garantindo assim a sua sobrevivência, a família favorecerá o
desenvolvimento dos papéis sociais e a aceitação da
responsabilidade social. É nessa família, sob condições de
unidade e cooperação, que a criança desenvolverá o conceito
de aprendizagem, a iniciativa e a criatividade. O senso de
identidade pessoal da criança está relacionado à sua identidade
familiar.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 3
Acredita-se, atualmente, que a relação entre a escola e a família seja
imprescindível. A participação da família pode gerar um compromisso
com a aprendizagem e o sucesso escolar do seu aluno. Já a escola
participa com a inserção curricular do ambiente cultural da família e da
comunidade para dentro dos seus muros. Essa parceria assegurará,
em última instância, o pleno cumprimento da função social da escola
(FERREIRA, ANEQUIM & BINO, 2009). 
 As autoras estão fazendo uma reflexão a respeito de que:
 
As famílias atuais estão totalmente desestruturadas, não sendo mais
compostas de pai e mãe como antigamente, e isso resultar na não
participação na vida escolar de seus filhos.
 
Envolver os familiares na elaboração da proposta pedagógica, podendo
confundir os papéis sociais de cada instituição.
 
A família, como espaço de orientação, construção da identidade de um
indivíduo, deve promover, juntamente com a Escola, uma parceria, a
fim de contribuir no desenvolvimento integral da criança e do
adolescente.
Correto!Correto!
 
A Escola não deve se envolver com as famílias, tampouco dirigir ações
pedagógicas, pois o enfrentamento das questões socioeducativas no
conjunto do movimento social não é de sua responsabilidade.
 
A função social da escola é a transmissão de conteúdos paradidáticos
e não deve assumir questões relativas única e exclusivamente à
família.
Envolver os familiares na elaboração da proposta pedagógica
pode ser a meta da escola que pretende ter um equilíbrio no
que diz respeito à disciplina de seus educandos. A sociedade
moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem
precedentes. Essa é uma constatação que norteia os arredores
dos setores educacionais, pois é na Escola que essa crise pode
aflorar mais, ficando em maior evidência. Entretanto, é preciso
analisar a sociedade moderna, observando-se que uma das
mudanças mais significativas é a forma como a família
atualmente se encontra estruturada. A família tradicional,
constituída de pai, mãe e filhos, coexiste com demais formatos,
não havendo um ideal. O que é importa é que reine a
cooperação e o afeto entre seus membros. Para que o
desenvolvimento da personalidade das crianças seja
harmonioso, é necessário que seu ambiente familiar traduza
uma atmosfera de crescente progressão educativa. Todavia,
nota-se que todas as instituições e, especialmente a Escola,
deve não só apoiar e respeitar os esforços dos pais e
responsáveis pelos cuidados, atenção e educação das crianças,
e que devem também se colocar em posição efetiva de gerar
iniciativas dirigidas à elevação e aprimoramento social e
educacional de seus educandos e respectivas famílias. Assim, a
escola, deve sempre envolver a família dos educandos em
atividades escolares. Não para falar dos problemas que
envolvem a família atualmente, mas para ouvi-los e tentar
engajá-los em algum movimento realizado pela escola como:
projetos, festas, desfiles escolares etc. 
 Nessa perspectiva, a Escola por sua maior aproximação às
famílias, constitui instituição social importante na busca de
mecanismos que favoreçam um trabalho avançado em favor de
uma atuação que mobilize os integrantes tanto da Escola,
quanto da Família, em direção a uma maior capacidade de dar
respostas aos desafios que impõem a essa sociedade.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 4
Philippe Ariès desvenda o processo de construção do conceito e do
sentimento denominado “infância” a partir da análise de elementos
iconográficos. O autor se deteve, basicamente, no estudo da criança e
da família na França medieval. A característica que marcou este
período foi o fato de:
 
As vestimentas das crianças serem totalmente diferentes das de seus
pais.
 
A infância ser um período bastante longo, sendo que as crianças eram
preparadas por seus pais para ingressarem no mundo dos adultos.
 
As crianças estarem inseridas no mundo adulto, sem diferenciação
específica.
Correto!Correto!
 
Todas as crianças serem tratadas como crianças de fato, além de
viverem em um mundo controlado pelos adultos a sua volta.
 
Devido às excelentes condições de higiene e de saneamento básico da
época, a mortalidadeinfantil foi erradicada. Portanto, os adultos se
apegavam fortemente às crianças logo no primeiro ano de vida e a sua
morte era algo inaceitável.
A criação do conceito e do sentimento de infância é um
fenômeno histórico que surgiu apenas na Idade Moderna.
Durante a Idade Média, as crianças viviam inseridas no mundo
adulto, sem diferenciação específica. Suas vestimentas eram
praticamente iguais às de seus pais e, até certa idade, tornava-
se difícil distinguir meninos de meninas. Todas eram tratadas
como mini adultos, além de viverem em um mundo sem
censura. Somente a partir do século XVII, começou a se
reconhecer a necessidade de discernir a participação das
crianças no mundo adulto. Devido às más condições de higiene
e de saneamento básico, a mortalidade infantil era altíssima e
corroborava com a ausência de sentimento para e pela criança,
que era vista como um ser “ao qual não se podia apegar, pois, a
qualquer momento, poderia deixar de existir” e, de fato, muitas
crianças não conseguiam ultrapassar a primeira infância.
Segundo Áries, (1981) a infância era um período muito curto
porque as crianças, ao completarem entre cinco e sete anos,
ingressavam no mundo dos adultos sem absolutamente
nenhuma transição.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 5
Leia a afirmação abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que
preenche, de forma CORRETA, a lacuna: 
 Por volta do século XIII, surge um sentimento no meio familiar,
chamado de _____________, destinado às crianças bem pequenas.
Esse sentimento suscitava nas pessoas um prazer despertado pelos
modos peculiares de as crianças se comportarem. As crianças, nessa
fase, aparecem nas obras de arte de maneira variada: caracterizadas
na forma adulta; na forma de um anjo representado por um jovem, que
se manteve até o século XVII; na forma do menino Jesus e, na fase
gótica, enrolados em cueiros ou vestidos com uma camisa ou camisola
(ARIÈS, 1981, p.52).
 “discriminação” 
 “paparicação” Correto!Correto!
 “depreciação” 
 “desvalorização” 
 “hipervalorização” 
No século XVII, a criança ganha visibilidade em relação ao
sentimento de infância. Surge, tanto dentro quanto fora do
ambiente familiar, um sentimento de “paparicação” em relação à
criança. Áries (1981) afirma que é a tomada de consciência da
inocência e da fraqueza da infância.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 6
Segundo Dessen & Polonia (2007), o currículo escolar estabelece
objetivos e atividades conforme a série dos alunos, facilitando o
acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem nas diferentes
faixas etárias. 
 Considerando o texto acima apresentado, analise as seguintes
afirmações quanto à veracidade das proposições: 
 Desde o Maternal até a Educação de adultos, a Escola deveria
apresentar características específicas em relação à sua estrutura
física, à organização dos conteúdos e a metodologias de ensino
 Porque
Deveria respeitar e considerar a evolução do aprendiz, bem como
articular os conhecimentos científicos às experiências dos alunos.
 A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira. 
 
As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Correto!Correto!
 As duas proposições são falsas. 
 
As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a
primeira.
 A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa. 
Por exemplo, no Ensino Médio, espera-se que o aluno
apresente um raciocínio hipotético-dedutivo, demonstre
autonomia nos estudos e pesquisas, enquanto no Fundamental,
os objetivos se dirigem ao domínio das operações complexas,
empregando materiais concretos e experiências advindas do
contexto familiar do aluno (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO,
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, 2001).
0,5 / 0,5 ptsPergunta 7
A respeito da vida escolástica, segundo Ariès (1981), analise as
seguintes assertivas, tendo V para Verdadeiro e F para Falso. 
 
I. No início, a nova instituição, chamada de Colégio, era um meio de
garantir a um jovem clérigo uma vida honesta. A seguir, tornou-se a
condição imprescindível de uma boa Educação, mesmo leiga. Os
mestres tinham a responsabilidade moral tanto de formar como de
instruir o estudante e por essa razão convinha impor às crianças uma
Disciplina rígida, autoritária e hierárquica. 
 II. Desde o início do século XV, começou-se a dividir a população
escolar em grupos de mesma idade, que eram colocados sob a
direção de um mesmo mestre. 
 III. O Colégio, nos séculos XV e XVI ampliou-se, abrindo-se a um
número crescente de leigos, nobres, burgueses e também a famílias
mais populares. Tornou-se, logo, uma instituição essencial à
Sociedade: o colégio compunha-se de um corpo docente que seguia
uma disciplina rigorosa e com classes numerosas constituídas de
alunos de oito-nove anos até mais de 15, submetidos a uma lei
diferente da que governava os adultos. 
 IV. Do meio para o final do século XVII e século XVIII, a política escolar
passou a não aceitar as crianças muito pequenas, o que contrapunha
os hábitos escolares medievais os quais misturavam as idades, sendo
a precocidade de certas infâncias algo aceitável.
 F, F, V, V. 
 V, V, V, F. 
 V, F, V, V. Correto!Correto!
 V, F, V, F. 
 F, F, F, V. 
Desde o início do século XV, começou-se a dividir a população
escolar em grupos de mesma capacidade que eram colocados
sob a direção de um mesmo mestre. Mais tarde, passou-se a
designar um professor especial para cada um desses grupos
(na Inglaterra, essa formação persistiu até o século XIX).
Porém, as classes e professores eram mantidos em um lugar
comum. Isso só mudou a partir de uma iniciativa de origem
flamenga e parisiense, gerando, assim, a estrutura moderna de
classe escolar.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 8
Segundo Ariès (1981), observando a história da Educação no período
da Idade Média, podemos notar que:
 
Já se distinguia a criança do adulto, sendo que para cada idade havia
uma classe específica na Escola, muito semelhante ao que vemos no
modelo atual.
 
Nas escolas medievais, alunos de diferentes idades eram misturados
em um ambiente inadequado para a aprendizagem.
Correto!Correto!
 
A noção que a Sociedade medieval tinha acerca da idade era a mesma
que temos hoje em dia.
 A escola medieval já dispunha de um lugar “próprio” para o ensino. 
 
Os alunos moravam em um local apropriado nos fundos da Escola,
separados por idade.
Na Escola medieval misturavam-se todas as idades – meninos
e homens, de seis a 20 anos ou mais – postos num mesmo
local, ensinados por um mesmo mestre. Essa indiferença pela
idade passava despercebida na medida em que era natural um
adulto desejoso de aprender misturar-se a um auditório infantil,
já que o que estava em vigor era a matéria ensinada e não a
preocupação com a idade. A Escola medieval não dispunha de
um lugar “próprio” para o ensino. Muitas vezes, as aulas eram
dadas na esquina de uma rua ou no claustro, dentro de uma
Igreja ou à sua porta. Em geral, o mestre alugava uma sala,
forrava o chão com palha para os alunos – velhos e jovens –
sentarem-se. Não havia distinção entre a criança e o adulto
fazendo, desse modo, com que as pessoas passassem sem
transição de uma fase a outra. Segundo Ariés (1981), “assim
que ingressava na escola, a criança entrava imediatamente no
mundo adulto”. Alguns alunos moravam na própria casa do
mestre ou na casa de um padre, mas, na maioria das vezes,
moravam na casa de um habitante local, vários em cada quarto,
misturando-se novamente as idades, ou seja, os velhos se
misturavam com os jovens nas moradias, longe de serem
separados por idade, portanto. Áries deixa um questionamento
sobre a negligência das idades: “Mas como poderia alguém
sentir a mistura das idades quando se era tão indiferente à sua
própria ideia?”. Indubitavelmente, esse é um traço peculiar da
sociedade medieval.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 9
Leia a afirmação e, em seguida, assinale a alternativa que preenche,
de forma CORRETA, a lacuna: 
 A Escola constitui um contexto diversificado de __________, isto é, um
local que reúne diversidade de conhecimentos,atividades, regras e
valores e que é permeado por conflitos, problemas e diferenças
(MAHONEY, 2002).
 instrução e prática 
 treinamento e adestramento 
 crescimento e doutrinação 
 degradação e ignorância 
 desenvolvimento e aprendizagem Correto!Correto!
É na Escola, espaço físico, psicológico, social e cultural, que os
indivíduos processam o seu desenvolvimento global, mediante
as atividades programadas e realizadas em sala de aula e fora
dela (REGO, 2003). Atualmente, entende-se que a Escola
busca formar cidadãos participativos, críticos, reflexivos,
autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, como
sendo capazes de compreender a realidade em que vivem,
além de prepará-los para participar da vida econômica, social e
política do país como sujeitos ativos dos movimentos e
processos políticos que se formam. Portanto, a Escola constitui
um contexto diversificado de desenvolvimento e aprendizagem.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 10
No século XIII, os colégios eram asilos para estudantes pobres (os
bolsistas); não se ensinava nos colégios. A partir do século XV, o
Colégio substituiu a Escola medieval, tornando-se o local em que uma
população numerosa foi submetida a uma hierarquia autoritária e de
ensino das artes, que serviu de modelo para as grandes instituições do
século XV ao XVII. O estabelecimento definitivo de uma regra de
disciplina completou a evolução: de simples sala de aula da Escola
medieval ao Colégio moderno, instituição não apenas de ensino, mas
de vigilância e enquadramento da juventude. 
 Com base no trecho adaptado da obra de Philippe Ariès, História
Social da Infância e da Família, pode-se concluir que;
 
Antes do século XV, o mestre já tinha total interesse e controle acerca
da vida dos seus alunos, dentro e fora dos muros do colégio.
 
Antes do século XV, o aluno já estava submetido a uma forte hierarquia
escolar.
 
Durante toda a Idade Média, os educadores tiveram, como missão,
somente transmitir conhecimento aos seus alunos.
 
Durante toda a Idade Média, os educadores foram responsáveis pelas
almas dos alunos perante Deus.
 
No final do século XVII, a sociedade começou a reconhecer a
necessidade de discernir a participação das crianças no mundo adulto,
dada à sua fragilidade. Então, a escola tornou-se um meio de isolar as
crianças da vida adulta, preocupando-se com a sua formação moral,
cristã e intelectual.
Correto!Correto!
Antes do século XV, o estudante não estava submetido a uma
autoridade disciplinar extracorporativa, a uma hierarquia
escolar, mas tampouco estava entregue a si mesmo; ou residia
perto de uma Escola com sua família ou, na maioria das vezes,
morava com outra família à qual havia sido confinado a um
contrato de aprendizagem que previa a frequência a uma
Escola. Ele pertencia a uma sociedade ou a um bando de
companheiros: tinha de entrar para associações, corporações,
confrarias: ou o estudante seguia um mais velho ou era surrado
e explorado. O fato é que uma camaradagem às vezes brutal,
porém real, regulava sua vida cotidiana, muito mais do que a
Escola e seu mestre e, porque essa camaradagem era
reconhecida pelo senso comum, tinha um valor moral. Somente
a partir do fim da Idade Média é que os educadores passam a
se considerar responsáveis pelas almas dos alunos perante
Deus. Seus deveres não consistiam apenas em transmitir, como
mais velhos diante de companheiros mais jovens, os elementos
de um conhecimento. Eles deviam, também, formar os espíritos,
inculcar virtudes, educar tanto quanto instruir.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 11
Segundo Oliveira (2007), uma escola inclusiva deve ser o protótipo da
Escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Namo de
Mello, ''Escola de qualidade é aquela na qual todos entram e todos
aprendem''. A partir dessas afirmações, é possível concluir que:
 
A Escola, nem mesmo a partir da sua proposta pedagógica, pode
efetuar mudanças radicais em toda a sua estrutura educacional.
 
A qualidade independe que os sistemas de ensino criem estruturas e
programas de apoio aos professores, tampouco que as escolas
ofereçam espaços adequados.
 
A educação inclusiva nunca será realmente efetiva e eficaz, mesmo
que se cumpram as leis.
 
A Escola inclusiva tem por fim promover o acesso, a permanência e o
sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais, na rede
regular de ensino.
Correto!Correto!
 
Uma sociedade inclusiva não depende da Escola. É uma característica
nata.
A Escola inclusiva tem por fim promover o acesso, a
permanência e o sucesso dos alunos com necessidades
educativas especiais, na rede regular de ensino, de forma real,
já que existem tantas possibilidades de fazê-lo. A pesquisadora
Maria Teresa Mantoan explica que ''uma escola inclusiva propõe
um modo de organização do sistema que considera as
necessidades de todos os alunos e que é estruturado em
função dessas necessidades''. Para isso, é preciso que os
sistemas de ensino criem estruturas e programas de apoio aos
professores na capacitação e remuneração adequada, e
também possibilitem às escolas instrumentalização e espaços
adequados que possam estimular o aprendizado dos alunos
com necessidades educativas especiais. A escola, a partir da
sua proposta pedagógica, pode efetuar mudanças radicais em
toda a sua estrutura educacional. Para que a educação
inclusiva seja realmente efetiva e eficaz, o que se propõe é que
se cumpram as leis. De acordo com a jornalista e escritora
Cláudia Werneck: ''A escola é o começo de tudo. Se ela não
alterar seus princípios, adeus sociedade inclusiva''.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 12
Para a compreensão sobre o processo de inclusão e o contexto
educacional que a sociedade atual oferece àqueles que apresentam
alguma deficiência, é necessário conhecer, antes de mais nada, o
processo histórico social que remonta à Idade Antiga. 
 Baseado nessa afirmação, considere as definições para, em seguida,
assinalar a alternativa CORRETA: 
 
I. Em Esparta e Atenas, crianças com deficiências física, sensorial e
mental eram consideradas subumanas, o que legitimava sua
eliminação e abandono. Tal prática era coerente com os ideais atléticos
e de beleza clássicos que serviam de base à organização sociocultural
dessas duas cidades estado. Em Esparta, as crianças com deficiência
eram lançadas do alto dos rochedos e, em Atenas, eram rejeitadas e
abandonadas nas praças públicas ou nos campos. 
 II. Na Europa, com a difusão do Cristianismo, eliminar ou abandonar as
pessoas com deficiência passou a significar um atentado contra os
desígnios da divindade. Assim, ao longo da Idade Média, elas passam
a ser consideradas “filhos de Deus”. Todavia, a igualdade de status
moral ou teológico não correspondia à igualdade civil e de direitos. A
pessoa com deficiência passa a ser acolhida caritativamente em
conventos ou igrejas ou, quando a deficiência não era acentuada,
sobrevivia na família, escapando à exposição (prática do abandono à
inanição ou servindo como palhaços ou atrações em circos). 
III. A partir da visão mecanicista da Idade Moderna, a substituição do
trabalho mecânico pelo humano contribuiu para que a pessoa com
deficiência fosse valorizada em suas habilidades diferenciadas. 
IV. Atualmente, na pós-modernidade, principalmente, no século XX,
houve uma preocupação maior com enfoque no caráter assistencialista
e médico-terapêutico, em que foi dada prioridade ao modelo clínico e a
institucionalização. O atendimento educacional, que até a Era
Moderna, foi totalmente segregativo, conta, atualmente, com propostas
de políticas públicas para a inclusão e integração educacional e social.
 As definições III e IV estão corretas. 
 Apenas as definições II e IV estão corretas. 
 As definições II e III estão corretas. 
 Apenas a definição IV está correta. 
 As definições I, II e IV estão corretas. Correto!Correto!
A afirmação III está incorreta porque, segundo a visão
mecanicista, a substituição do trabalho humano pelo
mecanizado contribuiu para que o corpo passasse a ser
comparado a uma máquina e qualquer diferença era
interpretadacomo uma disfunção desse equipamento.A
produção em série exigia eficiência dos trabalhadores na
realização de uma ou mais tarefas, o que tornava a força e
habilidades físicas, critérios a serem considerados na avaliação
da capacidade laboral do trabalhador.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 13
Associe as duas colunas, relacionando os conceitos à sua respectiva
definição. 
 1. Inserção. 
 2. Integração. 
 3. Inclusão. 
 ( ) Neste modelo, a sociedade, praticamente de braços cruzados,
aceita receber pessoas com deficiência, desde que estas sejam
capazes de moldar-se aos requisitos dos serviços especiais
separados, acompanhar os procedimentos tradicionais, contornar os
obstáculos existentes no meio físico, lidar com as atitudes
discriminatórias da sociedade, resultantes de estereótipos,
preconceitos e estigmas, desempenhar papéis sociais individuais
(aluno, trabalhador, usuário, pai, mãe, consumidor etc.) com
autonomia, mas não necessariamente com independência. 
( ) Os praticantes dessa filosofia se baseiam no modelo social da
deficiência, segundo o qual a sociedade deve ser modificada a partir
do entendimento de que é ela que precisa ser capaz de atender às
necessidades de seus membros. 
( ) As pessoas com deficiência conseguem, por méritos pessoais e
profissionais, utilizar os espaços físicos e sociais, bem como seus
programas e serviços, sem nenhuma modificação por parte da
sociedade. 
A sequência CORRETA dessa associação é:
 ( 3 ), ( 2 ), ( 1 ). 
 ( 1 ), ( 2 ), ( 3 ). 
 ( 2 ), ( 3 ), ( 1 ). Correto!Correto!
 ( 2 ), ( 1 ), ( 3 ). 
 ( 1 ), ( 3 ), ( 2 ). 
A Integração constitui um esforço unilateral tão somente da
pessoa com deficiência e seus aliados (a família, a instituição
especializada e algumas pessoas da comunidade que abracem
a causa da inserção social), sendo que a pessoa com
deficiência deve procurar tornar-se mais aceitável pela
comunidade. A integração sempre procurou diminuir a diferença
da pessoa deficiente em relação à maioria da população, por
meio da reabilitação, da educação especial e até de cirurgias,
pois ela partia do pressuposto de que as diferenças constituem
um obstáculo, um transtorno que se interpõe à aceitação social.
O mérito da proposta da integração está no seu forte apelo
contra a exclusão e a segregação de pessoas com deficiência.
Todo um esforço é envolvido no sentido de promover a
aproximação entre a pessoa deficiente e a escola comum, entre
a pessoa deficiente e a empresa comum e assim por diante,
mas sempre com a tônica da responsabilidade colocada sobre
as pessoas com deficiência no sentido de se prepararem para
serem integradas à sociedade (às escolas comuns, às
empresas etc.). Neste caso, a sociedade é chamada a deixar de
lado seus preconceitos e aceitar as pessoas deficientes que
realmente estejam preparadas. Poderíamos dizer que a
semente da inclusão foi plantada pela DPI (no Brasil, conhecida
como a Organização Mundial de Pessoas Portadoras de
Deficiência), uma organização não governamental, criada por
líderes com deficiência, quando em sua Declaração de
Princípios, de 1981, definiu o conceito de equiparação de
oportunidades (citado por DRIEDGER & ENNS, 1987): “o
processo mediante o qual os sistemas gerais da sociedade, tais
como o meio físico, a habitação e o transporte, os serviços
sociais e de saúde, as oportunidades de educação e trabalho, e
a vida cultural e social, incluídas as instalações esportivas e de
recreação, são feitos acessíveis para todos. Isso inclui a
remoção de barreiras que impedem a plena participação das
pessoas deficientes em todas estas áreas, permitindo-lhes
assim alcançar uma qualidade de vida igual à de outras
pessoas. ” (SASSAKI, 1997, p. 39)
0,5 / 0,5 ptsPergunta 14
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº
9.394/96) prevê, no Artigo 12, inciso I, que ''os estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,
terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica''.
Isso significa que:
 
A Escola não tem autonomia para elaborar sua proposta pedagógica de
forma a atender ao aluno com necessidades educativas especiais.
 
A proposta pedagógica não precisa obrigatoriamente buscar
alternativas que possibilitem preparar o aluno com necessidades
educativas especiais, ficando a critério da boa vontade da Escola.
 
Não é de responsabilidade da Escola elaborar seu projeto político
pedagógico.
 
A Escola deve elaborar sua proposta pedagógica de forma a atender
ao aluno com necessidades educativas especiais dentro dos critérios
de crescimento intelectual, social e humano.
Correto!Correto!
 
O compromisso da Escola não é formar pessoas, mas sim fazer com
que o aluno aprenda o conteúdo programático.
Muito se tem falado, refletido e discutido sobre inclusão escolar.
Devido à falta de uma proposta pedagógica, o que ocorre na
maioria das escolas brasileiras, até o momento, é a integração
escolar e não a tão esperada inclusão. A Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº 9.394/96) prevê, no
Artigo 12, Inciso I que ''os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,
terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica''. Isso significa que a Escola tem autoridade para
elaborar a sua intencionalidade educativa e fazê-la realizar-se
num determinado espaço de tempo. Sendo assim, no que se
refere à inclusão, a Escola deve elaborar sua proposta
pedagógica de forma a atender ao aluno com necessidades
educativas especiais dentro dos critérios de crescimento
intelectual, social e humano. A proposta pedagógica precisa
buscar alternativas que possibilitem preparar estas pessoas
para exercer sua cidadania com dignidade, bem como ''sua
inserção no mercado de trabalho'' (Art. 2º - LDBEN).
0,5 / 0,5 ptsPergunta 15
Em 2004, o Ministério Público Federal reafirma o direito à
escolarização de todas as crianças com necessidades educacionais
especiais, no Ensino Regular. Em 2006, tem-se a Convenção aprovada
pela ONU, a qual estabelece que as pessoas com deficiência tenham
ensino inclusivo e, finalmente, em 2008, tem-se o fim da segregação,
ou pelo menos a tentativa de fim, vez que a Política Nacional de
Educação Especial define que todas as crianças devem estar em
escolas regulares e nesse ano, pela 1ª vez, o número de crianças com
deficiência em escolas regulares ultrapassa os que estão em escolas
especiais. 
Com isso, podemos concluir que:
 
O Brasil desistiu de quaisquer metas e propostas com relação à
educação inclusiva.
 
No Brasil, ainda não há nem inclusão social nem escolar, perpetuando
uma situação de segregação e cerceamento do pleno desenvolvimento
dos alunos com necessidades educativas especiais.
 
Até o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois
tipos de serviços: a escola regular e a escola especial, o que significava
que ou o aluno frequentava uma ou a outra.
Correto!Correto!
 
Não há como fazer a inclusão de verdade, tampouco garantir a
aprendizagem de todos os alunos na escola regular, pois os
professores não têm como trabalhar com tamanha diversidade.
 
As escolas brasileiras já se reestruturaram fisicamente, eliminando
barreiras arquitetônicas, introduziram recursos e tecnologias assistivas
e contam com profissionais do ensino especial em número mais do que
suficiente.
O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas com
necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma
situação que perpetuava a segregação dessas pessoas e
cerceava o seu pleno desenvolvimento. Até o início do século
21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de
serviços: a Escola Regular e a Escola Especial - ou o aluno
frequentava uma, ou a outra. Na última década, nosso sistema
escolar modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo
de Escola foi adotado: a regular, que acolhe todos os alunos,
apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio àqueles
que encontram barreiras para a aprendizagem. Para fazer a
inclusão de verdade e garantir a aprendizagemde todos os
alunos na Escola Regular é preciso fortalecer a formação dos
professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos,
docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde
que atendem às crianças com Necessidades Educacionais
Especiais. No Brasil, a regulamentação mais recente que
norteia a organização do sistema educacional é o Plano
Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Esse documento,
entre outras metas e propostas inclusivas, estabelece a nova
função da Educação Especial como modalidade de ensino que
perpassa todos os segmentos da escolarização (da Educação
Infantil ao Ensino Superior); realiza o Atendimento Educacional
Especializado (AEE); disponibiliza os serviços e recursos
próprios do AEE e orienta os alunos e seus professores quanto
à sua utilização nas turmas comuns do Ensino Regular.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 16
Segundo Sassaki (2014), a história da atenção educacional para a
pessoa com deficiência passou pelas fases de exclusão, segregação
institucional, integração e inclusão. 
 Baseado nessa afirmação, considere as definições e, em seguida,
assinale a alternativa CORRETA: 
 
I. Na fase de exclusão, nenhuma atenção educacional foi provida às
pessoas com deficiência, pois elas eram consideradas indignas de
educação escolar. 
 II. Na fase de segregação institucional, por absoluta impossibilidade de
acesso às escolas comuns por parte das crianças e jovens deficientes,
suas famílias se uniram para criar escolas especiais. Hospitais e
residências eram também utilizados como locais de Educação
Especial. 
 III. Na fase de integração, as crianças e os jovens mais aptos eram
encaminhados às escolas comuns, classes especiais e salas de
recursos. 
 IV. Na fase de inclusão, todas as pessoas sãs incluídas nas salas
comuns. Os ambientes físicos e os procedimentos educativos são
adaptados para acomodar a diversidade do alunado. As escolas levam
em consideração as necessidades de todos os alunos.
 Apenas as definições II e III estão corretas. 
 Todas as definições estão corretas. Correto!Correto!
 Apenas as definições II e IV estão corretas. 
 Apenas a definição IV está correta. 
 Apenas as definições I, II e IV estão corretas. 
Para a compreensão sobre o processo de inclusão e o contexto
educacional que a sociedade atual oferece àqueles que
apresentam alguma deficiência, é necessário conhecer, antes
de mais nada, o processo histórico social que remonta à Idade
Antiga. Atualmente, na pós-modernidade, principalmente, no
século XX, houve uma preocupação maior com enfoque no
caráter assistencialista e médico-terapêutico, em que foi dada
prioridade ao modelo clínico e à institucionalização. O
atendimento educacional que, até a era moderna, foi totalmente
segregativo, conta, atualmente, com propostas de políticas
públicas para a inclusão e a integração educacional e social.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 17
Podemos considerar que a Inclusão Escolar traga alguns benefícios
para os atores envolvidos nesse contexto, como o benefício para os
alunos sem deficiência, o preparo para a vida em comunidade, a
aceitação da diversidade, o desenvolvimento de valores de respeito,
solidariedade e cooperação. Para os alunos com deficiência, o
desenvolvimento da independência e autonomia para a vida social,
maior desenvolvimento pessoal e nas habilidades acadêmicas. Como
benefícios para os professores, Mantoan (2001) afirma a aceitação da
diversidade humana, maior atualização da prática pedagógica,
aquisição de novas habilidades, oportunidade de trabalho cooperativo
em equipe, desenvolvimento do papel do professor, como de fato
agente de transformação pessoal e social. 
 Referente ao texto acima, analise as seguintes assertivas, tendo V
para Verdadeiro e F para Falso. 
 
I. Algumas barreiras relacionadas a diversos componentes e
dimensões da escolarização podem impedir o acesso de alguns alunos
ao ensino e à convivência. Podem ocorrer, também, impedimentos na
ação dos educadores. 
 II. Educadores não reconhecem a diversidade humana e as diferenças
individuais que compõem seu grupo de alunos e não aceitam que
transformar o Sistema Educacional e garantir um ensino de qualidade
para todos os estudantes seja urgente. 
III. Não basta que a Escola receba a matrícula de alunos com
necessidades educacionais especiais, é preciso que ofereça condições
para a operacionalização desse projeto pedagógico inclusivo. 
IV. A transformação de paradigma na Educação não exige professores
preparados especificamente para a nova prática, pois a formação
inicial em Pedagogia ou como Especialistas já prevê atender às
necessidades do ensino inclusivo. 
 
As afirmações I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE:
 V, F, V, F. Correto!Correto!
 V, F, F, V. 
 V, F, F, F. 
 F, F, F, V. 
 V, V, F, V. 
Educadores reconhecem, cada vez mais, a diversidade humana
e as diferenças individuais que compõem seu grupo de alunos e
se deparam com a urgência de transformar o Sistema
Educacional e garantir um ensino de qualidade para todos os
estudantes. Outro ponto importante refere-se à formação dos
professores para a inclusão. A transformação de paradigma na
Educação exige professores preparados para a nova prática, de
modo que possam atender também às necessidades do ensino
inclusivo. O saber está sendo construído à medida que as
experiências vão acumulando-se e as práticas anteriores vão
sendo transformadas. Por isso, a formação continuada tem
papel fundamental na prática profissional.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 18
Segundo Werneck (2004), com a percepção de que a deficiência é
sempre uma construção coletiva entre indivíduos e sociedade, ficou
mais fácil entender que a reabilitação e os demais tratamentos
médicos não devem prevalecer sobre outras medidas para garantir às
pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos humanos e
constitucionais. Portanto, de acordo com a autora, adotar o paradigma
do modelo social NÃO:
 
Fomenta os direitos, como o da Educação e o da participação nos
processos decisórios, de pessoas com deficiência.
 
Mostra como a maior parte das dificuldades enfrentadas por pessoas
com deficiência é resultado da forma pela qual a sociedade lida com as
limitações e as lesões físicas, intelectuais, sensoriais e múltiplas de
cada indivíduo.
 Pressupõe o abandono da reabilitação e dos tratamentos médicos. Correto!Correto!
 
Deve ser um assunto a ser estudado nas escolas e nas universidades,
pois ensina crianças e jovens a se revoltarem com a discriminação e a
não mais aceitá-la apenas.
 
Altera os processos de discriminação que têm caracterizado o dia a dia
dos indivíduos com deficiência.
Adotar o paradigma do modelo social não pressupõe o
abandono da reabilitação e dos tratamentos médicos. Significa
apenas provocar as famílias, os profissionais, o governo, a
mídia e todos os outros setores da sociedade a entender que
estes tratamentos, ainda que importantes, não devem se
sobrepor à garantia de Educação, emprego, cultura, lazer e vida
independente para as pessoas com deficiência. Apenas quando
todos esses acessos estiverem garantidos é que haverá
distribuição equitativa de oportunidades.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 19
A inclusão de pessoas com necessidades especiais faz parte do
paradigma de uma sociedade democrática, comprometida com o
respeito aos cidadãos e à cidadania. Esse paradigma, na Escola,
apresenta-se no projeto pedagógico que norteará sua ação, explicitará
sua política educacional, seu compromisso com a formação dos
alunos, assim como com ações que favoreçam a inclusão social
 Porque
É o Projeto Pedagógico que orienta as atividades escolares revelando
a concepção da Escola e as intenções da equipe de educadores. 
 Considere as proposições acima e analise sua veracidade:
 A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa. 
 
As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Correto!Correto!
 
As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a
primeira.
 A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira.As duas proposições são falsas. 
Com base no Projeto Pedagógico, a escola organiza seu
trabalho; garante apoio administrativo, técnico e científico às
necessidades da Educação Inclusiva; planeja suas ações;
possibilita a existência de propostas curriculares diversificadas
e abertas; flexibiliza seu funcionamento; atende à diversidade
do alunado; estabelece redes de apoio, que proporcionam a
ação de profissionais especializados, para favorecer o processo
educacional.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 20
Associe as duas colunas, relacionando os conceitos à sua respectiva
definição. 
 1. Deficiência. 
 2. Incapacidade. 
 3. Desvantagem (Handicap). 
 ( ) Trata-se de uma situação socializada, atribuída a valores culturais
segundo padrões, regras e normas estabelecidas socialmente. É vista
e interpretada diferentemente em função de mecanismos sociais e é
construída socialmente. A pessoa é considerada fora das normas e
regras estabelecidas. 
 ( ) Trata-se de uma situação intrínseca. Tal termo se opõe à palavra
eficiente, de não ser capaz de. 
 ( ) Trata-se de uma situação objetivada. Ação de não conseguir. 
 A sequência CORRETA dessa associação é:
 ( 1 ), ( 3 ), ( 2 ). 
 ( 2 ), ( 1 ), ( 3 ). 
 ( 3 ), ( 2 ), ( 1 ). 
 ( 3 ), ( 1 ), ( 2 ). Correto!Correto!
 ( 1 ), ( 2 ), ( 3 ). 
Segundo a OMS, deficiência seria qualquer perda ou alteração
de estrutura ou de função psicológica, fisiológica ou anatômica
do ser humano. Ainda em acordo com a OMS e com o DSM-IV,
há outros dois termos bastante utilizados nos âmbitos
educacionais e sociais, nos quais o indivíduo está inserido. Um
deles se chama Incapacidade. Esta, segundo os documentos
oficiais citados, refere-se a qualquer restrição ou falta
(resultante de uma deficiência) da capacidade para realizar uma
atividade, dentro dos moldes e limites considerados normais, e
há, ainda, uma terceira nomenclatura bastante utilizada, a
Desvantagem ou (Handicap), que tem por definição ser a
condição social de prejuízo sofrido por um indivíduo, resultante
de uma deficiência ou incapacidade que limita ou impede o
desempenho de uma atividade considerada normal para esse
indivíduo, considerando-se a idade, sexo e fatores sociais.
Pontuação do teste: 10 de 10

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