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Confidencial até o momento da aplicação. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JAGUARIÚNA ESTADO DE SÃO PAULO concurso público 060. Prova objetiva professor de educação básica ii – peb ii – educação física Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas. Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno. Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início da prova. Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno. Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno. Nome do candidato Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG Confidencial até o momento da aplicação. 3 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. CONHECIMENTOS GERAIS Língua Portuguesa Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02. (Bill Watterson. Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo. São Paulo: Conrado Editora do Brasil, 2013) 01. Na perspectiva do tigre, expressa na fala do 3o quadrinho, a mensagem sugerida pelo personagem do comercial de tele- visão (A) é ineficaz para convencer potenciais consumidores. (B) e o objetivo de fato desse comercial são contraditórios. (C) e a ideia que o garoto faz do produto são muito distintas. (D) é coerente com a ideia de expressão de individualidade. (E) produz a ideia de que o comercial visa a um público seleto. 02. Na seguinte frase do texto, a expressão em destaque é empregada para intensificar o sentido da palavra a que se refere: (A) ... os comerciais não vendem só um produto... (B) ... dizendo que ninguém diz pra ele o que fazer... (C) Então, na prática, o que esse malandro está dizendo... (D) ... as pessoas devem expressar sua individualidade comprando todas... (E) Do jeito como ele falou, parecia bem mais subversivo. 4pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. 03. O autor do texto trata da (A) necessidade de se reavaliarem os critérios que per- mitem que disciplinas da área de humanas sejam alçadas à condição de campo das ciências. (B) mudança nos rumos da educação pelo mundo, com disciplinas como linguística e pedagogia atraindo mais interessados do que as ciências exatas. (C) diferença entre a sólida base científica que funda- menta a área de exatas e os parcos argumentos a que se agarram as disciplinas de humanas. (D) transformação pela qual vem passando a pedagogia, com importantes trabalhos colocando-a a caminho de assumir a posição de campo científico. (E) expectativa de que pesquisas realizadas em peda- gogia possam fornecer respostas à dificuldade de estudantes em realizar operações matemáticas. 04. O autor do texto aponta que, em “How We Learn”, o neu- rocientista Stanislas Dehaene discute uma contradição no que diz respeito (A) à ideia de que estudos desenvolvidos no nível bioló- gico permitam estabelecer teorias sobre o que fun- ciona ou não para a educação. (B) à defesa do ato de decorar frente a pesquisas sus- tentando que entender e relacionar informações é fundamental para a aprendizagem. (C) à posição de que é necessário submeter os alunos a testes, haja vista que as avaliações geralmente cau- sam estresse aos estudantes. (D) a testes para a simples atribuição de notas e provas que buscam identificar deficiências na aprendizagem e auxiliar a organizar o conhecimento. (E) à sugestão de que é possível apagar informações da memória e voltar a empregá-las quando necessárias à resolução de problemas. Leia o texto, para responder às questões de números 03 a 10. A ciência do aprendizado Não é todo dia que acontece, mas, de vez em quando, disciplinas com sólido pedigree* nas humanidades passam por uma recauchutagem e se aproximam das ditas ciências duras. Foi assim com a linguística. Até há pouco encravada nos departamentos de letras das universidades, a linguística tornou-se uma ciência que comporta sofisticadas análises estatísticas. Algo parecido parece estar acontecendo com a peda- gogia, e um dos responsáveis por isso é o neurocientista francês Stanislas Dehaene, autor cujos livros não canso de elogiar. O mais recente deles, “How We Learn” (como apren- demos), não é exceção. O processo de “cientificização” da pedagogia não come- çou ontem. Já há algum tempo, por tentativa e erro e muita pesquisa de avaliação, compusemos um bom catálogo do que funciona melhor e pior na educação. A novidade é que trabalhos como os de Dehaene agora permitem explicações mais fundamentais, no nível biológico, para esses achados. O autor destrincha cada pedacinho do cérebro para explicar, por exemplo, por que a alfabetização de uma criança não pode dispensar o ensino explícito do jogo entre letras e sons que caracteriza nosso sistema de escrita. As elaboradas descrições neurocientíficas não afastam Dehaene da perspectiva da prática. Ele mostra, entre outras coisas, por que um ensino eficaz exige um pouco de deco- reba (é preciso liberar espaço na memória de trabalho para resolver problemas) e muito sono (é com os sonhos que con- solidamos as cognições). Há espaço para alguns paradoxos: submeter o aluno a testes é importantíssimo, mas as notas podem ter conse- quências funestas (fazer provas ajuda a organizar o conheci- mento, mas notas genéricas, que não detalham as deficiên- cias apresentadas, funcionam muito mais como uma fonte de estresse do que como um sistema de “feedback” de erro, este sim fundamental). (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 22.11.2020. Adaptado) * pedigree: nessa acepção, refere-se à origem, produzindo a ideia de disciplinas consolidadas no meio acadêmico. 5 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. 07. A reescrita parcial da passagem está em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portu- guesa em: (A) Há anos que um catálogo do que funciona melhor e pior na educação foi concebido. (B) Faz anos que um catálogo do que funciona melhor e pior na educação foram concebidos. (C) Fazem anos que um catálogo do que funciona me- lhor e pior na educação foi concebido. (D) Fazem anos que um catálogo do que funciona me- lhor e pior na educação foram concebido. (E) Há anos que um catálogo do que funciona melhor e pior na educação foram concebidos. 08. Considere a seguinte frase do 1o parágrafo: “... disciplinas com sólido pedigree nas humani- dades passam por uma recauchutagem e se aproximam das ditas ciências duras.” A reescrita da frase, com a expressão em destaque re- tomada por um pronome, está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa de uso e de coloca- ção de pronomes em: (A) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani- dades passam por uma recauchutagem que lhes aproxima das ditas ciências duras. (B) ... disciplinas com sólido pedigree nas huma- nidades passam por uma recauchutagem que as aproxima das ditas ciências duras. (C) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani- dades passam por uma recauchutagem que aproxi- ma-nas das ditas ciências duras. (D) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani- dades passam por uma recauchutagem que aproxi- ma-lhes das ditas ciências duras. (E) ... disciplinas com sólido pedigree nas humani- dades passam por uma recauchutagemque aproxi- ma-as das ditas ciências duras. 05. Os verbos destacados na passagem do 5o parágrafo – O autor destrincha cada pedacinho do cérebro para explicar, por exemplo, por que a alfabetização de uma criança não pode dispensar o ensino explícito... – têm como sinônimos adequados ao contexto (A) detém-se em cada pedacinho; negligenciar o en- sino. (B) investe em cada pedacinho; depreciar o ensino. (C) esmiúça cada pedacinho; prescindir do ensino. (D) questiona cada pedacinho; abrir mão do ensino. (E) analisa cada pedacinho; comprometer o ensino. Considere a seguinte passagem do 4o parágrafo, para res- ponder às questões de números 06 e 07: “Já há algum tempo, por tentativa e erro e muita pesquisa de avaliação, compusemos um bom catálogo do que funciona melhor e pior na educação.” 06. A expressão – ... por tentativa e erro e muita pesquisa de avaliação...” – destacada na passagem, exprime (A) a causa da composição do catálogo. (B) uma dúvida quanto à composição do catálogo. (C) a maneira como foi composto o catálogo. (D) a finalidade da composição do catálogo. (E) o lugar da composição do catálogo. 6pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. ConheCimentos PedagógiCos e LegisLação 11. Segundo Queiroz e Moita (2007, vol. 9), a educação, desde sua origem, constitui-se em um fenômeno social. Esse fato faz com que, em dada época, a educação de uma sociedade se enquadre numa específica concepção de mundo. As autoras, ao comentarem a respeito dos di- ferentes tipos de educação, fazem referência à Escola Nova ou Escola Ativa, que chegou ao Brasil por volta dos anos 20 e 30 do século passado e entendia que a esco- la teria por papel adequar as necessidades individuais ao meio social. Quanto aos conteúdos, para esse tipo de educação, eles (A) devem ser memorizados. (B) são estabelecidos pela experiência. (C) devem ser transmitidos como verdades inquestioná- veis. (D) são mais importantes que a experiência vivida pelos educandos. (E) devem se basear nos princípios científicos, manuais e módulos de autoinstrução. 12. Segundo Dowbor (2007), “A educação não pode se limi- tar a constituir para cada aluno um tipo de estoque básico de conhecimentos. As pessoas que convivem num terri- tório têm de passar a conhecer os problemas comuns, as alternativas, os potenciais. A escola passa, assim, a ser uma articuladora entre as necessidades do desenvolvi- mento local e os conhecimentos correspondentes. Não se trata de uma diferenciação discriminadora, do tipo ‘es- cola pobre para pobres’: trata-se de uma educação mais emancipadora (...)”. Mas, em que medida essa educação se torna mais emancipadora? De acordo com o pensa- mento expresso por Dowbor no referido texto, essa edu- cação se torna mais emancipadora na medida em que (A) assegura à nova geração os instrumentos de inter- venção sobre a realidade que é a sua. (B) passa a ser uma capacidade intelectual que possi- bilita ao indivíduo conquistar o mercado de trabalho. (C) faz da escola um lugar no qual a convivência permite à nova geração fazer opções políticas consistentes. (D) proporciona ao indivíduo a possibilidade de se liber- tar das dominações que o tornam escravo da socie- dade capitalista. (E) transforma a escola em um lugar de trabalho, de en- sino, de aprendizagem, permitindo que a nova gera- ção possa vencer na vida. 09. A seguinte passagem do texto caracteriza-se pelo empre- go de palavras em sentido figurado: (A) ... disciplinas com sólido pedigree nas humanidades passam por uma recauchutagem e se aproximam das ditas ciências duras. (B) ... a linguística tornou-se uma ciência que comporta sofisticadas análises estatísticas. (C) A novidade é que trabalhos como os de Dehaene agora permitem explicações mais fundamentais... (D) Ele mostra, entre outras coisas, por que um ensino eficaz exige um pouco de decoreba... (E) ... é preciso liberar espaço na memória de trabalho para resolver problemas... 10. Assinale a alternativa em que, na redação escrita a partir do texto, o uso da vírgula destacada atende à norma- -padrão de pontuação da língua portuguesa. (A) O neurocientista francês Stanislas Dehaene, tem pa- pel importante na transformação pela qual passa a pedagogia. (B) Algo como o que ocorreu com a linguística, pare- ce estar acontecendo atualmente também com a pedagogia. (C) O status de área da ciência conferido à pedagogia, não se restringe a um acontecimento recente. (D) Submeter os alunos a provas, tem se mostrado uma atividade fundamental para a organização do ensino. (E) Na perspectiva do neurocientista francês, um ensino eficiente precisa de um pouco de decoreba. 7 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. 15. No texto Conselho Escolar e a relação entre a escola e o desenvolvimento com igualdade social (2006), Aguiar afirma que, no âmbito da escola, o exercício da partici- pação que caracteriza a gestão democrática abre novas possibilidades de organização pedagógica que favore- cem, de um lado, a instauração do respeito à individuali- dade do estudante e ao seu percurso de aprendizagem e, de outro lado, contribuem para (A) a centralização das decisões pedagógicas nas mãos do professor. (B) o controle subjetivo de todas as decisões tomadas pelos educadores. (C) a participação da família na elaboração dos planos de aulas dos professores. (D) o crescimento profissional dos educadores que parti- lham do trabalho coletivo. (E) a rápida identificação dos responsáveis frente aos eventuais erros cometidos. 16. A Resolução CNE/CEB no 7/2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, dispõe no art. 27 que “Os sistemas de ensi- no, as escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, envidarão esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu desenvolvimento e à aquisição de apren- dizagens significativas, lançando mão de todos os recur- sos disponíveis e criando renovadas oportunidades para evitar que a trajetória escolar discente seja retardada ou indevidamente interrompida”. Assinale a alternativa que preenche de forma correta a lacuna do texto. (A) emocional e social (B) cognitivo (C) pleno (D) cerebral (E) físico e afetivo 17. Resolução CNE/CEB no 4/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, no art. 6o faz referência a duas dimensões que, na Edu- cação Básica, devem ser consideradas em sua insepara- bilidade, “buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência humana”. Assinale a alternativa que apresenta, de forma correta, as duas dimensões tratadas no art. 6o da Resolução CNE/CEB no 4/2010. (A) Ler e escrever. (B) Educar e amar. (C) Ensinar e cuidar. (D) Educar e cuidar. (E) Ensinar e aprender. 13. O atendimento educacional especializado – AEE – tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barrei- ras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Edilene Aparecida Ropo- li comenta, no texto A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva (2010), que “Na perspectiva da educação inclusiva, o processo de reorientação de escolas especiais e centros especiali- zados requer a construção de uma proposta pedagógica que institua nestes espaços, principalmente, serviços de apoio às escolas para a organização das salas de recur- sos multifuncionais (...)”. Nesse mesmo texto e em con- tinuação ao pensamento anteriormente expresso, Ropoli afirma que tal proposta também tem que considerar ser- viços de apoio às escolas para (A) a escolha dos recursos digitais e tecnológicos indis- pensáveis à aprendizagem visada. (B) a obtenção de recursos financeiros necessários ao trabalho pedagógico. (C) a implementação do currículoescolar a ser desen- volvido. (D) o atendimento de crianças com deficiências múltiplas. (E) a formação continuada dos professores do AEE. 14. A respeito do professor e da sua formação inicial e conti- nuada, o art. 56 da Resolução CNE/CEB no 04/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, dispõe que “A tarefa de cuidar e edu- car, que a fundamentação da ação docente e os progra- mas de formação inicial e continuada dos profissionais da educação instauram, reflete-se na eleição de um ou outro método de aprendizagem, a partir do qual é determinado o perfil de docente para a Educação Básica (...)”. A se- guir, o referido artigo afirma que tal perfil docente deve atender às dimensões (A) técnicas, políticas, éticas e estéticas. (B) científicas, éticas, pedagógicas e sociais. (C) científicas, filosóficas, políticas e culturais. (D) culturais, técnicas, estéticas e ambientais. (E) gestoriais, pedagógicas, educativas e sociais. 8pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. 20. O art. 20 da Resolução CNE/CEB no 07/2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Funda- mental de 9 (nove) anos, dispõe que “As escolas deverão formular o projeto político-pedagógico e elaborar o regi- mento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fun- damental de 9 (nove) anos, por meio de processos par- ticipativos relacionados à gestão democrática”. Em seu § 1o, consta que o projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base nas características dos alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as orientações curri- culares nacionais e as orientações (A) do respectivo Conselho de escola. (B) dos respectivos sistemas de ensino. (C) da respectiva Associação de Pais e Mestres. (D) do respectivo Conselho Estadual de Educação. (E) do respectivo Conselho Municipal de Educação. 21. Para Pimenta (1990), a construção do projeto pedagógico na escola é um trabalho coletivo de professores e peda- gogos empenhados em colocar sua profissão a serviço da democratização do ensino em nosso país. Outra estu- diosa, desse tema, é Veiga (1996) que destaca a neces- sidade de se entender o projeto político-pedagógico da escola como uma reflexão de seu cotidiano e sua cons- trução requer continuidade de ações, (A) centralização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo de avaliação de cunho emancipatório. (B) centralização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo de avaliação externa à instituição escolar. (C) descentralização do processo de tomada de deci- sões e instalação de um processo de avaliação inter- na à instituição escolar. (D) descentralização do processo de tomada de deci- sões e instalação de um processo de avaliação de cunho emancipatório. (E) descentralização do processo de tomada de deci- sões e instalação de um processo de avaliação ex- terna do sistema educacional. 18. Veiga, no texto Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva (In: Veiga, org., Projeto político- -pedagógico da escola: uma construção possível, 1996), comenta que “(....) o projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é construí- do e em seguida arquivado ou encaminhado às autorida- des educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo edu- cativo da escola”. A autora dá sequência ao seu pensa- mento dizendo que o projeto político-pedagógico apre- senta duas dimensões, uma política e outra pedagógica. Finaliza explicando que ele é pedagógico no sentido de definir as ações educativas e as características necessá- rias às escolas de (A) conseguirem que seus alunos aprendam tudo o que lhes foi transmitido. (B) alcançarem as metas estabelecidas pelos órgãos centrais. (C) colocarem o conteúdo planejado no centro da edu- cação. (D) obterem êxito frente às normas de excelência escolar. (E) cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. 19. Alessandra, PEBII em um município paulista, participou de um curso de atualização para professores. Nesse cur- so, foi colocado que a construção do Projeto Político-Pe- dagógico de uma escola vai muito além do cumprimento da legislação. Tal construção revela a autonomia da es- cola, possibilitando que os envolvidos criem as estraté- gias necessárias para formar seus alunos, buscando a qualidade do ensino e formação dos cidadãos que alme- jam. Nesse sentido e pensando na implementação das ações educativas na escola, Pimenta (1990) afirma que a participação dos professores na organização da escola, nos conteúdos a serem ensinados, nas suas formas de administração, será tão mais efetivamente democrática na medida em que eles dominarem (A) a arte e a ciência de ensinar. (B) a organização do tempo, do conteúdo e da rotina es- colar. (C) os conteúdos e as metodologias dos seus campos específicos. (D) o uso das diferentes ferramentas tecnológicas volta- das à educação. (E) os conhecimentos presentes no mundo contemporâ- neo e globalizado. 9 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. 25. De acordo com o art. 26 da Lei Federal no 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada e em cada , por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultu- ra, da economia e dos educandos. Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva- mente, as lacunas do texto. (A) estado ... município (B) estado ... estabelecimento escolar (C) município ... estabelecimento escolar (D) sistema de ensino ... comunidade (E) sistema de ensino ... estabelecimento escolar 26. Tendo em vista as demandas do mundo contemporâneo que exige cada vez mais que o indivíduo seja um ser completo para atuar no mundo do trabalho e na socieda- de, Daniela Moura (2010) destaca que a escola, enquan- to instituição de educação, tem um papel importante: pro- mover uma educação que considere o educando em sua totalidade, vendo-o não só como aluno, mas como pes- soa. Por isso, a autora propõe a pedagogia de projetos, sendo que o sujeito educando constrói seu processo de aquisição do conhecimento com a mediação do educa- dor, assim, educandos e educadores têm a oportunidade de transformar a ação educativa, tornando-a prazerosa e mais significativa. Essa postura em se trabalhar com Projetos contribui de forma efetiva na formação integral do educando, (A) propiciando a sua passividade. (B) promovendo a transferência de habilidades. (C) proporcionando melhoria das capacidades físicas. (D) criando condições de desenvolvimento cognitivo e social. (E) criando condições de desenvolvimento cognitivo e psicomotor. 27. O inciso V, do art. 24 da Lei Federal no 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destaca os cri- térios da verificação do rendimento escolar, sendo que a avaliação do desempenho do aluno deverá ser (A) parcial e somativa. (B) contínua e cumulativa. (C) contínua e comparativa. (D) diagnóstica e comparativa. (E) interna e externa. 22. Dowbor (2007), em seu artigo Educação e Apropriação da realidade local, aborda as estratégias adotadas por diver- sos municípios sobre geração de conhecimentos sobre a realidade local e a promoção de uma atitude proativa para o seu desenvolvimento, sendo que a educação tem um papel relevante na transformação local. Ele destaca, ain- da, a necessidade de se estabelecer uma maior relação com os diversos atores locais, a fim de organizar e sis- tematizar as informações, bem como os estudos sobre o município ou região. Diante do exposto,Dowbor propõe a (A) adoção de cartilhas padronizadas por órgãos muni- cipais. (B) elaboração de materiais digitais com ampla divulga- ção aos munícipes. (C) inserção do conhecimento local no currículo e nas atividades escolares. (D) criação de um projeto de lei sobre a obrigatoriedade do conhecimento local. (E) padronização dos conhecimentos disciplinares sobre a realidade local. 23. O art. 3o da Lei Federal no 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN) estabelece que o ensino será ministrado com base nos princípios de igual- dade de condições para o acesso e permanência na es- cola, respeito à liberdade e apreço à tolerância, respeito à diversidade humana e, também, consideração com a diversidade étnico-racial entre outros. Visando contribuir para o atendimento à diversidade, o art. 26-A da LDBEN destaca a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, nos estabelecimentos de ensino (A) infantil, ensino fundamental e ensino médio, públicos e privados. (B) fundamental e de ensino médio, públicos e privados. (C) infantil e fundamental, públicos e privados. (D) médio e ensino superior, públicos e privados. (E) superior, públicos e privados. 24. De acordo com Onrubia (in: Coll, 1999, cap. 5), o ensi- no deve ser entendido necessariamente, na concepção construtivista, como uma ajuda ao processo de apren- dizagem. Ajuda necessária, porque sem ela é altamente improvável que os alunos cheguem a aprender, e apren- der de forma mais significativa possível. Para Onrubia, o ensino é considerado como uma ajuda (A) ajustada. (B) coordenada. (C) estipulada. (D) delegada. (E) selecionada. 10pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31. Soares (2001) afirma que a temática da mulher e o papel da Educação Física em relação a ela se fez presente nas primeiras décadas do séc. XX, em especial nas palavras de Fernando de Azevedo. Para Fernando de Azevedo, os exercícios físicos (A) não faziam parte das medidas eugênicas porque não se mostravam capazes de construir um corpo femini- no apto a suportar as tarefas ligadas à maternidade. (B) não faziam parte das medidas eugênicas porque ti- nham por função construir um corpo feminino apto a suportar a tarefa de gerar e criar filhos robustos e saudáveis. (C) faziam parte das medidas eugênicas mesmo que a sua função entrasse em choque com a construção de um corpo feminino apto a suportar as tarefas liga- das à maternidade. (D) faziam parte das medidas eugênicas, mas não eram voltados a construir um corpo feminino apto a suportar a tarefa de gerar e criar filhos robustos e saudáveis. (E) faziam parte das medidas eugênicas e teriam por função construir um corpo feminino apto a suportar a tarefa de gerar e criar filhos robustos e saudáveis. 32. No universo da Educação Física, coexistem diferentes intelectuais, cujo modo de pensar influencia o que se en- sina, como se ensina e como se avalia a aprendizagem dos alunos na escola. Tendo isso em mente, leia os se- guintes trechos: “Essa área, bastante ampla, pode apresentar-se na esco- la a partir de temas tais como: a dança, o jogo, o esporte e a ginástica, entre outros. [...] Por exemplo: tomando o esporte como um conteúdo a ser tratado na escola, po- demos dizer que para ensiná-lo não podemos abrir mão quer seja das ciências físicas e biológicas, das ciências sociais ou da cultura. Isso porque ensinar um esporte, enquanto conteúdo escolar, implica considerar desde os seus fundamentos básicos, os seus métodos de treina- mento, o seu “jogar” propriamente dito, até o seu enrai- zamento social e histórico [...]. Desse modo, o futebol, o voleibol, o basquetebol ou outra modalidade esportiva, deixam de ter um caráter apenas prático e passam a ter um caráter histórico e social. [...] Desejamos, sim, que os alunos terminem o ensino fundamental e médio com competência para apreender as possibilidades e os limi- tes da expressão corporal enquanto linguagem no tempo histórico.” Esses trechos refletem, no âmbito da Educação Física escolar, o foco do pensamento dos intelectuais da área (A) da dança criativa. (B) da psicomotricidade. (C) do esporte de elite. (D) da cultura corporal. (E) desenvolvimentista. 28. Resolução CNE/CEB no 04/2010 – Diretrizes Curricula- res Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília: CNE, 2010, aborda a avaliação da aprendizagem que se baseia na concepção de educação que norteia a relação professor-estudante-conhecimento-vida em movimento. Essa avaliação tem função diagnóstica e uma avaliação global, que vai além do aspecto quantitativo, porque iden- tifica o desenvolvimento da autonomia do estudante, que é indissociavelmente ético, social, intelectual. O § 4o des- taca que a avaliação da aprendizagem no Ensino Funda- mental e no Ensino Médio deve ter um caráter (A) seletivo. (B) inclusivo. (C) formativo. (D) regulatório. (E) classificatório. 29. Paula, professora do Ensino Fundamental, visando me- lhorar a sua prática profissional, decidiu recorrer a obra de Coll, 1999 (Mauri, cap. 4), sobre o construtivismo na sala de aula. Nessa mesma obra, encontrou o artigo de Mauri sobre a aprendizagem dos conteúdos escolares, segundo a abordagem construtivista, que ressalta o pa- pel do professor na intervenção no processo de constru- ção do conhecimento por parte do aluno, planejando o contato com saberes, orientando as relações estabele- cidas e o grau em que estabelecem. A professora Paula concluiu corretamente que a atividade de construção do conhecimento é (A) mediada culturalmente. (B) promovida pela sociedade capitalista. (C) desenvolvida pelo mundo globalizado. (D) desencadeada por determinações governamentais. (E) estabelecida pelas normas emanadas das Secreta- rias de Educação. 30. Moran (2004) apresenta um trabalho sobre os novos es- paços de atuação do professor com as tecnologias, que trazem novos desafios pedagógicos para universidades e escolas. Os professores, em qualquer curso presen- cial, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora, bem como a utilização de ambientes virtuais de aprendiza- gem, combinando momentos em sala de aula com ativi- dades de pesquisa, comunicação e produção a distância, individuais, em pequenos grupos e todos juntos. De acordo com as ideias de Moran, é correto afirmar que o professor precisa hoje (A) ter tempo e remuneração adequada para a adoção de ensino a distância. (B) promover cursos de ensino a distância para pais e comunidade em geral. (C) obter equipamentos de alta tecnologia para a realiza- ção de trabalhos virtuais. (D) possuir boa vontade de utilizar as Tecnologias de In- formação e Comunicação (TICs). (E) adquirir a competência da gestão dos tempos a dis- tância combinado com o presencial. 11 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. 33. Moreira (1992), ao refletir sobre perspectivas para a Edu- cação Física escolar para o séc. XXI, defende a supera- ção de uma visão e prática mecanicistas e a orientação do trabalho educativo pela visão sistêmica. A adoção da visão sistêmica defendida pelo autor implica em (A) pautar o pensamento pedagógico na lógica-formal, cujos métodos analíticos organizam o conhecimento em fragmentos a ensinar sequenciadamente. (B) pautar o pensamento pedagógico na lógica-formal, cujos métodos analíticos organizam o conhecimento em sistemas integrados que devem ser ensinados sequenciadamente. (C) fortalecer o conhecimento e a consciência do estado de interrelação e interdependência essencial de to- dos os fenômenos, sejam eles físicos, psicológicos, biológicos, sociais ou culturais. (D) abandonar o conhecimento e a consciência do esta- do de interrelação e interdependência essencial de todos os fenômenos, sejam eles físicos, psicológi- cos, biológicos, sociais ou culturais. (E) pautar o pensamento pedagógico nalógica-formal, ao mesmo tempo em que se faz a crítica da inter- dependência dos fenômenos físicos, psicológicos, biológicos, sociais ou culturais. 34. Rodrigues e Bracht (2010) afirmam que a atual cultura da Educação Física é um conjunto de saberes e fazeres, de valores e comportamentos que configuram sentidos e significados vinculados às práticas corporais construídas pela prática social e tematizadas na escola. Além disso, afirmam que o trabalho desenvolvido pelos professores dessa disciplina em diferentes escolas (A) apresenta uniformidade porque a grande maioria das escolas conta com alunos com características muito semelhantes. (B) apresenta uniformidade porque a grande maioria das escolas apresenta condições de trabalho muito se- melhantes. (C) apresenta uniformidade porque eles se baseiam nos currículos elaborados pelos órgãos oficiais da Edu- cação. (D) não apresenta uniformidade porque o trabalho de cada professor constitui uma diferente cultura da Educação Física escolar. (E) não apresenta uniformidade e nem pode ser visto como constitutivo da cultura da Educação Física escolar. 35. Quando se trata do relacionamento entre os alunos, os conflitos sempre existirão, pois são inerentes ao relacio- namento humano e o aluno adquire algum aprendizado por meio deles. Porém, é preciso que haja reflexão para que esse processo ocorra de forma saudável. Em relação ao professor de Educação Física, é recomendável que ele (A) planeje as aulas tentando maximizar as situações de competitividade, porque é só por meio delas que os alunos aprenderão a obedecer a autoridade do pro- fessor e a respeitarem os colegas. (B) planeje as aulas tentando minimizar situações de competitividade excessiva, fazendo com que os alu- nos tenham clareza sobre as regras de cada ativida- de e zelando para que elas sejam respeitadas. (C) elimine das aulas qualquer situação competitiva e trabalhe com foco exclusivo em atividades que pro- movam a cooperação, pois é desse modo que os alunos aprenderão a respeitar os colegas. (D) observe o comportamento habitual dos alunos, iden- tifique os mais agressivos, e organize suas turmas alocando tais alunos em turmas diferentes para evi- tar que eles participem das mesmas competições. (E) deixe claro que as regras são decididas por ele, já que a realidade da escola democrática atual pede que os alunos aprendam a obedecer a hierarquia presente na escola, o que implica acatar os limites determinados pelo professor. 36. Marcellino (In: De Marco, 2013) afirma que o profissional de Educação Física que possui uma boa formação con- segue levar a população com a qual trabalha a vivenciar um lazer de qualidade. Segundo ele, um lazer de quali- dade trabalha os três valores apontados por Dumazedier, que são: (A) o descanso, o divertimento e o desenvolvimento pes- soal e social. (B) o divertimento, a alegria, e a participação política de caráter crítico. (C) a participação política de caráter crítico, a vida ativa e a cooperação. (D) a cooperação, o condicionamento físico impecável e a consciência ecológica. (E) a consciência ecológica, o divertimento, e os hábitos de alimentação saudável. 12pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. 39. Leia o seguinte trecho: De acordo com Knijnik e Duzzi (2010), o higienismo e o militarismo presentes na formação do pensamento pe- dagógico da Educação Física brasileira deixam, até os dias de hoje, resquícios que podem ser observados na prática pedagógica desse componente curricular e refor- çam as matrizes de gênero existentes na nossa socie- dade. Segundo esses autores, os professores de Edu- cação Física precisam construir repertórios de práticas pedagógicas capazes de a fixi- dez e rigidez das matrizes de gênero que ditam o que é próprio para homens e mulheres e que, frequentemente, . Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva- mente, as lacunas do trecho. (A) consolidar ... equiparam os direitos do homem aos da mulher (B) questionar ... sobrepõem a mulher ao homem (C) questionar ... sobrepõem o homem à mulher (D) perpetuar ... defendem que o homem deve se sobre- por à mulher (E) perpetuar ... defendem que a mulher deve se sobrepor ao homem 40. No tocante ao desenvolvimento de habilidades motoras e de componentes de aptidão física em crianças em idade escolar, Gallahue e colaboradores (2001) afirmam que, em relação às crianças da Educação Infantil/Ensino Fun- damental e aos adolescentes do Ensino Médio, o correto é que os professores enfatizem nesses níveis de ensino, respectivamente, (A) o refinamento das habilidades motoras manipulati- vas; e o refinamento das habilidades de estabiliza- ção e de locomoção. (B) o desenvolvimento das habilidades motoras manipu- lativas; e o refinamento das habilidades de estabili- zação e de locomoção. (C) o refinamento das habilidades motoras de locomo- ção; e o desenvolvimento das habilidades de estabi- lização e de manipulação. (D) a aplicação das habilidades motoras em jogos, es- portes, danças e outras atividades para melhorar a resistência cardiovascular e outros componentes da aptidão; e o desenvolvimento e refinamento de habi- lidades motoras fundamentais. (E) o desenvolvimento e refinamento de habilidades mo- toras fundamentais; e a aplicação das habilidades motoras em jogos, esportes, danças e outras ativi- dades para melhorar a resistência cardiovascular e outros componentes da aptidão. 37. De acordo com Betti (2001), para admitir a existência do esporte na mídia, é necessário admitir que ela é capaz de abordar o esporte em sua inteireza, mas que isso não é possível pela própria natureza e limitações de cada mídia e pelo fato de que cada uma cumpre funções específi- cas. Ao mencionar as características do esporte veicu- lado pela televisão, ele alerta para a ocorrência de uma sobrevalorização da forma em relação ao conteúdo, isso porque (A) o discurso televisivo, apesar de fazer uso privilegia- do da linguagem audiovisual, não faz combinações de imagem, som (música, por exemplo) e palavra. (B) o discurso televisivo faz uso privilegiado da lingua- gem audiovisual, combinando imagem, som (músi- ca, por exemplo) e palavra, com ênfase na imagem. (C) o discurso televisivo falha ao fazer uso da linguagem audiovisual, e isso colabora para que o espetáculo esportivo seja de difícil compreensão para o público em geral. (D) a forma do espetáculo esportivo costuma ser revesti- da de agressividade e de violência, e esses aspectos não são atrativos para o público em geral. (E) a forma do espetáculo esportivo costuma ser reves- tida de aspectos técnicos e táticos que, além de di- ficilmente compreensíveis, não atraem o público em geral. 38. Nas duas últimas décadas, principalmente, temos ob- servado que papéis sociais e domésticos exercidos por homens e mulheres vêm sendo relativizados e que os meios de comunicação veiculam imagens socialmente construídas que colaboram para que isso ocorra. Tendo o olhar pedagógico orientado pela perspectiva de uma educação que advogue pela igualdade entre os gêneros, é correto que o professor de Educação Física (A) deixe de reforçar que alguns esportes são masculi- nos e outros são femininos, e admita que meninos e meninas podem fazer parte da mesma turma. (B) reforce, ainda mais, que alguns esportes são mascu- linos e outros são femininos, e defenda que meninos e meninas não podem fazer parte da mesma turma. (C) prefira e organize as turmas separadas por gênero, trazendo para as aulas atividades que reforcem que os meninos precisam desenvolver mais força do que as meninas. (D) prefira e organize as turmas separadas por gênero, trazendo para as aulas atividades que reforcem que as meninas precisam desenvolver mais flexibilidade do que os meninos. (E) organize turmas mistas, mas trazendo uma progra- mação diferenciada para meninos e meninas de modo a reforçar a força nos meninos e a flexibilidadenas meninas. 13 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. 44. Em relação ao que é indicado comer antes de competi- ções ou da prática de exercícios de resistência intensos, o professor deve saber informar seus alunos que a diges- tão dos carboidratos (A) prejudica a formação do glicogênio. (B) ocorre na mesma velocidade da digestão das pro- teínas. (C) ocorre na mesma velocidade da digestão das gor- duras. (D) é bem mais lenta do que a das gorduras ou proteínas. (E) é bem mais rápida do que a das gorduras ou pro- teínas. 45. O diabetes é uma doença que afeta a capacidade do cor- po de produzir e regular corretamente a insulina. Quando o professor de Educação Física sabe que um de seus alunos possui diabetes tipo 1 e que essa doença, entre outras consequências, pode causar uma cetoacidose du- rante a prática de exercícios, ele precisa ficar atento aos sinais de sede excessiva, relato do aluno de sentir a boca seca, náuseas. Nesse caso, deve (A) afastar o aluno das atividades, orientá-lo a tomar bastante água fresca e a molhar o rosto e a cabeça. Esperar até o fim da aula para comunicar os pais caso a situação avance para pele quente e verme- lha, pulso rápido, respiração pesada e vômito. (B) manter o aluno em atividade, pedir para que ele veri- fique seu nível de insulina caso tenha aparelho para monitorar, e orientar que ele verifique sua frequência cardíaca por alguns minutos após terminar a aula de Educação Física. (C) manter o aluno em atividade, pedir para que ele verifique sua frequência cardíaca, e recomendar que ele, caso tenha aparelho para monitorar, meça seu nível de insulina quando terminar a aula de Educa- ção Física. (D) afastar o aluno das atividades, pedir para que ele verifique seu nível de insulina, caso tenha aparelho para monitorar, e acione a equipe de resgate caso a situação avance para pele quente e vermelha, pulso rápido, respiração pesada e vômito. (E) afastar o aluno das atividades, pedir para que ele verifique seu nível de insulina, caso tenha aparelho para monitorar, e esperar até o fim da aula para co- municar os pais caso a situação avance para pele quente e vermelha, pulso rápido, respiração pesada e vômito. 41. Todo aprendizado de habilidades motoras envolve certa sequência hierárquica e a progressão no desenvolvimen- to e no refinamento de habilidades motoras pode ser clas- sificada em três níveis: inicial, intermediário, avançado. O professor de Educação Física precisa saber que, quando um aprendiz se encontra no nível inicial do aprendiza- do de uma habilidade motora, é muito provável que seus movimentos sejam (A) um pouco desajeitados, descoordenados e lentos, e os exemplos visuais dados pelo professor não sejam importantes para que o aprendiz construa um plano mental para a execução. (B) harmônicos, coordenados e fluidos, apesar de ele prestar muita atenção a cada pormenor da atividade porque necessita construir um plano mental para a execução. (C) um pouco desajeitados, descoordenados e lentos, e que ele preste muita atenção a cada pormenor da atividade porque necessita construir um plano men- tal para a execução. (D) um pouco desajeitados, descoordenados e lentos, e que ele preste pouca atenção a cada pormenor da atividade porque já possui internalizado um plano mental para a execução. (E) harmônicos, coordenados e fluidos, e que ele preste pouca atenção a cada pormenor da atividade por- que já possui internalizado um plano mental para a execução. 42. Depois de ficar por bastante tempo sem praticar exercí- cios, a maioria das pessoas experimenta dor temporária nos músculos exercitados ou uma dor residual/dor mus- cular de início tardio, que pode durar de 3 a 4 dias após o exercício. Um dos fatores causais dessa dor muscular de início tardio é a (A) presença de lactato nos músculos exercitados. (B) diminuição do nível de mioglobina no sangue. (C) diminuição do nível de creatina-quinase (CK) no sangue. (D) alteração na pressão osmótica que causa perda de líquido no tecido muscular. (E) presença de lacerações minúsculas nos músculos ou dano de seus componentes contráteis. 43. Uma ingestão adequada de carboidratos (predominan- temente amidos, derivados de cereais, frutas e vegetais ricos em fibras e não submetidos a processamento) é crucial para uma pessoa que adota um estilo de vida fisi- camente ativo. Assinale a alternativa que expressa os va- lores percentuais corretos de calorias provenientes dos carboidratos que, de acordo com McArdle et alii (2011), devem estar presentes na dieta das pessoas fisicamente ativas. (A) De 50 a 60%. (B) Menos do que 30%. (C) De 70 a 80%. (D) De 80 a 90%. (E) Mais do que 90%. 14pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. 48. No contexto das abordagens pedagógicas da Educação Física, uma delas possui as seguintes características: o professor interage com os alunos exercendo um papel questionador e propositor de situações-problema desa- fiadoras para os alunos; o professor não dá respostas prontas e acabadas a eles, mas estimula sua curiosidade e o seu processo de descoberta de respostas; é comum que surjam várias respostas corretas para as situações- -problema colocadas. Essas são características da abor- dagem (A) tradicional. (B) construtivista. (C) da saúde renovada. (D) da aptidão física. (E) esportivista. 49. O currículo proposto para as escolas do estado de São Paulo em 2019 confirma que a Educação Física se insere na área de Linguagens e deixa claras as competências específicas que esse componente curricular deve estimu- lar nos alunos. No que se refere ao desenvolvimento da cidadania, uma das competências preconizadas no cur- rículo paulista afirma que o aluno deverá se tornar com- petente para reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, (A) propondo e produzindo alternativas para sua realiza- ção individual, no próprio lar. (B) propondo e produzindo alternativas para sua realiza- ção no contexto comunitário. (C) buscando e alcançando a excelência por meio da prática do esporte de alto rendimento. (D) privilegiando as práticas de lazer e negando as práti- cas esportivas tidas como tradicionais. (E) negando as práticas de lazer devido ao seu caráter desinteressado e improdutivo. 50. Um planejamento de ensino é norteado pelas perguntas: para quê, o quê, como ensinar, e como avaliar a aprendi- zagem dos alunos. O “como ensinar” é sinônimo de (A) objetivos de ensino, que são do tipo operacional ou comportamental. (B) conteúdos de ensino, ou seja, os assuntos que serão tematizados nas aulas. (C) estratégias didáticas que, por sua vez, são sinôni- mos de objetivos comportamentais. (D) estratégias didáticas, que incluem procedimentos e recursos disponíveis para o ensino. (E) verificação do rendimento dos alunos realizada ao final de uma unidade temática. 46. Durante uma atividade de “cabo-de-guerra”, um dos alu- nos do 4o ano emitiu um grito de dor, largou a corda que tracionava e procurou o professor dizendo que havia ma- chucado o braço. O professor olhou para o aluno e notou que havia uma espécie de sulco na região do bíceps. Pe- diu para o aluno flexionar o cotovelo e ele não conseguiu, também foi incapaz de levantar o braço para a frente. Diante desse quadro, o professor deve aplicar os seguin- tes procedimentos de socorros de urgência: (A) afastar o aluno das atividades, aplicar gelo no local por alguns minutos, imobilizar o braço do aluno com uma tala e providenciar para que o aluno seja enca- minhado a um médico. (B) aplicar gelo por cerca de 15 minutos e imobilizar o braço do aluno com uma tala. Em seguida, orientar o aluno para que volte à atividade, mesmo na presen- ça de alguma dor. (C) afastar o aluno das atividades, ir à secretaria da es- cola, pegar uma pomada analgésica na caixa de pri- meiros socorros e fazer uma massagem vigorosa no local onde observou o sulco. (D) afastar o aluno das atividades,segurar o braço do aluno, colocando uma de suas mãos atrás do local onde observou o sulco e, com a outra mão, tracio- nar o antebraço do aluno até que o bíceps fique bem distendido. (E) afastar o aluno das atividades e orientá-lo a unir suas duas mãos atrás do tronco e a manter os dois co- tovelos estendidos, nessa posição, por pelo menos três minutos. Em seguida, orientá-lo a voltar para a atividade. 47. A atual Base Nacional Comum Curricular-BNCC define objetos de conhecimento para os diferentes componen- tes do currículo escolar. Tendo em mente os objetos de conhecimento definidos para a Educação Física escolar, 6o e 7o Anos do Ensino Fundamental, é correto afirmar que os jogos eletrônicos (A) não constam na BNCC porque são assuntos ainda recentes. (B) não constam na BNCC porque tais jogos induzem ao sedentarismo. (C) constam na BNCC inseridos na Unidade Temática de Brincadeiras e Jogos. (D) constam na BNCC, mas não para os 6o e 7o Anos do Ensino Fundamental. (E) constam na BNCC, mas não dentro da programação da Educação Física. 15 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. 53. Quando se trata de trabalhar com jogos como conteúdo das aulas de Educação Física escolar, é correto que o professor (A) restrinja a vivência dos alunos à dimensão procedi- mental, porque a especificidade da Educação Física exige que o foco das aulas recaia sobre o desenvol- vimento motor dos alunos. (B) focalize no relacionamento interpessoal, porque a especificidade da Educação Física exige que o foco das aulas recaia sobre o desenvolvimento atitudinal dos alunos. (C) explore a multidimensionalidade (conceitual, proce- dimental e atitudinal), estimule os alunos a refletirem e debaterem sobre o que vivenciaram, e os estimule a criar jogos. (D) selecione aqueles que possibilitem diversão aos alunos, porque as aulas de Educação Física estão presentes no currículo principalmente para diminuir o estresse deles. (E) selecione aqueles que permitirão avaliar se e como os alunos progrediram em termos de aptidão física, porque esse aspecto é o responsável pela compe- tência linguística. 54. O professor é um dos responsáveis pelo aprendizado de condutas sociais pelos alunos. Sua maneira de agir e de organizar as experiências dos alunos em aula colaboram para que eles aprendam condutas de associação e/ou de segregação, entre outras. De acordo com os estudos de Andrade e Freitas (2016), os alunos sem deficiência aprenderam condutas de segregação em relação aos alunos com deficiência quando o professor (A) solicitou que os alunos com e sem deficiência se exercitassem juntos, o que atrasava o próprio apren- dizado na opinião dos alunos sem deficiência. (B) estimulou os alunos com deficiência a participarem das atividades e, como os demais, tentassem supe- rar as próprias dificuldades. (C) incentivou os alunos sem deficiência a aceitar o au- xílio e a auxiliarem os alunos com deficiência nas di- ficuldades que ambos apresentavam. (D) possibilitou que os alunos com deficiência se exerci- tassem separadamente dos demais e deixou trans- parecer que era natural que todos se conformassem com suas dificuldades. (E) organizou a aula de modo que todos os alunos se exercitassem juntos e, assim, as dificuldades dos alunos com deficiência se tornavam mais evidentes. 51. As propostas mais atuais de avaliação da aprendizagem dos alunos, como a do Currículo Paulista (2019), preco- nizam que ela seja realizada (A) continuamente, incluir o aluno no processo e servir como feedback ao professor a respeito de sua ação didática. (B) continuamente, e submeter o aluno a uma bateria constante de testes de rendimento físico e motor. (C) ao final de um bloco de 8 a 10 aulas e utilizar emi- nentemente instrumentos quantitativos voltados à aferição do rendimento físico e motor. (D) ao final de um semestre letivo, utilizar eminentemen- te instrumentos voltados à investigação de aspectos psicológicos dos alunos, excluindo a autoavaliação. (E) no início e no final do semestre, e combinar instru- mentos quantitativos e qualitativos para detectar alu- nos com potencial talento esportivo. 52. A dança pode ser trabalhada na escola como conteúdo da Educação Física. Nesse contexto, a dança pode ser estudada (A) como forma de arte, como manifestação religiosa, como cultura popular, mas sem envolver a vertente competitiva. (B) como forma de arte, como manifestação religiosa e como forma de manter/recuperar a saúde, mas não trabalhada em sua vertente popular. (C) em suas vertentes de cultura popular, como forma de arte, como esporte competitivo, como forma de manter/recuperar a saúde, mas não como manifes- tação religiosa. (D) como cultura popular, como forma de arte, como manifestação religiosa e como forma de manter/re- cuperar a saúde, mas não na vertente de esporte competitivo. (E) em suas vertentes de cultura popular, como forma de arte, como esporte competitivo, como manifestação religiosa e como forma de manter/recuperar a saúde. 16pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. 57. Analise a seguinte situação hipotética: Alguns alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental assistiram à transmissão das provas de 110 m e 400 m com barreiras pela televisão, interessaram-se pelo assunto e disseram ao professor que gostariam de apren- der como se faz para transpor barreiras da maneira mais rápida possível. Seguindo os ensinamentos pedagógicos de Kunz (2001), que preconiza uma transformação didá- tico-pedagógica para o ensino do esporte, o professor conseguiu algumas barreiras emprestadas de um clube da cidade, e instruiu os alunos a começarem por (A) observar as demonstrações da execução tecnica- mente correta dos movimentos pelo professor. Em seguida, os colocou para praticarem conforme os modelos vistos e estabeleceu níveis de desempenho que serviram como base para a atribuição de notas/ conceitos aos alunos. (B) observar as figuras do movimento correto presen- tes nos livros de atletismo trazidos pelo professor. Na sequência, colocou os alunos para realizarem exercícios educativos e acompanhou as execuções corrigindo-os para que chegassem à técnica correta dos movimentos. (C) observar as figuras do movimento correto presentes nos livros de atletismo trazidos pelo professor e, na sequência, o professor demonstrou como deveria ser a execução correta e colocou os alunos para pra- ticarem conforme os modelos vistos, sem interferir no processo. (D) experimentar livremente diferentes formas de ultra- passá-la para, em seguida, conversarem entre si sobre como perceberam que foi mais fácil e rápido fazê-lo. Na sequência, o professor demonstrou como deveria ser a execução correta e colocou os alunos para praticarem o que viram. (E) experimentar livremente diferentes formas de ultra- passá-la para, em seguida, conversarem entre si sobre como perceberam que foi mais fácil e rápido fazê-lo. Na sequência, praticaram o que descobriram e continuaram a buscar e a criar formas que julgas- sem mais eficazes, contando ou não com o auxílio do professor. 55. Estudos mostram que ocorre a inclusão de alunos com deficiência intelectual, a exemplo de alunos com Síndro- me de Down, nas aulas de Educação Física quando (A) há envolvimento e participação efetiva desses alu- nos nos diversos conteúdos e atividades oferecidas, mesmo que não ocorra envolvimento social com seus pares. (B) há envolvimento e participação efetiva desses alu- nos nos diversos conteúdos e atividades oferecidas, bem como seu envolvimento social com seus pares. (C) há envolvimento social com seus pares, mesmo que os alunos com deficiência não participem efetivamen- te nos diversos conteúdos e atividades oferecidas. (D) esses alunos podem contar com a atenção constan- te do professor, e com a possibilidade de escolher participar das atividades ou não. (E) são planejadas e oferecidas atividades que estejam no atual nível dedesempenho desses alunos, sem representar para eles um desafio. 56. As habilidades esportivas podem ser classificadas em habilidades compassadas externamente e habilidades compassadas internamente. No momento de planejar o ensino, o professor deve identificar o tipo de atividade que deseja ensinar, mas, tanto em um tipo como em ou- tro, é recomendável introduzir, a princípio, atividades (A) internamente compassadas em condições externa- mente compassadas, ou seja, sem exercer controle sobre o ambiente ou sobre as condições da prática das habilidades. (B) internamente compassadas em condições externa- mente compassadas, ou seja, controlar o ambiente e as condições da prática de habilidades em primeiro lugar. (C) externamente compassadas em condições interna- mente compassadas, ou seja, controlar o ambiente e as condições da prática de habilidades em primeiro lugar. (D) internamente compassadas em condições externa- mente compassadas, ou seja, controlar as condições da prática de habilidades em primeiro lugar, mas não controlar as condições do ambiente. (E) externamente compassadas em condições interna- mente compassadas, ou seja, controlar as condições da prática de habilidades em primeiro lugar, mas não controlar as condições do ambiente. 17 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. 60. Um professor de Educação Física organizou uma compe- tição de handebol entre seus alunos para estimulá-los a frequentar a quadra da escola aos sábados e domingos. Ele recebeu a inscrição de seis equipes, e as numerou de 1 a 6. Passados dois dias, o professor afixou no mural de avisos o seguinte quadro: 1a rodada 2a rodada 3a rodada 4a rodada 5a rodada 1 x 6 1 x 5 1 x 4 1 x 3 1 x 2 2 x 5 6 x 4 5 x 3 4 x 2 3 x 4 3 x 4 2 x 3 6 x 2 5 x 6 5 x 6 Esse quadro mostra que haverá 15 jogos e que o sistema de organização da competição é o (A) da escada. (B) da pirâmide. (C) de eliminatória tripla. (D) rodízio triplo. (E) rodízio simples. 58. Analise a seguinte situação didática: O professor de Educação Física divide a turma em dois grandes grupos, cada grupo de um lado da quadra dividi- da pela rede de voleibol. Os alunos são organizados em duplas, cada uma segurando as pontas de uma toalha de rosto com ambas as mãos de modo que a toalha fique aberta. O professor distribui bolas de voleibol, aleatoria- mente, para os alunos de ambos os lados da quadra. So- bram algumas duplas sem bola. A atividade consiste em colocar as bolas sobre as toalhas e lançá-las por cima da rede para o outro lado da quadra e recebê-las com as toalhas, impedindo que toquem o chão. Quando isso acontece, os alunos rapidamente a colocam sobre a toa- lha e reiniciam a atividade. Ao final de alguns minutos, o professor interrompe a atividade e os alunos conversam sobre as dificuldades encontradas e sobre as soluções que criaram para superá-las. Assinale a alternativa que classifica corretamente essa atividade e uma das atitudes/valor que ela permite que o aluno desenvolva. (A) Jogo recreativo; competitividade. (B) Jogo cooperativo; cooperação. (C) Jogo competitivo; individualismo. (D) Esporte coletivo; individualismo. (E) Exercício calistênico; cooperação. 59. Dentre os vários sistemas de organização de competi- ções esportivas, consta o sistema de eliminatória dupla. Nele, é organizado um torneio eliminatório normal (chave dos vencedores = A) e outro com os derrotados uma úni- ca vez (chave dos perdedores = B). Ao final, o vencedor da chave A (A) enfrenta o vencedor da chave B. Caso o vencedor da chave A não vença, é realizado mais um jogo. (B) enfrenta o vencedor da chave B. O vencedor dessa partida será o 1o colocado, independentemente de qual chave fazia parte. (C) enfrenta o vencedor da chave B. Independentemen- te do resultado da partida, haverá uma outra para confirmar o vencedor. (D) será o campeão do torneio e o vencedor da chave B será, automaticamente, o 2o colocado. (E) será o campeão do torneio e o vencedor da chave B disputará com o 2o colocado da chave A para saber quem será o 2o colocado de todo o torneio. 18pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísica Confidencial até o momento da aplicação. 19 pjag1901/060-pEB-II-EducaçãoFísicaConfidencial até o momento da aplicação. Confidencial até o momento da aplicação.
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