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AQUISIÇOES com contraste em tomografia computadorizada!-compactado-compactado (2)

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AQUISIÇÕES COM CONTRASTE EM 
TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA.
As importantes informações sobre 
aquisições com contraste.
Bomba injetora e avaliação da 
função renal.
Prof. Renato Soares.
Na tomografia existem dois tipos de exames basicamente:
Exames sem o uso do contraste iodado e exames com a 
utilização do contraste iodado.
Exames com contraste são considerados exames mais 
completos devido a evidenciação de estruturas e 
principalmente de lesões que teríamos muitas dificuldades 
de visualizar sem a utilização do contraste iodado.
Esta aula tem o objetivo de contribuir para o maior 
entendimento das especificações e cuidados na utilização 
deste composto bem como das possíveis reações alérgicas.
OS PROTOCOLOS DE EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
Os protocolos de exames em tomografia 
computadorizada variam de acordo com as estruturas a serem analisadas.
É necessário um preparo prévio que está relacionado com a utilização ou 
não de sedação.
No caso de sedação o jejum precisa ser absoluto de no mínimo 8 horas e 
ideal de 12 horas.
Para exames sem sedação o jejum também devera ser 
absoluto porém em um período menor, de 4 horas.
Para que serve o contraste nos exames de 
tomografia?
O contraste iodado nos exames de tomografia computadorizada 
servem para que haja a acentuação da densidade entre as 
estruturas das regiões a serem analisadas.
Quem define a utilização ou não do meio de contraste é sempre o 
responsável técnico pelo serviço que no caso é um medico 
Radiologista.
Ele define também a dose a ser administrada e a via de 
administração do mesmo, ou ainda se por algum motivo adverso o 
exame devera ser realizado sem contraste.
Contraste.
Mas afinal...o 
que é 
contraste??
Contraste.
Trata-se de um composto que contém iodo e que tem a 
finalidade de opacificar os vasos e mostrar as 
atividades e a vascularização dos tecidos normais ou 
doentes.
Mesmo com o aval do médico Radiologista o serviço 
precisa da autorização por escrito do paciente na qual 
ele afirma estar de acordo com a administração de tal 
composto em si, e que atesta estar ciente dos possíveis 
riscos da utilização do mesmo. Esta assinatura é um 
termo de consentimento e nenhum exame de 
tomografia com contraste deve ser iniciado sem este 
termo assinado.
Contraste.
O contraste iodado iônico é aquele que, quando em 
solução, dissocia-se em partículas com carga positiva e 
negativa , enquanto que os não iônicos não liberam 
partículas com carga elétrica.
A quantidade de partículas em relação ao volume de 
solução determina a osmolaridade do contraste. 
Portanto o contraste iodado iônico tem maior 
osmolaridade do que o contraste iodado não iônico. 
Densidade e viscosidade são as outras propriedades 
relevantes do contraste.
Os meios de contraste iodados podem ser iônicos e não iônicos.
Meios de contraste iônicos, que são sais, são hiperosmolares em 
relação ao sangue. Esses agentes não devem ser utilizados em 
mielogramas ou injeções que possam penetrar no canal espinal (pois há 
risco de neurotoxicidade) ou na árvore brônquica (pois há risco de 
edema pulmonar).
Os meios de contraste não iônicos podem ter baixa osmolaridade (e 
ainda serem hiperosmolares em relação ao sangue) ou iso-osmolares 
(com a mesma osmolaridade do sangue). Meios de contraste mais 
recentes não iônicos estão sendo utilizados na rotina em quase todas as 
instituições, pois têm menos efeitos adversos.
Administração dos meios de contraste.
A dose de contraste no paciente varia de acordo 
com seu peso corporal e as vias de administração 
podem ser:
Via endovenosa
Via oral
Via entérica.
Via intratecal.
Via intra-articular.
Das reações adversas ao meio de contraste. 
Assemelham-se as reações alérgicas ou reações de 
hipersensibilidade a uma substancia em particular e não 
dependem da concentração de iodo ou das propriedades 
químicas do contraste ou do fluxo ou do volume 
injetado. Essa reações não são reações anafiláticas 
verdadeiras por que podem ocorrer em pacientes que 
nunca estiveram expostos aos meios de contraste 
previamente. sintomas: urticária, prurido, tosse,
Angioedema, coriza nasal, náuseas, vômitos, 
Das reações adversas aos meios de contraste.
Hipotensão com taquicardia, broncoespasmos, edema laríngeo, 
podendo nos casos de reações mais graves evoluir para choque e 
insuficiência respiratória severa.
Entre as manifestações clinicas evidenciam-se a sensação de 
calor , gosto metálico na boca, sudorese, palidez, tontura , 
convulsões , arritmia, depressão miocárdica , insuficiência renal e 
óbito.
Da classificação das reações adversas.
Leves. 
São aquelas reações autolimitadas, que cedem 
espontaneamente e não requerem terapêutica medicamentosa. 
Sendo necessário apenas observação.
Podem manifestar-se como: 
prurido, urticária leve, náuseas, vômitos, tontura e exantema.
Da classificação das reações adversas.
Moderadas.
Existem tratamentos farmacológicos e observação cuidadosa no 
serviço de radiologia, mas não requerem hospitalização. São 
caracterizadas por :
Vômitos persistentes, urticaria difusa, cefaleia, edema facial e de 
laringe, broncoespasmos ou dispneia, taquicardia além de hipo 
ou hipertensão transitória.
Da classificação das reações adversas.
graves.
Requerem suporte terapêutico de emergência e o paciente é 
hospitalizado para acompanhamento. Os sintomas de reações 
graves incluem:
Arritmias com repercussão clinica, hipotensão, 
broncoespasmo severo, convulsão, edema pulmonar, sincope, 
fibrilação atrial ou ventricular e parada cardio respiratória.
Administração dos meios de contraste
A administração dos meios de contraste via intravenosa 
apresenta algumas particularidades e contra indicações tais 
como:
Pacientes com quadro asmático grave. NÃO 
PODE INJETAR.( avaliação clinica-médica)
Pacientes com quadro alérgico ao iodo. NÃO PODE INJETAR.( 
avaliação clinica-médica)
Administração dos meios de contraste.
Pacientes com quadro grave de cardiopatia. NÃO PODE 
INJETAR.( avaliação clinica- medica)
Pacientes com quadro grave de hepatopatia. NÃO PODE 
INJETAR.( avaliação clinica –medica)
Pacientes com quadro grave de insuficiência renal. NÃO PODE 
INJETAR(avaliação da creatinina do paciente. avaliação da taxa de 
filtração glomerular-TFG)
Contraste oral, contraste e.v, contraste de 
bário. 
Contraste oral, contraste e.v, contraste de bário. 
Contraste oral, sulfato de bário.
Contraste e.v, iônico e não iônico.
Administração dos meios de contraste.
Quando da injeção endovenosa do meio de contraste as 
lesões pode ser classificadas como:
Lesão hipervascular: concentra muito o meio de 
contraste.
Lesão hipovascular: concentra pouco o meio de contraste.
Lesão sem realce: lesão que não concentra o meio de 
contraste.
Lesão hiperatenuante: alta densidade mesmo sem a 
injeção de contraste.
Definição de protocolo.
O primeiro passo para a definição do protocolo a ser utilizado 
para cada caso a ser estudado começa com a abordagem do 
paciente por um profissional qualificado( enfermagem, 
biomédicos, tecnólogos) logo após o processo de 
cadastramento junto a recepção do serviço onde deve ser 
fornecido pulseira contendo o nome completo do paciente, 
data de nascimento, sexo e idade( seguindo as 6 metas 
internacionais de segurança do paciente) além de pulseira 
amarela para apontar risco de queda quando necessário.
Definição de protocolo.
O segundo passo é a realização de uma criteriosa anamnese 
por parte do profissional da imagem onde serão feitas 
perguntas pontuais como se é alérgico a iodo, se tem 
diabetes, se usa determinadas medicações para os rins, se 
está gravida no caso de mulheres, se já realizou exames 
anteriores com contraste iodado, se teve reação alérgica, se 
tem outras doenças, se fuma, e no contexto oncológico se já 
fez quimio e ou radioterapia.
Lesões vasculares requerem fase 
arterial ( precoce ou tardio). 
Lesões hipovasculares requerem 
fase venosa/portal.
Os protocolos em tomografiaestão muito ligados as 
suspeitas clinicas!!
Ou no contexto oncológico 
aos estadiamentos das lesões 
/tratamentos. 
2.
1.
3.
Anamnese.
Nome
Creatinina
TFG (taxa de fitração)
Assinatura do medico.
Assinatura do operador.
O protocol escrito.
Outras doencas?
Metformina?suspendeu?
Está gravida?
Definição do protocolo.
O terceiro e ultimo passo consiste em municiar o radiologista 
com todas as informações possíveis coletadas, ou seja, 
anamnese completa , resultado dos exames de creatinina , 
resultado da taxa de filtração glomerular( envolve etnia). 
Se é caso novo ou caso já conhecido, se tem exames anteriores e 
alinhar junto com o radiologista o protocolo correto para cada 
patologia. Depois disso definir o acesso venoso e possível 
protocolo de dessensibilizacão quando necessário.
protocolo de dessensibilizacão. 
A dessensibilização de pacientes alérgicos a contraste venoso para 
tomografia é alvo de muitas dúvidas. Não há um consenso quanto a 
melhor prática de corticoterapia pré-contraste, e cada hospital ou 
serviço costuma utilizar recomendações próprias.
A maioria dos protocolos de dessensibilização de contraste envolve 
a administração intermitente de corticoide oral por um período 
total de 13 horas antes do exame.
Estudos retrospectivos compararam a ocorrência de reações 
alérgicas a contraste venoso em pacientes com histórico prévio 
submetidos a duas estratégias distintas: corticoterapia oral por 13 
horas ou corticoterapia intravenosa por 5 horas.
Indicações do estudos por tomografia.
As principais indicações para o estudo Tomográfico do 
tórax são:
DOR INTENSA- AGUDA.
DOR CRONICA – DOR NO PEITO
FEBRE.
ENFISEMA PULMONAR.
PNEUMONIAS.
BROQUIECSTASIA.
Indicações do estudos por tomografia.
As principais indicações para o estudo Tomográfico do 
tórax são:
ARRITMIAS CARDIACAS.
EFUSÃO PLEURAL.
CANCER DE PULMÃO.
TUBERCULOSE.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA.
AVALIAR FERIMENTOS NO PEITO.
Indicações do estudos por tomografia.
As principais indicações para o estudo Tomográfico de 
abdome e pelve são:
DOR INTENSA- AGUDA.
DOR CRONICA – TIPO COLICA.
DOR LOCAL CRONICA.
FEBRE.
INCHAÇO.
ACUMULO DE GASES.
Indicações do estudos por tomografia.
CIRURGIA RECENTE, QUE TIPO, A QUANTOS DIAS.
MUDANÇA DA COR DA URINA.
MUDANÇA DO ODOR DA URINA.
SE NÃO ESTÁ EVACUANDO.
DIARREIA.
Indicações do estudos por tomografia.
PÓLIPOS.
LITIASE RENAL.
CALCULOS RENAIS.
PERFURAÇÕES.
TRAUMAS.
RESULTADOS DE CREATININA.
O exame de creatinina é usado para avaliar a 
função dos rins. A creatinina é um resíduo 
produzido pela quebra de uma proteína 
chamada creatina fosfato. Em níveis elevados, 
a creatinina pode indicar condições como 
insuficiência renal, infecção nos rins, 
desidratação e problemas durante a gravidez.
RESULTADOS DE CREATININA.
O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 
1,4 mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl 
(mulheres). 
E quando o exame revela que o paciente 
apresenta alto nível desta substância, a sua função 
renal pode já estar comprometida.
RESULTADO DA UREIA.
O exame de ureia é um dos exames de sangue 
solicitados pelo médico que tem como objetivo 
verificar a quantidade de ureia no sangue para saber 
se os rins e fígado e estão funcionando 
corretamente. A ureia é uma substância produzida 
pelo fígado, como resultado do metabolismo das 
proteínas provenientes da alimentação.
RESULTADO DA UREIA.
O exame de ureia é usado principalmente para 
avaliar a função dos rins. Atualmente, tem sua maior 
utilidade em clientes renais crônicos, uma vez que o 
exame de creatinina é mais utilizado para 
diagnóstico de problemas renais ou mesmo 
acompanhamento da função renal. Dessa forma, a 
dosagem sanguínea de ureia é um complemento da 
dosagem de creatinina. Uréia = 16 - 40 mg/ dL.
RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
TFG significa “Taxa de Filtração Glomerular 
”. 
A TFGe ( taxa de filtração glomerular estimada) 
avalia como os rins estão a filtrar os resíduos 
tóxicos do sangue e é considerada a melhor 
medida global da função renal, ajudando a 
determinar se existe alguma lesão renal.
RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
A taxa de filtração glomerular (TFG) é o volume de líquido 
que é filtrado para dentro da cápsula de Bowman, localizada 
no glomérulo, por unidade de tempo e é influenciada pela 
pressão de filtração, pressão hidrostática criada pela cápsula 
de Bowman e o coeficiente de filtração glomerular, além da 
regulação do fluxo sanguíneo das arteríolas glomerulares. 
Quando é mantida a pressão arterial média entre 80 mmHg 
e 180 mmHg, a TFG é em média 180 L/dia ou 125mL/min.
RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Os capilares glomerulares são relativamente impermeáveis 
às proteínas, sendo o filtrado glomerular (produto da 
filtração) livre de proteínas e elementos celulares como 
hemácias. Como a filtração glomerular é o primeiro passo 
para a formação da urina, as concentrações de outros 
constituintes encontrados no filtrado glomerular são 
similares às concentrações encontradas no plasma, uma vez 
que ainda não houve reabsorção ou secreção de 
componentes, apenas a filtração.
RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Como o cálculo funciona melhor para avaliar 
função renal reduzida, a National Kidney 
Foundation, EUA, sugere que sejam relatados 
apenas resultados abaixo de 60 mL/min (os 
valores normais são 90 a 120 mL/min, de 
acordo com a National Kidney Foundation).
O parâmetro laboratorial atualmente utilizado para a 
avaliação da função renal é a creatinina sérica e deve 
também ser substituído pela taxa de filtração 
glomerular (TFGe) que proporciona uma melhor 
estimativa da função renal.
Essa superioridade da taxa de TFGe deve-se ao fato 
de que, em comparação com o nível sérico de 
creatinina, a TFGe também leva em consideração 
importantes parâmetros adicionais, tais como idade 
do paciente, gênero, raça e/ou peso corpóreo. 
CLEARANCE DE CREATININA.
O exame de clearance de creatina, também 
chamado de depuração de creatinina, é realizado 
a partir da medição da creatinina em uma 
amostra de urina colhida em tempo determinado 
(geralmente 24 horas). Esse valor é comparado 
com a taxa de creatinina que está sendo 
produzida no sangue.
Suspendemos 
a Metformina?
Por que?
A FDA determinou a revisão dos dizeres de 
rotulagem de medicamentos contendo 
metformina para indicar que esses produtos 
podem ser usados com segurança em 
pacientes com insuficiência renal leve a 
moderada.
Suspender o tratamento com metformina antes de 
submeter o paciente a procedimentos de imagens com 
o uso de contrastes iodados em pacientes com TFGe 
entre 30-60 mL/min/1,73m2; em pacientes com história 
de doença hepática, alcoolismo, ou insuficiência 
cardíaca; ou em pacientes que receberão o contraste 
iodado via intra-arterial. Reavaliar a TFGe 48 horas após 
o procedimento de imagem; reinicia a metformina se a 
função renal for estável.
Importante!
A metformina pode causar acidose 
metabólica em pacientes com 
insuficiência renal. 
Como existe risco de NIC (nefropatia 
induzida por contraste). 
quando se usa contraste iodado, 
costuma-se interromper a utilização 
de metformina em todos os pacientes 
por 24 horas antes até 24 horas após o 
procedimento.
Nefropatia induzida por contraste( NIC ) é a condição 
na qual um comprometimento da função renal ocorre
após o uso endovenoso de meio de contraste, na 
ausência de qualquer outra etiologia alternativa.
É a terceira causa mais frequente de insuficiência renal 
em pacientes hospitalizados, com uma incidência 
média de 10%.
MAS E O CONTRASTE NA IMAGEM 
TOMOGRÁFICA ? MELHORA?
Tronco 
braquiocefalico
Artéria carótida
c. esquerda.
Artéria subclávia 
esquerda.
PROTOCOLO
Angio – TEP:
• Espessura: 1.0 – 3.2 mm
• Incremento: reconstrução com interpolação de 50%
3,2mm/1,6mm 1,0mm/0,8mm
1,3mm/0,6mm 0,5mm/0,3mm
• FOV: localizado para a região de interesse (250– 350)
• Kv: 120 - 140
• mAs: 150 - 250
• Pitch: 1,0
• Tempo de rotação do gantry de 0,75 a 0,5 s Tvp.
em desuso.
Angio-tep.
Em alta!
A PRINCIPAL ANGIO – TOMOGRAFIA DO 
TÓRAX.
SINCRONIZAÇÃO IN REAL TIME COM O 
ECG.
USO DE BETABLOQUEADORES PARA 
MANTER A FREQUENCIA CARDÍACA. 
65BPM
AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO SÃO...
A BOMBA 
INJETORA
Infusora de 
contraste.
A bomba injetora 
normalmente contém 
Soro fisiológico ( 
flush) e contraste 
iodado
Que pode ser de 
concentração de 300 
mg de iodo por 
Ml ou de 
concentração de 350 
ou 370 mg de iodo por 
ml. Mais concentrado!
É de fundamental importância o
trabalho da parte das equipes de 
enfermagem no contexto da 
administração e injeção dos meios 
de contraste iodado.
Retirada do ar do sistema a cada 
nova injeção.
Teste da capacidade de acesso 
endovenoso.
Teste do fluxo necessário 
endovenoso para exames 
específicos.
Segurança para os pacientes.
Infusoras de contraste x aquisições mais rápidas.
A Bomba Injetora ou injetora de contraste ou 
infusora de contraste é um equipamento 
eletromecânico destinado a regular a infusão de meios 
de contraste e soro de forma automática, de acordo 
com a programação ou protocolo ajustado pelo 
usuário. Trabalha com seringas específicas, cujos 
êmbolos são fixados através de mecanismos 
apropriados. 
REGISTRO ANVISA N. 80174880022
Velocidade de fluxo:
Seringa de 150 mL (somente modelo TC).................................. 
0,3 a 9,9 mL/s
Seringa de 60 mL (somente modelo RM)................................... 
0,3 a 9,9 mL/s
Acuracidade....................................................................................
. ±20%
Resolução.......................................................................................
.. 0,1 mL, ajustável
Volume infundido:
Resolução......................................................................................... 1 mL
Acuracidade..................................................................................... ±2mL
Pressão:
Resolução......................................................................................... 25psi
Faixa de pressão.............................................................................. 25 a 325 psi
Enchimento da seringa:
Velocidade........................................................................................ 6 mL/s
Tempo médio de enchimento...................................................... 25 s
Oxímetro de Pulso:
Resolução......................................................................................... 1%
Faixa................................................................................................... de 40% a 100%
Precisão............................................................................................ ± 2% entre 70-100%
Faixa de Frequência cardíaca....................................................... 30 a 235 BPM
Precisão da Frequência Cardíaca................................................ ± 2% em toda a faixa
Da injeção do meio de contraste.
A injeção do meio de contraste iodado endovenoso requer alguns 
cuidados quanto da sua administração. 
É necessário acessar sempre o MMSD dos pacientes por se tratar 
de um acesso mais rápido e favorável para a melhor aquisição 
angiográfica possível.
O fluxo de contraste deve ser de 4 a 5 ml por segundo sendo 
necessário teste prévio com soro e soro posterior a injeção do 
contraste para “empurrar “ o final do contraste e hidratar o vaso após 
a injeção.
A quantidade de contraste.
É MUITO IMPORTANTE EMPREGAR OS NOVOS PROTOCOLOS DE 
REDUÇÃO DE CONTRASTE, SENDO ASSIM OS NOVOS CALCULOS 
SÃO APROXIMADAMENTE:
PACIENTE DE 50 KILOS - 40/50 ML DE CONTRASTE.
PACIENTE DE 70 KILOS - 50/60 ML DE CONTRASTE.
PACIENTE DE 90 KILOS - 60/70 ML DE CONTRASTE.
PACIENTE DE 110 KILOS OU MAIS – 80 ML DE CONTRASTE.
LOCALIZAÇÃO DO ROI.
Aorta torácica: ROI na aorta descendente - nível 
da carina.
Aorta abdominal: ROI na aorta descendente -
nível das artérias renais,
“ROI deve ser posicionado distalmente à 
dilatação”
contraste - threshold
Temos três formas de aquisições com contrastacão das 
estruturas em tomografia.
A primeira é a aquisição sem contraste iodado, e.v ou v.o 
e apenas utilizando agua como contraste natural.
Temos a aquisição por tempo onde injetamos e soltamos 
o deley que vai percorrer um caminho determinado até 
chegar no final deste “percurso” e iniciar a aquisição.
Threshold.
Por definição a palavra threshold significa um limiar, ou 
seja, um valor mínimo de alguma coisa.
No contexto de tomografia computadorizada está 
ferramenta serve para mensurar a mudança 
de densidade dentro de um vaso selecionado o que na 
pratica significa perceber a chegada do contraste neste 
vaso e a partir dai abrir contagem regressiva para 
liberar a varredura.
Seleção da aquisição 
em bolus tracking que 
habilitará equipamento 
para utilizar o 
threshold.
Threshold.
Tudo começa com o localizador 
que
Vai ser colocado dentro do vaso 
e confirmado em “tracker”.
Em seguida injeta-se o 
contraste e 
A maquina solta pequenas 
radiações 
que reproduzem a mesma 
imagem do vaso algumas vezes 
. Na imagem com maior meção 
de densidade a contagem ( 
deley) é iniciada. 
Contraste sendo 
injetado e threshold
Fazendo a 
mensuração da 
mudança 
Progressiva de 
densidade dentro do 
Vaso. Esta mudança é 
registrada em 
números.
Aumento da 
densidade dentro 
do vaso mesmo que 
o contraste 
ainda não seja 
totalmente 
perceptível. 
Aquisição com contrastação satisfatória 
após utilização do threshold
Fases:
Pré contraste.
Arterial-tempo de 
disparo automático 
180HU – 25 seg. pós 
injeção do contraste
Venosa – 70 a 90 seg. 
após injeção do 
contraste.
Fase arterial.
A fase arterial, onde o meio de contraste circula 
apenas nas artérias, com ela é possível fazermos a 
análise dos vasos cujo qual damos o nome de 
angiotomografia, ela também é utilizada no 
protocolo para abdome hipervascular para se ter 
uma comparação da captação do meio de 
contraste em fases distintas.
Metástase de 
neoplasia renal.
TC em fase arterial 
evidencia 
Múltiplos nódulos 
sólidos 
Hiper-vasculares 
com realce anelar, 
assumindo aspecto 
“em Alvo”.
Fase arterial. Precoce e tardio.
Fase arterial.
Aorta abdominal totalmente
Preenchida de contraste em 
realce maximo. Existem duas 
fases de contraste arterial:
Arterial precoce(15 a 25 segundos 
pós injeção de contraste), sem 
realce de parenquima das 
estruturas sólidas. 
Arterial tardio ( 30 a 45 segundos
de delay pós a injecao do 
contraste), com distribuição do 
contraste para todo o parenquima 
das estruturas sólidas. 
Fase arterial precoce.
A fase arterial precoce é a fase inicial do registro 
do estudo pós injeção do meio de contraste e se 
classifica em arterial precoce(15 a 25 seg / após 
contraste) vasos e artérias preenchidas porém 
sem contrastar os parênquimas das estruturas 
solidas.
Fase importante para detecção de anomalias 
vasculares como: Aneurismas
pseudo- aneurismas, 
fistulas arteriovenosas, 
Fase arterial tardia.
A fase arterial tardia (30 a 45 seg. / após contraste) 
coseguimos observar todas as artérias cheias de 
contraste como na fase arterial precose e a 
contrastação dos parênquimas de estruturas sólidas 
como o baço e o fígado.
Fase ideal para detecção dos tumores 
hipervasculares como: carcinomas renais, tumores 
hipervasculares do pâncreas e adjacências do 
pâncreas.
Tumores do fígado como HCC e hiperplasia nodular 
focal, adenomas além de metástases hepáticas e 
renais.
CHC clássico detectado em fase 
arterial precoce.
Dois CHCs de 
grandes 
dimensões são 
detectados nos 
seguimentos IV 
e VII e VIII com 
forte realce 
precoce.
Fase arterial tardia.
Fase arterial tardia 
com contrastação 
dos vasos e artérias 
além da 
contrastação inicial 
do parênquima de 
estruturas sólidas. 
Fase portal.
Venosa- Portal Fase onde observamos o contraste 
que saiu de sua fase arterial voltando pela veia 
porta, daí se deu o nome de fase portal, para a 
obtenção de imagens nesta fase temos um delay 
maior o que dispensa o uso de bomba de infusão 
se esta fase for a única de interesse para o estudo 
em questão. É importante dizer que é considerada 
a fase mais importante para o estudo abdominal.
Fase portal.
Trata-se a fase portal como uma fase 
extremamente importante para a detecção de 
lesões hipovasculares do fígado.
Metástases hipovasculares são facilmente 
detectadas pois o parênquima hepático nesta 
fase está em contrastação máxima e as lesões 
metastáticas hipovasculares apresentam-se com 
menos realce do que todo o parênquima 
hepático adjacente tornando-se mais visíveis.
Fase portal.
Chamada fase 
portal pela 
possibilidade de 
excelente 
Visualizacao da 
veia porta. Alem de 
alta definicao do 
parenquima 
hepatico.
JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400.
Tomografia 
evidencia
Três lesões 
hipovasculares 
e hipodensas 
em paciente 
com neoplasia 
trofoblástica.
Fase portal
Embolização 
de veia porta.
Fase portal.
Metástases hipovasculares em 
fase portal de contraste.
Lesões solidas sem 
vascularização e 
de componentes necróticos. 
Processos inflamatórios ou 
infecciosos também se 
evidenciam nesta fase pela 
hipodensidade ficando de fácil 
detecção.
Fase portal.
Falha de preenchimento do tronco da veia porta. Recon coronal e corte 
axial. achado critico.
JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400.
Fase ainda em arterial tardio.
Fase de equilíbrio.
Nesta fase não há mais a presença de contraste nas artérias, 
e circula em pouco volume nas veias, podemos identificar 
essa fase pela boa constrastação da medula renal, porém 
ainda não há a excreção do material, esta ao contrário das 
demais nunca é obtida sozinha, ou seja sempre temos uma 
fase que a antecede, se ela for obtida com mais uma fase seja 
ela arterial ou portal damos o nome de abdome hipovascular, 
se tivermos uma fase arterial e portal a antecedendo da se o 
nome de hipervascular.
Ureter 
Cálice 
menor Cálice maior Pelve renal
Protocolo de abdomem e pelve.
Hemangioma 
hepático nas 4 
fases 
Pré , arterial, 
portal e 
Equilíbrio com 
impregnação 
globular 
periférica do 
Contraste no 
hemangioma.
JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400.
Protocolo de abdome e pelve.
Fase excretora.
Esta fase é de grande importância e valia, pois 
com ela fazemos o estudo funcional do sistema 
renal, é a ultima fase do meio de contraste 
dentro do nosso organismo, com ela podemos 
observar os ureteres, cálices e pelve renal e deve 
ser finalizado apenas com o preenchimento da 
vesícula urinária. 
Reconstruções Mip e 3D para estudo do sistema 
urinário.
Fase nefrográfica.
Fase Parenquimatosa 
Nefrográfica:
Aquisição 90 segundos após a injeção do 
meio de contraste iodado. Solicitação das 
equipes de nefrologia!
Cortes da hemicúpulas diafragmáticas até 
sínfise púbica
Delay de 85/ 95segundos após a injeção do 
contraste.
Espessura e intervalo dos cortes de 2,0mm
Fase ideal para avaliação da região medular renal, vascularização 
venosa e caracterização de nódulos e massas.
Janelamento padrao.
JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400.
Janelamento negativo.
Tratamento para 
HCC guiado por 
tomografia 
computadorizada
Chamado “ ablação por 
Radiofrequencia”
Notem que o traço feito 
pela régua do tomógrafo 
antecipa o planejamento 
do trajeto que será feito 
pela agulha de ablação e 
mede ainda o tamanho 
da lesão que só da p ver, 
neste caso, devido o 
janelamento negativo 
proporcionado pelo 
operador.
Tomografia de abdome para tratamento de HCC.
Imagens pós RFA.
Obrigado!

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