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Aula 7 - Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco

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Prévia do material em texto

Assistência de enfermagem 
no pré-natal de baixo risco
PROF.ª NATÁLIA DE CASTRO NASCIMENTO 
PROF.ª NATHALIA R. BORCARI
PROFª THAÍS MORENGUE DI LELLO BOYAMIAN
DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER
Assistência ao Pré-natal
 Assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-
nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando
aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.
 O profissional enfermeiro pode acompanhar inteiramente o pré-natal de baixo
risco na rede básica de saúde, de acordo com o Ministério de Saúde e conforme
garantido pela Lei do Exercício Profissional, regulamentada pelo Decreto nº
94.406/87.
Confirmação da gravidez
Importância do diagnóstico precoce da gravidez = Inicio do pré-natal o 
mais rápido possível
Primeiras medidas do pré-natal
 Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem, dá-se início ao
acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SisPreNatal (Sistema de
Acompanhamento da Gestante). As condutas e os achados diagnósticos sempre devem ser
anotados na Ficha de Pré-Natal e no Cartão da Gestante.
 O SISPRENATAL WEB, inserido dentro da REDE CEGONHA, é um SISTEMA ONLINE que permite
cadastrar a gestante, monitorar e avaliar a atenção ao pré-natal e ao puerpério prestadas pelos
serviços de saúde a cada gestante e recém-nascido, desde o primeiro atendimento na Unidade
Básica de Saúde até o atendimento hospitalar de alto risco.
Rede Cegonha
 A Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011, é uma rede de
cuidados que visa assegurar a saúde e qualidade de vida mulher, o
direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada na
gravidez, no parto e no puerpério, bem como assegurar à criança o
direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento
saudáveis até os 2 primeiros anos de vida.
 Objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os
direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e
adolescentes.
As informações inseridas na
caderneta apoiam o
profissional no diálogo e
continuidade do atendimento
à gestante e nas ações de
educação em saúde, além de
ajudar a gestante a registrar e
esclarecer dúvidas, se
preparar para o parto e a
amamentação, conhecer
sinais de alerta e seus
direitos, entre outros.
Consultas
 O total de consultas deverá ser de, no mínimo
seis, com acompanhamento intercalado entre
médico e enfermeiro.
 O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-
puerperal deve ser iniciado o mais precocemente
possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério,
período em que a consulta de puerpério deverá ter
sido realizada.
HAVENDO SINAL DE TRABALHO DE PARTO 
E/OU 41 SEMANAS, ENCAMINHAR À 
MATERNIDADE - LEMBRAR QUE
NÃO EXISTE ALTA DO PRÉ-NATAL
Até 28ª semana Mensalmente
Da 28ª à 36ª semana Quinzenalmente
Da 36ª à 41ª semana Semanalmente
1º Consulta do Pré-natal
ANAMNESE
HISTÓRIA CLÍNICA
 Identificação, dados socioeconômicos, antecedentes familiares, antecedentes pessoais
gerais, antecedentes ginecológicos, sexualidade, antecedentes obstétricos e gestação atual.
HISTÓRIA CLÍNICA
ANAMNESE
HISTÓRIA CLÍNICA
ANAMNESE
HISTÓRIACLÍNICA
ANAMNESE
HISTÓRIA CLÍNICA
ANAMNESE
 PRENHEZ, GESTAÇÃO, GRAVIDEZ: estado peculiar da mulher que concebe e desenvolve o produto
conceptual
 ABORTO: é o produto de uma gravidez que não atingiu período de 22 semanas. (0A, IA, IIA...)
GESTANTE: mulher que está grávida
 GESTA ou GRÁVIDA: termo utilizado para designar a mulher grávida
• 0G = nuligesta: mulher que nunca gestou
• IG = primigesta: mulher que está gestante (gestação atual)
• IIG = secundigesta: mulher que já gestou uma vez e está gestante 
• IIIG = tercigesta: mulher que já gestou duas vezes e está gestante
• Multigesta: mulher que gestou mais de uma vez e está gestante
Sempre levar em 
consideração a 
gestação atual
NOMENCLATURA OBSTÉTRICA
 PARTURIENTE: termo designado para a mulher grávida, que se encontra em trabalho de 
parto
 PARA: termo utilizado para designar mulher parturiente quanto ao número de partos
• 0P - Nulípara: mulher que nunca pariu (nunca deu luz a um feto vivo ou morto)
• IP - Primípara: mulher que deu a luz apenas uma vez
• IIP - Multípara: mulher que deu a luz duas ou mais vezes
 PUÉRPERA: mulher que já deu a luz
 NUTRIZ: mulher que está amamentando
NOMENCLATURA OBSTÉTRICA
 Exemplos de como descrever a situação obstétrica das mulheres:
• IVG IP IIA: mulher que ficou grávida 4 X (inclui a gestação atual), teve 1 parto e 2 abortos
• IIIG 0P IIA: mulher que gestou 3 X (inclui a gestação atual), nunca pariu e teve 2 abortos
Exercícios
 Joana – 2º gestação, 1 parto normal, nenhum aborto:
 Maria – primeira gestação, nenhum parto, nenhum aborto: 
 Lívia – 3 gestações, 1 parto e 1 aborto:
IIG IP 0A - Secundigesta/ Primípara
IG 0P 0A – Primigesta / Nulípara
IIIG IP IA – Tercigesta / Primípara 
NOMENCLATURA OBSTÉTRICA
 CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG): soma-se os números de dias entre a DUM e a data da
consulta, dividindo por 7 (nº de semanas → semanas)
• DUM CONHECIDA E CERTA – ex: 18/08/2019
• DUM DESCONHECIDA OU INCERTA, MAS SABE-SE O PERÍODO DO MÊS:
Início do mês: DUM no dia 05 – ex: 5/08/2019
No meio do mês: DUM no dia 15- ex: 15/08/2019
No final do mês: DUM no dia 25 – ex: 25/08/2019
• DUM DESCONHECIDA – IG provável será determinada por aproximação pela medida da AU → ex: AU
de 26 cm – 26 semanas
 ULTRASSONOGRAFIA
CÁLCULO DA IDADE 
GESTACIONAL
 CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL
(IG)
CÁLCULO DA IDADE 
GESTACIONAL
 ESTIMATIVA DA DPP: REGRA DE NAEGELE
Considera-se uma gestação de 280 dias (40 semanas)
1) Saber da Data da Última Menstruação(DUM)
2) DUM: dd/mm/aaaa
 dd + 07 dias
 mm – 03 ou + 09
 aaaa + 1 (se necessário)
De janeiro à março – soma 9
De abril a dezembro – subtrai3
Nas datas dos meses em que 
ao somar sete dias passem 
para o outro mês, 
acrescentar + 1 ao mês
CÁLCULO DA DPP
Exercícios:
DUM: 08/05/2009
DUM:14/01/2014
DPP? 
CÁLCULO DA DPP
 História Clínica: Estimativa da DPP
1. Colocar a seta azul o dia e mês correspondente ao 
primeiro dia da última menstruação (DUM)
2. Observar a seta vermelha na data (dia e mês) 
indicada para a DPP
CÁLCULO DA DPP
EXAME FÍSICO GERAL E 
OBSTÉTRICO
 Avaliação nutricional e do ganho de
pesogestacional
A avaliação do estado nutricional da
gestante consiste na tomada da medida do
peso e da altura e o cálculo da semana
gestacional, o que permite a classificação
do índice de massa corporal (IMC) por
semana gestacional.
1)Anote o peso e altura encontrados no
prontuário e no Cartão da Gestante
2)Cálculo do IMC
3)Cálculo da IG
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
E GANHO DE PESO
4) Localize, na primeira coluna da tabela a seguir, a
semana gestacional calculada e identifique, nas
colunas seguintes, em que faixa está situado o IMC
dagestante.
5) Classifique o estado nutricional (EN) da gestante,
segundo o IMC, por semana gestacional: baixo
peso, adequado, sobrepeso, obesidade
 Baixo peso (BP): investigue a história
alimentar, a hiperemese gravídica, infecções,
parasitoses e anemias. Realizar orientação
nutricional e remarcar consulta em intervalo
menor do que o fixado no calendário
habitual.
 Sobrepeso e obesidade (S e O): investigue a
obesidade prégestacional, casos de edema,
polidrâmnio, macrossomia e gravidez múltipla.
Realizar orientação nutricional à gestante.
Remarque a consulta em intervalo menor do
que o fixado no calendário habitual.
Estimativa do ganho de
peso durante a gestação
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E 
GANHO DE PESO
 ECM
Detectar anormalidades nas mamas e avaliar sintomas referidos pelas gestantes
Educar as mulheres quanto:
 Ao câncer de mama, sintomas, fatores de risco e sua detecção precoce
 A composição e variabilidade da mama normal
 A importância do aleitamento materno para a criança, para a gestante, sua família e
comunidade
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
 PALPAÇÃO OBSTÉTRICA (TÉCNICA DE LEOPOLD)
 Identificar o crescimentofetal
 Identificar a situação, apresentação e
posição fetal
 Deve iniciar-se pela delimitação do fundo uterino, bem
como todo o contorno da superfície uterina (reduz risco de
erro da medida da altura uterina)
A Palpação Obstétrica deve ser realizada antes
da medida da altura uterina (AU)
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 Cuidados para a realização da palpação obstétrica
 Paciente com bexiga vazia
 Decúbito dorsal horizontal com membros estendidos e relaxados ao lado do corpo
 Examinador ao lado direito da paciente
 Examinador com mãos aquecidas
 Usar de movimentos suaves e evitar movimentos bruscos
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 TÉCNICA DE LEOPOLD
Consiste em um método palpatório do abdome materno em 4 tempos
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 1º TEMPO –
EXPLORAÇÃO DO FUNDO
UTERINO
Delimita-se o fundo
uterino com as duas mãos,
deprimindo a parede
abdominal. Procura-se
reconhecer o contorno do
fundo uterino e a parte
fetal que ocupa
 2º TEMPO –
EXPLORAÇÃO DO DORSO
E PEQUENAS PARTES
Sente-se o dorso fetal e
as pequenas partes
(membros) no lado
esquerdo e direito do
útero.
Identificação do dorso –
local de ausculta dos BCF
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 3º TEMPO –
EXPLORAÇÃO DA
APRESENTAÇÃO E
MOBILIDADE
Explora-se a mobilidade da
apresentação (polo) que se
apresenta no estreito
superior pélvico materno.
Com as extremidades dos
dedos procura-se penetrar
na pelve materna
 4º TEMPO –
EXPLORAÇÃO DAS
ESCAVAS
Determina-se a situação
fetal (longitudinal,
transversa ou oblíqua),
colocando as mãos sobre
as fossas ilíacas, delizando-
as em direção à escava
pélvica e abarcando o polo
fetal que se apresenta
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 Características dos segmentos fetais à palpação
 Cefálico: menor, liso, consistente, esferóide e irredutível
 Pélvico: maior, irregular, amolecido, volumoso e redutível
 Dorso: superfície plana, resistente, convexa e alongada
 Pequenas partes: pequenos cilindros angulosos e móveis
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 PALPAÇÃO OBSTÉTRICA: APRESENTAÇÃO
É a parte do feto que está 
voltada para a pelve materna. É
a região fetal que se apresenta 
primeiro no nascimento.
Cefálica, Pélvica ou Córmica
(Transversa)
Frequência: 95% cefálica, 4% pélvica 
e 1% córmica
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 PALPAÇÃO OBSTÉTRICA: SITUAÇÃO
Situação: é a relação entre o 
maior eixo longitudinal do feto 
com o eixo longitudinal da mãe.
Longitudinal, Transversa/Córmica
e Oblíqua
Longitudinal Transversa Oblíqua
Frequência: 99% das situações são 
longitudinais
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 PALPAÇÃO OBSTÉTRICA: POSIÇÃO
Posição: é a relação do dorso fetal com o 
lado direito ou esquerdo da mãe. Posição 
esquerda, quando o dorso fetal se acha 
voltado para o lado esquerdo da mãe. 
Posição direita, quando o dorso fetal se 
volta para o lado direito da mãe.
Frequência: a posição esquerda é a 
mais comum
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA
 MEDIDA DA ALTURA OBSTÉTRICA (AU – Altura uterina)
 Investigar as características uterinas: tamanho, forma,
consistência, posição e regularidade de sua superfície
 Acompanhar o crescimento fetal e detectar precocemente as
alterações
 Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação
entre a altura uterina e a idade gestacional
 Realizada em toda consulta a partir da 12ª semana de gestação
 Material: fita métrica flexível
MEDIDA DA ALTURA UTERINA
1. Posicione a gestante em 
decúbito dorsal, com o abdome 
descoberto
2. Delimite a borda superior da 
sínfise púbica e o fundo uterino 3. Fixe a extremidade inicial (0cm) 
da fita métrica, flexível e não 
extensível, na borda superior da 
sínfise púbica com uma das mãos, 
passando-a entre os dedos 
indicados e médio
MEDIDA DA ALTURA UTERINA
4. Deslize a fita métrica entre os 
dedos indicador e médio da outra 
mão até alcançar o fundo do útero 
com a margem cubital da mesma 
mão
5. Proceda à leitura quando a borda 
cubital da mão atingir o fundo 
uterino.
Anote a medida, em centímetros, na 
ficha e no cartão e marque o ponto 
na curva da altura uterina
MEDIDA DA ALTURA UTERINA
EXAME FÍSICO OBSTÉTRICO
 A AU serve para estimar a IG
Medida não confiável após 36 sem por conta da descida 
(encaixe) do feto 
 AUSCULTA DOS BATIMENTO CARDIOFETAIS
 Realizar em toda consulta a partir da 10ª a 12ª semana Verificar a 
vitalidade do feto ou sofrimento fetal er econhecer gravidez 
múltipla ou única
 Confirmar o diagnóstico da apresentação e posição fetal atravésda
localização do foco
FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL É CONSIDERADA NORMAL ENTRE 
120 A 160 BPM
AUSCULTA DOS BATIMENTOS 
FETAIS
 Apresentações cefálicas: foco encontra-se no QIE ou QID, em função da localização do dorso fetal
 Apresentações pélvicas: foco encontra-se no QSE ou QSD, de acordo com o dorso fetal
 Situação transversa: foco na cicatriz umbilical
 Gestação gemelar: 2 focos – assíncronos, diferença de frequência
 Após uma contração uterina, a movimentação fetal ou o estímulo mecânico sobre o útero, um
aumento transitório na frequência cardíaca fetal é sinal de BOA VITALIDADE.
 Por outro lado, uma desaceleração ou a não alteração da frequência cardíaca fetal,
concomitantemente a esses eventos, é sinal de ALERTA, o que requer aplicação de metodologia
para a avaliação da vitalidade fetal
AUSCULTA DOS BATIMENTOS 
FETAIS
 Técnica de ausculta:
 Realizar a palpação para localizar o dorso fetal
 Neste local aplicar o aparelho
 Realizar a contagem dos BCFs.
 Permanecer auscultando por pelo menos 3
minutos, para observar o ritmo dos BCFs.
 Evitar expressões faciais de dúvida ou receio para não
causar ansiedade na gestante.
AUSCULTA DOS BATIMENTOS 
FETAIS
CUIDADOS - PRESCRIÇÕES
Todos os resultados devem ser anotados na ficha obstétrica e no cartão da gestante
A gestante precisa tomar conhecimento de todos os resultados e ser orientada quanto a isso
EXAMES
EXAMES
 Hemograma completo - Hemoglobina (Hb)
 Hemoglobina > 11g/dl: Ausência de anemia
 Hemoglobina (Hb) entre 8g/dl e 11g/dl: Anemia levea moderada
o Solicitar Parasitológico de fezes e tratar a parasitose, sepresente
o Tratar anemia: 120 a 240mg de sulfato ferroso: recomendam-se 5 drágeas/dia, de 40mg cada, via oral 
(2 pelamanhã, 2 à tarde e 1 à noite), uma hora antes das refeições
o Repita a dosagem de hemoglobina entre 30 e 60dias
o Se os níveis estiverem subindo, manter tratamento até a Hb atingir 11g/dl e inicia-se a dose de
suplementação (1drágea ao dia, com 40mg de ferro elementar).
o Repita a dosagem no 3º trimestre - Se a Hb permanecer em níveis estacionários ou se diminuir, será 
necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
 Hemoglobina < 8g/dl: Anemia grave → será necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
EXAMES
 Glicemia de Jejum: nível de glicose sanguínea após jejum de 8 a 12 horas
 < 92mg/dL: Realize TOTG (teste oral de de tolerância à glicose) de 24 a 28 semanas de gestação.
 > 92mg/dL e < 126mg/dL: Diabetes mellitus gestacional (DMG).
 ≥126mg/dL: Diabetes mellitus (DM)
 TTGO 75g (2h):a paciente recebe uma carga de 75 g de glicose em 250-300 ml de água, após um
período de jejum entre 8 e 12horas; a glicemia é medida antes, com 60 minutos e 120 minutos após a 
ingestão
 Jejum < 92mg/dL, 1ª hora < 180mg/dL e 2ª hora < 153mg/dL: TESTE NEGATIVO
 Jejum ≥ 92mg/dL a 125mg/dL e/ou 1 horas pós ≥180mg/dl e/ou 2h pós ≥ 153mg/dl a 199mg/dl: 
DMG
 ERITROBLASTOSE FETAL
• Doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal: mãe
com fator Rh- e feto com Rh+
• Durante a passagem do feto pelo canal de parto a mãe entra em contato com o Rh+ do feto,
produzindo anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh fetal (“intruso”). O primeiro filho,
portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença porque a mãe Rh- ainda não foi
sensibilizada pelos anticorpos antiRh.
• Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela volte a
engravidar de um bebê com Rh+ os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroemas
hemácias do feto.
EXAMES
EXAMES
 Tipagem sanguínea: rastreia a presença da proteína sanguínea Rh
 Rh materno positivo: anotar na ficha, no cartão da gestante e informar a gestante sobre o seu
tipo sanguíneo
 Rh materno negativo e parceiro Rh negativo: anotar na ficha, no cartão da gestante e informar
a gestante sobre o seu tipo sanguíneo
 Rh materno negativo e parceiro com Rh positivo e/ou desconhecido: solicitar teste de Coombs
indireto (detecta anticorpos que atuam contra hemácias)
- Coombs indireto for negativo, repeti-lo no 2º e 3º trimestre.
- Coombs indireto for positivo, encaminhar a gestante ao pré-natal de alto risco: 300 mg de
gamaglobulina anti-Rh (imunoglobulina anti-D: concentrado de anticorpos que combate os
antígenos Rh) via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após aborto ou gravidez
ectópica → Desse modo, na gestação seguinte, o feto não desenvolverá eritroblastose.
EXAMES
 Triagem para sífilis (TR e VDRL): infecção bacteriana
 TR negativo → Realize sorologia no 3º trimestre, no momento do parto e em caso de abortamento.
 TR positivo → Colete amostra sanguínea para realização do VDRL e teste nos parceiros sexuais.
 VDRL positivo (TRATAR GESTANTE E PARCEIRO): Treponema pallidum presente
• Sífilis primária (feridas) = penicilina benzatina, em dose única de 2.400.000 UI (1.200.000 em cada
nádega).
• Sífilis secundária (manchas) = penicilina benzatina, em 2 doses de 2.400.000 UI (1.200.000 UI em 
cada nádega), com intervalo de uma semana. . Dose total de 4.800.000UI.
• Sífilis terciária (doenças neurológicas) = penicilina benzatina, em 3 doses de 2.400.000 UI 
(1.200.000 UI em cada nádega), com intervalo de uma semana. Dose total de 7.200.000UI.
• Realize exame mensal para controle decura
 VDRL negativo → Repita o exame no 3ºtrimestre
EXAMES
 Urina tipo I e Urocultura: proteinúria, cultura positiva, hematúria, cilindrúria e demais
elementos
Proteinúria
 “Traços”: repita em 15 dias; caso se mantenha, encaminhe a gestante ao pré-natal de alto risco.
 “Traços” e hipertensão e/ou edema: é necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
 “Maciça”: é necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
Bacteriúria/ leucocitúria - Cultura positiva (> 105 col/ml)
Tratar infecção do trato urinário (ITU) empiricamente, até o resultado do antibiograma. Em caso de
ITU de repetição é necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco. Caso haja suspeita de
pielonefrite, é necessário referir a gestante ao hospital de referência para intercorrências obstétrica
EXAMES
 Urina tipo I e Urocultura: proteinúria, cultura positiva, hematúria, cilindrúria e demais
elementos
Hematúria
 Se for piúria (pus na urina) associada, considere ITU.
 Se for isolada, uma vez que tenha sido excluído sangramento genital, é necessário referir a
gestante para consulta especializada
Cilindrúria (condensação de proteínas) → É necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
EXAMES
 Teste rápido diagnóstico anti-HIV e sorologia para HIV
TR/ Sorologia: positivo → Realize o aconselhamento pós-teste e encaminhe a gestante para o
seguimento ao pré-natal no serviço de atenção especializada em DST/Aids de referência
TR/ Negativo: negativo → Realize o aconselhamento pós-teste e repita a sorologia no 3º
trimestre
EXAMES
 Sorologia para Hepatite B (HbsAg)
Positivo → Encaminhar a gestante para o seguimento ao pré-natal no serviço de atenção
especializada em hepatites de referência.
Negativo → Realizar vacina a gestante caso ela não tenha sido vacinada anteriormente. Em
seguida, repita a sorologia no 3º semestre.
EXAMES
 Toxoplasmose IgM e IgG
Sorologia Negativa (IgG e IgM negativas): Suscetível
 Orientação higiênico-dietética
 Repetição da sorologia 2/2 meses
Sorologia Positiva (IgG positiva IgM negativa): Imune
 Seguimento pré-natal rotineiro
Sorologia Positiva (IgG negativa ou positiva IgM positiva): Infecção recente
 Proceder diagnóstico da transmissão vertical
 Encaminhar para Medicina Fetal IgM
EXAMES
 Colpocitologia Oncótica
 Deve ser realizada em qualquer trimestre, a partir de uma amostra da ectocérvice.
 A coleta da parte interna, a endocérvice, não deve ser realizada nas gestantes.
 Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou
esfoliação da superfície externa do colo por meio de uma espátula de madeira (espátula de
Ayres)
 A conduta obstétrica, em princípio, para resolução da gravidez, não deve ser modificada em
decorrência dos resultados citopatológicos, exceto nos casos de franca invasão ou obstrução do
canal do parto.
 Após o parto, as reavaliações citopatológica deverão ser realizadas, entre seis e oito semanas,em
um centro de referência regional.
EXAMES
 Ultrassonografia Obstétrica
Determinar a IG, detectar gestações múltiplas e malformações fetais. Idealmente, o exame deve ser
realizado entre 10 e 13 semanas.
De acordo com a OMS, preconiza-se a realização de 3 exames ultrassonográficos:
 1º trimestre: entre 11 e 14 semanas
 2º trimestre: entre 20 e 24 semanas – translucência nucal
 3º trimestre: entre 32 e 36 semanas
EXAMES
 Teste para estreptococo B
 Cultura específica com coleta anovaginal do estreptococo do grupo B entre 
35-37 semanas, quando possível
 Transmissão durante a passagem do pelo canal de parto
 Presença de estreptococo B positivo: antibioticoterapia profilática 
intraparto
EXAMES
Infecção pelo 
estreptococo do 
grupo B = doenças 
respiratórias, 
sépsis ou 
meningite na 1ª 
semana de vida
Muitos hospitais mantêm protocolos institucionais de antibioticoterapia como profilaxia 
para infecção fetal pelo Estreptococo B materno e controle de qualidade sobre esse 
indicador. 
VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO
 VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO
Proteção da gestante e feto
Não há evidências de que, em gestantes, a administração de vacinas de vírus inativados, bactérias
mortas e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos acarrete qualquer risco
para o feto
De acordo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério daSaúde:
 Vacina dupla do tipo adulto – dT/dTpa (difteria, tétano e coqueluche)
 Vacina contra influenza (fragmentada)
 Vacinação contra hepatite B (recombinante)
 EM SITUAC ̧ÕES ESPECIAIS : Vacina contra febre amarela (atenuada) e raiva humana
 dT/dTpa: prenvine difteria, tétano e
coqueluche
- 2 doses da vacina dupla adulto (dT) e 1
dose da dTpa a partir da 20ª semana de
gestação
 Influenza: previne gripe
- Dose única no período da campanha,
em qualquer idade gestacional
 Hepatite B: previne contra Hepatite B
- Realizada após o primeiro trimestre de
gestação – 3 doses (0, 1 e 6 meses)
ATIVIDADES EDUCATIVAS NA 
GESTAÇÃO
 Atividades educativas/preventivas (multiprofissional)
 Oficinas, palestras, reuniões, rodas de conversas
 Visitas Domiciliares – ACS
 Planejamento familiar, amamentação, direitos da gestante, autoexame, cuidados ao RN em casa
REFERÊNCIAS
• BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. 
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32). 
Disponível em: file:///F:/2019.1%20FMU/Disciplina%20Sa%C3%BAde%20da%20Mulher/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
• FERNANDES, R.A.Q.; NARCHI, N.Z. Enfermagem e Saúde da Mulher. 2. ed. rev. ampl.- Barueri, SP: Manole. 2013
• OHLSSON A; SHAH VS. Antibióticos intraparto para mães colonizadas por Estreptococos B. Cochrane, 2014. Disponível em: 
https://www.cochrane.org/pt/CD007467/antibioticos-intraparto-para-maes-colonizadas-por-estreptococos-b
• SECRETARIA DA SAÚDE DE SÃO PAULO. Coordenadoria de Planejamento em Saúde. Assessoria Técnica em Saúde da Mulher. Atenção à 
gestante e à puérpera no SUS – SP: manual técnico do pré natal e puerpério. São Paulo: SES/SP, 2010. Disponível em:file:///F:/2019.1%20FMU/Disciplina%20Sa%C3%BAde%20da%20Mulher/Manual%20t%C3%A9cnico%20do%20pre%20natal
%20e%20puerpeio%202010.pdf
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao prénatal de baixo risco. Brasília: 
Editora do Ministério da Saúde, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
file:///F:/2019.1 FMU/Disciplina Saúde da Mulher/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
https://www.cochrane.org/pt/CD007467/antibioticos-intraparto-para-maes-colonizadas-por-estreptococos-b
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REFERÊNCIAS
• LOWDERMILK, D.L. et al. Saúde da Mulher e Enfermagem Obstétrica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
• Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo (SSESP). Pré-natal e puerpério: manual técnico – manual de consulta rápida para os profissionais
de saúde. São Paulo: 2017. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-
da-gestao-dasaude-no- estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-
epuerpera/manual_de_consulta_rapida.pdf
• Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Planejamento em Saúde. Assessoria Técnica em Saúde da Mulher. Atenção à
gestante e à puérpera no SUS – SP: manual técnico do pré natal e puerpério. SES/SP: 2010. Disponível em: 
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/destaques/atencao-a-gestante-e-apuerpera-no-sus-sp/manual-tecnico-do-pre-natal-
e- puerperio/manual_tecnicoii.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-dasaude-no-
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/destaques/atencao-a-gestante-e-apuerpera-no-sus-sp/manual-tecnico-do-pre-natal-e-

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