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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em 
www.iob.com.br/boletimiobeletronico
Boletimj
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Fascículo No 47/2019
Amazonas
Veja nos Próximos 
Fascículos
a ICMS - Alíquotas - Consumidor 
final localizado em outra 
Unidade da Federação
a ICMS - Substituição tributária 
nas operações com veículos 
automotores, exceto os de 2 
rodas
/a Federal
IPI/ICMS
Sped - NF-e - CRT e CSOSN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
/a Estadual
ICMS
Substituição tributária nas operações com bebidas alcoólicas, exceto 
cervejas e chopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
/a IOB Setorial
Federal
Rural - ITR - Pagamento com TDA - Procedimento . . . . . . . . . . . . . 09
/a IOB Comenta
Estadual
Exceções aplicadas ao princípio da irretroatividade da legislação . . . 10
/a IOB Perguntas e Respostas
IPI
Demonstração - Devolução - Indicação do IPI na nota fiscal . . . . . . 12
Soluções de consultas - Efeito vinculante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
ICMS/AM
Incentivos fiscais - Condições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Não incidência - Prestações não onerosas de serviços de comunica-
ção e condições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
© 2019 by SAGE | IOB
Capa:
Marketing SAGE | IOB
Editoração Eletrônica e Revisão: 
Editorial SAGE | IOB
0800-724-7900 SAC
Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer 
meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).
Impresso no Brasil
Printed in Brazil Bo
le
tim
 IO
B
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
 
 ICMS, IPI e outros: IPI/ICMS : NF-e : CTR e CSOSN : 
ITR : pagamento com TDA : procedimento... -- 15. ed. 
-- São Paulo : SAGE - IOB, 2019. -- (Coleção manual 
de procedimentos) 
 
 
 
 
 ISBN 978-85-379-3527-9 
 
 
 
 1. Imposto sobre Produtos Industrializados - 
 Brasil 2. Tributos - Brasil I. Série. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19-31086 CDU-34:336.223(81) 
 
 Índices para catálogo sistemático: 
 
1. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : 
 IPI : Direito tributário 34:336.223(81) 
 
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Boletimj
47-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 AM
a Federal
IPI/ICMS
Sped - NF-e - CRT e CSOSN
1. Introdução
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) a ser utilizada 
em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, 
pelos contribuintes do IPI e do ICMS é o documento 
emitido e armazenado eletronicamente, de existência 
apenas digital, com o intuito de documentar opera-
ções e prestações, cuja validade jurídica é garantida 
pela assinatura digital do emitente e autorização 
de uso pela administração tributária da Unidade da 
Federação (UF) do contribuinte, antes da ocorrência 
do fato gerador. 
Para a emissão desse documento fiscal, devem 
ser observadas, entre outras normas, as do Ajuste 
Sinief nº 7/2005, que o instituiu, bem como as 
instruções contidas no Manual de Orientação do 
Contribuinte (MOC), versão 6.0, aprovada pelo Ato 
Cotepe/ICMS nº 51/2015, disponível na página do 
Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), 
www.confaz.fazenda.gov.br.
(Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2015)
2. ForMAlIdAdES
A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute 
estabelecido no MOC, por meio de software desenvol-
vido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado 
pela administração tributária, observadas as seguin-
tes formalidades:
a) o arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado 
no padrão XML (Extended Markup Language);
b) a numeração será sequencial de 1 a 
999.999.999, por estabelecimento, e por série, 
devendo ser reiniciada quando atingido esse 
limite;
c) deverá conter um código numérico gerado 
pelo emitente, que comporá a chave de aces-
so de identificação da NF-e, juntamente com 
o número de seu Cadastro Nacional da Pes-
soa Jurídica (CNPJ), número e série desse do-
cumento fiscal;
d) deverá ser assinada pelo emitente, com assi-
natura digital certificada por entidade creden-
ciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas 
Brasileira (ICP-Brasil), contendo o número do 
CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do 
contribuinte, a fim de garantir a autoria do do-
cumento digital;
e) a identificação das mercadorias comercializa-
das com a utilização da NF-e deverá conter, 
também, o seu correspondente código na No-
menclatura Comum do Mercosul (NCM);
f) deverá conter o Código Especificador da 
Substituição Tributária (Cest), numérico e de 
7 dígitos de preenchimento obrigatório no do-
cumento fiscal que acobertar operação com 
as mercadorias listadas em convênio especí-
fico, independentemente de a operação estar 
sujeita aos regimes de substituição tributária 
pelas operações subsequentes ou de anteci-
pação do recolhimento do ICMS com encerra-
mento de tributação;
g) os GTIN informados na NF-e serão validados 
a partir das informações contidas no Cadas-
tro Centralizado de GTIN, que está baseado 
na Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul (SVRS), 
acessível por meio de consulta posta à dispo-
47-02 AM Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
sição dos contribuintes, e é composto das se-
guintes informações:
g.1) Numeração Global de Item Comercial 
(GTIN); 
g.2) marca;
g.3) tipo GTIN (8, 12, 13 ou 14 posições); 
g.4) descrição do produto; 
g.5) dados da classificação do produto (seg-
mento, família, classe e subclasse/bloco); 
g.6) país - principal mercado de destino; 
g.7) Cest (quando existir); 
g.8) NCM; 
g.9) peso bruto; 
g.10) unidade de medida do peso bruto; 
g.11) GTIN de nível inferior, também denomi-
nado “GTIN contido/item comercial con-
tido”; 
g.12) quantidade de itens contidos;
h) os proprietários das marcas dos produtos que 
possuem GTIN devem disponibilizar para a 
administração tributária de sua UF, por meio 
da SVRS, as informações de seus produtos, 
necessárias para a alimentação do Cadastro 
Centralizado de GTIN, que serão validadas, 
conforme especificado em Nota Técnica pu-
blicada no Portal Nacional da NF-e;
i) para o cumprimento da exigência descrita na 
letra “h”, os proprietários das marcas devem 
autorizar a organização legalmente responsá-
vel pelo licenciamento dos GTIN utilizados a 
repassar, mediante convênio, as informações 
necessárias diretamente para a SVRS;
j) nos casos em que o local de entrega ou reti-
rada seja diverso do endereço do destinatá-
rio, devem ser preenchidas as informações no 
respectivo grupo específico na NF-e, deven-
do também constar no Documento Auxiliar da 
Nota Fiscal Eletrônica (Danfe).
As séries serão designadas por algarismos arábi-
cos, em ordem crescente, podendo o Fisco restringir 
a quantidade de séries, observando-se que:
a) a utilização de série única será representada 
pelo número zero;
b) é vedada a utilização de subséries.
Para efeito de geração do código numérico, na 
hipótese de a NF-e não possuir série, o campo corres-
pondente deverá ser preenchido com zeros.
A NF-e deverá conter o Código de Regime 
Tributário (CRT) e, quando for o caso, o Código de 
Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN), 
conforme definidos no Anexo I do Ajuste Sinief nº 
7/2005.
Nota
O Ajuste Sinief nº 14/2019 deu nova redação ao § 5º da cláusula ter-
ceira do Ajuste Sinief nº 7/2005, com efeitos a partir de 1º.01.2022, a seguir 
transcrito:
“§ 5º A NF-e deverá conter o Código de Regime Tributário - CRT - de 
que trata o Anexo III do Convênio s/nº, de 15 de dezembro de 1970.”
É obrigatórioo preenchimento dos campos cEAN 
e cEANTrib da NF-e, com as informações a seguir 
indicadas, quando o produto comercializado possuir 
código de barras com GTIN: 
a) cEAN: código de barras GTIN do produto que 
está sendo comercializado na NF-e, podendo 
ser referente à unidade de logística do produto;
b) cEANTrib: código de barras GTIN do produto 
tributável, ou seja, a unidade de venda no va-
rejo, devendo, quando aplicável, referenciar a 
menor unidade identificável por código GTIN;
c) qCom: quantidade comercial, ou seja, a quan-
tidade de produto na unidade de comercializa-
ção na NF-e;
d) uCom: unidade de medida para comercializa-
ção do produto na NF-e;
e) vUnCom: valor unitário de comercialização do 
produto na NF-e;
f) qTrib: conversão da quantidade comercial à 
unidade de medida da apresentação do item 
para comercialização no varejo, devendo, 
quando aplicável, referenciar a menor unidade 
identificável por código GTIN;
g) uTrib: unidade de medida da apresentação do 
item para comercialização no varejo, devendo, 
quando aplicável, referenciar a menor unidade 
identificável por código GTIN;
h) vUnTrib: conversão do valor unitário comer-
cial à unidade de medida da apresentação do 
item para comercialização no varejo, devendo, 
quando aplicável, referenciar a menor unidade 
identificável por código GTIN; e
i) os valores obtidos pela multiplicação entre os 
campos indicados nas letras “c” e “e” e nas 
letras “f” e “g” devem produzir o mesmo resul-
tado.
47-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 AM
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
Os detentores de códigos de barras deverão 
manter atualizados os dados cadastrais de seus 
produtos junto à organização legalmente responsável 
pelo licenciamento do respectivo código de barras, 
de forma a manter atualizado o Cadastro Centralizado 
de GTIN.
Os sistemas de autorização da NF-e deverão 
validar as informações descritas nos campos cEAN 
e cEANTrib, junto ao Cadastro Centralizado de GTIN 
da organização legalmente responsável pelo licencia-
mento do respectivo código de barras, devendo ser 
rejeitadas as NF-e em casos de não conformidade 
das informações contidas no Cadastro Centralizado 
de GTIN.
Além das formalidades mencionadas, deverão 
ser indicados na NF-e o CRT e, quando for o caso, 
o CSOSN, conforme definidos no Anexo I do Ajuste 
Sinief nº 7/2005. 
(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusulas terceira e sexta, §§ 4º e 
5º, Anexo I)
3. CódIgo dE rEgIME trIButárIo (Crt) E 
CódIgo dE SItuAção dA oPErAção no 
SIMPlES nACIonAl (CSoSn)
Nota
Nos termos da cláusula terceira do Ajuste Sinief nº 14/2019, fica revoga-
do, com efeitos a partir de 1º.01.2022, o Anexo I - Códigos de Detalhamento 
do Regime e da Situação, do Ajuste Sinief nº 7/2005.
Reproduzimos, a seguir, as Tabelas “A” e “B” do 
Anexo I do Ajuste Sinief nº 7/2005, com os respectivos 
códigos a serem inseridos na NF-e: 
Tabela a - Código de Regime 
TRibuTáRio (CRT)
1 - Simples Nacional
2 - Simples Nacional - Excesso de sublimite da receita bruta
3 - Regime Normal
Notas Explicativas:
O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante 
pelo Simples Nacional.
O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples 
Nacional, mas que tiver ultrapassado o sublimite de receita bruta 
fixado pelo Estado/DF e estiver impedido de recolher o ICMS/ISS 
por esse regime, conforme os arts. 19 e 20 da Lei Complementar 
nº 123/2006.
O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver nas 
situações 1 ou 2.
Tabela b - Código de SiTuação da opeRação 
no SimpleS naCional (CSoSn)
101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indi-
cação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor 
do crédito correspondente.
102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a 
indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e 
do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos 
códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.
103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita 
bruta
- Classificam-se neste código as operações praticadas por op-
tantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção conce-
dida para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar 
nº 123, de 2006.
201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e 
com cobrança do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indi-
cação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do va-
lor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e 
com cobrança do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a 
indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e 
do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos 
códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS 
por substituição tributária.
203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita 
bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optan-
tes pelo Simples Nacional contemplados com isenção para faixa 
de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, 
e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
300 - Imune
- Classificam-se neste código as operações praticadas por op-
tantes pelo Simples Nacional contempladas com imunidade do 
ICMS.
400 - Não tributada pelo Simples Nacional
- Classificam-se neste código as operações praticadas por op-
tantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS 
dentro do Simples Nacional.
500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 
(substituído) ou por antecipação
- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusiva-
mente ao regime de substituição tributária na condição de substi-
tuído tributário ou no caso de antecipações.
900 - Outros
- Classificam-se neste código as demais operações que não se 
enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 
e 500.
Nota Explicativa:
O CSOSN será usado na NF-e exclusivamente quando o CRT for 
igual a “1”, e substituirá os códigos da Tabela B - Tributação pelo 
ICMS do Anexo Código de Situação Tributária (CST) do Convênio 
Sinief s/nº de 15.12.1970.
(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula terceira; Convênio Sinief 
s/nº de 15.12.1970)
N
47-04 AM Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
ICMS
Substituição tributária nas operações 
com bebidas alcoólicas, exceto cervejas 
e chopes
 SUMÁRIO
 1. Quadro sinótico
 2. Responsável pela retenção
 3. Produtos sujeitos ao regime
 4. Inaplicabilidade
 5. Base de cálculo
 6. Recolhimento
 7. Cálculo do imposto retido
 8. Exemplo de preenchimento da nota fiscal
 9. Escrituração - Principais reflexos na EFD
 10. Penalidades
1. QuAdro SInótICo
Nos termos da Lei Complementar nº 87/1996, 
arts. 5º e 6º, o Estado, para consecução de seus fins, 
pode atribuir, de modo expresso, a terceiros, vinculados 
e com interesse no fato gerador do imposto a respon-
sabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária. 
Esse mecanismo constitui-se na figura da subs-
tituição tributária, excluindo a responsabilidade do 
contribuinte ou atribuindo a esse um caráter supletivo 
do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
Por imposição legal, a substituição tributária 
consiste em atribuir a determinado contribuinte do 
ICMS, qualificado como contribuinte substituto, a res-
ponsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do 
imposto devido por outros contribuintes, nomeados 
contribuintes substituídos.
No Estado do Amazonas, as regras gerais da subs-
tituição tributária estão previstas no RICMS-AM/1999, 
arts. 110 e seguintes, especificamente, às operações 
com bebidas alcoólicas, excetocervejas e chopes no 
RICMS-AM/1999, Anexo II-A, item 5.
Ressalta-se que os procedimentos a serem ado-
tados pelos contribuintes substitutos tributários, nas 
operações com bebidas alcoólicas, exceto cerveja e 
chope, serão abordados neste texto, cujas informa-
ções sintetizamos no quadro a seguir:
a Estadual
Aplicabilidade Nas operações internas e interestaduais que destinem ao Amazonas, bebidas alcoólicas, exceto cervejas 
e chopes, sujeitas à substituição tributária.
Inaplicabilidade a) às transferências de mercadorias para outro estabelecimento, exceto varejista, do mesmo sujeito pas-
sivo por substituição, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto 
devido por substituição tributária recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria 
com destino a outra sociedade empresária;
b) às saídas destinadas a órgãos de administração pública direta, suas autarquias e fundações e a pres-
tadores de serviço não inscritos no CCA;
c) às saídas de mercadorias destinadas a estabelecimento de contribuinte pertencente ao mesmo grupo 
econômico, ou com o qual mantenha relação de interdependência, hipótese em que a responsabilidade 
pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido por substituição tributária será do estabelecimento 
que promover a saída da mercadoria com destino a sociedade empresária não pertencente ao mesmo 
grupo econômico ou com a qual não mantenha relação de interdependência;
d) às operações com bebidas alcoólicas, exclusive cervejas e chopes, desde que sejam produzidas por 
indústria localizada no interior do Estado do Amazonas, com utilização de matérias-primas agrícolas extra-
tivas vegetais, produzidas no Estado do Amazonas.
Relação de produtos sujeitos 
ao regime
Observar tópico 3.
Base de cálculo A base de cálculo do imposto será obtida pelo somatório das seguintes parcelas:
a) o valor da operação própria realizada pelo substituto tributário ou substituído intermediário;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adqui-
rentes; e
c) a MVA, inclusive lucro, aplicada sobre o somatório das letras anteriores, fixada no Anexo II-A do RICMS-
-AM/1999 e Resolução GSefaz nº 30/2015, art. 1º.
Observar tópico 5.
Prazo de recolhimento O imposto devido por substituição tributária deverá ser recolhido até o dia 5 do mês subsequente.
Operação interestadual, o imposto retido pelo sujeito passivo por substituição será recolhido até o dia 9 do 
mês subsequente ao da remessa da mercadoria.
(RICMS-AM/1999, arts. 110 e seguintes, Anexo II-A, item 5)
47-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 AM
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
2. rESPonSávEl PElA rEtEnção
Denomina-se contribuinte substituto aquele que 
assume por determinação legal a responsabilidade 
pelo pagamento do imposto.
Segundo a legislação amazonense, são respon-
sáveis pela cobrança e pelo recolhimento do imposto, 
na condição de sujeito passivo por substituição, 
devendo fazer a retenção do imposto devido em ope-
ração ou operações concomitantes e subsequentes 
a serem realizadas pelos adquirentes, bem como do 
imposto relativo aos serviços prestados, conforme 
dispuser a legislação tributária:
a) o contribuinte que efetuar saída de mercado-
rias destinadas a outro não inscrito, para fins 
de comercialização ou industrialização, exceto 
na hipótese de tê-las recebido com substi-
tuição;
b) o contribuinte alienante, neste Estado, das 
mercadorias relacionadas no Anexo II-A do 
RICMS-AM/1999, exceto na hipótese de tê-las 
recebido com substituição;
c) o remetente de mercadorias sujeitas à substi-
tuição tributária nas operações interestaduais 
destinadas ao Estado do Amazonas, na forma 
de convênio ou protocolo celebrado com ou-
tras Unidades da Federação (UF), nos termos 
do Convênio ICMS nº 81/1993;
d) o adquirente de mercadoria sujeita à substitui-
ção tributária, nas operações interestaduais, 
quando proveniente de UF não signatária de 
acordo para substituição tributária do qual o 
Amazonas faça parte;
e) o importador de mercadoria estrangeira, sujei-
ta à substituição tributária.
A adoção do regime de substituição tributária 
em operações e prestações interestaduais, conco-
mitantes ou subsequentes, dependerá de acordo 
específico celebrado entre o Estado do Amazonas e 
a UF interessada.
(RICMS-AM/1999, art. 110, I, II, IV, V, VI, § 6º, Anexo II-A, 
item 5)
3. ProdutoS SujEItoS Ao rEgIME
Estão sujeitas à substituição tributária as opera-
ções com bebidas alcoólicas, exceto cervejas e cho-
pes especificadas na Resolução GSefaz nº 30/2015, 
art. 1º.
Ressalta-se que a margem de valor agregado 
(MVA) para cálculo do imposto devido nas operações 
é de 120%.
(RICMS-AM/1999, Anexo II-A, item 5)
4. InAPlICABIlIdAdE
O regime da substituição tributária não se aplica:
a) às transferências de mercadorias para outro 
estabelecimento, exceto varejista, do mesmo 
sujeito passivo por substituição, hipótese em 
que a responsabilidade pela retenção e pelo 
recolhimento do imposto devido por substitui-
ção tributária recairá sobre o estabelecimento 
que promover a saída da mercadoria com des-
tino a outra sociedade empresária;
b) às saídas destinadas a órgãos de administra-
ção pública direta, suas autarquias e funda-
ções e a prestadores de serviço não inscritos 
no CCA;
c) às saídas de mercadorias destinadas a esta-
belecimento de contribuinte pertencente ao 
mesmo grupo econômico, ou com o qual man-
tenha relação de interdependência, hipótese 
em que a responsabilidade pela retenção e 
pelo recolhimento do imposto devido por subs-
tituição tributária será do estabelecimento que 
promover a saída da mercadoria com destino 
a sociedade empresária não pertencente ao 
mesmo grupo econômico ou com a qual não 
mantenha relação de interdependência;
d) às operações com bebidas alcoólicas, exclu-
sive cervejas e chopes, desde que sejam pro-
duzidas por indústria localizada no interior do 
Estado do Amazonas, com utilização de maté-
rias-primas agrícolas extrativas vegetais, pro-
duzidas no Estado do Amazonas.
(RICMS-AM/1999, art. 116, caput, I, II e IV; Decreto 
nº 23.228/2003, art. 1º)
5. BASE dE CálCulo
A base de cálculo do imposto será obtida pelo 
somatório das seguintes parcelas:
a) o valor da operação própria realizada pelo 
substituto tributário ou substituído intermediá-
rio;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e 
de outros encargos cobrados ou transferíveis 
aos adquirentes; e
47-06 AM Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
c) a MVA, inclusive lucro, aplicada sobre o so-
matório das letras anteriores, fixada no Anexo 
II-A do RICMS-AM/1999 e Resolução GSefaz 
nº 30/2015, art. 1º.
Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço 
final a consumidor, único ou máximo, seja fixado 
pelo órgão público competente, a base de cálculo 
do imposto, para fins de substituição tributária, é o 
referido preço por ele estabelecido.
Existindo o preço final a consumidor, sugerido 
pelo fabricante ou importador, a base de cálculo, 
para fins de substituição tributária, é o referido preço 
sugerido.
A margem a que se refere a letra “c” será esta-
belecida com base em preços usualmente praticados 
no mercado considerado, obtidos por levantamento, 
ainda que por amostragem, ou, em sua impossibili-
dade, através de informações e outros elementos 
fornecidos por entidades representativas dos respec-
tivos setores, adotando-se a média ponderada dos 
preços coletados.
O imposto cobrado por substituição tributária é 
devido na 1ª operação interna de saída, mediante 
retenção na fonte.
(RICMS-AM/1999, arts. 111, caput, §§ 1º ao 3º, e 114, 
caput)
5.1 Alíquota
Um dos elementos necessários para o cálculo 
do ICMS próprio e do ICMS devido por substituição 
tributária é a alíquota do ICMS, que, em operações 
internas, varia em conformidade com a legislação da 
UF.
A alíquota a ser aplicada sobre a base decálculo do ICMS devido por substituição tributária 
será a vigente para as operações internas na UF de 
destino.
No Estado do Amazonas, temos a alíquota de 
30% para operações com bebidas alcoólicas.
Nas remessas desses produtos para contribuintes 
sediados em outra UF, o contribuinte amazonense 
deverá observar a legislação interna da UF de destino.
(RICMS-AM/1999, art. 12, I, “e”)
5.2 valor devido
O imposto a ser recolhido por substituição tribu-
tária será o resultado da aplicação da alíquota sobre 
a base de cálculo da substituição tributária (descrita 
no item 5), deduzido o valor do ICMS devido pela 
operação própria do contribuinte substituto.
(RICMS-AM/1999, art. 111, § 4º)
6. rEColhIMEnto
O imposto devido por substituição tributária 
deverá ser recolhido até o dia 5 do mês subsequente, 
no caso de saídas de mercadorias para qualquer 
contribuinte localizado neste Estado.
Nas operações interestaduais, o imposto retido 
pelo sujeito passivo por substituição será recolhido 
até o dia 9 do mês subsequente em relação ao 
imposto devido por substituição tributária para outro 
Estado em que o remetente seja inscrito no cadastro 
de contribuintes da UF do destinatário.
(RICMS-AM/1999, art. 107, II, “a” e “e”)
7. CálCulo do IMPoSto rEtIdo
Para o cálculo do ICMS retido, o contribuinte subs-
tituto deverá aplicar a alíquota do ICMS sobre o valor 
da base de cálculo do ICMS retido e subtrair desse 
valor o ICMS devido sobre a sua própria operação. 
Dessa forma, o valor do ICMS retido corresponderá 
à diferença entre o imposto calculado conforme o 
item 5 (ICMS-ST) e o devido pela própria operação do 
contribuinte substituto.
Exemplificando o cálculo, temos:
Valor da operação própria 
(ICMS próprio)
R$ 1.000,00 x 30% = R$ 300,00
Base de cálculo para re-
tenção (valor hipotético)
1.000,00 x 120% = 1.200,00 =>
1.000,00 + 1.200,00 = 2.200,00 =>
2.200,00 x 30% = 660,00
Valor do imposto retido 
(ICMS-ST)
R$ 660,00 - R$ 300,00 = R$ 360,00
ICMS-ST = R$ 360,00
8. ExEMPlo dE PrEEnChIMEnto dA notA 
FISCAl
Com base nos valores indicados no exemplo do 
tópico 7, segue modelo de nota fiscal preenchida.
Lembramos que os dados preenchidos são mera-
mente ilustrativos e que os demais campos devem ser 
preenchidos com base na legislação vigente.
47-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 AM
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
modelo de nF-e 
47-08 AM Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
9. ESCrIturAção - PrInCIPAIS rEFlExoS nA 
EFd
Ao contribuinte que estiver obrigado à apre-
sentação da Escrituração Fiscal Digital (EFD), para 
o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico 
anterior, a título exemplificativo, apresentamos, a 
seguir, o preenchimento dos principais registros/
campos.
Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, 
outros registros deverão ser apresentados, devendo o 
contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/
ICMS nº 44/2018 e posteriores alterações, bem como 
o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital (EFD-
ICMS/IPI).
9.1 registro C100
Este registro destina-se ao lançamento dos totais 
de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e 
exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte 
forma:
RegiSTRo C110
nº Campo Valor obrigatoriedade
1 REG C100 O
2 IND_OPER 0 O
3 IND_EMIT 0 O
4 COD_PART CÓDIGO INTERNO DO DECLARANTE O
5 COD_MOD 55 O
6 COD_SIT 00 O
7 SER 1 OC
8 NUM_DOC 60117 O
9 CHV_NFE
1300009999999900019
1550000000000001332
860117
O
10 DT_DOC 27/01/20XX O
11 DT_E_S 27/01/20X OC
12 VL_DOC 1180,00 O
13 IND_PGTO 2 O
14 VL_DESC OC
15 VL_ABAT_NT OC
nº Campo Valor obrigatoriedade
16 VL_MERC 1000,00 OC
17 IND_FRT 9 O
18 VL_FRT OC
19 VL_SEG OC
20 VL_OUT_DA OC
21 VL_BC_ICMS 1000,00 OC
22 VL_ICMS 300,00 OC
23 VL_BC_ICMS_ST 1600,00 OC
24 VL_ICMS_ST 180,00 OC
25 VL_IPI OC
26 VL_PIS OC
27 VL_COFINS OC
28 VL_PIS_ST OC
29 VL_COFINS_ST OC
A representação deste registro no arquivo TXT da 
EFD, considerando as informações deste exemplo, 
será:
 C100|0|0|CÓDIGO INTERNO DO DECLARANTE|
55|00|1|60117|1300009999999900019155000000
0000001332860117|270120XX|270 120XX|1180,0
0|2|||1000,00|9||||1000,00|300,00|1600,00|180,00||
9.2 registro C110
Este registro destina-se ao lançamento da 
informação apresentada no campo “Informações 
Complementares”, na nota fiscal. Para a NF-e exem-
plificada, teríamos o preenchimento da seguinte 
forma:
RegiSTRo C110
nº Campo Valor obrigatoriedade
1 REG C110 O
2 COD_INF 99 O
3 TXT_COMPL
Imposto retido por substi-
tuição tributária conforme 
as disposições no RICMS-
-AM/1999, art. 110 e se-
guintes e Anexo II-A, item 5.
OC
47-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 AM
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
A representação deste registro no arquivo TXT da 
EFD, considerando as informações deste exemplo, 
será:
 C110|99|Imposto retido por substituição tributária 
conforme as disposições no RICMS-AM/1999, 
art. 110 e seguintes e Anexo II-A, item 5.
9.3 registro C190
O registro analítico de documento fiscal tem por 
objetivo representar a escrituração dos documentos 
fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. 
Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte 
preenchimento:
RegiSTRo C190
nº Campo Valor obrigatoriedade
1 REG C190 O
2 CST_ICMS 00 O
3 CFOP 5401 O
4 ALIQ_ICMS 30,00 OC
5 VL_OPR 1180,00 O
6 VL_BC_ICMS 1000,00 O
7 VL_ICMS 300,00 O
8 VL_BC_ICMS_ST 1600,00 O
nº Campo Valor obrigatoriedade
9 VL_ICMS_ST 180,00 O
10 VL_RED_BC 0,00 O
11 VL_IPI 0,00 O
12 COD_OBS OC
A representação deste registro no arquivo TXT da 
EFD, considerando as informações deste exemplo, 
será:
 C190|00|5401|30,00|1180,00|1000,00|300,00|1600,00|
180,00|0,00|0,00||
10. PEnAlIdAdES
O descumprimento das obrigações principal e 
acessórias previstas na legislação tributária, apurado 
mediante procedimento fiscal cabível, sujeitará o 
infrator às multas compatíveis com a conduta, sem 
prejuízo do recolhimento do valor do imposto, quando 
devido.
Assim, estará sujeito à multa de 200% do valor 
do imposto devido, quando o débito apurado for de 
responsabilidade do contribuinte substituto que não 
o houver retido ou houver retido e não recolhido, na 
hipótese de substituição tributária.
(RICMS-AM/1999, art. 382, IV)
N
a IOB Setorial
FEdERal
Rural - ITR - Pagamento com TDA - 
Procedimento
A Instrução Normativa Conjunta RFB/STN 
nº 1.506/2014 dispõe sobre o pagamento de até 50% 
do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 
com Títulos da Dívida Agrária (TDA). 
Somente serão aceitos TDA escriturais, sendo 
vedado o seu fracionamento. 
O requerimento para o pagamento do ITR, me-
diante utilização de TDA escritural, deverá ser dirigido 
à autoridade fiscal da jurisdição do imóvel. 
47-10 AM Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
À opção do contribuinte, o requerimento poderá 
ser dirigido à autoridade competente da unidade da 
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) 
de seu domicílio fiscal. 
Para a solicitação de pagamento do imposto 
com TDA, deverão ser utilizados o requerimento para 
pagamento do ITR com TDA escriturais e a autoriza-
ção à instituição financeira custodiante para realizar a 
transferência dos títulos aos respectivos beneficiários, 
conforme modelo constante do Anexo I da Instrução 
Normativa Conjunta RFB/STN nº 1.506/2014.
O requerimento será instruído com os seguintes 
documentos:
a) documento de transferência (DOC), confor-
me modelo constante do Anexo II da referida 
Instrução Normativa Conjunta, assinado pelo 
representante da instituição financeira custo-
diante dos títulos;
b) documentos comprobatórios do preço e das 
características dos TDA obtidos em sistema in-
formatizado da Central de Custódia e de Liqui-
dação Financeira de Títulos (Cetip S.A. - Mer-
cados Organizados); e
c) cópia da nota fiscal ou do documento quecomprova a aquisição dos TDA.
A Cetip dará ciência ao titular da unidade da RFB 
solicitante acerca da efetiva transferência de titulari-
dade dos TDA para fins de confirmação do pagamento 
da parcela do ITR e cientificação do requerente. 
A declaração de impossibilidade de transferência 
dos títulos aos beneficiários pela Cetip configura 
inexistência de pagamento da parcela do imposto. 
Nessa hipótese, o pagamento do saldo do imposto 
deverá ser efetuado com todos os acréscimos legais, 
incidentes desde a data de seu vencimento.
Os TDA escriturais dados em pagamento do ITR 
serão recebidos pelo valor nominal acrescido dos 
juros, inclusive o pro rata. 
O valor nominal dos TDA é aquele publicado 
mensalmente por portaria da Secretaria do Tesouro 
Nacional (STN) e disponibilizado pela Cetip.
A data da liquidação será aquela em que for pro-
tocolizado o requerimento que trata do pagamento do 
imposto com TDA.
(Instrução Normativa Conjunta RFB/STN nº 1.506/2014)
N
a IOB Comenta
EStadual
Exceções aplicadas ao princípio da 
irretroatividade da legislação
Princípios são regras basilares que norteiam a 
aplicação das normas incluídas as de cunho tributário. 
Constitui limites no poder de tributar e são ferramen-
tas eficazes na manutenção da justiça e na equidade 
entre os contribuintes.
Como exemplo, e em face de sua importância, 
vamos discorrer sobre o princípio da irretroatividade, 
com foco no direito tributário.
47-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 AM
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
O princípio da irretroatividade tributária está des-
crito no art. 150, III, “a” da nossa Carta Magna, e veda 
a cobrança de tributos “em relação a fatos geradores 
ocorridos antes do início da vigência da lei que os 
houver instituído ou aumentado”.
O Código Tributário Nacional, no mesmo sen-
tido, consignou este princípio ao dispor em seu 
art. 105 que “a legislação tributária se aplica aos 
fatos geradores futuros e aos pendentes”, impli-
citamente exclui da aplicação os fatos geradores 
passados.
Em outras palavras este princípio representa a 
impossibilidade de o legislador cobrar tributos sobre 
eventos passados. Contudo há duas exceções a 
serem consideradas.
A primeira delas refere-se ao fato de que a lei 
tributária retroagirá quando for interpretativa. Lei tribu-
tária interpretativa é aquela promulgada para explicar 
uma lei anterior. A lei deve ser, portanto, materialmente 
interpretativa.
A segunda hipótese está vinculada ao intuito 
de favorecer o contribuinte, de forma que os efeitos 
da norma poderão retroagir quando for mais bené-
fica para o contribuinte em matéria de infração, 
desde que o ato não tenha sido definitivamente 
julgado.
Vejamos as disposições do art. 106 do CTN:
“Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpre-
tativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos 
dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer 
exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido 
fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento 
de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a 
prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.”
Para ilustrar a utilização deste princípio nos tribu-
nais vamos trazer o exemplo da Lei Complementar 
nº 118/2005, esta norma alterou a redação do art. 133 
do CTN. 
De acordo com o caput do art. 133, havendo 
sucessão, caracterizada pela compra do fundo de 
comércio, o sucessor deverá responder pelos débitos 
tributários do sucedido.
Com a alteração foi acrescido dentre outros o § 1º 
ao referido artigo para determinar:
“§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica na 
hipótese de alienação judicial:
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de 
recuperação judicial.”
Criou-se uma restrição à cominação de respon-
sabilidade.
Ocorre que o STJ decidiu pela inaplicabilidade do 
art. 106, ou seja, das exceções ao princípio da irre-
troatividade, quando justamente foi requerida por um 
contribuinte a aplicação dos efeitos das alterações 
promovidas pela Lei Complementar nº 118/2005.
Para o Tribunal “tratando-se de preceito normativo 
modificativo, e não simplesmente interpretativo, o 
art. 3º da LC nº 118/2005 só pode ter eficácia 
prospectiva, incidindo apenas sobre situações que 
venham ocorrer a partir de sua vigência”...ou seja, 
contrariando a intenção do autor.
Diante de todo exposto, resta claro que o conhe-
cimento dos princípios tributários constituem em 
importante recurso no dia a dia das empresas bem 
como para a aplicação das normas pelo sujeito ativo 
(aquele competente para exigência do tributo).
(CF/88, art. 150, III, “a”; CTN, arts. 105 a 106 e 133)
N
47-12 AM Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
IPI
demonstração - devolução - indicação do ipi na nota 
fiscal
1) Na devolução de mercadoria recebida em de-
monstração, de estabelecimento industrial, deve ser 
destacado o Imposto sobre Produtos Industrializados 
(IPI) na nota fiscal?
Não. A nota fiscal deverá ser emitida sem 
o destaque do IPI. Contudo, o valor do imposto 
deverá ser indicado no campo “Informações 
Complementares”. 
Nesse mesmo campo deverá ser mencionado o 
número, a série e a data de emissão da nota fiscal por 
meio da qual a mercadoria foi recebida. 
A legislação do IPI só permite o destaque do valor 
incidente sobre a operação, quando, efetivamente, 
ocorrer o fato gerador deste tributo.
Logo, em se tratando de Nota Fiscal Eletrônica 
(NF-e), na operação de devolução, o campo “Valor 
do IPI” não deverá ser preenchido, em face ao dis-
posto nos arts. 231, I, e 416, XIV, do Regulamento 
do IPI (RIPI), que dispõem sobre as indicações 
que deverão constar do campo “Informações 
Complementares” do quadro “Dados Adicionais” 
do documento fiscal, inclusive, quanto à indica-
ção do valor do imposto incidente na operação 
realizada pelo fornecedor, para que este possa 
se apropriar do respectivo valor por ocasião da 
entrada do produto em devolução, no seu estabe-
lecimento.
(RIPI/2010, arts. 231, I, e 416, XIV; Ajuste Sinief nº 2/2009; 
Manual de Orientação do Contribuinte, versão 6.0, Anexo I, item 
246)
Soluções de consultas - efeito vinculante
2) A interpretação dada pela Secretaria Especial 
da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio de so-
lução de consulta da Coordenação-Geral do Sistema 
de Tributação (Cosit) ou solução de divergência, pode 
ser aplicada por qualquer contribuinte ou somente por 
quem impetrou a consulta?
A solução de consulta Cosit e a solução de diver-
gência, a partir da data de sua publicação, têm efeito 
vinculante no âmbito da RFB, respaldam o sujeito 
passivo que as aplicar, independentemente de ser o 
consulente, desde que se enquadre nas hipóteses por 
elas abrangidas, sem prejuízo de que a autoridade 
fiscal, em procedimento de fiscalização, verifique seu 
efetivo enquadramento.
(Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, art. 9º)
ICMS/aM
incentivos fiscais - Condições
3) Quais são os materiais e/ou resíduos sólidos 
passíveis de obtenção de incentivos fiscais no Estado 
do Amazonas?
Os materiais e/ou resíduos sólidos passíveis de 
obtenção de incentivos fiscais são aqueles que, após 
sofrerem uma transformação física ou química, pos-
sam ser reutilizados como matéria-prima por outras 
sociedades empresárias industriais.
(Resolução Codam nº 5/2009, art. 1º)
a IOB Perguntas e Respostas
47-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2019 - Fascículo 47 AM
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
não incidência - prestações não onerosas de serviços de comunicação e condições
4) Qual o tratamento tributário aplicável às prestações não onerosas de serviços de comunicação no Estado 
do Amazonas?
Não há incidência do ICMS,desde que tais prestações sejam gratuitas (não onerosas) e realizadas por 
empresas de televisão e radiodifusão.
(RICMS-AM/1999, art. 4º, XVII) 
◙
	Federal
	IPI/ICMS
	Sped - NF-e - CRT e CSOSN
	Estadual
	ICMS
	Substituição tributária nas operações com bebidas alcoólicas, exceto cervejas e chopes
	IOB Setorial
	Federal
	Rural - ITR - Pagamento com TDA - Procedimento
	IOB Comenta
	Estadual
	Exceções aplicadas ao princípio da irretroatividade da legislação
	IOB Perguntas e Respostas