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FLUORETAÇÃO O que é? ➔ É um método de tratamento que consiste no uso de tecnologia de saúde pública para fortificação da água, consagrado mundialmente após seu reconhecimento pela OMS como uma “medida de saúde pública, prática e efetiva” ➔ Na ETA (estação de tratamento de água) das companhias de saneamento básico há desinfecção (promove a morte de microrganismos capazes de transmitir infecções, reduzindo ou inibindo o crescimento dos mesmos), adição de pequenas quantidades de flúor na água ➔ O flúor é distribuído à população através do abastecimento de água Histórico: ➔ Na década de 1910, McKay associou os dentes manchados das crianças com a presença de alguma substância na água ➔ Nos anos 20 e 30, descobriu-se que essa mesma substância era capaz de prevenir a cárie e de manchar os dentes em grandes quantidades na água, respectivamente. ➔ Muitos estudos foram realizados e na década de 40 houve o primeiro caso de fluoretação da água para abastecimento à população ➔ A primeira distribuição no Brasil aconteceu em Baixo Guandu, no ano de 1953, pela FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), devido ao elevado índice de cárie Legislação: ➔ A Lei nº 6.050, foi aprovada e sancionada pelo Presidente da República, General Ernesto Geisel ➔ Ministério da Saúde é “responsável por estabelecer normas e padrões para a fluoretação das águas em todo o território nacional; fixar as condições de obrigatoriedade, respeitando as concentrações mínimas recomendadas e as máximas permitidas de íons fluoreto; estabelecer métodos de análise e procedimentos para determinação da concentração destes nas águas de abastecimento; determinar o tipo de equipamento e técnicas a serem utilizadas na fluoretação da água, levando em consideração o teor natural de flúor já existente, a viabilidade técnica e econômica da medida e o respectivo quadro nosológico dental da população.” ➔ A distribuição da água fluoretada é de responsabilidade dos órgãos de sistemas públicos ➔ Cabe às secretarias de saúde fiscalizar, fazer cumprir as normas estabelecidas e promover medidas de implantação da fluoretação, como o Programa Brasil Sorridente-a saúde bucal levada à sério, criado em 2004, que permite o acesso de 2 populações carentes à tratamentos odontológicos de forma gratuita. Além de mudar a realidade de muitas pessoas que nunca foram ao dentista. Perguntas: ➔ O FLÚOR TRAZ BENEFÍCIOS OU NÃO? R: sim, ajuda a melhorar a saúde bucal, a qualidade da água e prevenir doenças (osteoporose e vermífugo). ➔ ELE É MALÉFICO? R: depende da quantidade ingerida e da quantidade adicionada na água. Utilização do flúor: ➔ “A fluoretação da água para consumo humano é uma medida preventiva de comprovada eficácia, que reduz a prevalência de cárie dental entre 50% e 65%.” Dosagens: ➔ Segundo a OMS, o limite de flúor recomendado é de 1,0-1,5 mg F/L ou ppm F (massa do soluto em mg) na água potável, sendo esta uma quantidade que oferece um risco mínimo(de fluorose) e maior benefício (prevenção da cárie e melhora a qualidade da água) ➔ “A concentração de Flúor no sangue de uma pessoa em jejum que faz ingestão de água fluoretada é cerca de 0,019 mg F/L.” Toxicidade: ➔ as dosagens de flúor podem ser ineficazes para prevenção de cárie, quando baixa; ➔ toxicidade aguda (alta dosagem em única vez), com distúrbios gástricos (má digestão, por exemplo) e redução na capacidade em urinar ➔ crônica (alta dosagem em período prolongado), resultando na fluorose Medidas para “dose ideal”: ➔ Avaliação periódica das águas de abastecimento público, uma medida realizada pelo Ministério e Secretaria da Saúde ➔ Até os 7 anos, ingerir um teor de fluoreto menor que 0,7 ppm F ou 0,7 mg F/L, assim como supervisionar o uso de pasta com flúor para as crianças CONSIDERAÇÕES FINAIS ➔ O flúor pode ser considerado um medicamento, neste caso, por causar efeitos colaterais em doses inadequadas ➔ Possui benefícios como: prevenção da cárie dentária, de doenças, melhoramento da qualidade da água e da saúde bucal, em doses certas. 3 REFERÊNCIAS FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de fluoretação da água para consumo humano. 2012. Disponível em: mnl_fluoretacao_2.pdf (funasa.gov.br) FERREIRA, Regina Glaucia Lucena Aguiar; NARVAI, Paulo Capel. Fluoretação da água: significados e lei da obrigatoriedade na visão de lideranças em saúde. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, v. 69, n. 3, p. 266-271, 2015. Disponível em: http://www.cecol.fsp.usp.br/dcms http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/mnl_fluoretacao_2.pdf http://www.cecol.fsp.usp.br/dcms/uploads/arquivos/1442432147_Aguiar-Narvai-Fluoreta%C3%A7%C3%A3o%C3%81guaSignificadosLeiObrigatoriedadeVis%C3%A3oLideran%C3%A7asSa%C3%BAde-RAPCD-69-3-2015.pdf
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