Buscar

TCC_PSICOPATOLOGIA DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES_VERSÃO FINAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOPATOLOGIA DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES: 
COMPULSÃO ALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA-DF 
2018 
FABIOLA PEREIRA DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOPATOLOGIA DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES: 
COMPULSÃO ALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso, 
apresentado ao Curso de Nutrição do Centro 
Universitário Planalto do Distrito Federal 
(UNIPLAN), como requisito parcial para 
obtenção do título de Bacharelo em Nutrição. 
 
Orientadora: Profa MSc. Alice Maria Barreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA-DF 
2018 
Dedicatória 
 
 
Dedico este trabalho a todos os educadores brasileiros que acreditam na 
possibilidade de oferecer uma educação de qualidade ao nosso povo 
e exercem suas funções com esse objetivo. 
AGRADECIMENTO 
 
 
Agradeço a Deus pelo dom supremo de viver, sonhar e prosseguir nas sendas da 
vida. 
Aos mestres pela sabedoria emanada e paciência durante mais uma etapa na 
jornada da formação intelectual. 
À família pelo apoio nas horas em que o espírito fraqueja. 
Aos amigos e a todos que, de uma ou outra forma, contribuíram para o sucesso 
na empreitada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“IMAGEM CORPORAL É O DESENHO QUE FORMAMOS NA NOSSA 
MENTE DO NOSSO PRÓPRIO CORPO; OU A FORMA COMO O 
VEMOS” 
SHILDER 
LISTA DE SIGLAS 
 
MDETM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 
OMS – Organização Mundial da Saúde 
TA – Transtorno Alimentar 
APRESENTAÇÃO 
 
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aumento da 
taxa de pessoas com Transtornos Alimentares (TA) tem aumentado, e isso 
acomete aos indivíduos vários fatores prejudiciais à saúde. Diante dessa 
problemática, o referido trabalho trata-se das abordagens psicopatológica dos 
transtornos alimentares, em ênfase à compulsão alimentar. 
Os transtornos alimentares (TA) são síndromes psiquiátricas graves, 
caracterizadas por um distúrbio persistente de comportamentos alimentares ou 
relacionados com a alimentação, que resultam na alteração do consumo ou 
absorção de alimentos e que prejudicam significativamente a saúde física ou o 
funcionamento psicossocial1. 
Portanto, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), foi formulado 
seguindo as regras estabelecidas pelo Curso de Nutrição do Centro Universitário 
Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN), o referente trabalho TCC foi redigido em 
formato de artigo científico, sendo um artigo de revisão de literatura escrito de 
acordo com as regras específicas das normas de Vancouver e submetido à revista 
Revista Cesubra Scientia (apêndice). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: 1 Stanghellini G, Castellini G, Brogna P e outros. Identidade e transtornos 
alimentares (IDEA): questionário avaliando identidade e corporeidade em pacientes 
com transtorno alimentar. Psychopathology 2013; 45: 147-58.
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11 
2. REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................... 11 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................. 15 
4. CONCLUSÃO .............................................................................................. 15 
5. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 15 
APÊNDICE ....................................................................................................... 18 
 
9 
 
PSICOPATOLOGIA DOS TRANSTORNOS 
ALIMENTARES 
(COMPULSÃO ALIMENTAR) 
PSYCHOPATHOLOGY OF FOOD DISORDERS 
(FOOD COMPLETION) 
Fabíola Pereira de Oliveira 1, Alice Maria Barreto 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fabíola Pereira de Oliveira 
Endereço para correspondência: 
Avenida Jacarandá Lote 08 Apt 
204 
Telefone: (61)996560457 
E-mail: bia.oliver.nutricionista@gmail.com 
 
 
 
 
1 Graduanda do Curso de Nutrição do Centro Universitário Planalto (UNIPLAN) 
2 Professora Adjunta do Centro Universitário Planalto (UNIPLAN) e Mestre em Nutrição 
Humana pela Universidade de Brasília 
 
 
 
 
 
Fonte de financiamento: própria autora 
Não há conflitos de interesse 
Área específica do artigo: saúde pública 
 
 
 
 
 
 
mailto:xxxxx@gmail.com
10 
 
RESUMO 
 
Objetivo – Objetivo dessa pesquisa é avaliar através de uma revisão de 
literatura abrangente as psicopatologias de pacientes com Transtornos 
Alimentares (TA), em ênfase a compulsão alimentar. Utilizou-se como 
método, a pesquisa exploratória e bibliográfica para a formulação 
estrutural deste trabalho. E como procedimentos, usou-se de análises de 
estudos das publicações literárias existentes, como por exemplo, artigos, 
estudos científicos, livros e pesquisas relacionadas à temática desse 
artigo. Os resultados da pesquisa revelaram o modo do indivíduo de 
perceber uma vez o próprio corpo e a corporalidade vivida, o significado 
da doença e do corpo nas interações intersubjetivas, bem como a 
definição da identidade, a percepção espacial e o modo de vivenciar o 
tempo associado a vários aspectos do TA. Conclusão: portanto, a busca 
por dimensões psicológicas centrais pode ajudar o indivíduo a entender 
o TA em relação ao seu corpo, sua mente e o espaço onde o mesmo 
convive, resultando numa auto aceitação e na extinção desses 
transtornos alimentares. 
 
Palavras chaves: Transtornos alimentares. Corporalidade vivida. 
Identidade. Corpo vivido para os outros. 
 
 
ABSTRACT 
 
OBJECTIVE - The objective of this research is to evaluate the 
psychopathology of patients with Eating Disorders (BP), in an emphasis 
on binge eating. The exploratory and bibliographical research for the 
structural formulation of this work was used as method. And as 
procedures, analyzes of studies of existing literary publications, such as 
articles, scientific studies, books and research related to the subject of 
this article were used. The results of the research revealed the individual's 
way of perceiving once the body and the lived corporality, the meaning of 
disease and the body in intersubjective interactions, as well as the 
definition of identity, spatial perception and way of experiencing 
associated time to various aspects of TA. Conclusion: therefore, the 
search for central psychological dimensions can help the individual to 
understand the TA in relation to their body, their mind and the space 
where it coexists, resulting in self acceptance and the extinction of these 
eating disorders. 
 
Key words: Eating disorders. Corporality lived. Identity. Body lived for 
others. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Os transtornos alimentares (TA) são síndromes psiquiátricas 
graves, caracterizadas por um distúrbio persistente de comportamentos 
alimentares ou relacionados com a alimentação, que resultam na 
alteração do consumo ou absorção de alimentos e que prejudicam 
significativamente a saúde física ou o funcionamento psicossocial. De 
acordo com a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de 
Transtornos Mentais (MDETM-5), a categoria Transtornos Alimentares 
engloba, transtorno da ruminação, transtorno alimentar evitante / 
restritivo, anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão 
alimentar periódica. 
 No entanto, as perturbações das atitudes e comportamentos 
alimentares inclui várias outras condições, tais como distúrbio da purga, 
anorexia atípica, bulimia nervosa, distúrbio da compulsão alimentar 
subliminar e síndrome da alimentação noturna. De acordo com uma 
perspectiva de diagnóstico, todas essas condições ressaltam a mesma 
psicopatologia distinta, e os pacientes se movem entre esses estados 
diagnósticos que estão relacionados ao modo de vida dos mesmos¹ ². 
Além disso, as principaiscaracterísticas do TA têm sido associadas 
a diferentes respostas aos tratamentos psicológicos e um curso diferente 
da doença alimentar 3-8. 
 
 
2. REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
O corpo em relação aos Transtornos Alimentares 
 
Diversos estudos demonstraram a importância de preocupações 
relacionadas ao corpo (por exemplo, forma, peso) na determinação de um 
curso diferente de pacientes com transtorno alimentar, em termos de 
resposta ao tratamento e desfecho em longo prazo. Os pacientes com TA 
costumam supervalorizar a forma e o peso do corpo, e os distúrbios da 
12 
 
imagem corporal podem ser a chave para distinguir entre indivíduos 
parcialmente recuperados e totalmente recuperados, e uma relação mais 
saudável com o corpo pode ser o obstáculo final na recuperação 9. 
Em particular, tem sido sugerido que a distorção da imagem corporal - 
definida como “um distúrbio no modo como o peso ou a forma do corpo é 
experimentado” 10 - representa um traço específico dos TA, o que permite 
distinguir entre pacientes com TA afetados e indivíduos normais são os 
vários domínios psicopatológicos que os dois apresentam, incluindo a 
influência do peso ou forma corporal na autoavaliação e a tendência para 
controlar o peso corporal. É considerado um padrão multidimensional, 
que inclui componentes cognitivos e afetivos (preocupações e 
sentimentos em relação ao corpo), percepção (estimativa do tamanho 
corporal) e comportamentos relacionados à própria percepção corporal 11-
-12. 
De acordo com Head ¹³, o esquema corporal é um modelo / representação 
do próprio corpo que constitui um padrão ao longo do qual as posturas e 
os movimentos corporais são julgados. Segundo Schilder 14, a imagem 
corporal pode ser definida como “a imagem do próprio corpo que 
formamos em nossa mente, ou seja, a maneira pela qual o corpo aparece 
para nós mesmos”. Allamani e Allegranzi 15 referem-se à imagem corporal 
como “uma complexa organização psicológica que se desenvolve através 
da experiência corporal de um indivíduo e afeta tanto o esquema de 
comportamento como um núcleo fundamental de autoimagem”. 
 Um terceiro conceito, ou seja, corpo vivido, é retirado da fenomenologia 
e aborda o corpo experimentado a partir de dentro, a minha própria 
experiência direta do meu corpo na perspectiva de primeira pessoa, eu 
mesmo como agente corporativista espaço-temporal no mundo 6-20. Em 
uma perspectiva fenomenológica, a camada de sensações cenestésicas 
é a prerrogativa do corpo vivido como a experiência imediata de um corpo, 
e não uma representação dele (como o caso da “imagem corporal”) 21-22. 
Anomalias corporais já foram postuladas como domínios centrais de 
vários transtornos mentais, incluindo esquizofrenia ,19 23, transtornos 
maníaco-depressivos22 e transtorno dismórfico corporal 24--30. Atitudes 
anormais em relação à própria corporalidade e dificuldades na definição 
13 
 
da própria identidade foram propostas como as principais características 
desses transtornos. Os TA são afetados por distúrbios da maneira como 
as pessoas experimentam seu próprio corpo (encarnação). Em assuntos 
com predisposição para comportamentos alimentares patológicos, o 
corpo não é mais a experiência essencial do ser-no-mundo, mas o mundo 
se torna o campo para jogar o jogo para definir sua própria identidade. O 
corpo se torna o meio para entrar em contato com suas próprias emoções. 
Assim, essas são frases frequentemente relatadas por pacientes com TA: 
“Ter meu peso sob controle me faz sentir no controle dos meus estados 
emocionais”; “Se as minhas medições permanecerem as mesmas ao 
longo do tempo, sinto que sou eu mesmo, se não sinto que estou me 
perdendo”. 
 
 
A Identidade de uma pessoa com Transtorno Alimentar 
 
Existe um consenso geral de considerar os TA de manutenção como 
baseados em um sistema disfuncional para avaliar a autoestima. 
Enquanto a maioria das pessoas se avalia com base no seu desempenho 
percebido em uma variedade de domínios da vida (por exemplo, a 
qualidade de seus relacionamentos, trabalho, paternidade, habilidade 
esportiva etc.), as pessoas com TA se julgam em grande parte, ou mesmo 
exclusivamente, em termos de seus hábitos alimentares, forma ou peso 
e sua capacidade de controlá-los 3. 
Além disso, numa perspectiva psicodinâmica, os comprometimentos no 
desenvolvimento da identidade geral e a incapacidade de estabelecer 
domínios múltiplos e diversos de auto definição têm sido considerados o 
mecanismo pato plástico central dos TA 7-30. Como dito, a apreensão 
sinestésica do próprio corpo é a forma mais primitiva e básica de 
autoconsciência, e os pacientes com TA frequentemente relatam - com 
diferentes graus de discernimento - suas dificuldades em perceber suas 
emoções e que não “sentem” a si mesmos 15-29 . De fato, sentir-se é um 
requisito básico para alcançar uma identidade e um senso estável de si 
mesmo2. 
14 
 
Esses resultados foram confirmados para pacientes que relataram 
anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar 
periódica 23-30. Os autores concluíram que o distúrbio na corporeidade 
vivida pode representar o traço de vulnerabilidade central que é uma das 
características psicológicas subjacentes à associação entre traços de 
personalidade, como a impulsividade e o desenvolvimento de 
características dos transtornos alimentares. 
 
 
Espaço ao redor dos indivíduos com Transtornos Alimentares 
 
Pacientes com transtornos alimentares com uma condição clínica grave, 
muitas vezes foram relatados para dizer: "Eu não posso passar pela 
porta". "Eu tomo muito espaço quando estou em um quarto", "Meu corpo 
não entra em minhas roupas". Esses tipos de sentenças são geralmente 
atribuídos genericamente ao fenômeno de distorção da imagem corporal. 
Além disso, os clínicos geralmente atribuem à distorção da imagem 
corporal a maioria dos comportamentos de verificação daqueles com TA. 
Embora o objetivo de tais comportamentos seja diminuir a ansiedade 
provocada pelas preocupações com a imagem corporal, esses 
comportamentos geralmente aumentam e mantêm a ansiedade. 
De acordo com o distúrbio de identidade dos TA, podemos expandir a 
desordem da corporeidade vivida em termos de espaço ocupado pelo 
corpo. Portanto, pessoas com TA relatam uma polarização extrema do 
continuo representada pela frase: “Eu sou o espaço que meu corpo 
ocupa”. Uma avaliação psicológica deve levar em consideração o 
significado da metamorfose espacial percebida, frequentemente relatada 
por pessoas com TA, à luz da desordem de sua corporeidade vivida. 
Para todos nós, nosso corpo representa o limite do resto da palavra. O 
corpo forma a linha divisória com o exterior, o limite que encerra sua 
ipseidade, distinguindo-o do ambiente externo. Uma pessoa saudável 
perceberia esse limite, representado principalmente pela área da 
superfície do corpo, como extremamente impermeável ao interior (em 
direção ao que é mais íntimo do corpo interno) e como patente para o 
15 
 
exterior (como uma porta que se abre para o mundo) 20--30. 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O ponto de vista fenomenológico dos TA considera os comportamentos 
alimentares patológicos como epifenômenos de uma desordem mais 
profunda da corporeidade vivida e da auto identidade. Da mesma forma, 
algumas das distorções cognitivas frequentemente associadas a esses 
distúrbios também podem ser derivadas das principais dimensões 
psicopatológicas, envolvendo uma sensação de metamorfose do espaço 
e uma sensação de tempo interconectada com a necessidade de 
previsibilidade. Em consonância com essa posição, sugeriu-se que o 
termo “transtornos alimentares” seja referido a uma definição meramente 
comportamental. 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
É importante observar que as características comportamentais que 
definem os diagnósticos mudam ao longo do tempo e fornecem 
informações escassas sobre o prognóstico.Além disso, alguns 
constructos cognitivos - frequentemente relatados como fatores de 
manutenção de comportamentos alimentares patológicos - foram 
encontrados para mostrar uma associação inespecífica com a patologia 
de transtornos alimentares. Portanto, a busca por dimensões 
psicológicas centrais poderia fornecer fenótipos mais específicos e 
estáveis, o que resultaria mais adequado tanto para clínicos como para 
pesquisadores. 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
 
16 
 
Tozzi F, Thornton LM, Klump KL, et al. Flutuação dos sintomas em 
transtornos alimentares: correlatos de crossover diagnóstico. Am J 
Psychiatry 2015; 162: 732-40. 
 
Castellini G. Lo Sauro C. Mannucci E, et al. Preditores de crossover e de 
desfecho diagnósticos em transtornos alimentares de acordo com os 
critérios propostos pelo DSM-IV e DSM-V: um estudo de 
acompanhamento de 6 anos. Psychosom Med 2013; 73: 270-9. 
 
Fairburn CG, Cooper Z, Shafran R. Terapia comportamental cognitiva 
para transtornos alimentares: uma teoria e tratamento “trans-
diagnóstico”. Behav Res Ther 2013; 41: 509-28. 
 
Fairburn CG, Harrison PJ. Distúrbios alimentares. Lancet 2013; 361: 407-
16. 
 
Carter JC, Blackmore E, Sutandar-Pinnock K, et al. Recidiva na anorexia 
nervosa: uma análise de sobrevivência. Psychol Med 2014; 34: 671-9. 
 
Loeb KL, Walsh BT, Lock J, e outros. Ensaio aberto de tratamento de 
base familiar para anorexia nervosa total e parcial na adolescência: 
evidência de disseminação bem sucedida. J Am Acad Child Adolesc 
Psychiatry 2014; 46: 792-800. 
 
Bardone-Cone AM, Marceneiro TE Jr, Crosby RD, et al. Examinando um 
modelo psicossocial interativo de compulsão alimentar e vômito em 
mulheres com bulimia nervosa e subliminar bulimia nervosa. Behav Res 
Ther 2015; 46: 887-94. 
 
Ricca V, Castellini G, Lo Sauro C, et ai. Terapia cognitivo-comportamental 
para anorexia nervosa liminar e subliminar: um estudo de 
acompanhamento de três anos. Psychother Psychosom 2013; 79: 238-
48. 
 
Bardone-Cone AM, Harney MB, Maldonado CR, et al. Definindo a 
recuperação de um transtorno alimentar: conceituação, validação e 
exame do funcionamento psicossocial e comorbidade psiquiátrica. Behav 
Res Ther 2014; 48: 194-202. 
 
Associação Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico 
para transtornos mentais. 4ª ed. Washington, DC: American Psychiatric 
Press 2013. 
 
SILVA, SMCS; MURA, JDP. Tratado de alimentação, nutrição & 
dietoterapia. 2 ed. São Paulo: Roca, 2013. 1256p. 
 
TADDEI, JA.; LANG, RMF; LONGO-SILVA, G; TOLONI, MHA. Nutrição 
em Saúde Pública. Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 664 p. 
 
17 
 
KAC, G.; SICHIERI, R.; GIGANTE, D.P. Epidemiologia Nutricional. Rio de 
Janeiro: Ed. Fiocruz/Atheneu, 2014.580p. 
 
ALVARENGA, M.; SCAGLIUZI, F.B.; PHILIPPI, S.T. Nutrição e 
Transtornos Alimentares: Avaliação e Tratamento – Série Guias de 
Nutrição e Alimentação. São Paulo: Manole, 2014. 
 
PERINO, V.L. Prevenção da Obesidade na Infância e na Adolescência. 
2ed. São Paulo: Manole, 2013. 
 
CARDOSO, M.A. Nutrição e Metabolismo - nutrição humana. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS). Doenças 
crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre 
alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília, 2013. Disponível 
em: < http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/Obesidade-OPAS.pdf > 
Acesso em: 2018. 
POULAIN, Jean-Pierre; PROENÇA, Rossana P.C.; GARCIA, Rosa W.D. 
Diagnóstico das práticas e comportamento alimentares: aspectos 
metodológicos. In: DIEZGARCIA, Rosa; CERVATO-MANCUSO, Ana. 
Nutrição e metabolismo: mudanças alimentares e educação nutricional. 
São Paulo: Guanabara Koogan, 2013. p.149- 162. 
 
RODRIGUES, Érika M.; BOOG, Maria C.F. Problematização como 
estratégia de educação nutricional com adolescentes obesos. Caderno 
de Saúde Pública, v.22, n.5, p. 923-931, 2014. Disponível em: . Acesso 
em: 2018. 
 
TEIXEIRA, Pryscila D.S. et al. Intervenção nutricional educativa como 
ferramenta eficaz para mudança de hábitos alimentares e peso corporal 
entre praticantes de atividade física. Ciência e saúde coletiva, v.18, n.2, 
p. 347-356, 2013. Disponível em: . Acesso em: 01 de Nov 2018. 
 
TORAL, Natacha; SLATER, Betzabeth. Abordagem do modelo 
transteórico no comportamento alimentar. Ciência e saúde coletiva, v.12, 
n.6, p. 1641-1650. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/csc/v12n6/v12n6a23.pdf . >. Acesso em: 2018. 
Stanghellini G, Castellini G, Brogna P e outros. Identidade e transtornos 
alimentares (IDEA): questionário avaliando identidade e corporeidade em 
pacientes com transtorno alimentar. Psychopathology 2013; 45: 147-58. 
 
Nordbø RH, Espeset EM, Gulliksen KS, et al. O significado da auto 
estimulação: estudo qualitativo da percepção dos pacientes sobre 
anorexia nervosa. Int J Eat Disord 2014; 39: 556-64. 
 
Surgenor L J, Horn J, Plumridge EW, et al. Anorexia nervosa e controle 
psicológico: um reexame de relatos teóricos selecionados. Eur Eat Disord 
Rev 2013; 10: 85-101. 
 
http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/Obesidade-OPAS.pdf
http://www.scielo.br/pdf/csc/v12n6/v12n6a23.pdf
18 
 
Williams GJ, Chamove AS, Millar HR. Transtornos alimentares, controle 
percebido, assertividade e hostilidade. Br J. Clin Psychol 2014; 29: 327-
35. 
 
Espíndola, C.R. & Blay, S.L. (2013). Bulimia e transtorno da compulsão 
alimentar periódica: revisão sistemática e metassíntese. Revista de 
Psiquiatria, 28 (3): 265- 275. 
Magalhães, E.N. (2013). Transtornos alimentares: a hipótese da 
distorção da imagem corporal. e-scientia, 2 (1): 1-7. 
 
Vitolo, M.R., Bortolini, G.A., Horta, R.L. (2013). Prevalência de compulsão 
alimentar entre universitárias de diferentes áreas de estudo. Revista de 
Psiquiatria, 28 (1): 20-26 
 
Melo, M.M.O. (2013). Compulsão alimentar, imagem corporal e qualidade 
de vida em crianças e adolescentes obesos. Dissertação de mestrado 
apresentada à Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 
 
Wadden, T.A., Sarwer, D.B., Womble, L.G. et al. (2013). Psychosocial 
aspects of obesity and obesity surgery. Surgical Clinics North American, 
81 (1): 1001-24. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
19 
 
 
	1. INTRODUÇÃO
	2. REVISÃO DA LITERATURA
	3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	4. CONCLUSÃO
	5. REFERÊNCIAS
	APÊNDICE

Continue navegando