Buscar

Caderno de Questões - Professor Educação Básica II - PEB II - Educação Física

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Confidencial até o momento da aplicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO
DE JAGUARIÚNA
ESTADO DE SÃO PAULO
concurso público
060. Prova objetiva
professor de educação básica ii – peb ii – educação física
  Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
  Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
  Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno.
  Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
  Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
  A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
  Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início da prova.
  Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua 
prova, assinando termo respectivo.
  Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
  Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno.
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
Confidencial até o momento da aplicação.
3 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.
(Bill Watterson. Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo. São Paulo: Conrado Editora do Brasil, 2013)
01. Na perspectiva do tigre, expressa na fala do 3o quadrinho, a mensagem sugerida pelo personagem do comercial de tele-
visão
(A) é ineficaz para convencer potenciais consumidores.
(B) e o objetivo de fato desse comercial são contraditórios.
(C) e a ideia que o garoto faz do produto são muito distintas.
(D) é coerente com a ideia de expressão de individualidade.
(E) produz a ideia de que o comercial visa a um público seleto.
02. Na seguinte frase do texto, a expressão em destaque é empregada para intensificar o sentido da palavra a que se refere:
(A) ... os comerciais não vendem só um produto...
(B) ... dizendo que ninguém diz pra ele o que fazer...
(C) Então, na prática, o que esse malandro está dizendo...
(D) ... as pessoas devem expressar sua individualidade comprando todas...
(E) Do jeito como ele falou, parecia bem mais subversivo.
4pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
03. O autor do texto trata da
(A) necessidade de se reavaliarem os critérios que per-
mitem que disciplinas da área de humanas sejam 
alçadas à condição de campo das ciências.
(B) mudança nos rumos da educação pelo mundo, com 
disciplinas como linguística e pedagogia atraindo 
mais interessados do que as ciências exatas.
(C) diferença entre a sólida base científica que funda-
menta a área de exatas e os parcos argumentos a 
que se agarram as disciplinas de humanas.
(D) transformação pela qual vem passando a pedagogia, 
com importantes trabalhos colocando-a a caminho 
de assumir a posição de campo científico.
(E) expectativa de que pesquisas realizadas em peda-
gogia possam fornecer respostas à dificuldade de 
estudantes em realizar operações matemáticas.
04. O autor do texto aponta que, em “How We Learn”, o neu-
rocientista Stanislas Dehaene discute uma contradição 
no que diz respeito
(A) à ideia de que estudos desenvolvidos no nível bioló-
gico permitam estabelecer teorias sobre o que fun-
ciona ou não para a educação.
(B) à defesa do ato de decorar frente a pesquisas sus-
tentando que entender e relacionar informações é 
fundamental para a aprendizagem.
(C) à posição de que é necessário submeter os alunos a 
testes, haja vista que as avaliações geralmente cau-
sam estresse aos estudantes.
(D) a testes para a simples atribuição de notas e provas 
que buscam identificar deficiências na aprendizagem 
e auxiliar a organizar o conhecimento.
(E) à sugestão de que é possível apagar informações da 
memória e voltar a empregá-las quando necessárias 
à resolução de problemas.
Leia o texto, para responder às questões de números 
03 a 10.
A ciência do aprendizado
Não é todo dia que acontece, mas, de vez em quando, 
disciplinas com sólido pedigree* nas humanidades passam 
por uma recauchutagem e se aproximam das ditas ciências 
duras.
Foi assim com a linguística. Até há pouco encravada 
nos departamentos de letras das universidades, a linguística 
tornou-se uma ciência que comporta sofisticadas análises 
estatísticas.
Algo parecido parece estar acontecendo com a peda-
gogia, e um dos responsáveis por isso é o neurocientista 
francês Stanislas Dehaene, autor cujos livros não canso de 
elogiar. O mais recente deles, “How We Learn” (como apren-
demos), não é exceção.
O processo de “cientificização” da pedagogia não come-
çou ontem. Já há algum tempo, por tentativa e erro e muita 
pesquisa de avaliação, compusemos um bom catálogo do 
que funciona melhor e pior na educação.
A novidade é que trabalhos como os de Dehaene agora 
permitem explicações mais fundamentais, no nível biológico, 
para esses achados. O autor destrincha cada pedacinho do 
cérebro para explicar, por exemplo, por que a alfabetização 
de uma criança não pode dispensar o ensino explícito do jogo 
entre letras e sons que caracteriza nosso sistema de escrita.
As elaboradas descrições neurocientíficas não afastam 
Dehaene da perspectiva da prática. Ele mostra, entre outras 
coisas, por que um ensino eficaz exige um pouco de deco-
reba (é preciso liberar espaço na memória de trabalho para 
resolver problemas) e muito sono (é com os sonhos que con-
solidamos as cognições).
Há espaço para alguns paradoxos: submeter o aluno a 
testes é importantíssimo, mas as notas podem ter conse-
quências funestas (fazer provas ajuda a organizar o conheci-
mento, mas notas genéricas, que não detalham as deficiên-
cias apresentadas, funcionam muito mais como uma fonte de 
estresse do que como um sistema de “feedback” de erro, este 
sim fundamental).
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 22.11.2020. Adaptado)
* pedigree: nessa acepção, refere-se à origem, produzindo a ideia 
de disciplinas consolidadas no meio acadêmico.
5 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
07. A reescrita parcial da passagem está em conformidade 
com a norma-padrão de concordância da língua portu-
guesa em:
(A) Há anos que um catálogo do que funciona melhor e 
pior na educação foi concebido.
(B) Faz anos que um catálogo do que funciona melhor e 
pior na educação foram concebidos.
(C) Fazem anos que um catálogo do que funciona me-
lhor e pior na educação foi concebido.
(D) Fazem anos que um catálogo do que funciona me-
lhor e pior na educação foram concebido.
(E) Há anos que um catálogo do que funciona melhor e 
pior na educação foram concebidos.
08. Considere a seguinte frase do 1o parágrafo:
“... disciplinas com sólido pedigree nas humani-
dades passam por uma recauchutagem e se aproximam 
das ditas ciências duras.”
A reescrita da frase, com a expressão em destaque re-
tomada por um pronome, está em conformidade com a 
norma-padrão da língua portuguesa de uso e de coloca-
ção de pronomes em:
(A) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani-
dades passam por uma recauchutagem que lhes 
aproxima das ditas ciências duras.
(B) ... disciplinas com sólido pedigree nas huma-
nidades passam por uma recauchutagem que as 
aproxima das ditas ciências duras.
(C) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani-
dades passam por uma recauchutagem que aproxi-
ma-nas das ditas ciências duras.
(D) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani-
dades passam por uma recauchutagem que aproxi-
ma-lhes das ditas ciências duras.
(E) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani-
dades passam por uma recauchutagemque aproxi-
ma-as das ditas ciências duras.
05. Os verbos destacados na passagem do 5o parágrafo – 
O autor destrincha cada pedacinho do cérebro para 
explicar, por exemplo, por que a alfabetização de uma 
criança não pode dispensar o ensino explícito... – têm 
como sinônimos adequados ao contexto
(A) detém-se em cada pedacinho; negligenciar o en-
sino.
(B) investe em cada pedacinho; depreciar o ensino.
(C) esmiúça cada pedacinho; prescindir do ensino.
(D) questiona cada pedacinho; abrir mão do ensino.
(E) analisa cada pedacinho; comprometer o ensino.
Considere a seguinte passagem do 4o parágrafo, para res-
ponder às questões de números 06 e 07:
“Já há algum tempo, por tentativa e erro e muita 
pesquisa de avaliação, compusemos um bom catálogo do 
que funciona melhor e pior na educação.”
06. A expressão – ... por tentativa e erro e muita pesquisa 
de avaliação...” – destacada na passagem, exprime
(A) a causa da composição do catálogo.
(B) uma dúvida quanto à composição do catálogo.
(C) a maneira como foi composto o catálogo.
(D) a finalidade da composição do catálogo.
(E) o lugar da composição do catálogo.
6pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
ConheCimentos PedagógiCos e LegisLação
11. Segundo Queiroz e Moita (2007, vol. 9), a educação, 
desde sua origem, constitui-se em um fenômeno social. 
Esse fato faz com que, em dada época, a educação de 
uma sociedade se enquadre numa específica concepção 
de mundo. As autoras, ao comentarem a respeito dos di-
ferentes tipos de educação, fazem referência à Escola 
Nova ou Escola Ativa, que chegou ao Brasil por volta dos 
anos 20 e 30 do século passado e entendia que a esco-
la teria por papel adequar as necessidades individuais 
ao meio social. Quanto aos conteúdos, para esse tipo de 
educação, eles
(A) devem ser memorizados.
(B) são estabelecidos pela experiência.
(C) devem ser transmitidos como verdades inquestioná-
veis.
(D) são mais importantes que a experiência vivida pelos 
educandos.
(E) devem se basear nos princípios científicos, manuais 
e módulos de autoinstrução.
12. Segundo Dowbor (2007), “A educação não pode se limi-
tar a constituir para cada aluno um tipo de estoque básico 
de conhecimentos. As pessoas que convivem num terri-
tório têm de passar a conhecer os problemas comuns, as 
alternativas, os potenciais. A escola passa, assim, a ser 
uma articuladora entre as necessidades do desenvolvi-
mento local e os conhecimentos correspondentes. Não 
se trata de uma diferenciação discriminadora, do tipo ‘es-
cola pobre para pobres’: trata-se de uma educação mais 
emancipadora (...)”. Mas, em que medida essa educação 
se torna mais emancipadora? De acordo com o pensa-
mento expresso por Dowbor no referido texto, essa edu-
cação se torna mais emancipadora na medida em que
(A) assegura à nova geração os instrumentos de inter-
venção sobre a realidade que é a sua.
(B) passa a ser uma capacidade intelectual que possi-
bilita ao indivíduo conquistar o mercado de trabalho.
(C) faz da escola um lugar no qual a convivência permite 
à nova geração fazer opções políticas consistentes.
(D) proporciona ao indivíduo a possibilidade de se liber-
tar das dominações que o tornam escravo da socie-
dade capitalista.
(E) transforma a escola em um lugar de trabalho, de en-
sino, de aprendizagem, permitindo que a nova gera-
ção possa vencer na vida.
09. A seguinte passagem do texto caracteriza-se pelo empre-
go de palavras em sentido figurado:
(A) ... disciplinas com sólido pedigree nas humanidades 
passam por uma recauchutagem e se aproximam 
das ditas ciências duras.
(B) ... a linguística tornou-se uma ciência que comporta 
sofisticadas análises estatísticas.
(C) A novidade é que trabalhos como os de Dehaene 
agora permitem explicações mais fundamentais...
(D) Ele mostra, entre outras coisas, por que um ensino 
eficaz exige um pouco de decoreba...
(E) ... é preciso liberar espaço na memória de trabalho 
para resolver problemas...
10. Assinale a alternativa em que, na redação escrita a partir 
do texto, o uso da vírgula destacada atende à norma-
-padrão de pontuação da língua portuguesa.
(A) O neurocientista francês Stanislas Dehaene, tem pa-
pel importante na transformação pela qual passa a 
pedagogia.
(B) Algo como o que ocorreu com a linguística, pare-
ce estar acontecendo atualmente também com a 
pedagogia.
(C) O status de área da ciência conferido à pedagogia, 
não se restringe a um acontecimento recente.
(D) Submeter os alunos a provas, tem se mostrado uma 
atividade fundamental para a organização do ensino.
(E) Na perspectiva do neurocientista francês, um ensino 
eficiente precisa de um pouco de decoreba.
7 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
15. No texto Conselho Escolar e a relação entre a escola e 
o desenvolvimento com igualdade social (2006), Aguiar 
afirma que, no âmbito da escola, o exercício da partici-
pação que caracteriza a gestão democrática abre novas 
possibilidades de organização pedagógica que favore-
cem, de um lado, a instauração do respeito à individuali-
dade do estudante e ao seu percurso de aprendizagem 
e, de outro lado, contribuem para
(A) a centralização das decisões pedagógicas nas mãos 
do professor.
(B) o controle subjetivo de todas as decisões tomadas 
pelos educadores.
(C) a participação da família na elaboração dos planos 
de aulas dos professores.
(D) o crescimento profissional dos educadores que parti-
lham do trabalho coletivo.
(E) a rápida identificação dos responsáveis frente aos 
eventuais erros cometidos.
16. A Resolução CNE/CEB no 7/2010, que fixa Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 
(nove) anos, dispõe no art. 27 que “Os sistemas de ensi-
no, as escolas e os professores, com o apoio das famílias 
e da comunidade, envidarão esforços para assegurar o 
progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu 
desenvolvimento e à aquisição de apren-
dizagens significativas, lançando mão de todos os recur-
sos disponíveis e criando renovadas oportunidades para 
evitar que a trajetória escolar discente seja retardada ou 
indevidamente interrompida”.
Assinale a alternativa que preenche de forma correta a 
lacuna do texto.
(A) emocional e social
(B) cognitivo
(C) pleno
(D) cerebral
(E) físico e afetivo
17. Resolução CNE/CEB no 4/2010, que define as Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, 
no art. 6o faz referência a duas dimensões que, na Edu-
cação Básica, devem ser consideradas em sua insepara-
bilidade, “buscando recuperar, para a função social desse 
nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, 
pessoa em formação na sua essência humana”.
Assinale a alternativa que apresenta, de forma correta, 
as duas dimensões tratadas no art. 6o da Resolução 
CNE/CEB no 4/2010.
(A) Ler e escrever.
(B) Educar e amar.
(C) Ensinar e cuidar.
(D) Educar e cuidar.
(E) Ensinar e aprender.
13. O atendimento educacional especializado – AEE – tem 
como função identificar, elaborar e organizar recursos 
pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barrei-
ras para a plena participação dos alunos, considerando 
suas necessidades específicas. Edilene Aparecida Ropo-
li comenta, no texto A Educação Especial na Perspectiva 
da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva (2010), 
que “Na perspectiva da educação inclusiva, o processo 
de reorientação de escolas especiais e centros especiali-
zados requer a construção de uma proposta pedagógica 
que institua nestes espaços, principalmente, serviços de 
apoio às escolas para a organização das salas de recur-
sos multifuncionais (...)”. Nesse mesmo texto e em con-
tinuação ao pensamento anteriormente expresso, Ropoli 
afirma que tal proposta também tem que considerar ser-
viços de apoio às escolas para
(A) a escolha dos recursos digitais e tecnológicos indis-
pensáveis à aprendizagem visada.
(B) a obtenção de recursos financeiros necessários ao 
trabalho pedagógico.
(C) a implementação do currículoescolar a ser desen-
volvido.
(D) o atendimento de crianças com deficiências múltiplas.
(E) a formação continuada dos professores do AEE.
14. A respeito do professor e da sua formação inicial e conti-
nuada, o art. 56 da Resolução CNE/CEB no 04/2010, que 
define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a 
Educação Básica, dispõe que “A tarefa de cuidar e edu-
car, que a fundamentação da ação docente e os progra-
mas de formação inicial e continuada dos profissionais da 
educação instauram, reflete-se na eleição de um ou outro 
método de aprendizagem, a partir do qual é determinado 
o perfil de docente para a Educação Básica (...)”. A se-
guir, o referido artigo afirma que tal perfil docente deve 
atender às dimensões
(A) técnicas, políticas, éticas e estéticas.
(B) científicas, éticas, pedagógicas e sociais.
(C) científicas, filosóficas, políticas e culturais.
(D) culturais, técnicas, estéticas e ambientais.
(E) gestoriais, pedagógicas, educativas e sociais.
8pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
20. O art. 20 da Resolução CNE/CEB no 07/2010, que fixa 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Funda-
mental de 9 (nove) anos, dispõe que “As escolas deverão 
formular o projeto político-pedagógico e elaborar o regi-
mento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fun-
damental de 9 (nove) anos, por meio de processos par-
ticipativos relacionados à gestão democrática”. Em seu 
§ 1o, consta que o projeto político-pedagógico da escola 
traduz a proposta educativa construída pela comunidade 
escolar no exercício de sua autonomia, com base nas 
características dos alunos, nos profissionais e recursos 
disponíveis, tendo como referência as orientações curri-
culares nacionais e as orientações
(A) do respectivo Conselho de escola.
(B) dos respectivos sistemas de ensino.
(C) da respectiva Associação de Pais e Mestres.
(D) do respectivo Conselho Estadual de Educação.
(E) do respectivo Conselho Municipal de Educação.
21. Para Pimenta (1990), a construção do projeto pedagógico 
na escola é um trabalho coletivo de professores e peda-
gogos empenhados em colocar sua profissão a serviço 
da democratização do ensino em nosso país. Outra estu-
diosa, desse tema, é Veiga (1996) que destaca a neces-
sidade de se entender o projeto político-pedagógico da 
escola como uma reflexão de seu cotidiano e sua cons-
trução requer continuidade de ações,
(A) centralização do processo de tomada de decisões e 
instalação de um processo de avaliação de cunho 
emancipatório.
(B) centralização do processo de tomada de decisões e 
instalação de um processo de avaliação externa à 
instituição escolar.
(C) descentralização do processo de tomada de deci-
sões e instalação de um processo de avaliação inter-
na à instituição escolar.
(D) descentralização do processo de tomada de deci-
sões e instalação de um processo de avaliação de 
cunho emancipatório.
(E) descentralização do processo de tomada de deci-
sões e instalação de um processo de avaliação ex-
terna do sistema educacional.
18. Veiga, no texto Projeto político-pedagógico da escola: 
uma construção coletiva (In: Veiga, org., Projeto político-
-pedagógico da escola: uma construção possível, 1996), 
comenta que “(....) o projeto político-pedagógico vai além 
de um simples agrupamento de planos de ensino e de 
atividades diversas. O projeto não é algo que é construí-
do e em seguida arquivado ou encaminhado às autorida-
des educacionais como prova do cumprimento de tarefas 
burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os 
momentos, por todos os envolvidos com o processo edu-
cativo da escola”. A autora dá sequência ao seu pensa-
mento dizendo que o projeto político-pedagógico apre-
senta duas dimensões, uma política e outra pedagógica. 
Finaliza explicando que ele é pedagógico no sentido de 
definir as ações educativas e as características necessá-
rias às escolas de
(A) conseguirem que seus alunos aprendam tudo o que 
lhes foi transmitido.
(B) alcançarem as metas estabelecidas pelos órgãos 
centrais.
(C) colocarem o conteúdo planejado no centro da edu-
cação.
(D) obterem êxito frente às normas de excelência escolar.
(E) cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.
19. Alessandra, PEBII em um município paulista, participou 
de um curso de atualização para professores. Nesse cur-
so, foi colocado que a construção do Projeto Político-Pe-
dagógico de uma escola vai muito além do cumprimento 
da legislação. Tal construção revela a autonomia da es-
cola, possibilitando que os envolvidos criem as estraté-
gias necessárias para formar seus alunos, buscando a 
qualidade do ensino e formação dos cidadãos que alme-
jam. Nesse sentido e pensando na implementação das 
ações educativas na escola, Pimenta (1990) afirma que a 
participação dos professores na organização da escola, 
nos conteúdos a serem ensinados, nas suas formas de 
administração, será tão mais efetivamente democrática 
na medida em que eles dominarem
(A) a arte e a ciência de ensinar.
(B) a organização do tempo, do conteúdo e da rotina es-
colar.
(C) os conteúdos e as metodologias dos seus campos 
específicos.
(D) o uso das diferentes ferramentas tecnológicas volta-
das à educação.
(E) os conhecimentos presentes no mundo contemporâ-
neo e globalizado.
9 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
25. De acordo com o art. 26 da Lei Federal no 9.394/96, 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os 
currículos da educação infantil, do ensino fundamental 
e do ensino médio devem ter base nacional comum, a 
ser complementada, em cada e em cada 
 , por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultu-
ra, da economia e dos educandos.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) estado ... município
(B) estado ... estabelecimento escolar
(C) município ... estabelecimento escolar
(D) sistema de ensino ... comunidade
(E) sistema de ensino ... estabelecimento escolar
26. Tendo em vista as demandas do mundo contemporâneo 
que exige cada vez mais que o indivíduo seja um ser 
completo para atuar no mundo do trabalho e na socieda-
de, Daniela Moura (2010) destaca que a escola, enquan-
to instituição de educação, tem um papel importante: pro-
mover uma educação que considere o educando em sua 
totalidade, vendo-o não só como aluno, mas como pes-
soa. Por isso, a autora propõe a pedagogia de projetos, 
sendo que o sujeito educando constrói seu processo de 
aquisição do conhecimento com a mediação do educa-
dor, assim, educandos e educadores têm a oportunidade 
de transformar a ação educativa, tornando-a prazerosa 
e mais significativa. Essa postura em se trabalhar com 
Projetos contribui de forma efetiva na formação integral 
do educando,
(A) propiciando a sua passividade.
(B) promovendo a transferência de habilidades.
(C) proporcionando melhoria das capacidades físicas.
(D) criando condições de desenvolvimento cognitivo e 
social.
(E) criando condições de desenvolvimento cognitivo e 
psicomotor.
27. O inciso V, do art. 24 da Lei Federal no 9.394/96, Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destaca os cri-
térios da verificação do rendimento escolar, sendo que a 
avaliação do desempenho do aluno deverá ser
(A) parcial e somativa.
(B) contínua e cumulativa.
(C) contínua e comparativa.
(D) diagnóstica e comparativa.
(E) interna e externa.
22. Dowbor (2007), em seu artigo Educação e Apropriação da 
realidade local, aborda as estratégias adotadas por diver-
sos municípios sobre geração de conhecimentos sobre a 
realidade local e a promoção de uma atitude proativa para 
o seu desenvolvimento, sendo que a educação tem um 
papel relevante na transformação local. Ele destaca, ain-
da, a necessidade de se estabelecer uma maior relação 
com os diversos atores locais, a fim de organizar e sis-
tematizar as informações, bem como os estudos sobre o 
município ou região.
Diante do exposto,Dowbor propõe a
(A) adoção de cartilhas padronizadas por órgãos muni-
cipais.
(B) elaboração de materiais digitais com ampla divulga-
ção aos munícipes.
(C) inserção do conhecimento local no currículo e nas 
atividades escolares.
(D) criação de um projeto de lei sobre a obrigatoriedade 
do conhecimento local.
(E) padronização dos conhecimentos disciplinares sobre 
a realidade local.
23. O art. 3o da Lei Federal no 9.394/96 (Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional – LDBEN) estabelece que o 
ensino será ministrado com base nos princípios de igual-
dade de condições para o acesso e permanência na es-
cola, respeito à liberdade e apreço à tolerância, respeito 
à diversidade humana e, também, consideração com a 
diversidade étnico-racial entre outros. Visando contribuir 
para o atendimento à diversidade, o art. 26-A da LDBEN 
destaca a obrigatoriedade do estudo da história e cultura 
afro-brasileira e indígena, nos estabelecimentos de ensino
(A) infantil, ensino fundamental e ensino médio, públicos 
e privados.
(B) fundamental e de ensino médio, públicos e privados.
(C) infantil e fundamental, públicos e privados.
(D) médio e ensino superior, públicos e privados.
(E) superior, públicos e privados.
24. De acordo com Onrubia (in: Coll, 1999, cap. 5), o ensi-
no deve ser entendido necessariamente, na concepção 
construtivista, como uma ajuda ao processo de apren-
dizagem. Ajuda necessária, porque sem ela é altamente 
improvável que os alunos cheguem a aprender, e apren-
der de forma mais significativa possível. Para Onrubia, o 
ensino é considerado como uma ajuda
(A) ajustada.
(B) coordenada.
(C) estipulada.
(D) delegada.
(E) selecionada.
10pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31. Soares (2001) afirma que a temática da mulher e o papel 
da Educação Física em relação a ela se fez presente nas 
primeiras décadas do séc. XX, em especial nas palavras 
de Fernando de Azevedo. Para Fernando de Azevedo, os 
exercícios físicos
(A) não faziam parte das medidas eugênicas porque não 
se mostravam capazes de construir um corpo femini-
no apto a suportar as tarefas ligadas à maternidade.
(B) não faziam parte das medidas eugênicas porque ti-
nham por função construir um corpo feminino apto 
a suportar a tarefa de gerar e criar filhos robustos e 
saudáveis.
(C) faziam parte das medidas eugênicas mesmo que a 
sua função entrasse em choque com a construção 
de um corpo feminino apto a suportar as tarefas liga-
das à maternidade.
(D) faziam parte das medidas eugênicas, mas não eram 
voltados a construir um corpo feminino apto a suportar 
a tarefa de gerar e criar filhos robustos e saudáveis.
(E) faziam parte das medidas eugênicas e teriam por 
função construir um corpo feminino apto a suportar 
a tarefa de gerar e criar filhos robustos e saudáveis.
32. No universo da Educação Física, coexistem diferentes 
intelectuais, cujo modo de pensar influencia o que se en-
sina, como se ensina e como se avalia a aprendizagem 
dos alunos na escola. Tendo isso em mente, leia os se-
guintes trechos:
“Essa área, bastante ampla, pode apresentar-se na esco-
la a partir de temas tais como: a dança, o jogo, o esporte 
e a ginástica, entre outros. [...] Por exemplo: tomando o 
esporte como um conteúdo a ser tratado na escola, po-
demos dizer que para ensiná-lo não podemos abrir mão 
quer seja das ciências físicas e biológicas, das ciências 
sociais ou da cultura. Isso porque ensinar um esporte, 
enquanto conteúdo escolar, implica considerar desde os 
seus fundamentos básicos, os seus métodos de treina-
mento, o seu “jogar” propriamente dito, até o seu enrai-
zamento social e histórico [...]. Desse modo, o futebol, o 
voleibol, o basquetebol ou outra modalidade esportiva, 
deixam de ter um caráter apenas prático e passam a ter 
um caráter histórico e social. [...] Desejamos, sim, que 
os alunos terminem o ensino fundamental e médio com 
competência para apreender as possibilidades e os limi-
tes da expressão corporal enquanto linguagem no tempo 
histórico.”
Esses trechos refletem, no âmbito da Educação Física 
escolar, o foco do pensamento dos intelectuais da área
(A) da dança criativa.
(B) da psicomotricidade.
(C) do esporte de elite.
(D) da cultura corporal.
(E) desenvolvimentista.
28. Resolução CNE/CEB no 04/2010 – Diretrizes Curricula-
res Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília: 
CNE, 2010, aborda a avaliação da aprendizagem que se 
baseia na concepção de educação que norteia a relação 
professor-estudante-conhecimento-vida em movimento. 
Essa avaliação tem função diagnóstica e uma avaliação 
global, que vai além do aspecto quantitativo, porque iden-
tifica o desenvolvimento da autonomia do estudante, que 
é indissociavelmente ético, social, intelectual. O § 4o des-
taca que a avaliação da aprendizagem no Ensino Funda-
mental e no Ensino Médio deve ter um caráter
(A) seletivo.
(B) inclusivo.
(C) formativo.
(D) regulatório.
(E) classificatório.
29. Paula, professora do Ensino Fundamental, visando me-
lhorar a sua prática profissional, decidiu recorrer a obra 
de Coll, 1999 (Mauri, cap. 4), sobre o construtivismo na 
sala de aula. Nessa mesma obra, encontrou o artigo de 
Mauri sobre a aprendizagem dos conteúdos escolares, 
segundo a abordagem construtivista, que ressalta o pa-
pel do professor na intervenção no processo de constru-
ção do conhecimento por parte do aluno, planejando o 
contato com saberes, orientando as relações estabele-
cidas e o grau em que estabelecem. A professora Paula 
concluiu corretamente que a atividade de construção do 
conhecimento é
(A) mediada culturalmente.
(B) promovida pela sociedade capitalista.
(C) desenvolvida pelo mundo globalizado.
(D) desencadeada por determinações governamentais.
(E) estabelecida pelas normas emanadas das Secreta-
rias de Educação.
30. Moran (2004) apresenta um trabalho sobre os novos es-
paços de atuação do professor com as tecnologias, que 
trazem novos desafios pedagógicos para universidades 
e escolas. Os professores, em qualquer curso presen-
cial, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a 
integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora, bem 
como a utilização de ambientes virtuais de aprendiza-
gem, combinando momentos em sala de aula com ativi-
dades de pesquisa, comunicação e produção a distância, 
individuais, em pequenos grupos e todos juntos.
De acordo com as ideias de Moran, é correto afirmar que 
o professor precisa hoje
(A) ter tempo e remuneração adequada para a adoção 
de ensino a distância.
(B) promover cursos de ensino a distância para pais e 
comunidade em geral.
(C) obter equipamentos de alta tecnologia para a realiza-
ção de trabalhos virtuais.
(D) possuir boa vontade de utilizar as Tecnologias de In-
formação e Comunicação (TICs).
(E) adquirir a competência da gestão dos tempos a dis-
tância combinado com o presencial.
11 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
33. Moreira (1992), ao refletir sobre perspectivas para a Edu-
cação Física escolar para o séc. XXI, defende a supera-
ção de uma visão e prática mecanicistas e a orientação 
do trabalho educativo pela visão sistêmica. A adoção da 
visão sistêmica defendida pelo autor implica em
(A) pautar o pensamento pedagógico na lógica-formal, 
cujos métodos analíticos organizam o conhecimento 
em fragmentos a ensinar sequenciadamente.
(B) pautar o pensamento pedagógico na lógica-formal, 
cujos métodos analíticos organizam o conhecimento 
em sistemas integrados que devem ser ensinados 
sequenciadamente.
(C) fortalecer o conhecimento e a consciência do estado 
de interrelação e interdependência essencial de to-
dos os fenômenos, sejam eles físicos, psicológicos, 
biológicos, sociais ou culturais.
(D) abandonar o conhecimento e a consciência do esta-
do de interrelação e interdependência essencial de 
todos os fenômenos, sejam eles físicos, psicológi-
cos, biológicos, sociais ou culturais.
(E) pautar o pensamento pedagógico nalógica-formal, 
ao mesmo tempo em que se faz a crítica da inter-
dependência dos fenômenos físicos, psicológicos, 
biológicos, sociais ou culturais.
34. Rodrigues e Bracht (2010) afirmam que a atual cultura 
da Educação Física é um conjunto de saberes e fazeres, 
de valores e comportamentos que configuram sentidos e 
significados vinculados às práticas corporais construídas 
pela prática social e tematizadas na escola. Além disso, 
afirmam que o trabalho desenvolvido pelos professores 
dessa disciplina em diferentes escolas
(A) apresenta uniformidade porque a grande maioria das 
escolas conta com alunos com características muito 
semelhantes.
(B) apresenta uniformidade porque a grande maioria das 
escolas apresenta condições de trabalho muito se-
melhantes.
(C) apresenta uniformidade porque eles se baseiam nos 
currículos elaborados pelos órgãos oficiais da Edu-
cação.
(D) não apresenta uniformidade porque o trabalho de 
cada professor constitui uma diferente cultura da 
Educação Física escolar.
(E) não apresenta uniformidade e nem pode ser visto 
como constitutivo da cultura da Educação Física 
escolar.
35. Quando se trata do relacionamento entre os alunos, os 
conflitos sempre existirão, pois são inerentes ao relacio-
namento humano e o aluno adquire algum aprendizado 
por meio deles. Porém, é preciso que haja reflexão para 
que esse processo ocorra de forma saudável. Em relação 
ao professor de Educação Física, é recomendável que 
ele
(A) planeje as aulas tentando maximizar as situações de 
competitividade, porque é só por meio delas que os 
alunos aprenderão a obedecer a autoridade do pro-
fessor e a respeitarem os colegas.
(B) planeje as aulas tentando minimizar situações de 
competitividade excessiva, fazendo com que os alu-
nos tenham clareza sobre as regras de cada ativida-
de e zelando para que elas sejam respeitadas.
(C) elimine das aulas qualquer situação competitiva e 
trabalhe com foco exclusivo em atividades que pro-
movam a cooperação, pois é desse modo que os 
alunos aprenderão a respeitar os colegas.
(D) observe o comportamento habitual dos alunos, iden-
tifique os mais agressivos, e organize suas turmas 
alocando tais alunos em turmas diferentes para evi-
tar que eles participem das mesmas competições.
(E) deixe claro que as regras são decididas por ele, já 
que a realidade da escola democrática atual pede 
que os alunos aprendam a obedecer a hierarquia 
presente na escola, o que implica acatar os limites 
determinados pelo professor.
36. Marcellino (In: De Marco, 2013) afirma que o profissional 
de Educação Física que possui uma boa formação con-
segue levar a população com a qual trabalha a vivenciar 
um lazer de qualidade. Segundo ele, um lazer de quali-
dade trabalha os três valores apontados por Dumazedier, 
que são:
(A) o descanso, o divertimento e o desenvolvimento pes-
soal e social.
(B) o divertimento, a alegria, e a participação política de 
caráter crítico.
(C) a participação política de caráter crítico, a vida ativa 
e a cooperação.
(D) a cooperação, o condicionamento físico impecável e 
a consciência ecológica.
(E) a consciência ecológica, o divertimento, e os hábitos 
de alimentação saudável.
12pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
39. Leia o seguinte trecho:
De acordo com Knijnik e Duzzi (2010), o higienismo e 
o militarismo presentes na formação do pensamento pe-
dagógico da Educação Física brasileira deixam, até os 
dias de hoje, resquícios que podem ser observados na 
prática pedagógica desse componente curricular e refor-
çam as matrizes de gênero existentes na nossa socie-
dade. Segundo esses autores, os professores de Edu-
cação Física precisam construir repertórios de práticas 
pedagógicas capazes de a fixi-
dez e rigidez das matrizes de gênero que ditam o que é 
próprio para homens e mulheres e que, frequentemente, 
 .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do trecho.
(A) consolidar ... equiparam os direitos do homem aos 
da mulher
(B) questionar ... sobrepõem a mulher ao homem
(C) questionar ... sobrepõem o homem à mulher
(D) perpetuar ... defendem que o homem deve se sobre-
por à mulher
(E) perpetuar ... defendem que a mulher deve se sobrepor 
ao homem
40. No tocante ao desenvolvimento de habilidades motoras e 
de componentes de aptidão física em crianças em idade 
escolar, Gallahue e colaboradores (2001) afirmam que, 
em relação às crianças da Educação Infantil/Ensino Fun-
damental e aos adolescentes do Ensino Médio, o correto 
é que os professores enfatizem nesses níveis de ensino, 
respectivamente,
(A) o refinamento das habilidades motoras manipulati-
vas; e o refinamento das habilidades de estabiliza-
ção e de locomoção.
(B) o desenvolvimento das habilidades motoras manipu-
lativas; e o refinamento das habilidades de estabili-
zação e de locomoção.
(C) o refinamento das habilidades motoras de locomo-
ção; e o desenvolvimento das habilidades de estabi-
lização e de manipulação.
(D) a aplicação das habilidades motoras em jogos, es-
portes, danças e outras atividades para melhorar a 
resistência cardiovascular e outros componentes da 
aptidão; e o desenvolvimento e refinamento de habi-
lidades motoras fundamentais.
(E) o desenvolvimento e refinamento de habilidades mo-
toras fundamentais; e a aplicação das habilidades 
motoras em jogos, esportes, danças e outras ativi-
dades para melhorar a resistência cardiovascular e 
outros componentes da aptidão.
37. De acordo com Betti (2001), para admitir a existência do 
esporte na mídia, é necessário admitir que ela é capaz de 
abordar o esporte em sua inteireza, mas que isso não é 
possível pela própria natureza e limitações de cada mídia 
e pelo fato de que cada uma cumpre funções específi-
cas. Ao mencionar as características do esporte veicu-
lado pela televisão, ele alerta para a ocorrência de uma 
sobrevalorização da forma em relação ao conteúdo, isso 
porque
(A) o discurso televisivo, apesar de fazer uso privilegia-
do da linguagem audiovisual, não faz combinações 
de imagem, som (música, por exemplo) e palavra.
(B) o discurso televisivo faz uso privilegiado da lingua-
gem audiovisual, combinando imagem, som (músi-
ca, por exemplo) e palavra, com ênfase na imagem.
(C) o discurso televisivo falha ao fazer uso da linguagem 
audiovisual, e isso colabora para que o espetáculo 
esportivo seja de difícil compreensão para o público 
em geral.
(D) a forma do espetáculo esportivo costuma ser revesti-
da de agressividade e de violência, e esses aspectos 
não são atrativos para o público em geral.
(E) a forma do espetáculo esportivo costuma ser reves-
tida de aspectos técnicos e táticos que, além de di-
ficilmente compreensíveis, não atraem o público em 
geral.
38. Nas duas últimas décadas, principalmente, temos ob-
servado que papéis sociais e domésticos exercidos por 
homens e mulheres vêm sendo relativizados e que os 
meios de comunicação veiculam imagens socialmente 
construídas que colaboram para que isso ocorra. Tendo 
o olhar pedagógico orientado pela perspectiva de uma 
educação que advogue pela igualdade entre os gêneros, 
é correto que o professor de Educação Física
(A) deixe de reforçar que alguns esportes são masculi-
nos e outros são femininos, e admita que meninos e 
meninas podem fazer parte da mesma turma.
(B) reforce, ainda mais, que alguns esportes são mascu-
linos e outros são femininos, e defenda que meninos 
e meninas não podem fazer parte da mesma turma.
(C) prefira e organize as turmas separadas por gênero, 
trazendo para as aulas atividades que reforcem que 
os meninos precisam desenvolver mais força do que 
as meninas.
(D) prefira e organize as turmas separadas por gênero, 
trazendo para as aulas atividades que reforcem que 
as meninas precisam desenvolver mais flexibilidade 
do que os meninos.
(E) organize turmas mistas, mas trazendo uma progra-
mação diferenciada para meninos e meninas de 
modo a reforçar a força nos meninos e a flexibilidadenas meninas.
13 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
44. Em relação ao que é indicado comer antes de competi-
ções ou da prática de exercícios de resistência intensos, 
o professor deve saber informar seus alunos que a diges-
tão dos carboidratos
(A) prejudica a formação do glicogênio.
(B) ocorre na mesma velocidade da digestão das pro-
teínas.
(C) ocorre na mesma velocidade da digestão das gor-
duras.
(D) é bem mais lenta do que a das gorduras ou proteínas.
(E) é bem mais rápida do que a das gorduras ou pro-
teínas.
45. O diabetes é uma doença que afeta a capacidade do cor-
po de produzir e regular corretamente a insulina. Quando 
o professor de Educação Física sabe que um de seus 
alunos possui diabetes tipo 1 e que essa doença, entre 
outras consequências, pode causar uma cetoacidose du-
rante a prática de exercícios, ele precisa ficar atento aos 
sinais de sede excessiva, relato do aluno de sentir a boca 
seca, náuseas. Nesse caso, deve
(A) afastar o aluno das atividades, orientá-lo a tomar 
bastante água fresca e a molhar o rosto e a cabeça. 
Esperar até o fim da aula para comunicar os pais 
caso a situação avance para pele quente e verme-
lha, pulso rápido, respiração pesada e vômito.
(B) manter o aluno em atividade, pedir para que ele veri-
fique seu nível de insulina caso tenha aparelho para 
monitorar, e orientar que ele verifique sua frequência 
cardíaca por alguns minutos após terminar a aula de 
Educação Física.
(C) manter o aluno em atividade, pedir para que ele 
verifique sua frequência cardíaca, e recomendar que 
ele, caso tenha aparelho para monitorar, meça seu 
nível de insulina quando terminar a aula de Educa-
ção Física.
(D) afastar o aluno das atividades, pedir para que ele 
verifique seu nível de insulina, caso tenha aparelho 
para monitorar, e acione a equipe de resgate caso a 
situação avance para pele quente e vermelha, pulso 
rápido, respiração pesada e vômito.
(E) afastar o aluno das atividades, pedir para que ele 
verifique seu nível de insulina, caso tenha aparelho 
para monitorar, e esperar até o fim da aula para co-
municar os pais caso a situação avance para pele 
quente e vermelha, pulso rápido, respiração pesada 
e vômito.
41. Todo aprendizado de habilidades motoras envolve certa 
sequência hierárquica e a progressão no desenvolvimen-
to e no refinamento de habilidades motoras pode ser clas-
sificada em três níveis: inicial, intermediário, avançado. O 
professor de Educação Física precisa saber que, quando 
um aprendiz se encontra no nível inicial do aprendiza-
do de uma habilidade motora, é muito provável que seus 
movimentos sejam
(A) um pouco desajeitados, descoordenados e lentos, e 
os exemplos visuais dados pelo professor não sejam 
importantes para que o aprendiz construa um plano 
mental para a execução.
(B) harmônicos, coordenados e fluidos, apesar de ele 
prestar muita atenção a cada pormenor da atividade 
porque necessita construir um plano mental para a 
execução.
(C) um pouco desajeitados, descoordenados e lentos, e 
que ele preste muita atenção a cada pormenor da 
atividade porque necessita construir um plano men-
tal para a execução.
(D) um pouco desajeitados, descoordenados e lentos, e 
que ele preste pouca atenção a cada pormenor da 
atividade porque já possui internalizado um plano 
mental para a execução.
(E) harmônicos, coordenados e fluidos, e que ele preste 
pouca atenção a cada pormenor da atividade por-
que já possui internalizado um plano mental para a 
execução.
42. Depois de ficar por bastante tempo sem praticar exercí-
cios, a maioria das pessoas experimenta dor temporária 
nos músculos exercitados ou uma dor residual/dor mus-
cular de início tardio, que pode durar de 3 a 4 dias após 
o exercício. Um dos fatores causais dessa dor muscular 
de início tardio é a
(A) presença de lactato nos músculos exercitados.
(B) diminuição do nível de mioglobina no sangue.
(C) diminuição do nível de creatina-quinase (CK) no 
sangue.
(D) alteração na pressão osmótica que causa perda de 
líquido no tecido muscular.
(E) presença de lacerações minúsculas nos músculos 
ou dano de seus componentes contráteis.
43. Uma ingestão adequada de carboidratos (predominan-
temente amidos, derivados de cereais, frutas e vegetais 
ricos em fibras e não submetidos a processamento) é 
crucial para uma pessoa que adota um estilo de vida fisi-
camente ativo. Assinale a alternativa que expressa os va-
lores percentuais corretos de calorias provenientes dos 
carboidratos que, de acordo com McArdle et alii (2011), 
devem estar presentes na dieta das pessoas fisicamente 
ativas.
(A) De 50 a 60%.
(B) Menos do que 30%.
(C) De 70 a 80%.
(D) De 80 a 90%.
(E) Mais do que 90%.
14pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
48. No contexto das abordagens pedagógicas da Educação 
Física, uma delas possui as seguintes características: o 
professor interage com os alunos exercendo um papel 
questionador e propositor de situações-problema desa-
fiadoras para os alunos; o professor não dá respostas 
prontas e acabadas a eles, mas estimula sua curiosidade 
e o seu processo de descoberta de respostas; é comum 
que surjam várias respostas corretas para as situações-
-problema colocadas. Essas são características da abor-
dagem
(A) tradicional.
(B) construtivista.
(C) da saúde renovada.
(D) da aptidão física.
(E) esportivista.
49. O currículo proposto para as escolas do estado de São 
Paulo em 2019 confirma que a Educação Física se insere 
na área de Linguagens e deixa claras as competências 
específicas que esse componente curricular deve estimu-
lar nos alunos. No que se refere ao desenvolvimento da 
cidadania, uma das competências preconizadas no cur-
rículo paulista afirma que o aluno deverá se tornar com-
petente para reconhecer o acesso às práticas corporais 
como direito do cidadão,
(A) propondo e produzindo alternativas para sua realiza-
ção individual, no próprio lar.
(B) propondo e produzindo alternativas para sua realiza-
ção no contexto comunitário.
(C) buscando e alcançando a excelência por meio da 
prática do esporte de alto rendimento.
(D) privilegiando as práticas de lazer e negando as práti-
cas esportivas tidas como tradicionais.
(E) negando as práticas de lazer devido ao seu caráter 
desinteressado e improdutivo.
50. Um planejamento de ensino é norteado pelas perguntas: 
para quê, o quê, como ensinar, e como avaliar a aprendi-
zagem dos alunos. O “como ensinar” é sinônimo de
(A) objetivos de ensino, que são do tipo operacional ou 
comportamental.
(B) conteúdos de ensino, ou seja, os assuntos que serão 
tematizados nas aulas.
(C) estratégias didáticas que, por sua vez, são sinôni-
mos de objetivos comportamentais.
(D) estratégias didáticas, que incluem procedimentos e 
recursos disponíveis para o ensino.
(E) verificação do rendimento dos alunos realizada ao 
final de uma unidade temática.
46. Durante uma atividade de “cabo-de-guerra”, um dos alu-
nos do 4o ano emitiu um grito de dor, largou a corda que 
tracionava e procurou o professor dizendo que havia ma-
chucado o braço. O professor olhou para o aluno e notou 
que havia uma espécie de sulco na região do bíceps. Pe-
diu para o aluno flexionar o cotovelo e ele não conseguiu, 
também foi incapaz de levantar o braço para a frente. 
Diante desse quadro, o professor deve aplicar os seguin-
tes procedimentos de socorros de urgência:
(A) afastar o aluno das atividades, aplicar gelo no local 
por alguns minutos, imobilizar o braço do aluno com 
uma tala e providenciar para que o aluno seja enca-
minhado a um médico.
(B) aplicar gelo por cerca de 15 minutos e imobilizar o 
braço do aluno com uma tala. Em seguida, orientar o 
aluno para que volte à atividade, mesmo na presen-
ça de alguma dor.
(C) afastar o aluno das atividades, ir à secretaria da es-
cola, pegar uma pomada analgésica na caixa de pri-
meiros socorros e fazer uma massagem vigorosa no 
local onde observou o sulco.
(D) afastar o aluno das atividades,segurar o braço do 
aluno, colocando uma de suas mãos atrás do local 
onde observou o sulco e, com a outra mão, tracio-
nar o antebraço do aluno até que o bíceps fique bem 
distendido.
(E) afastar o aluno das atividades e orientá-lo a unir suas 
duas mãos atrás do tronco e a manter os dois co-
tovelos estendidos, nessa posição, por pelo menos 
três minutos. Em seguida, orientá-lo a voltar para a 
atividade.
47. A atual Base Nacional Comum Curricular-BNCC define 
objetos de conhecimento para os diferentes componen-
tes do currículo escolar. Tendo em mente os objetos de 
conhecimento definidos para a Educação Física escolar, 
6o e 7o Anos do Ensino Fundamental, é correto afirmar 
que os jogos eletrônicos
(A) não constam na BNCC porque são assuntos ainda 
recentes.
(B) não constam na BNCC porque tais jogos induzem ao 
sedentarismo.
(C) constam na BNCC inseridos na Unidade Temática de 
Brincadeiras e Jogos.
(D) constam na BNCC, mas não para os 6o e 7o Anos do 
Ensino Fundamental.
(E) constam na BNCC, mas não dentro da programação 
da Educação Física.
15 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
53. Quando se trata de trabalhar com jogos como conteúdo 
das aulas de Educação Física escolar, é correto que o 
professor
(A) restrinja a vivência dos alunos à dimensão procedi-
mental, porque a especificidade da Educação Física 
exige que o foco das aulas recaia sobre o desenvol-
vimento motor dos alunos.
(B) focalize no relacionamento interpessoal, porque a 
especificidade da Educação Física exige que o foco 
das aulas recaia sobre o desenvolvimento atitudinal 
dos alunos.
(C) explore a multidimensionalidade (conceitual, proce-
dimental e atitudinal), estimule os alunos a refletirem 
e debaterem sobre o que vivenciaram, e os estimule 
a criar jogos.
(D) selecione aqueles que possibilitem diversão aos 
alunos, porque as aulas de Educação Física estão 
presentes no currículo principalmente para diminuir 
o estresse deles.
(E) selecione aqueles que permitirão avaliar se e como 
os alunos progrediram em termos de aptidão física, 
porque esse aspecto é o responsável pela compe-
tência linguística.
54. O professor é um dos responsáveis pelo aprendizado de 
condutas sociais pelos alunos. Sua maneira de agir e de 
organizar as experiências dos alunos em aula colaboram 
para que eles aprendam condutas de associação e/ou 
de segregação, entre outras. De acordo com os estudos 
de Andrade e Freitas (2016), os alunos sem deficiência 
aprenderam condutas de segregação em relação aos 
alunos com deficiência quando o professor
(A) solicitou que os alunos com e sem deficiência se 
exercitassem juntos, o que atrasava o próprio apren-
dizado na opinião dos alunos sem deficiência.
(B) estimulou os alunos com deficiência a participarem 
das atividades e, como os demais, tentassem supe-
rar as próprias dificuldades.
(C) incentivou os alunos sem deficiência a aceitar o au-
xílio e a auxiliarem os alunos com deficiência nas di-
ficuldades que ambos apresentavam.
(D) possibilitou que os alunos com deficiência se exerci-
tassem separadamente dos demais e deixou trans-
parecer que era natural que todos se conformassem 
com suas dificuldades.
(E) organizou a aula de modo que todos os alunos se 
exercitassem juntos e, assim, as dificuldades dos 
alunos com deficiência se tornavam mais evidentes.
51. As propostas mais atuais de avaliação da aprendizagem 
dos alunos, como a do Currículo Paulista (2019), preco-
nizam que ela seja realizada
(A) continuamente, incluir o aluno no processo e servir 
como feedback ao professor a respeito de sua ação 
didática.
(B) continuamente, e submeter o aluno a uma bateria 
constante de testes de rendimento físico e motor.
(C) ao final de um bloco de 8 a 10 aulas e utilizar emi-
nentemente instrumentos quantitativos voltados à 
aferição do rendimento físico e motor.
(D) ao final de um semestre letivo, utilizar eminentemen-
te instrumentos voltados à investigação de aspectos 
psicológicos dos alunos, excluindo a autoavaliação.
(E) no início e no final do semestre, e combinar instru-
mentos quantitativos e qualitativos para detectar alu-
nos com potencial talento esportivo.
52. A dança pode ser trabalhada na escola como conteúdo 
da Educação Física. Nesse contexto, a dança pode ser 
estudada
(A) como forma de arte, como manifestação religiosa, 
como cultura popular, mas sem envolver a vertente 
competitiva.
(B) como forma de arte, como manifestação religiosa e 
como forma de manter/recuperar a saúde, mas não 
trabalhada em sua vertente popular.
(C) em suas vertentes de cultura popular, como forma 
de arte, como esporte competitivo, como forma de 
manter/recuperar a saúde, mas não como manifes-
tação religiosa.
(D) como cultura popular, como forma de arte, como 
manifestação religiosa e como forma de manter/re-
cuperar a saúde, mas não na vertente de esporte 
competitivo.
(E) em suas vertentes de cultura popular, como forma de 
arte, como esporte competitivo, como manifestação 
religiosa e como forma de manter/recuperar a saúde.
16pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
57. Analise a seguinte situação hipotética:
Alguns alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental 
assistiram à transmissão das provas de 110 m e 400 m 
com barreiras pela televisão, interessaram-se pelo 
assunto e disseram ao professor que gostariam de apren-
der como se faz para transpor barreiras da maneira mais 
rápida possível. Seguindo os ensinamentos pedagógicos 
de Kunz (2001), que preconiza uma transformação didá-
tico-pedagógica para o ensino do esporte, o professor 
conseguiu algumas barreiras emprestadas de um clube 
da cidade, e instruiu os alunos a começarem por
(A) observar as demonstrações da execução tecnica-
mente correta dos movimentos pelo professor. Em 
seguida, os colocou para praticarem conforme os 
modelos vistos e estabeleceu níveis de desempenho 
que serviram como base para a atribuição de notas/
conceitos aos alunos.
(B) observar as figuras do movimento correto presen-
tes nos livros de atletismo trazidos pelo professor. 
Na sequência, colocou os alunos para realizarem 
exercícios educativos e acompanhou as execuções 
corrigindo-os para que chegassem à técnica correta 
dos movimentos.
(C) observar as figuras do movimento correto presentes 
nos livros de atletismo trazidos pelo professor e, na 
sequência, o professor demonstrou como deveria 
ser a execução correta e colocou os alunos para pra-
ticarem conforme os modelos vistos, sem interferir 
no processo.
(D) experimentar livremente diferentes formas de ultra-
passá-la para, em seguida, conversarem entre si 
sobre como perceberam que foi mais fácil e rápido 
fazê-lo. Na sequência, o professor demonstrou como 
deveria ser a execução correta e colocou os alunos 
para praticarem o que viram.
(E) experimentar livremente diferentes formas de ultra-
passá-la para, em seguida, conversarem entre si 
sobre como perceberam que foi mais fácil e rápido 
fazê-lo. Na sequência, praticaram o que descobriram 
e continuaram a buscar e a criar formas que julgas-
sem mais eficazes, contando ou não com o auxílio 
do professor.
55. Estudos mostram que ocorre a inclusão de alunos com 
deficiência intelectual, a exemplo de alunos com Síndro-
me de Down, nas aulas de Educação Física quando
(A) há envolvimento e participação efetiva desses alu-
nos nos diversos conteúdos e atividades oferecidas, 
mesmo que não ocorra envolvimento social com 
seus pares.
(B) há envolvimento e participação efetiva desses alu-
nos nos diversos conteúdos e atividades oferecidas, 
bem como seu envolvimento social com seus pares.
(C) há envolvimento social com seus pares, mesmo que 
os alunos com deficiência não participem efetivamen-
te nos diversos conteúdos e atividades oferecidas.
(D) esses alunos podem contar com a atenção constan-
te do professor, e com a possibilidade de escolher 
participar das atividades ou não.
(E) são planejadas e oferecidas atividades que estejam 
no atual nível dedesempenho desses alunos, sem 
representar para eles um desafio.
56. As habilidades esportivas podem ser classificadas em 
habilidades compassadas externamente e habilidades 
compassadas internamente. No momento de planejar o 
ensino, o professor deve identificar o tipo de atividade 
que deseja ensinar, mas, tanto em um tipo como em ou-
tro, é recomendável introduzir, a princípio, atividades
(A) internamente compassadas em condições externa-
mente compassadas, ou seja, sem exercer controle 
sobre o ambiente ou sobre as condições da prática 
das habilidades.
(B) internamente compassadas em condições externa-
mente compassadas, ou seja, controlar o ambiente e 
as condições da prática de habilidades em primeiro 
lugar.
(C) externamente compassadas em condições interna-
mente compassadas, ou seja, controlar o ambiente e 
as condições da prática de habilidades em primeiro 
lugar.
(D) internamente compassadas em condições externa-
mente compassadas, ou seja, controlar as condições 
da prática de habilidades em primeiro lugar, mas não 
controlar as condições do ambiente.
(E) externamente compassadas em condições interna-
mente compassadas, ou seja, controlar as condições 
da prática de habilidades em primeiro lugar, mas não 
controlar as condições do ambiente.
17 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
60. Um professor de Educação Física organizou uma compe-
tição de handebol entre seus alunos para estimulá-los a 
frequentar a quadra da escola aos sábados e domingos. 
Ele recebeu a inscrição de seis equipes, e as numerou de 
1 a 6. Passados dois dias, o professor afixou no mural de 
avisos o seguinte quadro:
1a 
rodada
2a 
rodada
3a 
rodada
4a 
rodada
5a 
rodada
1 x 6 1 x 5 1 x 4 1 x 3 1 x 2
2 x 5 6 x 4 5 x 3 4 x 2 3 x 4
3 x 4 2 x 3 6 x 2 5 x 6 5 x 6
Esse quadro mostra que haverá 15 jogos e que o sistema 
de organização da competição é o
(A) da escada.
(B) da pirâmide.
(C) de eliminatória tripla.
(D) rodízio triplo.
(E) rodízio simples.
58. Analise a seguinte situação didática:
O professor de Educação Física divide a turma em dois 
grandes grupos, cada grupo de um lado da quadra dividi-
da pela rede de voleibol. Os alunos são organizados em 
duplas, cada uma segurando as pontas de uma toalha de 
rosto com ambas as mãos de modo que a toalha fique 
aberta. O professor distribui bolas de voleibol, aleatoria-
mente, para os alunos de ambos os lados da quadra. So-
bram algumas duplas sem bola. A atividade consiste em 
colocar as bolas sobre as toalhas e lançá-las por cima 
da rede para o outro lado da quadra e recebê-las com 
as toalhas, impedindo que toquem o chão. Quando isso 
acontece, os alunos rapidamente a colocam sobre a toa-
lha e reiniciam a atividade. Ao final de alguns minutos, o 
professor interrompe a atividade e os alunos conversam 
sobre as dificuldades encontradas e sobre as soluções 
que criaram para superá-las.
Assinale a alternativa que classifica corretamente essa 
atividade e uma das atitudes/valor que ela permite que o 
aluno desenvolva.
(A) Jogo recreativo; competitividade.
(B) Jogo cooperativo; cooperação.
(C) Jogo competitivo; individualismo.
(D) Esporte coletivo; individualismo.
(E) Exercício calistênico; cooperação.
59. Dentre os vários sistemas de organização de competi-
ções esportivas, consta o sistema de eliminatória dupla. 
Nele, é organizado um torneio eliminatório normal (chave 
dos vencedores = A) e outro com os derrotados uma úni-
ca vez (chave dos perdedores = B). Ao final, o vencedor 
da chave A
(A) enfrenta o vencedor da chave B. Caso o vencedor da 
chave A não vença, é realizado mais um jogo.
(B) enfrenta o vencedor da chave B. O vencedor dessa 
partida será o 1o colocado, independentemente de 
qual chave fazia parte.
(C) enfrenta o vencedor da chave B. Independentemen-
te do resultado da partida, haverá uma outra para 
confirmar o vencedor.
(D) será o campeão do torneio e o vencedor da chave B 
será, automaticamente, o 2o colocado.
(E) será o campeão do torneio e o vencedor da chave B 
disputará com o 2o colocado da chave A para saber 
quem será o 2o colocado de todo o torneio.
18pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação.
19 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação.
Confidencial até o momento da aplicação.

Continue navegando