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Tutorial - SP2

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“A escol� n� UBS…”
Situação problema 2 - UC2 - 08/09/21
1)Descrever o ciclo menstrual relacionar com
o eixo HHG;
A duração do ciclo reprodutivo feminino varia
de 24 a 36 dias, mas é adimitido a duração
de 28 dias. Dividimos o ciclo em quatro fases:
❖ Fase Menstrual
➔ A fase menstrual, também chamada de
menstruação, dura aproximadamente
os primeiros cinco dias do ciclo. (Por
convenção, o primeiro dia da
menstruação marca o primeiro dia de
um novo ciclo.)
➔ Durante a fase menstrual, vários
folículos ováricos crescem e aumentam.
A menstruação acontece porque o nível
decrescente de hormônios ovarianos
(progesterona e estrogênios) faz as
artérias uterinas se contraírem. Como
resultado, as células que irrigam se
tornam privadas de oxigênio e
começam a morrer. Finalmente, parte
do endométrio se desprende. O fluxo
menstrual passa da cavidade uterina
para o colo do útero e, pela vagina,
para o exterior.
❖ Fase pré-ovulatória
➔ A fase pré-ovulatória é o período entre
o fim da menstruação e a ovulação. A
fase pré-ovulatória do ciclo é
responsável pela maior parte da
variação na extensão do ciclo. Em um
ciclo de 28 dias, dura de 6 a 13 dias.
Sob a influência do FSH, vários folículos
continuam a crescer e começam a
secretar estrogênios e inibidores. Por
volta do 6º dia, um único folículo em
um dos ovários amadurece antes do
que todos os outros e se torna o
folículo dominante. Estrogênios e
inibidores secretados pelo folículo
dominante diminuem a secreção do
FSH, o que provoca a interrupção do
crescimento e a degeneração dos
outros folículos menos desenvolvidos. O
folículo dominante se torna o folículo
maduro (de Graaf). O folículo maduro
continua a aumentar até que esteja
pronto para a ovulação, formando uma
protuberência vesicular na superfície do
ovário. Durante a maturação, o folículo
continua a aumentar sua produção de
estrogênios, sob a influência de um
nível crescente de LH.
➔ Com referência ao ciclo ovariano, a
fase menstrual e a fase pré-ovulatória,
em conjunto, são denominadas fase
folicular, porque os folículos ováricos
estão crescendo e se desenvolvendo.
➔ Estrogênios liberados no sangue por
folículos ováricos em crescimento
estimulam o reparo do endométrio. À
medida que o endométrio se espessa,
as glândulas endometriais curtas e
retas se desenvolvem, e as arteríolas se
espiralam e se alongam.
❖ Ovulação
➔ Ovulação, a ruptura do folículo maduro
e a liberação do ovócito secundário na
cavidade pélvica geralmente ocorrem
no 14º dia em um ciclo de 28 dias.
➔ Os níveis elevados de estrogênios
durante a última parte da fase
pré-ovulatória exercem um efeito de
retroalimentação positiva no LH e no
GnRH. Um aumento no nível de
estrogênios estimula o hipotálamo a
liberar mais GnRH e a adeno-hipófise a
produzir mais LH. O GnRH promove a
liberação de ainda mais LH. O pico de
LH resultante provoca a ruptura do
folículo maduro e a expulsão de um
ovócito secundário. Um teste caseiro
isento de prescrição, que detecta o pico
de LH associado à ovulação, é utilizado
para predizer a ovulação com um dia
de antecedência.
❖ Fase pós-ovulatória:
➔ A fase pós-ovulatória do ciclo
reprodutivo feminino é o período entre
a ovulação e o início da próxima
menstruação. Essa fase tem duração
mais constante e subsiste por 14 dias, a
partir do 15o ao 28o dia em um ciclo
de 28 dias.
EVENTOS EM UM OVÁRIO :
Após a ovulação, ocorre o co- lapso do
folículo maduro. Estimuladas pelo LH, as
células foliculares remanescentes aumentam
e formam o corpo lúteo, que secreta
progesterona, estrogênios, relaxina e inibina.
Com referência ao ciclo ovariano, essa fase
também é chamada de fase lútea.
Eventos subsequentes dependem da
fertilização do ovócito. Se o ovócito não for
fertilizado, o corpo lúteo dura apenas duas
semanas, após as quais sua atividade
secretora declina e ocorre a degeneração
em corpo albicante. À medida que os níveis
de progesterona, estrogênios e inibina
diminuem, a liberação de GnRH, FSH e LH
se eleva, em razão da perda da supressão
por retroalimentação negativa pelos
hormônios ovarianos. Posteriormente, o
crescimento folicular é retomado, e começa
um novo ciclo ovariano.
Se o ovócito secundário for fertilizado e
começar a se dividir, o corpo lúteo persiste
após sua vida útil normal de duas semanas. É
“resgatado” da degeneração pela
gonadotrofina coriônica humana, um
hormônio produzido pelo embrião a partir de
aproximadamente oito dias após a
fertilização. Como o LH, a hCG estimula a
atividade secretora do corpo lúteo. A
presença de hCG no sangue ou na urina
maternos é um indicador de gravidez e é
também o hormônio detectado pelos testes
caseiros de gravidez.
EVENTOS NO ÚTERO A progesterona e
os estrogênios produzidos pelo corpo lúteo
promovem o crescimento das glândulas
endometriais, que começam a secretar
glicogênio, e promovem a vascularização e o
espessamento do endométrio. Essas
mudanças preparatórias atingem um pico
aproximadamente uma semana após a
ovulação, no momento em que um óvulo
fertilizado poderia chegar ao útero.
2) Descrever o funcionamento do eixo
HHG.
❖ De forma simples e resumida, sabemos
que tudo se inicia no hipotálamo, com a
produção do GnRH, hormônio que irá
estimular a hipófise a produzir FSH e
LH que, por sua vez, irão agir nos
ovários estimulando a ovulação.
❖ Para além disso, é importante a
compreensão de forma mais detalhada
da ação do FSH e do LH nos ovários,
que se da seguinte forma:
➔ Primeiramente a hipófise produz o FSH,
ou seja, ele é o primeiro hormônio do
ciclo menstrual. O FSH age nos ovários
promovendo o recrutamento dos
folículos ovarianos e estes iniciam a
produção de estrogênio, principalmente
porque o FSH estimula a zona
granulosa dos folículos, que produz esse
estradiol.
➔ O estrogênio produzido vai gerar um
feedback negativo na hipófise, inibindo
a produção de FSH. Em resposta ao
aumento exponencial da secreção do
estradiol na fase folicular, os níveis de
LH aumentam 10 vezes, e este
hormônio vai estimular a teca do ovário
a produzir a progesterona que irá
promover a ovulação.
➔ Caso o óvulo seja fecundado, a
progesterona será mantida pelo próprio
embrião, evitando a descamação do
endométrio. No entanto, caso o óvulo
não seja fecundado, haverá uma queda
da progesterona e, com isso, a
menstruação.
3) Explicar o processo de gametogênese
feminino.
★ Ovogênese ou ovulogênese:
A formação de gametas nos ovários é
denominada ovogênese. Diferentemente da
espermatogênese, que começa nos homens na
puberdade, a ovogênese começa nas mulheres
antes mesmo de nascerem. Além disso, os
homens produzem novos espermatozoides ao
longo de toda a vida, ao passo que as
mulheres já têm todos os óvulos de sua vida
quando nascem. A ovogênese ocorre
essencialmente da mesma maneira que a
espermatogênese. Envolve meiose e
maturação.
MEIOSE I
Durante o desenvolvimento fetal inicial,
células nos ovários se diferenciam em
ovogônias, que dão origem a células que se
desenvolvem em ovócitos secundários. Antes
do nascimento, a maioria dessas células se
degenera, mas algumas se desenvolvem em
células maiores chamadas ovócitos primários.
Essas células começam a meiose I
durante o desenvolvimento fetal, mas somente
a completam após a puberdade. No
nascimento de 200.000 a 2.000.000 de
ovócitos primários permanecem em cada
ovário. Desses, aproximadamente 40.000
permanecem na puberdade, mas apenas 400
continuam a amadurecer e ovulam durante a
vida reprodutiva de uma mulher. O restante se
degenera.
Após a puberdade, hormônios
secretados pela adeno-hipófise estimulam o
recomeço da ovogênese mensalmente. A
meiose I recomeça em vários ovócitos
primários, embora em cada ciclo apenas um
folículo normalmente alcance a maturidade
necessária para ovulação. O ovócito primário
diploide completa a meiose I, resultando em
duas células haplóides de tamanhos desiguais,
ambas com 23 cromossomos (n), com duas
cromátides cada uma. A célula menor
produzida pela meiose I, chamada de primeiro
corpo polar, é essencialmente um pacote de
material nuclear descartado; a célula maior,
conhecida como ovócito secundário,recebe a
maior parte do citoplasma. Assim que um
ovócito secundário é formado, começa a
meiose II, que em seguida para. O folículo no
qual esses eventos estão ocorrendo – o
folículo maduro (de Graaf) – logo se rompe e
libera seu ovócito secundário, um processo
conhecido como ovulação.
MEIOSE II
Na ovulação, geralmente um único
ovócito secundário (com o primeiro corpo
polar) é expelido para dentro da cavidade
pélvica e varrido para dentro da tuba uterina.
Se um espermatozoide penetrar o ovócito
secundário (fertilização), a meiose II
recomeça.
O ovócito secundário se divide em duas
células haploides (n) de tamanhos desiguais. A
célula maior é o óvulo, ou ovo maduro; a
menor é o segundo corpo polar. Os núcleos do
espermatozoide e do óvulo então se unem,
formando um zigoto diploide (2n). O primeiro
corpo polar também pode sofrer outra divisão
para produzir dois corpos polares. Se isso
ocorrer, o ovócito primário, finalmente, dá
origem a um único óvulo haplóide (n) e três
corpos polares haploides (n). Desse modo,
cada ovócito primário dá origem a um único
gameta (ovócito secundário, que se torna um
óvulo após a fertilização); em contrapartida,
cada espermatócito primário produz quatro
gametas (es- permatozoides).
4) Identificar os órgãos do sistema
reprodutor feminino e suas respectivas
funções.
❖ Ovários: são responsáveis por produzir
as células reprodutivas femininas e os
hormônios sexuais denominados de
estrógeno e progesterona.
❖ Tubas Uterina: tem duas funções
importantes, a primeira é transportar o
óvulo dos ovários até o útero, e a
segunda é que as tubas uterinas são
os locais que ocorre a fecundação do
óvulo pelo espermatozóide.
❖ Útero: serve de local para o
desenvolvimento do bebê.
❖ Vagina: Sua função é dar saída ao fluxo
menstrual e receber o pênis durante a
relação sexual.
❖ Vulva: auxilia na proteção da abertura
vaginal
❖ Glândulas mamárias: produção de leite
5) Listar e explicar os métodos
contraceptivos e a orientação médica no
uso deles.
❖ Pílula anticoncepcional: inibe a
ovulação e, por isso, a mulher não
entra no período fértil. Além disso, a
pílula também impede a dilatação do
colo do útero, diminuindo a entrada de
espermatozóides e evitando que o útero
tenha condições para o
desenvolvimento de um bebê. Deve-se
tomar 1 pílula por dia, sempre no
mesmo horário até o fim da cartela, e
depois fazer uma pausa de 4, 5 ou 7
dias, dependendo da pílula.
❖ DIU de cobre: é inserido no interior do
útero e que evita uma possível gravidez,
tendo um efeito que pode durar até 10
anos. Ele altera as condições dentro do
útero da mulher, afetando o muco
cervical, que fica mais espesso, o que
afeta a mobilidade do espermatozóide,
que não consegue alcançar o óvulo.
Devido ao fato de haver liberação de
íons de cobre no útero, há uma ação
inflamatória e citotóxica, o que interfere
na qualidade dos espermatozoides e
induzem a sua morte.
❖ DIU Mirena ou hormonal: libera o
hormônio levonorgestrel em seu corpo
em uma taxa constante, mas em
quantidades muito pequenas. Ele
poderá ser utilizado por até 5 anos
consecutivos, sendo indicado ainda
para proteção contra hiperplasia
endometrial, que é o crescimento
excessivo da camada de revestimento
interno do útero.
❖ Implante contraceptivo: é introduzido
no braço da mulher entre o 1º e 5º dia
do ciclo menstrual, sob anestesia local,
e que atua liberando hormônios na
corrente sanguínea de forma contínua
de modo a prevenir a ovulação e
promover a atrofia do endométrio, o
que evita a gravidez.
❖ Anticoncepcional injetável: consiste na
aplicação de uma injeção a cada mês
ou a cada 3 meses, funciona de forma
semelhante à pílula contraceptiva
❖ Camisinhas: A camisinha feminina
protege contra infecções sexualmente
transmissíveis como HPV, sífilis ou HIV.
❖ Camisinha feminina ou masculina:
impede a passagem dos
espermatozóides para o útero,
protegendo a mulher das secreções
masculinas.
❖ Adesivo anticoncepcional: funciona
como a pílula tradicional, mas neste
caso os hormônios estrogênio e
progestogênio são absorvidos através
da pele.
❖ Diafragma: consiste em um anel flexível,
envolto por uma camada fina de
borracha, que deve ter o diâmetro
adequado ao tamanho do colo do útero,
pode ser utilizado por 2 a 3 anos, é
uma barreira que tem como objetivo
impedir que o espermatozóide entre em
contato com o óvulo, evitando a
fecundação e a gravidez.
❖ Laqueadura: é feito um corte ou um
torniquete nas trompas, que são
fechadas, impedindo o encontro do
espermatozoide com o óvulo.
❖ Vasectomia: feito um corte no canal por
onde passam os espermatozóides dos
testículos até às vesículas seminais,
porém o homem embora deixe de ser
fértil, continua ejaculando e não
desenvolve impotência.
Métodos naturais:
❖ Método do calendário: este método
exige saber calcular o período fértil,
por subtração de 11 dias ao ciclo mais
longo e de 18 dias ao ciclo mais curto.
❖ Método da Temperatura: a temperatura
do corpo é mais elevada após a
ovulação e, para saber o momento do
mês que a mulher é mais fértil deve
medir a temperatura com um
termômetro sempre no mesmo local;
❖ Método do muco: durante o período
mais fértil a mulher tem muco mais
grosso, semelhante a clara de ovo, que
indica que as chances de engravidar
são maiores.
❖ Método do coito interrompido: este
método implica retirar o pênis do
interior da vagina no momento em que
o homem vai ejacular.
6) Discutir as influências ( sociais, morais
e religiosas) para o início da prática
sexual.
❖ Religião:
➔ Desde o primeiro estudo sobre
sexualidade feminina, publicado em
1953, a religião já era considerada uma
variável possivelmente associada à
iniciação sexual pré-marital. Mais tarde,
em uma revisão da literatura sobre
adolescência e comportamento sexual.
Religião, religiosidade e iniciação sexual
na adolescência e juventude publicada
entre 1980 e 2000, verificou-se que a
religiosidade foi consistentemente
associada ao adiamento da atividade
sexual, de forma que, quanto maior sua
influência, maior o tempo de
adiamento;
➔ A religião tem efeitos diretos e indiretos
sobre os adolescentes. Nove fatores
operam sobre o comportamento sexual,
divididos em três grandes grupos:
ordem moral; competências aprendidas;
e laços sociais e organizacionais;
➔ Ordem moral:
➢ Compreende tradições que
promovem ideias sobre o que é
bom ou ruim, certo ou errado,
justo ou injusto, entre outros, de
forma a orientar a consciência
humana e motivar a ação dos
indivíduos. Ela atua por meio de
diretivas morais, experiências
espirituais e modelos a serem
seguidos;
➔ A influência da religião pode ser vista
como uma força inibidora de certos
comportamentos, inclusive o sexual,
contribuindo para adiá-los, reduzi-los
ou mesmo restringi-los, de forma direta
ou indireta.
❖ Sociais:
➔ O desenvolvimento da sexualidade no
adolescente é fortemente influenciado
pela cultura ao qual o mesmo está
inserido, pelos meios de comunicação
que constantemente exibem mensagens
com apelo sexual;
➔ Os meios de comunicação influenciam
a vida do adolescente de forma direta,
seja na construção do saber, na
formação do caráter e valores morais
ou mesmo na transmissão de valores
distorcidos que se tornam maléficos e
prejudiciais para o seio familiar e para
a sociedade em geral;
❖ Familiar:
➔ Na maioria das famílias os pais não
obtêm mais o alto poder de influência
na educação dos adolescentes, pois
esse dever foi assumido em parte, pelos
programas de televisão, que não
cansam de exibir sexo, traição,
vingança, ódio, amor, mas como
sempre tendo um final feliz, ou melhor,
dizendo o jovem nas novelas tem
relações sexuais sem responsabilidades,
mas no final do roteiro sempre tem um
eterno final feliz, como nos contos de
fábulas. Porém, a realidade é bem
diferente da ficção, ao qual não mostra
os inúmeros riscos que são adquiridos
na relação sexual sem responsabilidade
e conscientização, como doenças
sexualmente transmissíveis, uma
gravidez indesejada, aborto entre
outros;
➔ É deficiente o diálogo dos pais com os
adolescentes sobre sexualidade,
entretanto, é de extremaimportância
que os responsáveis tenham
consciência sobre a responsabilidade
da educação sexual que deve ser
construída na vida do adolescente. Para
amenizar tal situação, os profissionais
da educação precisam estabelecer uma
relação de confiança entre os alunos
para que os mesmos possam ter
liberdade e fazer perguntas dentro de
projetos sobre orientação sexual e
também criar métodos para envolver os
pais nessa caminhada,
conscientizando-os da importância do
seu papel para instrução dos filhos na
área sexual.
❖ Morais e legais:
➔ A virgindade é considerada importante
para quase a totalidade das meninas,
resultado de uma educação norteada
pela cultura patriarcal. Observamos
uma grande porcentagem de meninos
que consideram a virgindade um valor
a ser preservado, mas supõe-se que
estejam se referindo a virgindade das
meninas com quem eles se relacionam
e não a sua própria virgindade;
7) Conhecer as formas de abordagem da
sexualidade no contexto da vida dos
adolescentes.
❖ A escola complementa o que é iniciado
no lar, suprindo lacunas, combatendo
preconceitos, desenvolvendo respeito
pelo corpo e pelos sentimentos. Neste
sentido, percebe-se a importância do
professor na função natural de
educador sexual no ambiente escolar, e
a necessidade de renovação contínua
dos seus próprios conhecimentos sobre
sexualidade, para cumprimento eficaz
de seu papel. Muitas vezes os pais
consideram delicado abordar questões
de sexualidade com seus filhos
adolescentes, justamente por não terem
muito claro o que aconteceu com eles
próprios, atribuindo essa
responsabilidade à escola, e esta, por
sua vez, apresenta dificuldade em
cumprir tal tarefa;
❖ A melhor maneira de tratar sobre o
tema é conhecer como se dá o
desenvolvimento psicossexual do ser
humano e estabelecer um discurso
tanto com crianças, quanto com
adolescentes sobre o desenvolvimento
sexual, visando a saúde, os afetos e o
prazer.
❖ A teoria que muito contribui para o
entendimento da sexualidade humana é
a Psicanálise
❖ Os professores não recebem
treinamento e os adolescentes
ressentem-se da falta de uma fonte
segura de informações. Essas
constatações levaram à necessidade de
compreender melhor as limitações e as
dificuldades dos professores tange a
questão da educação sexual
❖ Procure momentos naturais para
abordar o assunto novamente, por
exemplo, quando o assunto sexo
aparecer em um programa de TV ou
quando falar sobre coisas que outras
crianças lhe disseram. Isso criará um
diálogo aberto e ajudará sua filha a
entender que ela pode abordar o
assunto sempre que surgirem dúvidas.
8) Listar e explicar a avaliação médica
para a identificação da puberdade nas
meninas.
❖ Surgimento de broto mamário (telarca)
ou pelos pubianos (pubarca) antes dos
8 anos;
❖ Sangramento menstrual (menarca)
antes de 9 anos de idade.
❖ LH, FSH, estradiol ⇒ Por meio de uma
amostra de sangue, é possível mensurar
os níveis do hormônio luteinizante (LH),
que, se estiverem altos, confirmam a
ativação do eixo hipotálamo-hipófise
gônadas
❖ Raio-X de idade óssea de mão e
punho;
❖ Ultrassonografia pélvica e abdominal ⇒
Permite avaliar se o útero e os ovários
apresentam características de estímulo
hormonal e ajuda a descartar outros
problemas que podem estar por trás
dos sintomas, como cistos ovarianos e
tumores. De acordo com o Ministério
da Saúde, essa informação é
especialmente útil em meninas
menores de 3 anos, quando a simples
dosagem de LH nem sempre é precisa.
9) Identificar as mudanças físicas e
psicológicas durante a puberdade.
★ Fatores que influenciam à puberdade:
➢ Nutrição e saúde em geral: Nos
Estados Unidos, atualmente, a
puberdade começa cerca de três anos
antes do que há um século. As razões
provavelmente incluem melhorias na
nutrição e saúde em geral.
➢ Peso: A puberdade tende a começar
mais cedo nas meninas que estão um
pouco acima do peso e tende a
começar mais tarde em meninas que
estão muito abaixo do peso e
subnutridas.
➢ Genética: A puberdade ocorre mais
cedo nas meninas cujas mães
amadureceram cedo.
➢ Grupo étnico: A puberdade tende a
começar mais cedo em negros e
hispânicos do que em asiáticos e
brancos não hispânicos.
❖ A primeira mudança da puberdade
geralmente inicia-se com crescimento
de seios (desenvolvimento das mamas);
★ Desenvolvimento dos seios:
➢ O desenvolvimento das mamas
acontecem por etapas. Primeiro surgem
pequenos caroços sob os mamilos e
aos poucos eles ficam maiores e mais
cheios. É comum que em alguns casos
eles fiquem doloridos.
➢ O desenvolvimento completo das
mamas pode levar até 3 anos para
acontecer e muitas vezes as meninas
apresentam curiosidade e ansiedade
para saber de que tamanho ficarão.
➢ É normal que um seio cresça mais que
o outro no início da puberdade,
entretanto essa diferença é
compensada mais tarde. Mulheres
adultas costumam ter seios
assimétricos, porém a diferença
costuma ser bem pequena.
★ Curvas do corpo:
➢ A pélvis cresce bastante nessa fase e o
quadril começa a ficar mais largo
enquanto a cintura diminui.
➢ Com o desenvolvimento concomitante
dos seios, o corpo ganha certa forma e
aquele desconforto do início do estirão
puberal aos poucos vai passando.
➢ O aumento de peso fica ainda mais
perceptível, porém não há motivo para
alarme. Continue cuidando da
alimentação e incentivando a prática de
exercícios físicos ideais para a fase
infanto-juvenil. Lembre-se: ganhar peso
na puberdade é perfeitamente normal.
★ Surgimento dos pelos:
➢ No início da puberdade a região
pubiana começa a apresentar pelos
macios e pouco volumosos e, com o
passar do tempo, eles ficam mais
ondulados e compridos. É nessa fase
que os pelos das axilas também
começam a crescer.
★ Desenvolvimento dos Órgãos Genitais:
➢ Os órgãos genitais também crescem
durante a puberdade. Os pequenos e
grandes lábios, partes integrantes da
vulva, se desenvolvem acompanhando
as mudanças internas do comprimento
do canal vaginal e aumento de
tamanho do útero.
★ Secreção e menstruação:
➢ Pode ser que as garotas estranhem o
início das secreções vaginais. É
importante explicar que são resultantes
de processos naturais do corpo para
proteger e limpar a vagina.
➢ O momento da menarca – a primeira
menstruação – é um marco na vida de
toda mulher e merece atenção especial.
➢ Durante a puberdade é normal que as
menstruações sejam imprevisíveis, com
intervalos de até 6 meses entre um
ciclo e outro. Os sangramentos também
tendem a ser irregulares e a duração
deles pode variar de 1 a 10 dias.
➢ Inclusive, é possível que ocorram
sangramentos entre os ciclos
menstruais. Aos poucos o corpo vai se
adaptando e a regularidade da
menstruação surge gradativamente ao
longo de um processo que pode levar 2
anos para ser concluído.
https://www.ayrozaribeiro.com.br/materias/higiene-da-regiao-intima-feminina/
➢ O importante é apoiar as meninas e
garantir segurança e conforto.
Estabelecer uma linha de diálogo
franco e aberto também ajudar a
transmitir confiança.
➢ A puberdade é um momento delicado
em que dúvidas e inseguranças
ocorrem, entretanto é passageiro.
❖ Pouco depois, os pelos pubianos e os
pelos das axilas começam a crescer;
❖ O crescimento repentino (“estirão”) que
acompanha a puberdade normalmente
tem início quando os pelos pubianos e
os pelos das axilas começam a crescer;
❖ O crescimento é relativamente mais
rápido no início da puberdade (antes
do início dos períodos menstruais) e
atinge o ápice aproximadamente aos 12
anos de idade;
❖ O intervalo entre o desenvolvimento da
mama até a primeira menstruação
(menarca) é, geralmente, de cerca de
dois a três anos;
❖ É provável que as meninas começam a
transpirar mais do que antes da
puberdade. O desenvolvimento das
glândulas sudoríparas faz parte do
processo. Pode ser um momento
propício para conversar sobre o
possível início do uso de desodorantes.
❖ Alterações hormonais:
➔ O ciclo feminino é controlado por
substâncias químicas que conhecemos
pelo nome de hormonas. Durante a
infância, estas hormonas estão latentes
e é quando chega a puberdade que o
nosso corpo começa a produzi-las;
➔ O nossoprincipal órgão produtor de
hormonas são os ovários. A secreção
das hormonas femininas não se
mantém constante ao longo do ciclo
hormonal
➔ As suas variações estão intimamente
ligadas às fases do ciclo menstrual
➔ As principais hormonas que intervêm
no ciclo menstrual são as seguintes:
FSH, estrogénios, LH e progesterona.
★ O que a hormona FSH faz?
➢ A hormona folículo-estimulante, ou
FSH, é produzida pela glândula
pituitária, que está situada no cérebro.
É a responsável por estimular o
amadurecimento do óvulo no ovário.
O óvulo está envolvido por uma
camada de tecido chamado folículo.
Começamos a produzir esta hormona
a partir da puberdade.
★ Qual é a função do estrogênio?
➢ Os estrogénios são produzidos pelos
ovários e têm por missão alertar o
útero para que comece a desenvolver
o endométrio, membrana interior do
útero, para receber uma possível
gravidez. Os estrogénios são
produzidos durante a fase de
amadurecimento do óvulo e, quando
atingem determinada quantidade,
estimulam outra hormona hipofisária,
a hormona luteinizante
★ Qual a função do LH?
➢ A hormona luteinizante, ou LH, é a
responsável por colocar o folículo em
funcionamento de modo a que se
abre, liberando o óvulo do nosso
ovário. O óvulo desce pelas trompas
de Falópio em direção ao útero.
https://www.ausonia.pt/pt-pt/artigos/o-meu-periodo-e-eu/fases-do-ciclo-menstrual
★ Função da progesterona?
➢ A progesterona é a responsável por
iniciar a produção de endométrio
após a ovulação. É produzida pelas
células que se encontram no folículo
uma vez vazio. Deste modo, prepara o
nosso organismo para uma possível
gravidez e cria as condições
necessárias para a conceção. Se o
óvulo não for fecundado e não
houver gravidez, os níveis de
progesterona diminuem, fazendo com
que o endométrio se desprenda e, em
consequência, o período venha
10) Definir: menarca, cubarca e telarca.
❖ Menarca:
➔ Menarca é o nome dado à primeira
menstruação da mulher e é uma das
últimas fases da puberdade;
➔ O primeiro ciclo tende a acontecer
entre os 10 e 15 anos, podendo variar
conforme o estilo de vida, histórico de
menstruação das mulheres da família,
hábitos alimentares, alterações
hormonais, entre outros fatores;
➔ A menarca costuma ser associada à
feminilidade e à fertilidade, por isso, o
início da menstruação, em algumas
culturas, é cercado por tabus e
significados que impactam na vida das
mulheres. Isso porque, a partir da
primeira menstruação, outros processos
fisiológicos acontecem e levam ao início
da maturação sexual da mulher. Entre
eles estão o aparecimento das mamas
(telarca), surgimento de pêlos
(pubarca), desenvolvimento do aparelho
genital e, por fim, o começo da
ovulação, que define a capacidade
reprodutiva feminina.
❖ Pubarca:
➔ É o aparecimento dos primeiros pelos
pubianos;
➔ Refere-se ao primeiro aparecimento de
pelos pubianos em um adolescente. É
uma das mudanças físicas da
puberdade, e pode acontecer
independentemente de uma puberdade
completa.
❖ Telarca:
➔ É o aparecimento do broto mamário
entre 8 e 13 anos. É o primeiro sinal da
puberdade feminina, seguido do
surgimento de pelos pubianos
(pubarca) e axilares, e posteriormente
da menarca.
➔ Essas transformações normalmente são
dolorosas e a princípio unilateral e
prossegue até o seu desenvolvimento
total que ocorre geralmente em 4 anos.
➔ A telarca pode ser assimétrica ou
unilateral no início do desenvolvimento
puberal.
➔ O desenvolvimento da mama foi
classificado por Marchall e Tanner em
5 estágios, de acordo com a evolução:
➢ estágio 1) é a elevação da papila
(pré puberal);
➢ estádio 2) elevação discreta da
papila, com aumento do
diâmetro areolar (broto
mamário);
➢ estágio 3) maior elevação da
mama e da papila sem
separação dos contornos da
aréola e mama;
➢ estágio 4)separação dos
contornos da aréola da mama;
➢ estágio 5) mama e aréola no
mesmo plano, e projeção
exclusiva da papila.
➔ O desenvolvimento das mamas depende
dos hormônios sexuais e não se faz de
forma simétrica. É normal o aparecimento
de apenas um dos brotos mamários,
acompanhado de dor, que pode
erroneamente ser confundido com mastite
ou tumor. A assimetria mamária na fase do
desenvolvimento também pode ocorrer, até
o desenvolvimento completo da mama, que
ocorre entre os 16 e 18 anos de idade.

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