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PARASITOLOGIA 1 @ju.raminelli – ATM 2026.2 • Filo Apicomplexa • Família Plasmodiidae • Gênero Plasmodium • Transmissão: mosquitos do gênero Anopheles • Predominância em crianças • No Brasil: Amazonia • Processo malárico: ciclo esquizomônico (hemácias) – Grande variação entre pacientes e espécie 1. Súbito, calafrios, febre alta – passa entre 15-30 min 2. Calor, cefaleia, febre alta – 2-4h 3. Cai temperatura, sudorese • A febre é causada por pigmentos maláricos que são substâncias liberadas pelos monócitos e macrófagos, ativados pelo parasito • Também denominadas hemozoínas, são produzidos pela degradação da hemoglobina pelos parasitas da malária durante sua evolução no interior das hemácias Plasmodium falciparum Febre terçã maligna com acessos febris a intervalos de 36 a 48 horas África Período de incubação: 9-14 dias Plasmodium vivax Febre terçã benigna com ciclo de 48 horas Américas Período de incubação: 12-17 dias Plasmodium ovale África Febre terçã benigna com ciclo de 48 horas Período de incubação: 16-18 dias Plasmodium malarie Febre quartã Acessos febris a cada 72 horas África Período de incubação: 18-40 dias • Ativação dos merozoíotos → ruptura de hemácias e os parasitas que estavam lá dentro são liberados • Hipnozoítos: ficam inativos no fígado e são ativados até dias após significativa melhora clínica dos sintomas; libertam-se, são maturados como esquizontes e caem na circulação sanguínea novamente como merozitos • A malária causa a destruição de hemácias, o que acarreta um quadro anêmico grave • Macrófagos podem ser afetados e, consequentemente o sistema imune também • Fígado comprometido → icterícia • Cápsula fibrosa do baço pode se romper • Diagnóstico: Kit Imuno-Rápido Malária Pf/Pv com alta sensibilidade e especificidade, uma gotícula de sangue Ciclo biológico dos Plasmodium: 10-17 dias 1. Anapholes pica e ingere os gametócitos de um indivíduo já infectado 2. Gametócitos se diferenciam entre masculino e feminino se se fundem 3. Origem a um zigoto 4. Origem a um oocineto que se amadurece 5. Origem a um oocisto 6. Oocisto se rompe e libera esporozoítos 7. Esporozoítos migram até a glândula salivar do mosquito para futura infecção 8. Esporozoítos são introduzidos no ser humano pela saliva do mosquito 9. Esporozoítos invadem os hepatócitos 10. Transformação em criptozoítos 11. Criptozoítos rompem os hepatócitos parasitados 12. Merozoítos são liberados 13. Merozoítos invadem as hemácias 14. Transformação em trofozoítos 15. Trofozoítos originam merozoítos 16. Merozoítos caem na circulação sanguínea PARASITOLOGIA 2 @ju.raminelli – ATM 2026.2 OBS.: Merozoítos que invadem as hemácias podem se transformar em trofozoítos e esquizontes ou se diferenciarem em formas de reprodução sexuada (gametócitos infectantes) para o mosquito vetor. OBS.: Em Plasmodium vivax e Pkasmodium ovale, alguns esporozoítos originam formas denominadas intra-hepáticas ou hipnozoítos. Podem ser reativados meses ou anos depois – Recrudescências OBS.: O que caracteriza os picos de febre da doença de cada espécie são os merozoítos • Tratamento: Interromper a esquizogonia sanguínea para salvar hemácias Destruir formas latentes no ciclo tecidual (hipnozoítos) para impedir o retorno Interromper a transmissão do parasito – fármacos impedem a reprodução • Profilaxia: repelente, inseticidas e tal
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