DP DE APS NR 04 E 05

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FICHA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS (DP/ADAPTAÇÃO)
NOME: JOAO VITOR NASCIMENTO VALARDÃO	TURMA EC0P15 :RA:D32452-7
CURSO: ENGENHARIA CIVIL CAMPUS:BAURU SEMESTRE: 10 TURNO: NOITE CÓDIGO DA ATIVIDADE: 34A1 DP de ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIO SEMESTRE: 7 ano: 2021
	
	
	
	
	
	DATA DA ATIVIDADE
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
	TOTAL DE HORAS
	ASSINATURA DO ALUNO
	HORAS ATRIBUÍDAS (1)
	ASSINATURA DO PROFESSOR
	24/10
	Trabalho relacionado a NR 04 e 05
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
UNIVERSIDADE PAULISTA 
NORMAS REGULAMENTADORAS NÚMERO 4 e 5 
Serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho e Comissão interna de prevenção de acidentes
João Vitor Nascimento Valardão
RA: D32452-7
ENGENHARIA CIVIL 10 PERIODO
CAMPUS BAURU
2021
A sociedade é dívida em alguns pilares, um deles é o trabalho. O ser humano é inexorável ao trabalho e desde que a raça humana tem evoluído o trabalho tem caminhado lado a lado com a evolução se apoiando e evoluindo também. As atividades de alimentação para existência da raça humana como caça, pesca, plantio são consideradas uma forma de trabalho, e com a evolução da sociedade as formas de trabalho foram se diversificando de maneiras mais ramificadas possíveis.
A preocupação primordial do ser humano quando consciente é a alimentação, assim, deu origem a primeira forma de trabalho, a caça. Depois era necessário se abrigar do frio, chuva e predadores e a engenharia civil de forma mais rustica possível surgiu. Pouco a pouco essas necessidades básicas foram sendo sanadas e as ramificações de trabalhos foram sendo criada. Em certo momento o trabalho já não mais existia apenas para sanar as necessidades básicas e sim para divertimento, cultura e a aprimoramento do bem-estar.
Como o trabalho é intrínseco ao ser humano era necessário ter o mínimo de condições de segurança possível e assim foram sendo criadas diversas ferramentas que ajudaram o trabalhador daquela específica área naquele momento da história por mais rústicas que essas ferramentas poderiam parecer.
 O “trabalho” de maneira padronizada como hoje é feito em indústrias foi idealizado na revolução industrial por Henry Ford e tem como nome Fordismo, antes disso a maioria das pessoas viviam em zonas rurais. Com a revolução industrial as pessoas migraram para cidades e tomaram as fábricas. Como praticamente esse processo de trabalho industrial acabará ser de inventado, regras não existiam, jornadas de 16 horas de trabalhos eram comuns, crianças trabalhando de maneira exaustivas e pessoas sendo desumanizadas e sofrendo acidentes de trabalho era visto não com estranheza, mas com naturalidade, algo tinha de ser feito.
https://www.todoestudo.com.br/geografia/fordismo
 Em 1833 foi aprovada a Labour of children, etc. in factories act:
· Obrigação de uma concessão de horário de almoço para crianças
· Crianças de 9 e 13 anos devem ter duas horas de aula por dia
· Proibição do trabalho noturno para menores de 18 anos
· Introdução de rotinas de inspeção do trabalho nas fabricas
· 
Em 1844 outro grande avanço fora conquistado na legislação britânica: A proteção do trabalho das mulheres e a obrigatoriedade de comunicação e investigação de acidentes fatais e de proteção de máquinas (obviamente muito rudimentar na época)
	Na mesma época leis semelhantes começaram a ser germinadas na Europa como:
· 1914 Criação do órgão de segurança e saúde no trabalho
· 1919 Criação da organização internacional do trabalho
· 1938 Criação que limita exposição de agentes físicos, químicos e biológicos
No Brasil:
· 1891 Decreto que estabelece providencias para regularizar o trabalho dos menores empregados nas fabricas da Capital Federal (um marco registrado)
· 1966 Criação da fundacentro, fundação Jorge dupra figueiredo de segurança e medicina do trabalho.
Com o passar do tempo cada vez mais era nítido que era o trabalhador não era humanizado e sofria muito com acidentes que poderiam causar até invalidez então o governo aprovou algumas leis que favoreceram tanto o trabalhador que se machucava menos em trabalho e poderia continuar trabalhando por mais tempo, quanto pra empresa que ele tinha um papel a desempenhar era interessante manter esse trabalhar por mais tempo e para o governo que por sua vez aumentava o número de trabalhadores e isso tirava pessoas da pobreza, para isso algumas regras foram criadas e isso no Brasil teve o nome de Normas regulamentadoras e cada uma desempenha um papel fundamental em determinada área, no caso prevenindo acidentes de trabalhos ou doenças, isso tudo evita que o trabalhador corra risco, ficando incapacitado, tendo algum órgão do corpo corrompido ou até mesmo em casos mais graves morrendo. E isso gera uma publicidade negativa além de causas danos em processos, e por isso empresas de grande e médio levam muito à risca as NRs tendo sempre um técnico de segurança do trabalho em seu corpo de funcionários. 
Na década de 60 e 70 o Brasil figurava na cabeça do ranking mundial dos acidentes, a fim de prevenir isso em 8 de julho de 1978, o ministério do trabalho e emprego afins de reduzir acidentes, publicou 28 Normas regulamentadoras – hoje o número é de 36 – que atingem as mais diversas áreas. As normas regulamentadoras nas quais vamos nos debruçar será a NR 04 e 05.
Norma regulamentadora - Número 04
A Norma regulamentadora número 4. A NR 4 foi editada dia 8 de julho de1978, chamada de SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – SESMT
	A Norma regulamentadora 4 estabelece a obrigatoriedade de contratação de profissionais da área de segurança e saúde do trabalho de acordo com o número de funcionados e colaboradores dessa empresa que atuam em atividade de risco. Esses profissionais criam, planejam e aplicam os conhecimentos de engenharia de segurança e medicina do trabalho nos ambientes em que necessário, visando inibir quaisquer possibilidades de risco de acidentes no ambiente de trabalho, visando a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
	
Desde sua criação passou por uma única revisão afim de se atualizar. Em 1992 uma carteira de identificação para esse profissional fora criada
 	A quem ela se aplica:
· Qualquer empresa pública ou privada que eventualmente tenham empregados direta ou indiretamente regidos pela CLT que atuam em algum risco eventual a saúde.
Quais as principais determinações
· Os profissionais SESMT devem ser contratados comparados com a quantidade de funcionários dessa empresa. Os SESMT devem atuar para inibir os riscos eventuais desses funcionários que exercem atividades tidas como perigosas para que o risco de acidente seja o mínimo possível.
· Os canteiros de obras com menos de mil empregados e situados no mesmo estado, território ou DF não se consideram como estabelecimentos, mas sim como integrantes da empresa de engenharia principal, a qual devem se organizar os SESMT, ou seja, mesmo que não abraçados pela CLT são considerados trabalhadores dessa empresa principal de engenharia.
· A empresa com mais de 50% dos empregados em estabelecimentos ou setores com atividade de maior grau de risco da atividade principal devem dimensionar os SESMT em função deste maior grau, conforme o quadro 2, ou seja, deve ser compatível o número de funcionários com os SESMT.
· A empresa poderá ter um SESMT centralizado para atende s os diferentes estabelecimentos de sua propriedade, desde que a distância a se percorrer entre esses pontos não supere 5km. O dimensionamento deve ser feito conforme o número de empregados e grau de risco, de acordo com o quadro 2.
· Empresas de grau de risco 1 devem dimensionar os serviços do item 4.2.5 de acordo com o Quadro 2, desde que se considere o número de empregados pelo cálculo somatório de empregados existentes no estabelecimento com maior número e a média aritmética do número de colaboradores dos outros estabelecimentos. Os profissionais do SESMT devem cumprirtempo integral.
· Empresas de grau de risco 1 obrigadas a constituir SESMT e que tenham outros serviços de engenharia e medicina podem integrá-los em com os SESMT, de modo a criar um único serviço de medicina e engenharia. (4.3). Quem optar por este serviço único deve criar e aprovar junto à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, até 30 de março, um programa bienal de segurança e medicina do trabalho. 
· O serviço único de engenharia e medicina deve ter profissionais especializados de acordo com o Quadro 2, ao passo que os demais engenheiros e médicos devem exercer Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, desde que sejam habilitados e registrados de acordo com a NR 27.
· Os serviços especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho devem ser integrados por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, de acordo com o Quadro 2. 
· Os SESMT devem ser liderados por profissionais qualificados, de acordo com o que consta no subitem 4.4.1 da NR 
· O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho devem dedicar oito horas por dia para as atividades dos SESMT, conforme o Quadro 2.
· O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho devem dedicar, pelo menos, três horas (tempo parcial) ou seis horas (tempo integral) para as atividades do SESMT, conforme o Quadro 2 e de acordo com a legislação em vigor. 
· O profissional especializado em Segurança e Medicina do Trabalho não pode exercer outras atividades na empresa no horário de atuação dos SESMT. 
· Todo o ônus resultante da instalação e manutenção dos SESMT deve ficar exclusivamente a cargo do empregador. 
· Os SESMT devem ser entrosados permanentemente com a CIPA, sempre estudando suas observações e solicitações para que ambas somem forças e colaborem com a saúde e integridade dos colaboradores. 
· 	Empresas que não se enquadram no Quadro 2 podem assistir à área de segurança por meio de SESMT comuns, cuja organização será feita pelo sindicato ou associação da categoria, bem como pelas próprias empresas. 
· Empresas cujos SESMT não tenham médico do trabalho e/ou engenheiro de segurança do trabalho, conforme o Quadro 2, podem usar os serviços dos profissionais existentes nos SESMT referenciados no item 4.14 e subitem 4.14.1 ou no item 4.15. (4.16). Os custos envolvidos são de responsabilidade da empresa contratante. 
· 	A empresa é totalmente responsável por cumprir a NR e por assegurar as atividades dos componentes dos SESMT. Quando isto não ocorre, a empresa é caracterizada como infratora de grau I4, desde que haja a devida comprovação, e será penalizada conforme disposto na NR 28. 
Os principais tópicos da NR4, os quais são mais cruciais e devem ser seguidos por todas as empresas. O comprimento de suas exigências é importante para proporcionar um ambiente de trabalho seguro tanto para evitar penalidade pelo órgão regulamentador. Além disso um ambiente de trabalho seguro gera mais produtividade é mais leve e mais humano.
Norma regulamentadora número 05 – Comissão interna de prevenção de acidentes – CIPA
O Objetivo da NR05 é a prevenção de acidentes e doenças decorrente do trabalho, a modo de preservar a o ambiente e a vida do trabalhador. Aprovada em 1978 e atualizada.
CIPA é a sigla de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Essa comissão é constituída por colaboradores e representantes da empresa e, que discutem a segurança dos colaboradores e, é regulada pela NR 5. Foi um dos mais importantes marcos da segurança do trabalho e faz parte das obrigações legais das empresas desde 1944. A CIPA tem fundamental importância, através de voto os colaboradores elegem um representante que reivindica condições de segurança dos colaboradores com mandato de 1 ano.
Para se prevenir contra os acidentes que atingem os trabalhadores, são diversas as maneiras, a CIPA é uma das mais eficazes. A prevenção de acidentes é a mais importante dentro do ambiente de trabalho e para o atingir os objetivos essa comissão é necessária a participação de todos os colaboradores. 
As funções da NR 05 são:
· Ajudar a investigar acidentes tanto na empresa como no trajeto;
· Discutir sobre a implantação de novas medidas que possam prevenir ou neutralizar os riscos dentro daquele ambiente de trabalho;
· Observar se as normas de segurança do Ministério do Trabalho e da empresa estão sendo respeitadas e zelar pelo cumprimento das mesmas;
· Garantir que todos os funcionários entendam sobre a importância das normas de segurança e de higiene do trabalho para a prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais;
· Realizar anualmente em parceria com o SESMT, caso a empresa possua um, a chamada Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT), com o objetivo de alertar a todos os funcionários sobre o tema;
· Levar à direção todas as questões que envolvam o tema para que melhorias sejam feitas em prol da saúde e integridade física dos funcionários.
A comissão da CIPA é composta por empregados e é designado pelo empregador, chamados de “cipeiros”, podendo ser qualquer funcionário. Os representantes dos empregados são eleitos através de votação secreta representado por um mandato de 1 ano, caso haja mais de 20 colaboradores, e conta com a seguinte composição:
· Presidente: representante do empregador
· Vice-presidente: representante dos empregados
· Secretário: indicado pelos membros da CIPA
E suas atribuições são:
· Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
· Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
· Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
· Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
· Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
· Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
· Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
· Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
O Principal objetivo da CIPA é inspecionar o ambiente de trabalho e se precipitar a qualquer um dos riscos que possam perturbar a saúde e a segurança das pessoas. É uma comissão que deve arquitetar medidas preventivas que eliminem ou reduzam os riscos, analisar e estabelecer ações junto ao SESMT. Outro objetivo da CIPA é a orientação dos colaboradores quanto a prevenção de acidentes, treinamentos e outras NRs buscando sempre a conscientização e a introdução da cultura de segurança. Essa comissão tem suporte legal.
https://onsafety.com.br/o-que-e-cipa/
Conclusão
A Comissão interna de prevenção de acidentes – CIPA – é uma comissão interna formada por colaboradores de certa empresa que tem por objetivo o treinamento, discussão, conscientização, organização de prevenção de acidentes e conscientização de funcionários quanto a segurança do trabalho. Caso haja mais de 20 funcionários é necessária uma eleição que designa o os seus representantes se o número de funcionários for menor que isso pode ser escolhido pelo empregador. 
Em média a CIPA é muito bem vista pelo qualquer funcionário sua avaliação é bem quista por todos e desde sua criação conseguiu evitar diversos, reportando situações irregulares evitando acidentes de trabalho poupando a vida de milhares de pessoas, além de evitar um déficit em empresas por conta de indenizações relacionadas a acidentes de trabalho.REFERENCIAS
· Acidentes de trabalho: um Brasil fora da ordem. Revista GC. Disponível em: https://www.grandesconstrucoes.com.br/Materias/Exibir/acidentes-de-trabalho-um-brasil-fora-da-ordem. Acesso em: 14 de out de 2021.
· Fordismo. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fordismo/. Acesso em 12 de out de 2021.
· Fordismo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/geografia/fordismo. Acesso em: 18 de out de 2021.
· História da segurança e saúde do trabalho no Brasil e no mundo. Disponível em : http://genjuridico.com.br/2020/08/17/historia-seguranca-e-saude-do-trabalho/. Acesso em: 17 de out de 2021.
· Normas Regulamentadoras foram criadas na década de 1970.Almanaque da construção. Disponível em : https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/seguranca/norma-regulamentadora-36-nrs/. Acesso em: 10 de out de 2021.
· Norma Regulamentadora No. 4 (NR-4). Ministério do trabalho e previdência, 22 de out de 2020. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-4-nr-4. Acesso em: 18 de out 2021.
· Norma reguladora 5 – NR 5. Comissão interna de prevenção de acidentes – CIPA. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr5.htm. Acesso em: 18 de out de 2021.
· Norma NR5: o que você precisa saber? Ambipar Group. Disponível em: https://www.verdeghaia.com.br/norma-nr5-cipa/. Acesso em: 12 de out de 2021.
· O Que É CIPA, Para Que Ela Serve E Como Elaborá-La? Disponível em: https://onsafety.com.br/o-que-e-cipa/. Acesso em: 10 de out de 2021.
· O que é NR 4? Saiba porque ela é importante para a sua empresa. Disponível em : https://www.bmpc.com.br/blog/o-que-e-nr-4-saiba-porque-ela-e-importante-para-a-sua-empresa/. Acesso em: 17 de out de 2021.