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LINFONODOS DO PESCOÇO LINFONODOS CERVICAIS SUPERFICIAIS A linfa dos tecidos superficiais na região cervical lateral entra nos linfonodos cervicais superficiais situados ao longo da VJE, superficialmente ao músculo ECM LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS Os vasos eferentes dos linfonodos cervicais superficiais drenam para os linfonodos cervicais profundos, que formam uma cadeia ao longo do trajeto da VJI revestida pela fáscia da bainha carótica VASOS LINFÁTICOS DO PESCOÇO A maioria dos tecidos superficiais no pescoço é drenada por vasos linfáticos que entram nos linfonodos cervicais superficiais, situados ao longo do trajeto da VJE. A linfa desses linfonodos, como a linfa de toda a cabeça e pescoço, drena para os linfonodos cervicais profundos inferiores.. O grupo específico de linfonodos cervicais profundos inferiores desce através da região cervical lateral com o nervo acessório (NC XI). Em seguida, a maior parte da linfa dos seis a oito linfonodos drena para o grupo supraclavicular de linfonodos, que acompanham a artéria cervical transversa. O principal grupo de linfonodos cervicais profundos forma uma cadeia ao longo da VJI, principalmente sob o músculo ECM. Outros linfonodos cervicais profundos incluem os linfonodos pré-laríngeos, prétraqueais, paratraqueais e retrofaríngeos. Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos cervicais profundos unem-se para formar os troncos linfáticos jugulares, que geralmente se unem ao ducto torácico no lado esquerdo, junto aos troncos linfáticos, e entram na junção das veias jugular interna e subclávia (ângulo venoso direito) diretamente ou através de um ducto linfático direito curto à direita O ducto torácico segue em sentido superior através da abertura superior do tórax, ao longo da margem esquerda do esôfago. Curva-se lateralmente na raiz do pescoço, posteriormente à bainha carótica e anteriormente ao tronco simpático e às artérias vertebral e subclávia.. O ducto torácico entra na veia braquiocefálica esquerda na junção da veia subclávia e VJI (ângulo venoso esquerdo). Quando os troncos linfáticos jugular direito, subclávio e broncomediastinal unem-se para formar um ducto linfático direito, ele entra no ângulo venoso direito, do mesmo modo que o ducto torácico no lado esquerdo OBS: Linfonodo jugulodigástrico e Linfonodo jugulomohióideo. Abaixo deste último, há o grupo supraclavicular. Quando aumentado, é conhecido como sentinela ou Virchow FARINGE A faringe é a parte expandida superior do sistema digestório, posterior às cavidades nasais e oral, que se estende inferiormente além da laringe A faringe estende-se da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea anteriormente e a margem inferior da vértebra C VI posteriormente. Em sua extremidade inferior, é contínua com o esôfago e, sua parede posterior, situa-se contra a lâmina pré-vertebral da fáscia cervical NASOFARINGE Tem função respiratória e é a extensão posterior das cavidades nasais, em que se abre a ela através de dois coános O teto e a parede posterior da parte nasal da faringe forma uma superfície contínua situada inferiormente ao corpo do esfenoide e à parte basilar do occipital O tecido linfoide abundante na faringe forma um anel tonsilar incompleto ao redor da parte superior da faringe O tecido linfoide é agregado em algumas regiões para formar massas denominadas tonsilas. A tonsila faríngea, comumente chamada de adenoide, está situada na túnica mucosa do teto e parede posterior da parede nasal da faringe Uma prega vertical de mucosa, a prega salpigofaríngea, estende-se inferiormente a partir da extremidade medial da tuba auditiva. Ela cobre o músculo salpingofaríngeo, que abre o óstio faríngeo da tuba auditiva durante a deglutição. A coleção de tecido linfoide na tela submucosa da faringe perto do óstio faríngeo da tuba auditiva é a tonsila tubária (tórus tubário) Posteriormente ao tórus tubário e à prega salpingofaríngea, há uma projeção lateral da faringe, o recesso faríngeo, que se estende lateral e posteriormente OROFARINGE Tem função digestória e estende-se do palato mole até a margem superior da epiglote LIMITES SUPERIOR: Palato mole INFERIOR: Base da língua LATERAIS: Arcos Palatoglosso e Palatofaríngeo DEGLUTIÇÃO Processo completo que transfere um bolo de alimento da boca através da faringe e esôfago para o estômago. O alimento sólido é mastigado e misturado com a saliva para formar um bolo macio e fácil de engolir ESTÁGIO 1 Voluntário; o bolo é comprimido contra o palato e empurrado da boca para a parte oral da faringe, principalmente por movimentos dos músculos da língua e do palato mole ESTÁGIO 2 Involuntário e rápido; o palato mole é elevado, isolando a parte nasal da faringe das partes oral e laríngea ESTÁGIO 3 Involuntário; a contração sequencial dos três músculos constritores da faringe cria uma crista peristáltica que força a descida do bolo alimentar para o esôfago TONSILAS PALATINAS São coleções de tecido linfoide de cada lado da parte oral da faringe no intervalo entre os arcos palatinos, em cujo a fossa tonsilar se localiza A fossa tonsilar é formada pelo músculo constritor superior da faringe e pela lâmina fibrosa e fina da fáscia faringobasilar LARINGOFARINGE Situa-se posteriormente à laringe, estendendo-se da margem superior da epiglote e das pregas faringoepiglóticas até a margem inferior da cartilagem cricóidea, onde se estreita e se torna contínua com o esôfago Posteriormente, a parte laríngea da faringe mantém relação com os corpos das vértebras C IV a C VI As paredes posterior e lateral são formadas pelos músculos constritores médio e inferior da faringe Internamente, a parede é formada pelos músculos palatofaríngeo e estilofaríngeo A parte laríngea comunica-se com a laringe através do ádito da laringe, em sua parede anterior O recesso piriforme é uma pequena depressão da parte laríngea da faringe de cada lado do ádito da laringe. Esse recesso revestido por túnica mucosa é separado do ádito da laringe pela prega ariepiglótica. Lateralmente, o recesso piriforme é limitado pelas faces mediais da cartilagem tireóidea e pela membrana tireo-hióidea MÚSCULOS DA FARINGE A parede da faringe é excepcional para o trato alimentar, tem uma lâmina muscular formada apenas por músculo voluntário disposto em uma camada interna de músculos longitudinal e uma camada circular externa A camada circular externa de músculos faríngeos consiste em três constritores da faringe: superior, médio e inferior. Os músculos longitudinais internos são o palatofaríngeo, o estilofaríngeo e o salpingofaríngeo. Esses músculos elevam a laringe e encurtam a faringe durante a deglutição e a fala Os músculos constritores da faringe têm um revestimento fascial interno forte, a fáscia faringobasilar, e um revestimento fascial externo fino, a fáscia bucofaríngea. Inferiormente, a fáscia bucofaríngea funde-se com a lâmina pré traqueal da fáscia cervical profunda A contração dos músculos constritores da faringe é involuntária, de modo que a contração ocorre de modo sequencial da extremidade superior para a extremidade inferior da faringe, impulsionando o alimento para o esôfago Os três músculos constritores são supridos pelo plexo nervoso faríngeo formado por ramos faríngeos dos nervos vago e glossofaríngeo e por ramos simpáticos do gânglio cervical superior. O plexo faríngeo situa-se na parede lateral da faringe, principalmente sobre o músculo constritor médio A superposição dos músculos constritores da faringe deixa 4 aberturas na musculatura para a entrada ou saída de estruturas da faringe: 1: Superiormente ao músculo constritor superior da faringe,o músculo levantador do véu palatino, a tuba auditiva e a artéria palatina ascendente atravessam uma abertura entre o músculo constritor superior e o crânio. É aqui que a fáscia faringobasilar funde-se à fáscia bucofaríngea para formar, com a túnica mucosa, a parede fina do recesso faríngeo 2: Uma abertura entre os músculos constritores superior e médio da faringe permite a passagem do músculo estilo-faríngeo, nervo glossofaríngeo e ligamento estilo- hióideo até a face interna da parede da faringe 3: Uma abertura entre os músculos constritores médio e inferior da faringe permite que o ramo interno do nervo laríngeo superior e a artéria e veia laríngeas superiores sigam até a laringe 4: Uma abertura inferior ao músculo constritor inferior da faringe permite que o nervo laríngeo recorrente e a artéria laríngea inferior sigam superiormente até a laringe. VASOS DA FARINGE ARTÉRIA TONSILAR Ramo da artéria facial que atravessa o músculo constritor superior da faringe e entra no polo inferior da tonsila palatina A tonsila também recebe brotos arteriais das artérias palatina ascendente, lingual, palatina descendente e faríngea ascendente VEIA PALATINA EXTERNA Desce do palato mole e passa perto da face lateral da tonsila antes de entrar no plexo venoso faríngeo VASOS LINFÁTICOS TONSILARES Seguem em sentido lateral e inferior até os linfonodos perto do ângulo da mandíbula e o linfonodo jugulodigástrico, denominado linfonodo tonsilar ANEL LINFÁTICO OU TONSILAR DA FARINGE As tonsilas palatinas, linguais e faríngeas formam o anel linfático da faringe, uma faixa circular incompleta de tecido linfoide ao redor da parte superior da faringe. A parte anteroinferior do anel é formada pela tonsila lingual na parte posterior da língua. As partes laterais do anel são formadas pelas tonsilas palatinas e tubárias, e as partes posterior e superior são formadas pela tonsila faríngea NERVOS FARÍNGEOS A inervação da faringe (motora e a maior parte da sensitiva) deriva do plexo nervoso faríngeo As fibras motoras no plexo são derivadas do nervo vago através de seu ramo ou ramos faríngeos Elas suprem todos os músculos da faringe e do palato mole, com exceção dos músculos estilofaríngeo (suprido pelo NC IX) e tensor do véu palatino (suprido pelo NC V3). O músculo constritor inferior da faringe também recebe algumas fibras motoras dos nervos laríngeos externo e recorrente do nervo vago As fibras sensitivas no plexo são derivadas do nervo glossofaríngeo. Elas são distribuídas para as três partes da faringe. Além disso, a túnica mucosa das regiões anterior e superior da parte nasal da faringe é suprida parcialmente pelo nervo maxilar. Os nervos tonsilares são derivados do plexo nervoso tonsilar formado por ramos dos nervos glossofaríngeo e vago ESÔFAGO É um tubo fibromuscular que conecta a faringe ao estômago. Começa no pescoço, onde é continuo com a parte laríngea da faringe na junção faringoesofágica. O esôfago consiste em músculo estriado (voluntário) em seu terço superior, músculo liso (involuntário) em seu terço inferior, e uma mistura de músculo estriado e liso na região intermediária PARTE CERVICAL Pertence ao terço superior voluntário Começa imediatamente posterior à margem inferior da cartilagem cricóidea e no mesmo nível dela, no plano mediano. Este é o nível da vértebra C VI JUNÇÃO FARINGOESOFÁGICA Externamente, a junção faringoesofágica apresenta-se como uma constrição produzida pela parte cricofaríngea do músculo constritor inferior da faringe e é a parte mais estreita do esôfago. A parte cervical do esôfago inclina-se um pouco para a esquerda enquanto desce e entra no mediastino superior, através da abertura superior do tórax, onde se torna a parte torácica do esôfago Quando o esôfago está vazio, seu lúmen assemelha-se a uma fenda. Quando um bolo alimentar desce por ele, o lúmen se expande, produzindo peristalse reflexa nos dois terços inferiores do esôfago. A parte cervical do esôfago situa-se entre a traqueia e a coluna vertebral cervical. Está fixada à traqueia por tecido conjuntivo frouxo SULCO TRAQUEOESOFÁGICO Os nervos laríngeos recorrentes situam-se nos sulcos traqueoesofágico, ou perto deles, entre a traqueia e o esôfago. À direita do esôfago, estão o lobo direito da tireoide e a bainha carótica direita e seu conteúdo O esôfago está em contato com a cúpula da pleura na raiz do pescoço. À esquerda, está o lobo esquerdo da tireoide e a bainha carótica esquerda. O ducto torácico adere ao lado esquerdo do esôfago e situa-se entre a pleura e o esôfago VASOS DA PARTE CERVICAL DO ESÔFAGO As artérias da parte cervical do esôfago são ramos das artérias tireóideas inferiores. Cada artéria dá origem a ramos ascendentes e descendentes que se anastomosam entre si e através da linha mediana. As veias da parte cervical do esôfago são tributárias das veias tireóideas inferiores. Os vasos linfáticos da parte cervical do esôfago drenam para os linfonodos paratraqueais e linfonodos cervicais profundos inferiores NERVOS DA PARTE CERVICAL DO ESÔFAGO A inervação é somática motora e sensitiva para a metade superior e parassimpática (vagal), simpática e sensitiva visceral para a metade inferior A parte cervical do esôfago recebe fibras somáticas através de ramos dos nervos laríngeos recorrentes e fibras vasomotoras dos troncos simpáticos cervicais através do plexo ao redor da artéria tireóidea inferior
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