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AQUISIÇÕES COM CONTRASTE EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. As importantes informações sobre aquisições com contraste. Bomba injetora e avaliação da função renal. Prof. Renato Soares. Na tomografia existem dois tipos de exames basicamente: Exames sem o uso do contraste iodado e exames com a utilização do contraste iodado. Exames com contraste são considerados exames mais completos devido a evidenciação de estruturas e principalmente de lesões que teríamos muitas dificuldades de visualizar sem a utilização do contraste iodado. Esta aula tem o objetivo de contribuir para o maior entendimento das especificações e cuidados na utilização deste composto bem como das possíveis reações alérgicas. OS PROTOCOLOS DE EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. Os protocolos de exames em tomografia computadorizada variam de acordo com as estruturas a serem analisadas. É necessário um preparo prévio que está relacionado com a utilização ou não de sedação. No caso de sedação o jejum precisa ser absoluto de no mínimo 8 horas e ideal de 12 horas. Para exames sem sedação o jejum também devera ser absoluto porém em um período menor, de 4 horas. Para que serve o contraste nos exames de tomografia? O contraste iodado nos exames de tomografia computadorizada servem para que haja a acentuação da densidade entre as estruturas das regiões a serem analisadas. Quem define a utilização ou não do meio de contraste é sempre o responsável técnico pelo serviço que no caso é um medico Radiologista. Ele define também a dose a ser administrada e a via de administração do mesmo, ou ainda se por algum motivo adverso o exame devera ser realizado sem contraste. Contraste. Mas afinal...o que é contraste?? Contraste. Trata-se de um composto que contém iodo e que tem a finalidade de opacificar os vasos e mostrar as atividades e a vascularização dos tecidos normais ou doentes. Mesmo com o aval do médico Radiologista o serviço precisa da autorização por escrito do paciente na qual ele afirma estar de acordo com a administração de tal composto em si, e que atesta estar ciente dos possíveis riscos da utilização do mesmo. Esta assinatura é um termo de consentimento e nenhum exame de tomografia com contraste deve ser iniciado sem este termo assinado. Contraste. O contraste iodado iônico é aquele que, quando em solução, dissocia-se em partículas com carga positiva e negativa , enquanto que os não iônicos não liberam partículas com carga elétrica. A quantidade de partículas em relação ao volume de solução determina a osmolaridade do contraste. Portanto o contraste iodado iônico tem maior osmolaridade do que o contraste iodado não iônico. Densidade e viscosidade são as outras propriedades relevantes do contraste. Os meios de contraste iodados podem ser iônicos e não iônicos. Meios de contraste iônicos, que são sais, são hiperosmolares em relação ao sangue. Esses agentes não devem ser utilizados em mielogramas ou injeções que possam penetrar no canal espinal (pois há risco de neurotoxicidade) ou na árvore brônquica (pois há risco de edema pulmonar). Os meios de contraste não iônicos podem ter baixa osmolaridade (e ainda serem hiperosmolares em relação ao sangue) ou iso-osmolares (com a mesma osmolaridade do sangue). Meios de contraste mais recentes não iônicos estão sendo utilizados na rotina em quase todas as instituições, pois têm menos efeitos adversos. Administração dos meios de contraste. A dose de contraste no paciente varia de acordo com seu peso corporal e as vias de administração podem ser: Via endovenosa Via oral Via entérica. Via intratecal. Via intra-articular. Das reações adversas ao meio de contraste. Assemelham-se as reações alérgicas ou reações de hipersensibilidade a uma substancia em particular e não dependem da concentração de iodo ou das propriedades químicas do contraste ou do fluxo ou do volume injetado. Essa reações não são reações anafiláticas verdadeiras por que podem ocorrer em pacientes que nunca estiveram expostos aos meios de contraste previamente. sintomas: urticária, prurido, tosse, Angioedema, coriza nasal, náuseas, vômitos, Das reações adversas aos meios de contraste. Hipotensão com taquicardia, broncoespasmos, edema laríngeo, podendo nos casos de reações mais graves evoluir para choque e insuficiência respiratória severa. Entre as manifestações clinicas evidenciam-se a sensação de calor , gosto metálico na boca, sudorese, palidez, tontura , convulsões , arritmia, depressão miocárdica , insuficiência renal e óbito. Da classificação das reações adversas. Leves. São aquelas reações autolimitadas, que cedem espontaneamente e não requerem terapêutica medicamentosa. Sendo necessário apenas observação. Podem manifestar-se como: prurido, urticária leve, náuseas, vômitos, tontura e exantema. Da classificação das reações adversas. Moderadas. Existem tratamentos farmacológicos e observação cuidadosa no serviço de radiologia, mas não requerem hospitalização. São caracterizadas por : Vômitos persistentes, urticaria difusa, cefaleia, edema facial e de laringe, broncoespasmos ou dispneia, taquicardia além de hipo ou hipertensão transitória. Da classificação das reações adversas. graves. Requerem suporte terapêutico de emergência e o paciente é hospitalizado para acompanhamento. Os sintomas de reações graves incluem: Arritmias com repercussão clinica, hipotensão, broncoespasmo severo, convulsão, edema pulmonar, sincope, fibrilação atrial ou ventricular e parada cardio respiratória. Administração dos meios de contraste A administração dos meios de contraste via intravenosa apresenta algumas particularidades e contra indicações tais como: Pacientes com quadro asmático grave. NÃO PODE INJETAR.( avaliação clinica-médica) Pacientes com quadro alérgico ao iodo. NÃO PODE INJETAR.( avaliação clinica-médica) Administração dos meios de contraste. Pacientes com quadro grave de cardiopatia. NÃO PODE INJETAR.( avaliação clinica- medica) Pacientes com quadro grave de hepatopatia. NÃO PODE INJETAR.( avaliação clinica –medica) Pacientes com quadro grave de insuficiência renal. NÃO PODE INJETAR(avaliação da creatinina do paciente. avaliação da taxa de filtração glomerular-TFG) Contraste oral, contraste e.v, contraste de bário. Contraste oral, contraste e.v, contraste de bário. Contraste oral, sulfato de bário. Contraste e.v, iônico e não iônico. Administração dos meios de contraste. Quando da injeção endovenosa do meio de contraste as lesões pode ser classificadas como: Lesão hipervascular: concentra muito o meio de contraste. Lesão hipovascular: concentra pouco o meio de contraste. Lesão sem realce: lesão que não concentra o meio de contraste. Lesão hiperatenuante: alta densidade mesmo sem a injeção de contraste. Definição de protocolo. O primeiro passo para a definição do protocolo a ser utilizado para cada caso a ser estudado começa com a abordagem do paciente por um profissional qualificado( enfermagem, biomédicos, tecnólogos) logo após o processo de cadastramento junto a recepção do serviço onde deve ser fornecido pulseira contendo o nome completo do paciente, data de nascimento, sexo e idade( seguindo as 6 metas internacionais de segurança do paciente) além de pulseira amarela para apontar risco de queda quando necessário. Definição de protocolo. O segundo passo é a realização de uma criteriosa anamnese por parte do profissional da imagem onde serão feitas perguntas pontuais como se é alérgico a iodo, se tem diabetes, se usa determinadas medicações para os rins, se está gravida no caso de mulheres, se já realizou exames anteriores com contraste iodado, se teve reação alérgica, se tem outras doenças, se fuma, e no contexto oncológico se já fez quimio e ou radioterapia. Lesões vasculares requerem fase arterial ( precoce ou tardio). Lesões hipovasculares requerem fase venosa/portal. Os protocolos em tomografiaestão muito ligados as suspeitas clinicas!! Ou no contexto oncológico aos estadiamentos das lesões /tratamentos. 2. 1. 3. Anamnese. Nome Creatinina TFG (taxa de fitração) Assinatura do medico. Assinatura do operador. O protocol escrito. Outras doencas? Metformina?suspendeu? Está gravida? Definição do protocolo. O terceiro e ultimo passo consiste em municiar o radiologista com todas as informações possíveis coletadas, ou seja, anamnese completa , resultado dos exames de creatinina , resultado da taxa de filtração glomerular( envolve etnia). Se é caso novo ou caso já conhecido, se tem exames anteriores e alinhar junto com o radiologista o protocolo correto para cada patologia. Depois disso definir o acesso venoso e possível protocolo de dessensibilizacão quando necessário. protocolo de dessensibilizacão. A dessensibilização de pacientes alérgicos a contraste venoso para tomografia é alvo de muitas dúvidas. Não há um consenso quanto a melhor prática de corticoterapia pré-contraste, e cada hospital ou serviço costuma utilizar recomendações próprias. A maioria dos protocolos de dessensibilização de contraste envolve a administração intermitente de corticoide oral por um período total de 13 horas antes do exame. Estudos retrospectivos compararam a ocorrência de reações alérgicas a contraste venoso em pacientes com histórico prévio submetidos a duas estratégias distintas: corticoterapia oral por 13 horas ou corticoterapia intravenosa por 5 horas. Indicações do estudos por tomografia. As principais indicações para o estudo Tomográfico do tórax são: DOR INTENSA- AGUDA. DOR CRONICA – DOR NO PEITO FEBRE. ENFISEMA PULMONAR. PNEUMONIAS. BROQUIECSTASIA. Indicações do estudos por tomografia. As principais indicações para o estudo Tomográfico do tórax são: ARRITMIAS CARDIACAS. EFUSÃO PLEURAL. CANCER DE PULMÃO. TUBERCULOSE. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA. AVALIAR FERIMENTOS NO PEITO. Indicações do estudos por tomografia. As principais indicações para o estudo Tomográfico de abdome e pelve são: DOR INTENSA- AGUDA. DOR CRONICA – TIPO COLICA. DOR LOCAL CRONICA. FEBRE. INCHAÇO. ACUMULO DE GASES. Indicações do estudos por tomografia. CIRURGIA RECENTE, QUE TIPO, A QUANTOS DIAS. MUDANÇA DA COR DA URINA. MUDANÇA DO ODOR DA URINA. SE NÃO ESTÁ EVACUANDO. DIARREIA. Indicações do estudos por tomografia. PÓLIPOS. LITIASE RENAL. CALCULOS RENAIS. PERFURAÇÕES. TRAUMAS. RESULTADOS DE CREATININA. O exame de creatinina é usado para avaliar a função dos rins. A creatinina é um resíduo produzido pela quebra de uma proteína chamada creatina fosfato. Em níveis elevados, a creatinina pode indicar condições como insuficiência renal, infecção nos rins, desidratação e problemas durante a gravidez. RESULTADOS DE CREATININA. O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,4 mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres). E quando o exame revela que o paciente apresenta alto nível desta substância, a sua função renal pode já estar comprometida. RESULTADO DA UREIA. O exame de ureia é um dos exames de sangue solicitados pelo médico que tem como objetivo verificar a quantidade de ureia no sangue para saber se os rins e fígado e estão funcionando corretamente. A ureia é uma substância produzida pelo fígado, como resultado do metabolismo das proteínas provenientes da alimentação. RESULTADO DA UREIA. O exame de ureia é usado principalmente para avaliar a função dos rins. Atualmente, tem sua maior utilidade em clientes renais crônicos, uma vez que o exame de creatinina é mais utilizado para diagnóstico de problemas renais ou mesmo acompanhamento da função renal. Dessa forma, a dosagem sanguínea de ureia é um complemento da dosagem de creatinina. Uréia = 16 - 40 mg/ dL. RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR. TFG significa “Taxa de Filtração Glomerular ”. A TFGe ( taxa de filtração glomerular estimada) avalia como os rins estão a filtrar os resíduos tóxicos do sangue e é considerada a melhor medida global da função renal, ajudando a determinar se existe alguma lesão renal. RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR. A taxa de filtração glomerular (TFG) é o volume de líquido que é filtrado para dentro da cápsula de Bowman, localizada no glomérulo, por unidade de tempo e é influenciada pela pressão de filtração, pressão hidrostática criada pela cápsula de Bowman e o coeficiente de filtração glomerular, além da regulação do fluxo sanguíneo das arteríolas glomerulares. Quando é mantida a pressão arterial média entre 80 mmHg e 180 mmHg, a TFG é em média 180 L/dia ou 125mL/min. RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR. Os capilares glomerulares são relativamente impermeáveis às proteínas, sendo o filtrado glomerular (produto da filtração) livre de proteínas e elementos celulares como hemácias. Como a filtração glomerular é o primeiro passo para a formação da urina, as concentrações de outros constituintes encontrados no filtrado glomerular são similares às concentrações encontradas no plasma, uma vez que ainda não houve reabsorção ou secreção de componentes, apenas a filtração. RESULTADOS DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR. Como o cálculo funciona melhor para avaliar função renal reduzida, a National Kidney Foundation, EUA, sugere que sejam relatados apenas resultados abaixo de 60 mL/min (os valores normais são 90 a 120 mL/min, de acordo com a National Kidney Foundation). O parâmetro laboratorial atualmente utilizado para a avaliação da função renal é a creatinina sérica e deve também ser substituído pela taxa de filtração glomerular (TFGe) que proporciona uma melhor estimativa da função renal. Essa superioridade da taxa de TFGe deve-se ao fato de que, em comparação com o nível sérico de creatinina, a TFGe também leva em consideração importantes parâmetros adicionais, tais como idade do paciente, gênero, raça e/ou peso corpóreo. CLEARANCE DE CREATININA. O exame de clearance de creatina, também chamado de depuração de creatinina, é realizado a partir da medição da creatinina em uma amostra de urina colhida em tempo determinado (geralmente 24 horas). Esse valor é comparado com a taxa de creatinina que está sendo produzida no sangue. Suspendemos a Metformina? Por que? A FDA determinou a revisão dos dizeres de rotulagem de medicamentos contendo metformina para indicar que esses produtos podem ser usados com segurança em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. Suspender o tratamento com metformina antes de submeter o paciente a procedimentos de imagens com o uso de contrastes iodados em pacientes com TFGe entre 30-60 mL/min/1,73m2; em pacientes com história de doença hepática, alcoolismo, ou insuficiência cardíaca; ou em pacientes que receberão o contraste iodado via intra-arterial. Reavaliar a TFGe 48 horas após o procedimento de imagem; reinicia a metformina se a função renal for estável. Importante! A metformina pode causar acidose metabólica em pacientes com insuficiência renal. Como existe risco de NIC (nefropatia induzida por contraste). quando se usa contraste iodado, costuma-se interromper a utilização de metformina em todos os pacientes por 24 horas antes até 24 horas após o procedimento. Nefropatia induzida por contraste( NIC ) é a condição na qual um comprometimento da função renal ocorre após o uso endovenoso de meio de contraste, na ausência de qualquer outra etiologia alternativa. É a terceira causa mais frequente de insuficiência renal em pacientes hospitalizados, com uma incidência média de 10%. MAS E O CONTRASTE NA IMAGEM TOMOGRÁFICA ? MELHORA? Tronco braquiocefalico Artéria carótida c. esquerda. Artéria subclávia esquerda. PROTOCOLO Angio – TEP: • Espessura: 1.0 – 3.2 mm • Incremento: reconstrução com interpolação de 50% 3,2mm/1,6mm 1,0mm/0,8mm 1,3mm/0,6mm 0,5mm/0,3mm • FOV: localizado para a região de interesse (250– 350) • Kv: 120 - 140 • mAs: 150 - 250 • Pitch: 1,0 • Tempo de rotação do gantry de 0,75 a 0,5 s Tvp. em desuso. Angio-tep. Em alta! A PRINCIPAL ANGIO – TOMOGRAFIA DO TÓRAX. SINCRONIZAÇÃO IN REAL TIME COM O ECG. USO DE BETABLOQUEADORES PARA MANTER A FREQUENCIA CARDÍACA. 65BPM AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO SÃO... A BOMBA INJETORA Infusora de contraste. A bomba injetora normalmente contém Soro fisiológico ( flush) e contraste iodado Que pode ser de concentração de 300 mg de iodo por Ml ou de concentração de 350 ou 370 mg de iodo por ml. Mais concentrado! É de fundamental importância o trabalho da parte das equipes de enfermagem no contexto da administração e injeção dos meios de contraste iodado. Retirada do ar do sistema a cada nova injeção. Teste da capacidade de acesso endovenoso. Teste do fluxo necessário endovenoso para exames específicos. Segurança para os pacientes. Infusoras de contraste x aquisições mais rápidas. A Bomba Injetora ou injetora de contraste ou infusora de contraste é um equipamento eletromecânico destinado a regular a infusão de meios de contraste e soro de forma automática, de acordo com a programação ou protocolo ajustado pelo usuário. Trabalha com seringas específicas, cujos êmbolos são fixados através de mecanismos apropriados. REGISTRO ANVISA N. 80174880022 Velocidade de fluxo: Seringa de 150 mL (somente modelo TC).................................. 0,3 a 9,9 mL/s Seringa de 60 mL (somente modelo RM)................................... 0,3 a 9,9 mL/s Acuracidade.................................................................................... . ±20% Resolução....................................................................................... .. 0,1 mL, ajustável Volume infundido: Resolução......................................................................................... 1 mL Acuracidade..................................................................................... ±2mL Pressão: Resolução......................................................................................... 25psi Faixa de pressão.............................................................................. 25 a 325 psi Enchimento da seringa: Velocidade........................................................................................ 6 mL/s Tempo médio de enchimento...................................................... 25 s Oxímetro de Pulso: Resolução......................................................................................... 1% Faixa................................................................................................... de 40% a 100% Precisão............................................................................................ ± 2% entre 70-100% Faixa de Frequência cardíaca....................................................... 30 a 235 BPM Precisão da Frequência Cardíaca................................................ ± 2% em toda a faixa Da injeção do meio de contraste. A injeção do meio de contraste iodado endovenoso requer alguns cuidados quanto da sua administração. É necessário acessar sempre o MMSD dos pacientes por se tratar de um acesso mais rápido e favorável para a melhor aquisição angiográfica possível. O fluxo de contraste deve ser de 4 a 5 ml por segundo sendo necessário teste prévio com soro e soro posterior a injeção do contraste para “empurrar “ o final do contraste e hidratar o vaso após a injeção. A quantidade de contraste. É MUITO IMPORTANTE EMPREGAR OS NOVOS PROTOCOLOS DE REDUÇÃO DE CONTRASTE, SENDO ASSIM OS NOVOS CALCULOS SÃO APROXIMADAMENTE: PACIENTE DE 50 KILOS - 40/50 ML DE CONTRASTE. PACIENTE DE 70 KILOS - 50/60 ML DE CONTRASTE. PACIENTE DE 90 KILOS - 60/70 ML DE CONTRASTE. PACIENTE DE 110 KILOS OU MAIS – 80 ML DE CONTRASTE. LOCALIZAÇÃO DO ROI. Aorta torácica: ROI na aorta descendente - nível da carina. Aorta abdominal: ROI na aorta descendente - nível das artérias renais, “ROI deve ser posicionado distalmente à dilatação” contraste - threshold Temos três formas de aquisições com contrastacão das estruturas em tomografia. A primeira é a aquisição sem contraste iodado, e.v ou v.o e apenas utilizando agua como contraste natural. Temos a aquisição por tempo onde injetamos e soltamos o deley que vai percorrer um caminho determinado até chegar no final deste “percurso” e iniciar a aquisição. Threshold. Por definição a palavra threshold significa um limiar, ou seja, um valor mínimo de alguma coisa. No contexto de tomografia computadorizada está ferramenta serve para mensurar a mudança de densidade dentro de um vaso selecionado o que na pratica significa perceber a chegada do contraste neste vaso e a partir dai abrir contagem regressiva para liberar a varredura. Seleção da aquisição em bolus tracking que habilitará equipamento para utilizar o threshold. Threshold. Tudo começa com o localizador que Vai ser colocado dentro do vaso e confirmado em “tracker”. Em seguida injeta-se o contraste e A maquina solta pequenas radiações que reproduzem a mesma imagem do vaso algumas vezes . Na imagem com maior meção de densidade a contagem ( deley) é iniciada. Contraste sendo injetado e threshold Fazendo a mensuração da mudança Progressiva de densidade dentro do Vaso. Esta mudança é registrada em números. Aumento da densidade dentro do vaso mesmo que o contraste ainda não seja totalmente perceptível. Aquisição com contrastação satisfatória após utilização do threshold Fases: Pré contraste. Arterial-tempo de disparo automático 180HU – 25 seg. pós injeção do contraste Venosa – 70 a 90 seg. após injeção do contraste. Fase arterial. A fase arterial, onde o meio de contraste circula apenas nas artérias, com ela é possível fazermos a análise dos vasos cujo qual damos o nome de angiotomografia, ela também é utilizada no protocolo para abdome hipervascular para se ter uma comparação da captação do meio de contraste em fases distintas. Metástase de neoplasia renal. TC em fase arterial evidencia Múltiplos nódulos sólidos Hiper-vasculares com realce anelar, assumindo aspecto “em Alvo”. Fase arterial. Precoce e tardio. Fase arterial. Aorta abdominal totalmente Preenchida de contraste em realce maximo. Existem duas fases de contraste arterial: Arterial precoce(15 a 25 segundos pós injeção de contraste), sem realce de parenquima das estruturas sólidas. Arterial tardio ( 30 a 45 segundos de delay pós a injecao do contraste), com distribuição do contraste para todo o parenquima das estruturas sólidas. Fase arterial precoce. A fase arterial precoce é a fase inicial do registro do estudo pós injeção do meio de contraste e se classifica em arterial precoce(15 a 25 seg / após contraste) vasos e artérias preenchidas porém sem contrastar os parênquimas das estruturas solidas. Fase importante para detecção de anomalias vasculares como: Aneurismas pseudo- aneurismas, fistulas arteriovenosas, Fase arterial tardia. A fase arterial tardia (30 a 45 seg. / após contraste) coseguimos observar todas as artérias cheias de contraste como na fase arterial precose e a contrastação dos parênquimas de estruturas sólidas como o baço e o fígado. Fase ideal para detecção dos tumores hipervasculares como: carcinomas renais, tumores hipervasculares do pâncreas e adjacências do pâncreas. Tumores do fígado como HCC e hiperplasia nodular focal, adenomas além de metástases hepáticas e renais. CHC clássico detectado em fase arterial precoce. Dois CHCs de grandes dimensões são detectados nos seguimentos IV e VII e VIII com forte realce precoce. Fase arterial tardia. Fase arterial tardia com contrastação dos vasos e artérias além da contrastação inicial do parênquima de estruturas sólidas. Fase portal. Venosa- Portal Fase onde observamos o contraste que saiu de sua fase arterial voltando pela veia porta, daí se deu o nome de fase portal, para a obtenção de imagens nesta fase temos um delay maior o que dispensa o uso de bomba de infusão se esta fase for a única de interesse para o estudo em questão. É importante dizer que é considerada a fase mais importante para o estudo abdominal. Fase portal. Trata-se a fase portal como uma fase extremamente importante para a detecção de lesões hipovasculares do fígado. Metástases hipovasculares são facilmente detectadas pois o parênquima hepático nesta fase está em contrastação máxima e as lesões metastáticas hipovasculares apresentam-se com menos realce do que todo o parênquima hepático adjacente tornando-se mais visíveis. Fase portal. Chamada fase portal pela possibilidade de excelente Visualizacao da veia porta. Alem de alta definicao do parenquima hepatico. JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400. Tomografia evidencia Três lesões hipovasculares e hipodensas em paciente com neoplasia trofoblástica. Fase portal Embolização de veia porta. Fase portal. Metástases hipovasculares em fase portal de contraste. Lesões solidas sem vascularização e de componentes necróticos. Processos inflamatórios ou infecciosos também se evidenciam nesta fase pela hipodensidade ficando de fácil detecção. Fase portal. Falha de preenchimento do tronco da veia porta. Recon coronal e corte axial. achado critico. JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400. Fase ainda em arterial tardio. Fase de equilíbrio. Nesta fase não há mais a presença de contraste nas artérias, e circula em pouco volume nas veias, podemos identificar essa fase pela boa constrastação da medula renal, porém ainda não há a excreção do material, esta ao contrário das demais nunca é obtida sozinha, ou seja sempre temos uma fase que a antecede, se ela for obtida com mais uma fase seja ela arterial ou portal damos o nome de abdome hipovascular, se tivermos uma fase arterial e portal a antecedendo da se o nome de hipervascular. Ureter Cálice menor Cálice maior Pelve renal Protocolo de abdomem e pelve. Hemangioma hepático nas 4 fases Pré , arterial, portal e Equilíbrio com impregnação globular periférica do Contraste no hemangioma. JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400. Protocolo de abdome e pelve. Fase excretora. Esta fase é de grande importância e valia, pois com ela fazemos o estudo funcional do sistema renal, é a ultima fase do meio de contraste dentro do nosso organismo, com ela podemos observar os ureteres, cálices e pelve renal e deve ser finalizado apenas com o preenchimento da vesícula urinária. Reconstruções Mip e 3D para estudo do sistema urinário. Fase nefrográfica. Fase Parenquimatosa Nefrográfica: Aquisição 90 segundos após a injeção do meio de contraste iodado. Solicitação das equipes de nefrologia! Cortes da hemicúpulas diafragmáticas até sínfise púbica Delay de 85/ 95segundos após a injeção do contraste. Espessura e intervalo dos cortes de 2,0mm Fase ideal para avaliação da região medular renal, vascularização venosa e caracterização de nódulos e massas. Janelamento padrao. JANELA DE MEDIASTINO( F.STANDARDS) WL 40/ WW 400. Janelamento negativo. Tratamento para HCC guiado por tomografia computadorizada Chamado “ ablação por Radiofrequencia” Notem que o traço feito pela régua do tomógrafo antecipa o planejamento do trajeto que será feito pela agulha de ablação e mede ainda o tamanho da lesão que só da p ver, neste caso, devido o janelamento negativo proporcionado pelo operador. Tomografia de abdome para tratamento de HCC. Imagens pós RFA. Obrigado!
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