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PERGUNTA 1
1. Leia a charge e o texto a seguir.
 
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/491596115554673681/. Acesso em: 20 set. 2018.
 
Gente que comenta sem ler
Reflexões sobre uma epidemia digital
Danilo Venticinque
 
Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e faça sua aposta: quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de comentar? Quando comecei no jornalismo, ingênuo, acreditava que todos liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o número é próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal. Num universo de leitura fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar negativamente. Ao contrário dos outros maus leitores, que prestam conta apenas às suas consciências, quem comenta deixa registrada, definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso porque sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê as notícias, é seguro apostar que mesmo o mais absurdo dos comentários passará despercebido por todos. Exceto, é claro, por outros comentaristas. Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de comentários se transformar numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma relação com o assunto original. Não importa se o texto é sobre a Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da Copa: sempre haverá uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas. Quando a vontade de expressar uma opinião é irresistível, a lógica é o que menos importa.
(...) Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando incoerências nos comentários alheios. São criaturas exóticas: leem não só os textos, como também os comentários – e ainda se dão ao trabalho de notar quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os esforços desses bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos imediatamente os descartará como lacaios de algum partido político ou, pior ainda, metidos a intelectuais. Bem feito. Quem mandou gastar seu tempo lendo um texto na internet? Comentários em redes sociais são ainda piores. Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia para palpitar sobre ela. Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo de comentários estará logo abaixo, com todos os seus encantos. (...) No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou uma pegadinha impiedosa em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com o título "Por que a América não lê". Centenas de pessoas comentaram o assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras concordavam e discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O texto da notícia, que ninguém leu, explicava a piada e dizia algo como "os americanos leem, mas temos a impressão de que eles só olham o título antes de comentar". Eu não saberia dizer precisamente o que estava escrito lá: confesso que não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois amigos e decidi comentar sobre o assunto mesmo assim. Por muito tempo, acreditei que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que o mundo seria melhor se lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado. Hoje penso exatamente o contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela internet é inútil. Os comentaristas ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse tipo de bobagem. São seres mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as horas de leitura superficial que economizam e logo dominarão o mundo. Saber comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo digital. Se você ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindo ao futuro. O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não comentar. As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a opinião de ninguém. Nos meus anos menos esclarecidos, li muitos debates em seções de comentários. Nunca vi um crítico do governo terminar uma discussão com "pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma". Ou um ativista, após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: "diante de todos os argumentos aqui expostos, cheguei à conclusão de que #vaitercopa". As discussões virtuais são tão dispensáveis quanto as notícias que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua opinião para si e cultiva o silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana.
 
Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html. Acesso em: 20 set. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. A charge apresenta um posicionamento oposto ao do artigo, uma vez que ela critica o ato de comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo digital”.
II. A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, “não ouço”) e, ao modificar as características deles, elogia aquele que, em vez de ficar mudo, manifesta-se nas redes sociais.
III. De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem ler não é minoritário.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I e III.
	
	d.
	I.
	
	e.
	III.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. Leia os textos 1 e 2 a seguir.
 
Texto 1
Todo mundo já viu, escutou e não conseguiu deixar de entreouvir a conversa de outros passageiros no ônibus falando sem parar em seus telefones. (...) Há adolescentes e jovens de ambos os sexos dizendo a alguém, em casa, por qual estação haviam acabado de passar e qual seria a próxima. Você pode ter tido a impressão de que eles estavam contando os minutos que os separavam de seus lares e mal podiam esperar para estar com seus interlocutores em pessoa. Talvez não tenha lhe ocorrido que muitas dessas conversas entreouvidas não eram ´ouvertures’ de conversas mais longas e substantivas que prosseguiriam em seu lugar de destino – mas seus substitutos. Que essas conversas não estavam preparando o terreno para a coisa real, mas eram, elas próprias, exatamente isso: a coisa real... Que muitos desses jovens ávidos por dar seus paradeiros a ouvintes invisíveis iriam dentro em breve, logo que chegassem, correr para seus próprios quartos e trancar as portas.
 
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
 
Texto 2
Disponível em: http://www.willtirando.com.br/tag/celular/page/2/. Acesso em: 04 ago. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. Tanto o trecho de Bauman quanto a tirinha apresentam situações em que a proximidade virtual, por meio do uso do aparelho celular, desempenha o papel da realidade, com a intenção de substituir o contato direto nas relações interpessoais.
II. Na tirinha, a crítica da mãe ao filho mostra-se infundada, pois ele responde prontamente a seu chamado.
III. De acordo com Bauman, os jovens convivem com a tecnologia avançada, e isso expande as fronteiras e as possibilidades inter-relacionais, fortalecendo os vínculos pessoais.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	II e III, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. Leia a m atéria a seguir, publicada no jornal O Globo.
 
Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio público
Renato Grandelle
 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres públicos, que começou a se agravar em 2015. O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes convivem com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais,como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj).
 
Agora, analise a tabela a seguir.
 
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-veem-retrocessos-no-cenario-das-pesquisas-20743035. Acesso em: 05 dez. 2017 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no ambiente acadêmico, já que está entre os dez primeiros no ranking de países com maiores números de publicações científicas.
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o cenário nacional da ciência, entretanto foram mantidos a integridade financeira dos pesquisadores e o subsídio de verbas para os laboratórios.
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições imediatamente subsequentes entre os países mais citados em outros trabalhos acadêmicos.
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no ranking de artigos que foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na pesquisa científica.
 
É correto somente o que se afirma em:
	
	a.
	I.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	III.
	
	d.
	III e IV.
	
	e.
	IV.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. (Enade 2018). Leia o texto e analise a ilustração a seguir.
 
As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados deixaram, há muito tempo, de ser discutidas no âmbito acadêmico-científico. Também na arte, a transgenia ganhou lugar, ocupando o imaginário e a criatividade de artistas. Nesse campo, o brasileiro Eduardo Kac transita pela zona fronteiriça entre arte, ciência e tecnologia. Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos em exposições internacionais. Em seu currículo, constam obras de arte transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha geneticamente modificada cujo pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por luz ultravioleta. Ela foi batizada com esse nome em razão da proteína verde fluorescente (green fluorescente protein) obtida de uma água-viva do Pacífico e injetada em óvulos de coelhos albinos, procedimento efetivamente realizado em um centro de pesquisa na França.
Disponível em: www.g1.globo.com/Noticias/PopArte/. Acesso em: 18 ago. 2018 (com adaptações).
 
FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescent bunny, 2000.
Disponível em: www.ekac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. Acesso em: 18 ago. 2018 (com adaptações).
 
A partir das informações apresentadas, avalie as afirmativas.
 
I. A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos horizontes artísticos por meio do uso da engenharia genética como técnica de criação artística.
II. A obra GFP Bunny suscita várias questões, entre as quais se inclui a de caráter ético, como, por exemplo, a dos limites da pesquisa científica e do uso de aplicações tecnológicas.
III. As obras de arte biotecnológicas promovem a circulação de conceitos do campo da arte e de técnicas laboratoriais, mas, ao mesmo tempo, banalizam a singularidade da produção do artista.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	III, apenas.
	
	c.
	I e II, apenas.
	
	d.
	II e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. Leia o texto a seguir.
 
O mundo mediado por algoritmos: Sistemas lógicos que sustentam os programas de computador têm impacto crescente no cotidiano
Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp
 
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles geralmente estão envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir instantaneamente ante determinadas situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas escritas em linguagem de programação computacional, que é capaz de filtrar em segundos bilhões de páginas na web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que remetem a ela. Na fronteira da pesquisa em engenharia automotiva, conjuntos de algoritmos utilizados por carros autônomos processam informações captadas por câmeras e sensores, tomando instantaneamente as decisões ao volante sem intervenção humana. (...) Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena de linhas de programação ou milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP). (...) A construção de um algoritmo segue três etapas. A primeira consiste em identificar com precisão o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução para ele. “O desafio é mostrar que a solução do problema existe do ponto de vista prático, que não se trata de um problema de complexidade exponencial, aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma resposta pode crescer exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista da computação Jayme Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A segunda etapa consiste em descrever a sequência de passos no idioma corrente, para que todos possam compreender. Por último, essa descrição é traduzida para alguma linguagem de programação. Só assim o computador consegue entender os comandos – que podem ser ordens simples, operações matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em uma sequência lógica e precisa. (...) Um dos casos em que os algoritmos estão sendo utilizados é na automatização de investigações sobre pornografia infantil. Constantemente, os policiais apreendem grandes quantidades de fotos e vídeos no computador de suspeitos. Se existirem arquivos com pornografia infantil, o algoritmo ajuda a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas de vídeos pornográficos da internet para extrair dados. Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”, conta Rocha. Depois, para que pudesse distinguir a presença de crianças, o algoritmo precisou “assistir” a conteúdos de pornografia infantil apreendidos. “Essa etapa foi realizada estritamente por técnicos da polícia. Nós da Unicamp não tivemos acesso a esse material”, salienta. Rocha conta que a análise dos arquivos era feita sem muita automação. “Ao tornar esse processo mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal ganharam tempo e capacidade para analisar maiores quantidades de dados”. O impacto dos algoritmos é objeto de análise de outros campos do conhecimento. “Algoritmos já estão desempenhando um papel moderador. Google, Facebook e Amazon conquistaram um poder extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo cultural”, avalia Ted Striphas, professor de história da cultura e da tecnologia na Universidade do Colorado, Estados Unidos e autor do livro Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas ferramentas. O antropólogo norte-americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, dedica-se atualmente a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e entrevistas com criadores de algoritmos de recomendação de músicas em serviços de streaming. Seu interesse é compreender como esses sistemas são desenhados para atrair usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na interface de áreas como aprendizado de máquina e publicidade on-line. “Os mecanismos que controlam a atenção e suas mediações técnicas tornaram-se objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de interesse e de opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas a tecnologias desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica.
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/19/o-mundo-mediado-por-algoritmos/. Acesso em: 18 set. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalieas afirmativas.
 
I. Um algoritmo, usado para resolver problemas de qualquer natureza, é uma forma organizada e sequencial de etapas.
II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos apresentados no infográfico, podemos concluir que, para uma pessoa qualquer, é muito mais difícil usar o Facebook ® do que utilizar um Boeing 787.
III. Para que um robô pudesse reconhecer pornografia infantil, foi necessário que ele fosse instruído por programadores da polícia, que inseriram em seus programas linhas de programação.
IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular a atenção de usuários de computadores.
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	I.
	
	c.
	III e IV.
	
	d.
	IV.
	
	e.
	I, III e IV.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Leia os textos a seguir.
Texto 1
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na 'fila' para registro
Com prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, Brasil ocupa a 30ª posição no ranking mundial do setor. O maior entrave é o baixo número de examinadores no Inpi.
Daniel Silveira
 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas aguardando análise de registro. A lentidão desses processos afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional, segundo especialistas. Para analisar uma marca, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) demora cerca de 30 meses. Para patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o país na 30ª posição do ranking mundial de patentes. Os Estados Unidos, primeiro colocado, levam em média 2 anos e meio para analisar um pedido. Segundo o presidente do Inpi, o ideal seria reduzir os prazos para 4 anos, no caso das patentes, e 18 meses para marcas. “É o que permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do protocolo de Madri, que é um mecanismo jurídico que permite a apresentação de um pedido de marcas em vários países”, afirmou Pimentel. O Inpi empossou, nesta terça-feira (2), 70 novos servidores que serão encarregados pela análise de pedidos de registros de marcas e patentes no país. Com o reforço no quadro, o instituto espera aumentar, até o ano que vem, em 160% a produção de patentes em relação a 2015 e em 14% o número de exames de marcas até 2020. (...) De acordo com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a demora para o registro de marcas e patentes no Inpi é um “problema histórico e de longa data” que não será solucionado com a nomeação destes novos servidores. Segundo Pereira, são estudadas medidas para dinamizar o processo. “A equipe técnica do instituto está desenhando e redesenhando os processos que, nós cremos, poderá minimizar a situação”, disse. (...) Embora o aumento do quadro de pessoal permita ampliar o volume de análise, o estoque de patentes deverá se manter estável até 2020. O de marcas poderá cair 21% em relação ao ano passado.
 
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-244-mil-patentes-e-422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações).
 
Texto 2
Brasil tem recorde de patentes em 2017
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
Ariadne Sakkis
 
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos últimos 17 anos. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), o mais alto desde o ano 2000, quando o país concedeu 6.695 pedidos. O número também é 30% maior em relação ao de 2016. "O resultado também reflete melhorias e contratações feitas pelo Inpi ao longo do ano", afirma o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. Apesar do número recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve redução de 7,6% em relação a 2016, com 28.667 pedidos. Segundo o Inpi, as solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 países que mais depositaram pedidos de patentes de invenção, estão: Estados Unidos (31%), Brasil (21%), Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), Holanda, China e Reino Unido (3% cada) e Itália (2%).
 
Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/brasil-tem-recorde-de-patentes-em-2017/. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
	
	a.
	O principal entrave que afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional é a lentidão nos processos de análise de patentes, que duram cerca de 4 anos no Brasil e dois anos e meio nos Estados Unidos.
	
	b.
	A meta de aumento de análise de patentes em 160% para 2016, em relação a 2015, foi ultrapassada, já que, em 2015, foram concedidas 3.862 patentes e, em 2016, 4.771.
	
	c.
	Dos 244 mil pedidos de patentes que esperam registro no Inpi, o Brasil é detentor de 21% deles, o que perfaz um total aproximado de 51 mil pedidos.
	
	d.
	O número de pedidos de patentes de 2016 (28.667) corresponde a pouco mais de 11% do total de pedidos de patentes que esperam registro no Inpi.
	
	e.
	As contratações feitas pelo Inpi em 2017 constituem o principal motivo do aumento de concessão de pedidos de patentes, já que o número de pedidos de novos registros teve elevação entre 2015 e 2016.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. O infográfico a seguir, apresentado pelo IBGE e publicado pelo jornal O Globo, apresenta o comportamento do desempenho da indústria brasileira entre os anos de 2014 e 2016. Nesse infográfico, mostram-se as quedas percentuais da produção industrial em relação ao mês anterior.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/2017-sera-ano-do-estancamento-da-queda-da-industria-dizem-economistas-20855088. Acesso em: 12 set. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com trinta e quatro quedas consecutivas.
II. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi registrada em dezembro de 2016, com índice de -0,1%.
III. No período representado no gráfico, a queda da produção acumulada para a indústria geral foi de 16,9%, sendo as indústrias de bens de capital e de consumo de bens duráveis as mais afetadas.
IV. A queda menos intensa em dezembro de 2016 foi um indicativo seguro de que indústria brasileira teve um comportamento de desempenho positivo nos períodos subsequentes.  
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, II e III, apenas.
	
	b.
	I, II, III e IV.
	
	c.
	II, III e IV, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	II e III, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Leia os gráficos a seguir.
2. 
3. 
Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/10217613. Acesso em: 30 jul. 2018.
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-natalidade.html. Acesso em: 30 jul. 2018.
 
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade.html. Acesso em: 30 jul. 2018.
 
Considerando as informações apresentadas nos gráficos, assinale a opção correta.
	
	a.
	A população brasileira tende a diminuir, pois a taxa de natalidade vem decrescendo.
	
	b.
	A partir de 2009, a taxa de mortalidade anual manteve-se praticamente estável em 6.000 pessoas para cada milhão de habitantes.
	
	c.
	Embora a taxa de natalidade venha diminuindo, existe uma compensação pela redução da taxa de mortalidade, fazendo com que exista a tendência de manutenção do tamanho da população brasileira.
	
	d.
	Em 1980, a maior parte da população brasileira era composta por cidadãos entre 0 e 14 anos e, por isso, o Brasil era considerado um país jovem.
	
	e.
	Em 2010, o número de pessoas com mais de 65 anos era 1,5 vezes maior do que o número de pessoas, na mesma faixa etária, em 1980.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. Leia os fragmentos dos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras Norato e Caninana. O segundo apresenta a definição da lenda como gênero textual.
 
Texto 1
No paranã do Cachoeiri, entreo Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã Maria, Maria Caninana. A mãe sentiu-se grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo na forma de duas serpentes escuras. Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém. Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os náufragos, atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos. No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, dormindo, escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. ... se a serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a Igreja cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o mercado até a Matriz de Óbidos. Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou sozinho, nadando nos igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs.
 
CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015.
 
Texto 2
Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, de origem humana ou não, existente no imaginário popular. Trata-se de história, também chamada legenda, cheia de mistério e fantasia, de origem no conto popular, que nasceu com o objetivo de explicar acontecimentos que teriam causas desconhecidas. Nessa busca do maravilhoso, o ser humano sempre procurou dar sentido à movimentação dos astros, à migração de animais, aos fenômenos naturais, etc. Essa narrativa de caráter maravilhoso pode também se referir a um fato histórico que, centralizado em torno de algum herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se amplifica e se transforma sob o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. Desse modo, como o conto popular oral, apresenta algumas características básicas: (i) rica em ações e situações antigas; (ii) permanência no tempo; (iii) de autoria anônima ou desconhecida; (iv) transmissão e divulgação de geração em geração entre pessoas e comunidades; (v) convergência das ações para o tema ou foco da lenda, como a busca, por exemplo, de um mundo feliz, de paz, de justiça, etc.; (vi) sequência lógica no tempo e no espaço narrativo; (vii) destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo; (viii) relação direta da história com o momento histórico da região e da comunidade que a cria; (ix) final emblemático, com desenlace maravilhoso ou extraordinário.
 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
 
I. A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre o bem e o mal, com final moralista.
II. De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e imaginativa e, por isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos (naturais ou sociais).
III. Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas pelo texto 2, como a busca de justiça, o destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo e o desenlace maravilhoso ou extraordinário.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	I.
	
	b.
	II.
	
	c.
	III.
	
	d.
	I e III.
	
	e.
	II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. Analise o texto e a charge a seguir.
 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as tarefas, a pressão por resultados, a ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos problemas externos à empresa, que também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que acontece com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito. As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas apenas em competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços de convivência preponderantemente respeitosos.
 
Disponível em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 26 set. 2018 (com adaptações).
 
Disponível em: http://b2midia.com.br/new/wp-content/uploads/2017/01/empatia2.jpg. Acesso em: 08 mai. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente corporativo.
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para o exercício da empatia.
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo.
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores estão sendo submetidos no ambiente corporativo.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, II, III e IV.
	
	b.
	I, II e III, apenas.
	
	c.
	II, III e IV, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	I, II e IV, apenas.