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Os dois textos seguintes, tirados da obra Políticia Educacional de Eneida Ota Shiroma, Maria Célia M. de Moraes e Olinda Evangelista, nos convida a pensar sobre as tentativas de formulações das políticas educacionais no Brasil ao longo do tempo, desde a década de 30 até a década de 90 do século passado. Elas dizem que as ideias foram se esboçando desde a década de 10 do século referido, mas que os resultados vieram só na década de 30 com algumas leis promulgadas, mas sem obrigatoriedade de adesão das unidades federativas e, durante todo o tempo, havia a disputa de forças: no começo as associações de pensadores da educação e de professores e de setores hegemônicos e/ou conservadores da sociedade civil. Já na década de 40, com a reforma varguista, a educação brasileira foi virada para o ensino comercial. Surgiu o SENAC e o SENAI, que assumiram rapidamente a necessidade do estado para a garantia do bom funcionamento da educação. No terceiro ato, nos anos 60 e 70 foi admitido a entrada das organizações na educação brasileira e, com isso, a chegada do neoliberalismo como política educacional e um dos pilares do que tratamos hoje: a indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão. O quarto ato, nos anos 90, além da criação de métodos avaliativos externos foi um meio termo entre interesses de intelectuais e setores da sociedade interessados na perpetuação de algumas ideias na educação brasileira.
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