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Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Aspectos Raio x: Doenças - esqueleto apendicular Doença Características clínicas Sinais radiográficos Exemplo de imagem Curiosidades Diagnósticos diferenciais Neoplasias ósseas ● Aumento de volume firme; ● dor ● Osteólise ● Esclerose ● Reações periosteais mais comuns: triângulo de Codman, paliçada e explosão solar. ● maioria é maligno → demarcação imperceptível entre osso doente e osso normal. ● fraturas patológicas (devido a fragilidade do osso acometido) ● mais comum em metáfise (perda do padrão trabecular ou cortical afinada) ● Osteossarcoma é o tumor ósseo mais comum (80% dos casos) → determinação do tipo de tumor somente com biópsia! ● O osteossarcoma ocorre mais em raças de grande porte e em extremidades distais de rádio e fêmur, e extremidades proximais de úmero e tíbia. ● Osteossarcoma (3 tipos): ○ lítico ○ esclerótico ○ misto Osteossarcoma lítico (osteoclástico): Osteossarcoma esclerótico (osteoblástico): ● Osteomielite Osteomielite ● aumento de volume ● dor ● mesmos sinais de neoplasia óssea, acrescidos de sequestro ósseo e invólucro (área de radiopacidade diminuída ao redor) ● Pode ocorrer por infecção ocasionada por ferida traumática (mais comum), cirúrgica ou por via hematógena e pode ser aguda ou crônica, sendo a forma aguda, a mais comum. ● Quando ocorre por via hematógena, a osteomielite pode se estender por vários ossos e até para articulações. ● Neoplasia Óssea Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Cistos ósseos ● aumento de volume ● A principal indicação na radiografia é a perda do trabeculado de epífise e metáfise, além de adelgaçamento da cortical do osso ● Em alguns casos é possível visualizar septos radiopacidade osso na lesão ● Não há reação inflamatória ● São raros em cães e gatos, mas se ocorrerem, são predominantemente nas metáfises e epífises dos ossos. ● São mais comuns em equinos, ocorrendo predominantemente nas diáfises de ossos ● É uma alteração circunscrita que acomete animais mais jovens ● É uma doença autolimitante Osteodistrofia hipertrófica ● aumento de volume ● dor ● É caracterizada por região de osso necrótico (perda de cálcio, desmineralização e radiotransparência) adjacente à placa de crescimento. → Aparecimento de linha radiotransparente adjacente à placa de crescimento dando aparência de dupla placa. ● Pode ocorrer reação periosteal ● Aparece mais no rádio, ulna e tíbia. ● É uma alteração do desenvolvimento; ● Acomete animais jovens de 3 a 7 meses. ● Geralmente a alteração é bilateral e simétrica ● é autolimitante Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Osteopatia Hipertrófica ● claudicação ● aumento de volume bilateral e distal em vários ossos ● dor ● reação periosteal nos ossos em resposta a uma outra doença crônica (mais comum neoplasia ou infecção, e geralmente no pulmão) ● Reação periosteal simétrica bilateral em ossos longos e falanges com início em metacarpo e metatarso. ● reação periosteal em paliçada e esclerose é o quadro mais comum ● É uma doença. ● Tratamento → tratar a doença de base (primária) para conter a reação do periósteo Panosteíte ● Claudicação que some e reaparece em outro membro ● Dor à palpação ● Sem aumento de tecido importante ● Canal medular esclerótico (por produção de osso) ● Canal medular e cortical se tornam indiferenciáveis por conta da esclerose ● Predominância de osteoblastos e fibroblastos ● Há perda do padrão trabecular ● Pode haver espessamento da cortical ● Pode ocorrer reação periosteal lamelar. ● É uma doença inflamatória de ossos longos que acomete cães de raças de grande porte ● Mais comum em cães jovens, mas pode afetar cães de até 7 anos de idade ● É autolimitante Osteopatia craniomandibular ● Dor ● Dificuldade de abrir a boca ● Aumento de volume na mandíbula ● Reação periosteal tipo paliçada de maneira simétrica no crânio, mandíbula e bulas timpânicas. ● Esclerose ● Só acomete ossos do crânio e mandíbula ● É autolimitante ● Predominante em raças pequenas (+ em bulldog francês) e em animais jovens (3 a 10 meses) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Raquitismo ● Membros tortuosos ● Lordose evidente ● Perda generalizada de radiopacidade óssea ● Diminuição da espessura da cortical dos ossos longos ● Placas de crescimento espessas e irregulares. ● Rosário raquítico ● Doença metabólica ● Ocorre em animais jovens (em crescimento) ● Caracterizada por ossificação endocondral anormal por falta de deposição de minerais nos ossos ● Ocorre por conta de baixo nível de cálcio no plasma por carência nutricional, o que faz com que o organismo não deposite cálcio na matriz óssea ● O desequilíbrio nutricional pode ser: ○ carência de ingestão de cálcio; ○ diminuição da absorção de cálcio; ○ aumento exagerado do fósforo no sangue desequilibrando a relação homeostática de cálcio e fósforo Osteodistrofia fibrosa (Hiperparatireoidismo) ● Dificuldade de locomoção ● Anormalidade da conformação anatômica da coluna ● Desmineralização óssea (diminuição de contraste entre osso e tecidos moles) ● Diminuição de espessura da cortical ● Placa de crescimento com espessura normal ● Radiopacidade aumentada ao longo da borda fiseal das metáfises ● Pode ser de 3 tipos: ○ primário ○ secundário nutricional ○ secundário renal ● Ocorre aumento de PTH levando a aumento de reabsorção óssea (retirada de cálcio do osso para o sangue) ● A reabsorção óssea é predominante em osso s de rápido metabolismo como mandíbula e maxila (mandíbula de borracha) Síndrome do navicular (equinos) ● Responsável por ⅓ das claudicações em equinos. ● Projeção lateromedial (nos dá o navicular bem individualizado): ○ Aumento da espessura do córtex flexor do navicular ○ Trabeculado normal ou perdido ○ Calcificação do ligamento sesamóide distal ímpar (circulado na imagem exemplo) ○ perda de distinção corticomedular. ● Projeção dorso65proximal-palmarodistal oblíqua (navicular sobreposto à 2ª falange): ○ visualização de alterações de contorno da borda flexora distal do navicular ○ formação de cistos ● Projeção lateromedial: ● Projeção dorso65proximal-palm arodistal oblíqua: ● Doença crônica progressiva caracterizada por alterações degenerativas no osso navicular e nos tecidos moles como a bursa, o ligamento sesamóide distal ímpar e o TFDP. ● Necessita-se das 5 projeções básicas para analisar a extremidade distal do equino para diagnosticar a síndrome do navicular. ● Suspeitas de fraturas de osso navicular ● Feridas penetrantes na sola Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 (coalescência de áreas lineares radiotransparentes) ● Skyline Flexora (projeção palmaroproximal-palmarodistal oblíqua): ○ alteração de contorno da superfície flexora do navicular (cortex flexor com osteólise) ○ trabeculado anormal/ausente ● Skyline Flexora (projeção palmaroproximal-palm arodistal oblíqua): Laminite ● Dor ● Separação do casco da falange distal por conta da inflamação. ● Variam com cronicidade da doença e grau de inflamação ● EPCD: ○ a = b; ambos ≤ 18mm → sem laminite ○ a = b; ambos > 18mm → laminite sem rotação ○ a > b; ambas > 18mm → laminite com rotação ● Pode aparecer uma linha radiotransparente paralela a parede dorsal do casco → indicando acúmulo de gás e presença de agentes infecciosos (bactérias) ● Alterações na extremidade dorsal da falange → forames vasculares da 3ª falange ficam com entrada irregular, arredondada e com alterações de radiopacidade ● Presença de linha radiotransparente - acúmulo de gás: ● Alterações na extremidade dorsal da falange distal: ● É a inflamação das lâminas dérmicas com interrupção do suprimento sanguíneo do casco ● Caracterizada pelo distanciamento da falange distal da parede dos casco ● pode haver rotação e penetração da falange distal no casco Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Doença articular degenerativa (DAD) ou Osteoartrose ● Distensão da cápsula articular; ● Diminuição da espessura da interlinha articular ● Esclerose subcondral ● Osteófitos e entesófitos ● Calcificação de tecidos periarticulares● Áreas císticas ● Pode haver formação de “pinça” ● É a inflamação da articulação e do osso subcondral, que pode ser primária ou secundária ● Causada pelo desequilíbrio do metabolismo cartilaginoso, gerando alterações na cartilagem articular. ● Em casos mais avançados, a erosão da cartilagem articular pode ativar reações do osso subcondral. Artrite ● Aumento de volume articular ● Dor ● Distensão capsular articular ● Membrana sinovial espessa ● Pode ter sinais de DAD ● Inicialmente → aumento da espessura do espaço interarticular ● Perda do contorno liso do osso subcondral ● Se de origem infecciosa → envolve estruturas adjacentes à lesão e às vezes associada à osteomielite ● É a inflamação da articulação e da membrana sinovial, podendo ser de origem infecciosa ou não (imunomediada) ● Diagnóstico definitivo é feito pela artrocentese, biópsia e exames de sangue. ● DAD Luxação ● É a incongruência entre superfícies articulares Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Luxação congênita da patela ● Sem sensibilidade dolorosa ● Claudicação intermitente ● Patela em posição normal ou deslocada medialmente ● Projeção mediolateral → patela sobreposta aos côndilos ● Skyline (cranioproximal - crâniodistal flexionada) → sulco troclear raso e côndilo achatado ● Angulação anormal do platô tibial ● Pode ter sinais de DAD ● Comum em cães de raças de pequeno porte ● Comumente ocorre deslocamento medial ● É uma alteração hereditária Necrose asséptica da cabeça do fêmur ● Dor ● Claudicação ● Crepitação ● Aumento do espaço articular ● Diminuição da cabeça do fêmur (começa a ficar triangular) ● Alterações tardias: ○ maior achatamento da cabeça do fêmur ○ sinais de DAD ○ Separação completa da cabeça do fêmur do acetábulo (interlinha articular muito grande) ● Mais comum em cães jovens (3 a 10 meses de idade) e de pequeno porte ● Mai comum em machos ● Normalmente é unilateral ● Causada por isquemia da cabeça do fêmur, levando à necrose e perda de cálcio Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Displasia Coxofemoral ● Animal pode não apresentar sintomas ● claudicação intermitente, uni ou bilateral e progressiva ● andar bamboleante ● dificuldade de andar, levantar, correr, subir escadas ● abrasão das unhas por arrastar o membro ● dorso arqueado ● atrofia muscular ● membros voltados para fora ● hipertrofia muscular dos membros torácicos ● Acetábulo raso ● Incongruência entre cabeça do fêmur e acetábulo ● Subluxação e luxação ● Achatamento da cabeça do fêmur ● Osteófitos entre outros sinais de DAD ● Linha de Morgan (linha radiopaca ao redor da junção cabeça-colo femoral) ● Esclerose subcondral da margem acetabular cranial ● Interlinha articular alargada ● Colo femoral espesso ● Baixa ou nenhuma cobertura da cabeça do fêmur pelo acetábulo ● Ângulo de Norberg < 105º ● É uma anomalia de desenvolvimento causada por fatores genéticos e/ou ambientais ● Ocorre principalmente em raças grandes, de rápido crescimento e muita massa muscular ● É ocasionada por instabilidade e alterações biomecânicas da articulação, gerando subluxação e luxação, além de DAD por conta da frouxidão articular. ● Manifesta-se a partir dos 3 meses de idade ● Comumente é bilateral ● Pode ser classificada em graus: ○ A (H.D.-) ○ B ○ C (H.D.+) → Ângulo aproximadamente igual a 100º - 105º + pequenas alterações de DAD ○ D (H.D. ++) → Ângulo próximo de 95º + sinais de subluxação + sinais de DAD ○ E (H.D. +++) → Ângulo < 90º + luxação e subluxação + sinais de DAD Osteocondrose ● Claudicação ● Apoio defeituoso ● Dor à palpação ● Às vezes sinais de inflamação ● Achatamento do contorno da superfície articular ● Esclerose do osso subcondral ● Fragmentos radiopacos livres ou sobre o defeito ● Se crônica → sinais de DAD ● Alteração relacionada ao comprometimento da ossificação endocondral ● Gerada por necrose de região de cartilagem que não sofre ossificação ● Pode gerar osteocondrite dissecante ● Ocorre predominantemente em raças de crescimento rápido. ● Ocorre em locais específicos em cães e equinos: ○ cães → 1)terço caudal da cabeça do úmero; 2)côndilo medial do úmero; 3)côndilos femorais; 4)sulco troclear medial do talo ○ equinos → 1)terço caudal da cabeça do úmero; 2) articulação femorotibial (crista lateral da tróclea do fêmur ou côndilo femoral medial); 3) tarso; 4) articulação metacarpofalangeana ● Projeções especiais para osteocondrose: ○ além da médio lateral, realiza-se as projeções pronada e supinada Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Osteocondrite dissecante ● Efusão articular ● Presença de sinais de DAD Displasia de cotovelo ● Os sinais clínicos da displasia de cotovelo ocorrem quando já há ○ DAD ○ Osteoco ndrose do úmero ○ Não união do processo ancôneo ○ Fragmen tação do processo coronóid e medial da ulna ● Maior ocorrência em raças grandes ou gigantes ● Causada por fatores genéticos e ambientais ● Pode ser de grau 1, 2 ou 3 sendo o grau 3 o mais grave e com maior proliferação óssea no processo ancôneo da ulna ● 3 projeções para laudo: ○ mediolateral flexionada ○ mediolateral estendida ○ craniocaudal Não união do processo ancôneo ● Linha radiotransparente que separa o processo ancôneo da diáfise da ulna ● DAD: osteófitos e esclerose subcondral ● O processo ancôneo se ossifica entre 20 a 24 semanas de idade. Se não ossificar nesse período, gera instabilidade articular, causando manifestação da displasia de cotovelo. ● A melhor projeção para visualização é a mediolateral flexionada Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Fragmentação do processo coronóide ● Processo coronóide não unido ● Sinai de DAD → esclerose e osteófitos ● Pode aparecer como não união do processo coronóide com uma linha radiotransparente ou apenas com o achatamento do processo coronóide (sem presença de fragmento) ● O processo coronóide se une à ulna por volta de 20 a 22 semanas de idade e confere estabilidade à articulação do cotovelo ● Projeção especial para visualização → Processo coronóide medial → rotaciona o membro expondo o processo coronóide Aspectos Raio x: Doenças - Coluna Vertebral Doença Características clínicas Sinais radiográficos Exemplo de imagem Curiosidades Diagnósticos diferenciais Subluxação atlantoaxial (com ou sem hipoplasia do processo odontóide) ● Gera dor e incoordenação devido à compressão medular; ● Aumento da distância entre processo espinhosos do Axis e Arco do Atlas; ● Deslocamento dorsal do corpo do Áxis. ● “A subluxação atlantoaxial ou instabilidade atlantoaxial, é uma afecção articular onde ocorre o deslocamento dorsal do áxis (C2) em relação ao atlas (C1) levando a uma compressão da medula espinhal, podendo ser de forma congênita ou adquirida.” (https://periodicos.uem.br/ojs/index .php/RevCiVet/article/view/41701) ● Ocorre rompimento do ligamento entre o processo espinhoso dorsal do Áxis e o Atlas ● Acomete raças pequenas; ● Pode ser de origem traumática ou por malformação que comprima a medula. ● As radiografias para diagnóstico devem ser realizadas com mínima flexão. Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Hemivértebras ● A hemivértebra possui formato de trapézio e a vértebra normal tem contorno retangular. ● São vértebras com desenvolvimento incompleto. Possuem formato estranho, no qual uma das partes , dorsal ou ventral, é menor que a outra; ● Gera alterações compensatórias em vértebras adjacentes; ● É comumente associada à cifose; ● Há preservação dos espaços dos discos intervertebrais. ● É mais recorrente em raças pequenas, principalmente em buldogues. Vértebras transicionais ● vértebras que possuem características de ambas as porções da junção. ● Ocorrem principalmente na transição entre região torácica e região lombar → exemplo: L1 como vértebra transicional: possui processos transversos tão grandes que se assemelham às costelas presentes nas vértebras torácicas. ● Podem ocorrer também nas junções: ○ atlantooccipital ○ cervicotorácica ○ toracolombar ○ lombossacra Espondilose ou espondilose deformante ● Ocorre na porção ventral dos corposvertebrais na maioria das vezes e por isso não comprime as raízes nervosas que estão na porção mais dorsal da vértebra, por isso não causam complicações. ● Neoformação óssea semelhante à ganchos na porção crânio ventral ou caudoventral dos corpos vertebrais nos espaços dos discos intervertebrais; ● É uma condição degenerativa das vértebras caracterizada por neoformação óssea semelhante à ganchos na porção crânio ventral ou caudoventral dos corpos vertebrais nos espaços dos discos intervertebrais; ● Ocorre principalmente em vértebras torácicas e lombares; ● A melhor projeção radiográfica para visualização é a projeção lateral; Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 ● Geralmente as espondiloses não afetam nervos espinhais ou canal vertebral Doença do disco intervertebral Extrusão: Hansen tipo I ● Mais comum em raças condrodistróficas (basset por exemplo); ● Anel fibroso do disco intervertebral se rompe e ocorre a extrusão do núcleo pulposo degenerado, o que comprime a medula espinhal gerando dor. ● Hansen tipo I e II não são diferenciadas por raio x, mas pelo animal, raça, tamanho e idade consegue-se ter uma noção de diferenciação. (REIS, 2021) (REIS, 2021) ● É a degeneração dos discos intervertebrais. ● Observação: ○ Entre T1 e T10 existem os ligamentos intercarpais por cima dos discos intervertebrais. Nos segmentos lombares, esses ligamentos não estão presentes (menor proteção dos discos nos segmentos lombares). ● Os discos intervertebrais estão presentes desde o espaço entre C2 e C3 até o espaço entre L7 e S1 Protrusão: Hansen tipo II ● Mais frequente em animais idosos por conta de alterações fibróides de envelhecimento; ● Progressão lenta; ● Calcificação do disco é rara nesses casos; ● Ocorre a degeneração do anel fibroso mas ele não se rompe completamente. → O anel fibroso protruí, comprimindo a medula espinhal. ● Hansen tipo I e II não são diferenciadas por raio x, mas pelo animal, raça, tamanho e idade consegue-se ter uma noção de diferenciação. (REIS, 2021) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 (REIS, 2021) Compressão medular (a radiografia simples indica a presença de doença, mas não define a compressão) ● A mielografia nos indica locais de compressão da medula espinhal. ● Calcificação do disco intervertebral: estrutura radiopacidade mineral em topografia de disco intervertebral; ● Estreitamento do espaço do disco intervertebral; ● Estrutura mineralizada em região de forame intervertebral; ● Forames intervertebrais na região lombar com perda do formato normal de “cabeça de cavalo” Calcificação de discos intervertebrais → estrutura radiopacidade mineral entre L4 e L5 e entre L6 e L7 (REIS, 2021) Diminuição de espaço de disco intervertebral entre as vértebras T13/L1, L1/L2, L2/L3, L3/L4 e L4/L5 e presença de estruturas radiopacidade mineral em topografia de forame intervertebral entre L1/L2, L2/L3, L3/L4 e L4/L5 (REIS, 2021) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Estenose lombossacra ou Síndrome da cauda equina ● A pressão gerada sobre a cauda equina gera: ○ Dor lombossacr al; ○ Incoordenaç ão de membros pélvicos; ○ Claudicação de membros pélvicos; ○ Incontinênci a urinária e fecal ● Diminuição do espaço intervertebral entre L7 e S1; ● Esclerose das placas terminais de L7-S1; ● Sacro deslocado ventralmente em relação à L7; ● Estenose do canal vertebral; ● Osteófitos aspecto caudodorsal de L7 e aspecto craniodorsal de S1; ● Alterações de DAD nas facetas articulares; ● Mielografia: pode demonstrar desvio lateral ou dorsal da coluna de contraste. Obs.: forame intervertebral entre L7 e S1 está ocupado por material radiopacidade osso ● Anomalia congênita ou adquirida; ● Mais comum em raças de grande porte; ● É uma síndrome caracterizada por presença de anormalidades na região lombossacra: ○ estenose de canal vertebral ○ instabilidade ○ espondilose ○ herniação tipo II de disco intervertebral entre L7 e S1 ● A estenose lombossacra é vista principalmente em radiografias laterais; ● A mielografia é utilizada para confirmar a compressão medular → a região de compressão as vezes não é preenchida pelo contraste. Fraturas e Luxações ● Diminuição dos corpos vertebrais; ● Aumento de radiopacidade do corpo vertebral; ● desalinhamento da coluna vertebral; ● Mielografia → verificação de compressão medular. Diminuição do corpo vertebral de L6 e fragmento ósseo na porção ventral do corpo vertebral. Há desvio do canal medular (REIS, 2021) ● O principal mecanismo de trauma nas vértebras é por compressão: ○ corpos vertebrais ficam diminuídos de tamanho e com opacidade aumentada ● Podem ocorrer também fraturas patológicas das vértebras como consequência de osteomielite, neoplasia ou hiperparatireoidismo secundário. ● As lesões de vértebras podem ser mais localizadas, sendo fraturas, luxações ou subluxações de facetas articulares ou de processos espinhosos, por exemplo. Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Luxação da coluna vertebral sem fratura. Desvio da coluna vertebral e do canal medular. (REIS. 2021) Fratura de T12 com luxação→ Corpo vertebral de T12 diminuído (fratura). Placa terminal caudal de T12 mais radiopaca. Desvio da coluna vertebral. (REIS, 2021) Neoplasias ● Diminuição da radiopacidade da vértebra. Arco dorsal de L5 com perda de radiopacidade (REIS, 2021) ● Neoplasias em vértebras não são muito comuns. Quando presentes são mais osteolíticas, gerando perda de radiopacidade. Não há envolvimento de placas terminais e de espaços dos discos intervertebrais. ● Quando a neoplasia acomete o corpo vertebral, não é raro o aparecimento de fraturas patológicas no mesmo. ● Espondilite e Discoespond ilite. Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Vértebra L1 diminuída (fratura patológica de corpo vertebral) e com radiopacidade diminuída (neoplasia). (REIS, 2021) Espondilite e discoespondilite (análogo à osteomielite dos ossos longos) ● Osteólise e esclerose nas placas terminais; ● Diminuição do tamanho dos corpos vertebrais; ● Colapso do espaço do disco intervertebral; ● Irregularidade de contorno do espaço intervertebral ● Pode ocorrer fusão de corpos vertebrais (mas é raro); ● Pode ocorrer reação periosteal ventral e lateral (mas é raro); ● Pode ocorrer reação periosteal no canal vertebral gerando compressão na mielografia (raro) ● Presença de material radiopacidade osso no forame intervertebral (discoespondilite clássica) → Neoplasia NÃO AVANÇA PARA O ESPAÇO INTERVERTEBRAL, FICA NO OSSO) Esclerose da placa terminal de L7 e da placa cranial de S1 (REIS, 2021)→ nesse caso, tem-se como diagnósticos diferenciais neoplasia e síndrome da cauda equina Entre L6 e L7: Contorno do espaço do disco intervertebral completamente irregular e presença de material radiopacidade mineral no forame intervertebral → Discoespondilite clássica. ● Pode ocorrer por via hematógena (animal sem histórico de traumas ou feridas) ou por proximidade com feridas. Pode envolver as meninges. ● Espondilite envolve a vértebra; ● Discoespondilite envolve placas terminais das vértebras e discos intervertebrais. ● Alterações radiográficas presentes apenas em um corpo vertebral → indicativo de osteomielite (espondilite) ou neoplasia ● Alterações radiográficas acometendo o espaço intervertebral e mais duas vértebras → indicativo de discoespondilite ● Neoplasia Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Espondilopatia cervical - Síndrome de Wobbler ● Incoordenação progressiva dos membros torácicos e pélvicos; ● Ataxia; ● Tetraparesia ● Sinais clínicos de NMS nos membros torácicos (paralisia espástica) e de NMI nos membros pélvicos (paralisia flácida). ● Anormalidades vertebrais associadas à Espondilopatia cervical: ○ subluxação; ○ estreitamento da porção cranial da vértebra; ○ Hiperplasia do ligamento amarelo; ○ Protrusão de disco intervertebral. ● Sinais radiográficos em mielografia: ○ alteração de formato do corpo vertebral ○ mal posicionament o da porção cranial da vértebra ○ pode ocorrer presença de osteófitos ○ compressão medular → deslocamentodas colunas de contraste. ● Malformações nas vértebras cervicais que geram compressão medular e instabilidade cervical. ● Ocorre principalmente nas vértebras C5, C6 e C7 (mas pode acometer também C1, C3 e C4). ● Acomete principalmente: ○ cães jovens (3 a 10 meses) e principalmente nas vértebras C5, C6 e C7; e ○ Equinos de 3 meses a 2 anos (ataxia dos potros). ● Projeções indicadas: ○ lateral flexionada ○ lateral em hiperextensão ○ ventrodorsal Degeneração dos processos espinhosos dorsais ● Animal com histórico crônico ou recorrente de dor na região cervical; ● Queixa do proprietário: perda de performance, rigidez do dorso e alteração no movimento dos membros pélvicos. ● Diminuição dos espaços interespinhosos ● Esclerose ● Alteração de forma ● Osteólise ● Sinais de enteseopatia: remodelação dos ápices dos processos espinhosos. ● Ocorre somente em equinos. ● Gerada por alterações estáticas (congênitas) ou dinâmicas que promovem aproximação das vértebras até que os processos espinhosos das mesmas se choquem repetitivamente. ● Ocorre principalmente na região torácica. ● Predisposição: ○ conformação corporal = animais com dorso curto ○ anatômica = morfologia e posicionamento dos processos espinhosos das vértebras ○ peso e exigência de carga imposta = cavalos de salto Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Aspectos Raio x: Doenças - Abdômen de cão e gato Doença Características Sinais radiográficos Exemplo de imagem Diagnósticos diferenciais Massas ● Aumento de volume de órgãos abdominais (fisiológico ou patológico): ○ Fisiológico: distensão por conteúdo alimentar; distensão do útero na prenhez, distensão da bexiga com urina. ○ Patológico: processo inflamatório, cisto, abscessos, hematoma, obstrução, neoplasia. ● As massas são estruturas radiopacidade tecidos moles dentro do abdomen. ● Essas massas devem ser diferenciadas de líquido intraperitoneal. Massa abdominal. Esse cão mestiço, de 12 anos, apresenta abdome distendido. O diagnóstico clínico sugestivo foi de ascite. Os órgãos abdominais estão deslocados cranialmente e dorsalmente por uma grande massa. A massa tem uma radiopacidade de gordura. A massa era um lipoma ● Líquido intraperiotoneal Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Líquido intraperitoneal ● Distensão abdominal ● Ascite: efusão (acúmulo de fluido seroso na cavidade peritoneal) ○ causas de ascite: ■ ICC, doenças hepáticas, doença renal, hipoproteinem ia, peritonite, neoplasia. ● Aumento de radiopacidade generalizado e homogêneo com perda de detalhe dos órgãos mas não da coluna vertebral; ● Grandes volumes de líquido → alças intestinais tendem a se localizar centralmente; ● Animal em estação → fluido na porção ventral e alças com gás na porção dorsal do abdômen. Ascite em felino. Presença de alça intestinal com gás em ponto central. Animal acima pode ser jovem, ter peritonite ou ter líquido livre (radiopacidade tecidos moles homogênea com perda de detalhamento dos órgãos) ● Hemorragia recente; ● Peritonite → ocorre perda de detalhe radiográfico mas NÃO HÁ distensão abdominal. ● Aumento exagerado de volume da bexiga ● Animais jovens → ocorre perda de detalhe radiográfico por conta da baixa porcentagem de gordura corporal. Peritonite ● É a inflamação do peritônio. ● Causas: ○ ruptura de órgão abdominal, traumas, feridas penetrantes, pancreatite, neoplasia e esteatose hepática em gatos ● Perda localizada ou generalizada de detalhe de órgãos. Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Hérnias ● É a protrusão de órgãos abdominais por um orifício fisiológico, com peritônio e pele intactos. ● Hérnias: ○ inguinal ○ perineal ○ umbilical ○ escrotal ○ diafragmática ● A radiografia ajuda a diferenciar hérnia de massa. Aspectos Raio x: Trato genital Características Aspecto radiográfico Exemplo de radiografia Prenhez ● Útero aumentado de tamanho e com localização em região meso e hipogástrica ventral (terço final da gestação) ○ É possível realizar a contagem de fetos (contar pelas calotas cranianas) Cadela com 2 fetos Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Fetos com condições normais Distocia ● Avaliação fetal: ○ verificação da natureza do conteúdo abdominal, do número de fetos e da orientação fetal ○ viabilidade fetal indireta: ■ observação da coluna vertebral (curvatura) e dos ossos cranianos para ver se há viabilidade fetal de passagem no canal do parto. ● Orientação fetal → Observar se o animal tem possibilidade de passagem pelo canal vaginal ou não. ● Cadelas e gatas com apenas 1 filhote → filhote tende a crescer muito e por isso ocorre dificuldade de passagem pelo canal do parto Dificuldades no canal do parto → animal de cabeça grande (só pela estrutura óssea ele já não passa no canal do parto) Morte fetal ● Pode ocorrer por diversas causas ● Morte recente: ○ Sinal de Spalding (sobreposição dos ossos do crânio do feto); ○ Perda de curvatura normal da coluna vertebral dos fetos. ● Morte antiga: ○ Reabsorção dos tecidos moles → ossos dos fetos ficam mais proeminentes ○ Morte fetal + contaminação = produção de gás: enxerga-se radiopacidade padrão gás em topografia de útero e em volta dos fetos Morte fetal com presença de gás no útero e nos fetos Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Mumificação ● Na mumificação ocorre a morte fetal sem contaminação e absorção de líquidos. ● Degradação de tecidos moles e compressão dos ossos que se apresentam na radiografia mais opacos e comprimidos. Fetos mumificados (setas azuis) Piometra ● É o acúmulo de conteúdo purulento no lúmen uterino. ● Aumento importante de volume uterino ○ visualização de estruturas tubulares distendidas; ● Útero com radiopacidade água (tecidos moles) homogênea. ● Útero localizado no abdômen médio ventral. Aspectos Raio x: Trato urinário Características Aspecto radiográfico Exemplo de radiografia Diagnóstico diferencial Urolitíase/Cálculos ● Pode ser Renal, ureteral, vesical ou uretral; ● Urólitos são formados por matriz orgânica + minerais ● Exemplos de cálculos por ordem de incidência; ○ Estruvita (não é radiopaco!) ○ Oxalato de cálcio ○ Urato ○ Cistina ○ Silicato (não é radiopaco!) ○ Mistos ● Suspeita de cálculo: ○ sinais de inflamação (animal com micção frequente e muitas vezes com sangue); ○ animais obstruídos ○ sinais de infecção Obs.: Os sinais clínicos de animais com urolitíase variam de acordo com a localização do urólito e ● Os cálculos podem ser: ○ Radiopacos: estruturas radiopacas em topografia de rins, ureter, bexiga e/ou uretra ○ Radiotransparentes: Antigamente usava-se a cistografia retrógrada com contraste positivo para visualizá-los. Estruturas radiopacas em topografia de bexiga (REIS, 2021) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 com o tempo de duração do problema. ● Cães machos obstruem com muita frequências, principalmente pela presença do osso peniano: ○ cálculo se forma na bexiga, desce para a porção anterior ao osso peniano e se aloja lá (nesse ponto, a uretra fica menos extensível por conta do osso peniano) Projeção Lateral Direita(REIS, 2021 - modificada) Projeção VD (REIS, 2021 - modificada) Cálculos radiotransparentes vistos por radiografia de duplo contraste em dálmata (REIS, 2021) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Hidronefrose ● É a dilatação renal devido à obstrução congênita ou adquirida; ● Pode ser parcial ou completa; ● Gera acúmulo de urina na pelve renal (dilatação da pelve renal e de rim podem ser vistos na radiografia) ● Em Radiografia simples: Visualização de rins aumentados de tamanho em porção mais ventral do que o normal (massa abdominal arredondada e lisa de opacidade de tecido mole. ● Em Urografia Excretora: Visualização da delimitação do córtex pela opacidade do contraste, dilatação da pelve e hidroureter. Urografia excretora - caso de hidronefrose (ureter esquerdo dilatado e tortuoso indo até a bexiga) - (REIS, 2021) Projeção VD - Rim e ureter esquerdos com hidronefrose e hidroureter respectivamente e rim e ureter diretos normais (REIS, 2021) Calcificação de parênquima renal ● Pode ocorrerem decorrência de traumas, infecções crônicas ou neoplasias; ● São muito pequenas, e portanto difíceis de serem visualizadas ● Estrutura radiopaca em parênquima renal Neoplasia renal ● Massa renal em topografia de rim e de radiopacidade tecidos ● Abscesso renal; Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 moles; ● Aumento de volume ● Hidronefrose Obs.: Diferenciar com urografia excretora ou com ultrassonografia. Ureter ectópico ● É causa de incontinência em cães jovens; ● O exame de escolha para avaliação do ureter ectópico é a urografia contrastada (principalmente a urografia excretora → o contraste sai dos rins e delineia todo o ureter, que em anatomia normal, deve desembocar no trígono vesical); ● Para análise de ureter ectópico o animal precisa sofrer Enema e jejum para facilitar a visualização dos ureteres Este filhote tinha incontinência urinária. Uma urografia intravenosa de baixo volume e infusão rápida foi realizada para se ter acesso aos ureteres. Uma pequena quantidade de contraste negativo foi introduzida na bexiga urinária por uma sonda para que os ureteres pudessem ser mais facilmente visibilizados. A bexiga está situada completamente intrapélvica (seta preta). Certa quantidade de contraste positivo está presente no interior da vagina (KEALY, et al., 2012) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Na projeção ventrodorsal, ambos os ureteres são visibilizados. O ureter esquerdo (seta média) tem dimensões normais. O ureter direito (seta longa) está dilatado distalmente e passa além da bexiga, inserindo-se na vagina. (KEALY, et al., 2012) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 (THRALL, 2015) Ruptura de bexiga ou uretra pélvica ● Em traumas pode ocorrer o extravasamento de urina para a cavidade abdominal. Essa urina é então absorvida pelo peritônio e os compostos da mesma ganham a circulação sanguínea e geram sinais clínicos no paciente. ○ Imediatamente após a ocorrência do trauma, os sinais de uremia ainda não se manifestam ○ Animais que acabaram de sofrer atropelamento → verificar se houve rompimento de bexiga ou uretra pélvica com o uso de uretrocistografía retrógrada ● Radiografia simples: bexiga ausente ou de tamanho muito reduzido (não permite diagnosticar a ruptura); ○ Presença de líquido intraperitoneal (perda de detalhes radiográficos ● Radiografia contrastada : em caso de ruptura ocorre extravasamento de contraste para o espaço peritoneal ou perineal. Ruptura de bexiga - Uretrocistografia retrógrada (REIS, 2021) Ruptura de uretra ocasionada por fratura do púbis e ilio (REIS, 2021) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Hérnias inguinal ou perineal ● Podem ser visibilizadas com Pneumocistografia ou com cistografia de contraste positivo. ● Dependendo do órgão que se deslocar para dentro da hérnia, pode-se delineá-lo e confirmar que a hérnia não é uma massa. Cistografia de contraste positivo: Hérnia perineal: próstata dentro da hérnia (REIS, 2021) Uma grande hérnia inguinal. Sombras de gás do intestino delgado são visualizadas no interior do aumento de volume herniário nesta incidência lateral. (KEALY, et al., 2012) Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 Neoplasia de bexiga ● Podem ser benignas ou malignas; ● Comuns no trígono vesical; ● Sinal clínico comum → hematúria ● Pode ocorrer hidronefrose secundária; ● Radiografia simples: Massa em topografia de bexiga. ● Cistografia: Defeitos de preenchimento da bexiga Cistografia de contraste positivo - defeito de preenchimento da bexiga indica estrutura de tecidos moles presente no local. (REIS, 2021) ● Coágulo Obs.: Para diferenciar coágulo de neoplasia vesical, injetar solução salina. Se a estrutura se movimentar, é coágulo. ● Hematoma intramural. Deslocamentos vesicais ● Pode ocorrer por aumento prostático, gestação avançada (nesse caso, é fisiológico) ou presença de massas abdominais Persistência do úraco ● Pode predispor à cistite. ● É visualizada uma protuberância no polo cranial da bexiga. (REIS, 2021) Prostatomegalia ● É o aumento de tamanho da próstata ● Pode gerar sinais de constipação e tenesmo por compressão do cólon ● Animal sente dor à palpação ● Pode apresentar disúria ou estrangúria se a uretra for comprimida (raro) ● Causas de prostatomegalia: ○ Hiperplasia prostática benigna; ○ Cistos prostáticos e paraprostáticos; ○ Prostatite ○ Absceso ○ Neoplasia prostática ● A uretrocistografia pode nos mostrar ● Deslocamento cranial e ventral da bexiga; ● Deslocamento dorsal do cólon e reto; ● Massa arredondada caudal à bexiga; ● Se a estrutura tiver bordas irregulares sugere malignidade; ● Massa com radiopacidade variável: ○ radiopacidade tecidos moles homogênea ou heterogênea. ○ pode ocorrer calcificação e Natáli� Baron� Spach� - PER3 - 2021 melhor a próstata. presença de gás. Uma próstata aumentada (setas) desloca a bexiga urinária cranialmente. (KEALY, et al., 2012) Esse é um Boxer de 4 anos de idade que apresentava hematúria e disúria → R: Uma próstata aumentada desloca a bexiga urinária cranialmente e o cólon dorsalmente. A próstata aparece como uma imagem de opacidade de tecidos moles indistinta e sobrepondo-se ao colo vesical na altura de L7. Um cabo de eletrocardiograma sobrepõe-se à coluna vertebral e à pelve (KEALY, et al., 2012) Pneumocistografia indica a bexiga urinária deslocada cranialmente por uma massa caudal a ela. A causa mais comum de tal deslocamento é uma próstata aumentada. (KEALY, et al., 2012)
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