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ANALISTA FISCAL Seja bem-vindos aos Cursos ContmaticSeja bem-vindos aos Cursos Contmatic Elaborado por: Professora Monica Sobral ANALISTA FISCAL Instagram e Telegram: @monica.sobral3 Facebook: www.facebook.com/monica.sobral3 Linkedin: linkedin.com/in/monica-sobral-ba265632 E-mail: monica-sobral@hotmail.com Bacharel em Ciências Contábeis Pós Graduada em Direito e Processo Tributário Autora do Livro 134 respostas sobre Simples Nacional Consultora Fiscal e Proprietária da Nova Prática Assessoria Contábil, Cursos e Treinamentos. mailto:monica-sobral@hotmail.com Analista Fiscal: o que faz? • Este profissional geralmente tem uma graduação em Ciências Contábeis e tende a trabalhar no Departamento Fiscal. Quem atua na área geralmente lida com muitos documentos, softwares ou sistemas de gestão, haja vista que o departamento abrange a entrega de escriturações, apuração de tributos, acompanhamento das entradas e saídas de mercadorias, dentre outros itens. • Também é válido salientar que, para se tornar um analista, geralmente é necessário ter atuado como assistente fiscal antes. Uma graduação ou pós na área é um diferencial do ponto de vista das empresas, assim como ter domínio ou conhecimentos específicos no âmbito fiscal. https://blog.cefis.com.br/o-que-e-contabilidade-fiscal-e-como-ela-funciona/ As palavras-chave que mais se repetem na descrição das vagas para um analista fiscal são: Entrega de obrigações : SPED FISCAL EFD CONTRIBUIÇÕES EFD-REINF DCTFWEB DCTF GIA DIRF Apuração de Impostos: ICMS (APURAÇÃO E DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA) ICMS ST (OPERAÇÃO E ANTECIPAÇÃO) IPI CSLL / IRPJ PIS/COFINS ISS SIMPLES NACIONAL RETENÇÃO NA FONTE (IR, ISS, INSS, CSRF) REGIME TRIBUTÁRIO Princípios para enquadramento conforme faturamento da empresa. REGIME TRIBUTÁRIO DEFINIÇÃO MEI Empresa com faturamento de até R$ 81.000,00 por ano. SIMPLES NACIONAL Empresa com faturamento de até R$ 4.800.00,00 por ano. LUCRO PRESUMIDO Empresa com faturamento de até R$ 78.000.000,00 por ano. LUCRO REAL Não existe limite para enquadramento, mais com atividades obrigadas a esse regime de tributação LUCRO ARBITRADO De acordo com a RFB o arbitramento do lucro é uma forma de apuração de base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. Federal Princípios para enquadramento conforme faturamento da empresa. Estadual REGIME TRIBUTÁRIO DEFINIÇÃO SIMPLES NACIONAL Empresa com faturamento de até R$ 3.600.00,00 por ano. Portaria nº 30/2020. (Sublimite) REGIME PERIÓDICO DE APURAÇÃO (RPA) Recolhe o imposto de acordo com o processo de débito e crédito (Princípio da Não Cumulatividade) REGIME TRIBUTÁRIO Princípios para enquadramento conforme faturamento da empresa. Municipal REGIME TRIBUTÁRIO DEFINIÇÃO SIMPLES NACIONAL Empresa com faturamento de até R$ 3.600.00,00 por ano. Portaria nº 30/2020. (Sublimite) NORMAL Recolhe o imposto de acordo com as alíquotas previstas por cada serviço realizado e município. REGIME TRIBUTÁRIO I - de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) para o Estado do Amapá, de acordo com o disposto no caput do art. 9º da Resolução CGSN nº 140, de 2018; e II - de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para os demais Estados e Distrito Federal, de acordo com o disposto no § 1º do art. 9º da Resolução CGSN nº 140, de 2018. O Comitê Gestor do Simples Nacional divulgou através da Portaria nº 30/2020 os sublimites de receita bruta acumulada auferida, no ano-calendário 2021, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS devidos pelos estabelecimentos optantes pelo Simples Nacional, localizados em seus respectivos territórios. Sublimites 2021 – RBA (RECEITA BRUTA ANUAL) REGIME TRIBUTÁRIO ICMS Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação. Base constitucional: Artigo 155, Inciso I, letra “b” da Constituição Federal. Regulamento do ICMS - Estado do São Paulo Aprovado pelo Decreto n° 45.490/2000 ICMS http://www.econeteditora.com.br/icms_sao_paulo/leg-sp/leg00/dec_00/decreto45490_2000.asp ✓ Não-cumulativo o imposto não se acumula, ele é compensado em operação posterior relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo Estado ou por outro, ou pelo Distrito Federal. (Artigo 59 do RICMS/SP) ✓ Seletivo é norteado pelo princípio da essencialidade. Quanto mais essencial for o produto, menor será a alíquota. ICMS As alíquotas internas estão expressas nos art.. 52 a 56-C do RICMS/SP, e variam conforme a essencialidade da mercadoria, isto é, quanto mais essencial o produto menor a sua carga tributária e vice-versa. As alíquotas são: Alíquotas Interna São Paulo Interestaduais ICMS Interna São Paulo 7% - revogada pelo Decreto 51.520/07 (Lei 12.785/07 concedeu redução de b/c p/carga tributária de 7%) (o governo deverá retornar com os produtos deste artigo) 12% - exemplo : transporte, farinha de trigo, painéis de madeira, entre outros Alterado para o ano de 2021 e 2022 18% - alíquota geral (tudo que NÃO se enquadra nas DEMAIS) 20% e 25% - perfumes, bebidas, etc. 30% - exemplo: fumo. • Nas importações aplica-se a alíquota interna (dentro do estado), ou seja, 7, 12, 18, 20, 25 ou 30% ICMS Resumo mudança alíquota - 2021 ART. RICMS/00 ALÍQUOTA PERÍODO DE VIGÊNCIA MERCADORIAS RELACIONADAS NO ART. 53-A 9,40% De 15/01/2021 à 15/01/2023 SERVIÇO TRANSPORTE 12% INDETERMINADO MERCADORIAS RELACIONADAS NO ART. 54 13,30% De 15/01/2021 à 15/01/2023 MERCADORIAS NÃO RELACIONADAS NO ART. 53-A, 54, 54-A, 55 E 55-A 18% INDETERMINADO MERCADORIAS RELACIONADAS NO ART. 54-A 20% INDETERMINADO MERCADORIAS RELACIONADAS NO ART. 55 25% INDETERMINADO MERCADORIAS RELACIONADAS NO ART. 55-A 30% INDETERMINADO MERCADORIAS RELACIONADAS NO ART. 56-B INDETERMINADO SIMPLES NACIONAL MERCADORIAS REALCIONAS NO ART. 56-C 2% INDETERMINADO – FUNDO DE COMBATE A POBREZA - FECOEP ICMS De acordo com a Ementa da Reposta à Consulta Tributária n° 23298/2021 a criação do complemento de alíquota não impacta no cálculo do Diferencial de Alíquotas. https://legislacao.fazenda.sp.gov.br/Paginas/RC23298_2021.aspx ICMS Interestaduais 7% - Operações com as Regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Espírito Santo (Estados Emergentes) 12% - Operações com as Regiões Sudeste e Sul (Estados Desenvolvidos) 4% - Transporte interestadual aéreo de passageiro, carga e mala postal e bens e mercadorias importados do exterior (Resolução Senado Federal nº 13/2012). Já as alíquotas interestaduais são fixadas por Resolução do Senado Federal. (Com Similar Nacional) ICMS No caso de operações INTERESTADUAIS para NÃO-CONTRIBUINTES: deve-se utilizar a alíquota interestadual e não mais a alíquota interna, calculando o Diferencial de Alíquota a favor do Estado de Destino, conforme a Emenda Constitucional nº 87/15. (CFOP 6.107/6.108) Ressalta-se que as alíquotas interestaduais serão aplicadas nas operações com contribuintes e não-contribuintes em outros Estados, conforme disposto no artigo 34 da Lei nº 6.374/89. ICMS Base de Cálculo O valor da operação ou prestação deverá ser calculado em moeda nacional (vide artigo 48 do RICMS/SP). É importante frisar que o valor do imposto integra sua própria base de cálculo, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle (vide artigo 49 do RICMS/SP). Para entendermos melhor, o ICMS deverá ser calculado “por dentro”, ou seja, deverá o valor correspondente ao ICMS ser inserido no valor da operação. ICMS Incluem-se na base de cálculo do ICMS (art. 37, § 1º) ▪ Seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, descontos concedidos sob condição, bem como o valor de mercadorias dadas em bonificação; ▪ Frete, se cobrado em separado, relativo a transporte intermunicipal ou interestadual, realizado pelo próprioremetente ou por sua conta e ordem; ▪ o montante do IPI, “ALGUNS CASOS”. ▪ A importância cobrada a título de montagem e instalação, nas operações com máquina, aparelho, equipamento, conjunto industrial e outro produto, de qualquer natureza, quando o estabelecimento remetente ou outro do mesmo titular tenha assumido contratualmente a obrigação de entregá-lo montado para uso. ICMS Limitações Tributárias ✓ Incidência: Nascimento do imposto. ✓ Não incidência: Não há previsão de tributação. ✓ Isenção: Dispensa do pagamento expressa em Lei. ✓ Suspensão: Suspende o imposto por determinado prazo. ✓ Imunidade: Não incidência mais constitucional. ✓ Diferimento: Transfere o fato gerador para outra etapa. ICMS NOTA: Com o advento do Decreto nº 56.338, de 27/10/2010 – DOE/SP de 28/10/2010, as isenções previstas no Anexo I do RICMS/SP passaram a estender-se aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional a partir de 01/11/2010. Isenção parcial Nem todas as operações do Anexo I do Regulamento do ICMS estarão sujeitas a Isenção parcial do ICMS a partir de 2021. O Decreto nº 65.254/2020 determinou quais operações terão isenção parcial durante o ano de 2021 e 2022: ICMS De acordo com o Decreto nº 65.254/2020 (DOE-SP), o Estado de São Paulo vai adotar por dois anos a isenção parcial do imposto para várias operações. O percentual de isenção do ICMS depende da alíquota ou da carga tributária do imposto: ISENÇÃO PARA A ALÍQUOTA 75% 25% 77% 18% 78% 12% OU CARGA TRIBUTÁRIA DE 13,3% 79% 7% OU CARGA TRIBUTÁRIA DE 9,4% 80% 4% ICMS I C M S COLUNAS Quando tiver como amparo legal: ✓ Isenção ✓ Imunidade ✓ Não-incidência ✓ Parcela referente a redução da base de cálculo. ✓ Diferimento ✓ Suspensão ✓ Compras para ativo-fixo ✓ Compras para uso e/ou consumo próprio. Coluna Isenta/não-tributada Coluna Outras Fonte: Para o Registro de Entradas Artigo 214 § 3º do RICMS – Decreto 45.590/2000. Fonte: Para o Registro de Saídas Artigo 215 § 3º do RICMS – Decreto 45.490/2000. ICMS CST – Código de Situação Tributária ICMS CST – ICMS ICMS ICMS EFD ICMS/IPI - Sped Fiscal A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é um dos subprojetos do Sistema Público de Escrituração Digital - (SPED). É constituído de um arquivo digital, contendo um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Receita Federal do Brasil, bem como, registros da apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. A EFD abrange as escriturações: OBRIGAÇÕES http://http/www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/default.htm EFD ICMS/IPI - Sped Fiscal ✓Registro de Entradas; ✓Registro de Saídas; ✓Registro de Inventário; ✓Registro de Apuração do IPI; ✓Registro de Apuração do ICMS ✓Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP ✓Registro de Controle de Produção e Estoque a partir de 01/01/2017 conforme Ajuste SINIEF 13/2015 OBRIGAÇÕES http://www1.receita.fazenda.gov.br/noticias/2014/setembro/noticia-17092014.htm https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/ajustes/2015/ajuste-sinief-13-15 EFD ICMS/IPI - Sped Fiscal Prazo de Entrega: Até dia 20 do mês seguinte; Multas e Penalidades: O contribuinte obrigado à entrega da EFD ICMS/IPI está sujeito a duas multas distintas: 1) uma de competência da Secretaria de Fazenda Estadual da circunscrição do contribuinte (500 UFEMG em média) 2) outra de competência da RFB, prevista no Regulamento do IPI - Decreto 7212/2010, art. 272 c/c art. 453 e art. 592, com a redação do art. 57 da Medida Provisória 2.158-35/2001 e posteriores modificações, que dispõe: OBRIGAÇÕES EFD ICMS/IPI - Sped Fiscal a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013) b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas; (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013) c) R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas; (Incluído pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013) Estas multas serão reduzidas à metade, quando a escrituração digital for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício (intimação ou fiscalização). OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES GIA A Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA é o instrumento por meio do qual o contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS e obrigado à escrituração de livros fiscais deve declarar o resumo de suas informações econômico-fiscais, segundo o regime de apuração do imposto a que estiver submetido ou conforme as operações ou prestações realizadas no período nos termos do artigo 253 do RICMS (Decreto nº 45.490/2000). Os procedimentos relativos a esta declaração estão previstos no Anexo IV da Portaria CAT 92/98. finais "0" e "1" - até o dia 16; finais "2", "3" e "4" - até o dia 17; finais "5", "6" e "7" - até o dia 18; finais "8" e "9" - até o dia 19. A Guia de Informação do ICMS (GIA) deverá ser apresentada, via internet, no mês subseqüente ao da apuração do ICMS e até os dias a seguir indicados, de acordo com o último dígito do número de Inscrição Estadual (IE) do estabelecimento informante: OBRIGAÇÕES https://legislacao.fazenda.sp.gov.br/Paginas/pcat921998.aspx GIA-ST Destinadas a empresas que possuem inscrição de substituto tributário em unidade de federação diversa daquela em que é estabelecida para recolhimento por apuração do ICMS-ST. Deverá ser entregue uma para cada estado em que a empresa estiver inscrita. GIA-ST Nacional deverá ser apresentada até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da apuração do imposto, ainda que no período não tenham ocorrido operações sujeitas à substituição tributária (Portaria CAT 92/98, Anexo V, Art. 1º, §1, item 2). OBRIGAÇÕES SEFAZ-SP expande projeto de eliminação da GIA A eliminação da GIA é uma das notícias mais aguardadas pelos contribuintes paulistas. “Eliminar a GIA é reduzir burocracia!” Afinal a GIA é um resumo das operações fiscais. E estas informações já constam da Escrituração Fiscal Digital – EFD-ICMS/IPI, obrigação exigida de todos os contribuintes do RPA – Regime Periódico de Apuração. O que na prática representa duplicidade de informações! “GIA da EFD” OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES Portaria CAT n° 66/18 da Sefaz SP Registro - C190 da EFD – SP90090104 C197 OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES Informação dos códigos SP90090104 e SP90090278 (Portaria CAT 66/2018) OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados Conceito: é um tributo da esfera federal Princípios: ➢Real: ➢Indireto; ➢Não Cumulativo; ➢Seletivo. DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. IPI http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument ▪ Estabelecimento Industrial é que executa qualquer das operações definidas como industrialização, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento. (art. 8º do RIPI). ▪ Estabelecimentos Equiparados à Industrial são os estabelecimentos que não executam qualquer operação de industrialização, mas que ficam sujeitos aos direitos e obrigações do estabelecimento industrial obrigatório ou facultativamente, conforme o caso. Exemplo: filiais, estabelecimentos importadores de produtos, etc. (artigo 9º do RIPI) IPI Fato Gerador O IPI tem por fato gerador: O desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira; A saída de produto industrializado do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.IPI - Alíquota As alíquotas do I.P.I. e suas respectivas classificações fiscais constam da Tabela de Incidência (TIPI), Decreto 8.950 29/12/2016 e 9.897, de 27/09/2019, conforme N.C.M. - Nomenclatura Comum do MERCOSUL, sofrendo a carga tributária de acordo com a essencialidade do produto. A classificação fiscal é o código atribuído a cada produto industrializado, formada por oito dígitos: XXXX.XX.XX IPI Base de cálculo Compõe a base de cálculo do IPI: (art. 190, inciso II, § 1º do RIPI) ✓ Valor da mercadoria + ✓ Despesas Acessórias (frete e seguro) + ✓ Imposto de Importação – ✓ Desconto Incondicional. IPI Concedidos através de: ✓Isenção; ✓Suspensão; ✓Imunidade: ✓Alíquota Zero. Benefícios Fiscais IPI I P I COLUNAS Quando tiver como amparo legal: ✓ Isenção ✓ Imunidade ✓ Não-incidência ✓ Não-tributada ✓ Suspensão ✓ Alíquota Zero ✓ Compras para ativo-fixo ✓ Compras para uso e/ou consumo próprio. ✓ Outras situações não previstas Coluna Isenta/não-tributada Coluna Outras Fonte: Para o Registro de Entradas Artigo 456 do RIPI – Decreto 7.212/2010 Fonte: Pra o Registro de Saídas Artigo 459 do RIPI – Decreto 7.212/2010 IPI CST – Código de Situação Tributária IPI IPI Amparos Legais Quando o imposto não for destacado na nota fiscal, beneficiada por isenção, não incidência, suspensão, diferimento, essa circunstância deverá ser mencionada no documento fiscal, com indicação do dispositivo pertinente da legislação. (ART. 186 do RICMS) ICMS E IPI 1) REMESSA PARA CONSERTO; • IPI: Não incide conforme Artigo 5o, Inciso XI, Decreto 7.212/10. • ICMS: Não incide conforme Artigo 7o, Inciso IX, Decreto 45.490/00. Nas operações interestaduais: Não incide conforme Convênio 34/90. 2) RETORNO DE CONSERTO; • IPI: Não incide conforme Artigo 5o, Inciso XI, Decreto 7.212/10. • ICMS: Não incide conforme Artigo 7o, Inciso X, Decreto 45.490/00. Nas operações interestaduais: Não incide conforme Convênio 34/90. ICMS E IPI Incidência PIS e COFINS A apuração do PIS/PASEP e da COFINS, se da a receitas em geral da empresa, podendo ser feitos na forma: Cumulativa - Normalmente Lucro Presumido Não Cumulativa - Normalmente Lucro Real PRINCIPAIS RECEITAS Venda de produção própria; Revenda de mercadorias adquirida de terceiros; Prestação de serviços de qualquer natureza PIS e COFINS Alíquotas Em regra geral, para apuração do PIS/PASEP e da COFINS cumulativos, aplicar-se-á as seguintes alíquotas sobre a receita bruta total, considerando algumas deduções: a) 0,65% para o PIS; b) 3% para a COFINS; c) Alíquota Zero; d) Incidência Monofásica; e) Substituição Tributária. Cumulativo PIS e COFINS Incidência Monofásica O sistema de tributação monofásica é um tratamento tributário próprio e específico, previsto em relação ao PIS e à COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de determinados produtos, geralmente a fim de concentrar a tributação nas etapas de produção e importação, desonerando as etapas subsequentes de comercialização. A concentração da tributação ocorre com a aplicação de alíquotas maiores que as usualmente aplicadas na tributação das demais receitas. Para o álcool e as bebidas frias relacionadas no artigo 14 da Lei n° 13.097/2015, o distribuidor também é responsável pelo recolhimento do PIS e COFINS - portanto, são exceções à regra. PIS e COFINS http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/15/lei_13097_2015.php#art14 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/15/lei_13097_2015.php Substituição Tributária A substituição tributária do PIS e da COFINS é o regime no qual a tributação também ocorre de maneira concentrada no fabricante e importador. A tributação é definida em recolhimentos separados (dois recolhimentos) por parte do fabricante e/ ou importador, como contribuinte e como substituto tributário, tendo por alíquota aplicável aquela definida para o regime cumulativo. O recolhimento será realizado em DARFs separados por parte do fabricante e/ou importador, como: contribuinte 0,65% (PIS) e de 3% (COFINS) e como substituto tributário 0,65% (PIS) e de 3% (COFINS). PIS e COFINS Podem-se deduzir da Receita Bruta total, os seguintes valores: ▪ Exportações; ▪ As vendas canceladas; ▪ Os descontos incondicionais concedidos (descontos ▪ comerciais); ▪ As devoluções de vendas; ▪ O IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados; ▪ O ICMS Substituição Tributária; ▪ As recuperações de créditos baixados como perdas( roubo); ▪ O ganho de capital decorrentes das vendas de bens do ativo permanente; ▪ ICMS operação própria. PIS e COFINS http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/5839 Nova versão do Guia Prático da EFD Contribuições Publicado em 24/06/2021 Foi publicada a versão 1.35 do Guia Prático da EFD Contribuições. Foi publicada nova versão 1.35 do Guia Prático da EFD Contribuições, com as seguintes alterações: 1.Criação das seções 11 e 12 no Capítulo I, contendo orientações gerais sobre as ações judiciais e orientações específicas sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins 2.Registro 0120: Orientações sobre preenchimento no mês de encerramento de atividades 3.Registro 0900: Correção descrição campo 14 - REC_TOTAL_PERIODO 4.Registro C600: Orientação sobre notas fiscais eletrônicas denegadas ou com numeração inutilizada Exclusão do ICMS na base de calculo PIS e Cofins conforme RE nº 574706 de 13/05/21 STF PIS e COFINS Não Cumulativo ✓ Diferença entre Cumulativo e Não Cumulativo A diferença da apuração se faz entre a receitas em geral da Empresa ( da mesma forma que vimos do cumulativo), mas se faz o abatimento das despesas ligadas as receitas: a) 1,65% para o PIS; b) 7,6% para a COFINS; c) Alíquota Zero; d) Incidência Monofásica; e) Substituição Tributária. PIS e COFINS Principais Créditos ▪ bens adquiridos para revenda ▪ bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda ▪ energia elétrica ▪ aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa ▪ encargos de depreciação e amortização PIS e COFINS CST – Código de Situação Tributária PIS E COFINS PIS e COFINS PIS e COFINS EFD Contribuições A EFD-Contribuições trata de arquivo digital instituído no Sistema Publico de Escrituração Digital – SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não cumulatividade, bem como também obter informações sobre as contribuições previdenciárias. Pode ser entregue de forma detalhada ou consolidada. Prazo de Entrega: 10º (décimo) dia útil do segundo mês subsequente ao de referência da escrituração. PIS e COFINS O art. 12 da Lei 8.218/1991, com a redação dada pela lei 13.670/2018, dispõe o seguinte sobre a multa por atraso: III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% (um por cento) desta, aos que não cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos Multas por Atraso ou Não Entrega: PIS e COFINS Parágrafo único. Para as pessoas jurídicas que utilizarem o Sistema Público de Escrituração Digital, as multas de que tratam o caput deste artigo serão reduzidas: I - à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e (Incluído dada pela Lei nº 13.670, de 2018) II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo fixado em intimação. Multas por Atraso ou Não Entrega: PIS e COFINS Multas por Atraso ou Não Entrega: Exemplo: empresa do Lucro Presumido entrega as escriturações dejunho/2018, e julho/2018 em 14/10/2018. O valor da multa é: Se a empresa recolher antes de ser intimada ou fiscalizada pela Receita Federal tem um desconto de 50%, devendo recolher, no exemplo, R$ 1.074,00. PIS e COFINS Orientações para o preenchimento do registro 0900: Conforme consta no guia prático, o registro 0900 é de escrituração obrigatória sempre que o arquivo original da EFD-Contribuições for transmitido após o prazo regular de entrega (após o 10º dia útil do 2º mês subsequente ao período de apuração a que se refere a escrituração). O registro 0900 será disponibilizado e validado apenas a partir da versão 4.0 do PGE da EFD Contribuições, para todos os arquivos cujo período de apuração seja igual ou posterior a 01/2014. PIS e COFINS Multas por Atraso ou Não Entrega: Código de Receita: 2203 MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA EFDCONTRIBUIÇÕES. Período de apuração: 1º dia útil após o término do prazo fixado para a entrega da escrituração (no exemplo acima 15/08/2018 e 18/09/2018, respectivamente) Vencimento: 30 dias, a partir da entrega em atraso (13/11/2018, no exemplo) PIS e COFINS EFD Contribuições PIS e COFINS 81 PIS e COFINS 82 PIS e COFINS PIS e COFINS IRPJ e CSLL Incidência A apuração do IRPJ e do CSLL, se da sobre o lucro da empresa, podendo ser feitos na forma: Lucro Presumido Lucro Real IRPJ e CSLL Lucro Presumido O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda - IRPJ, e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas. A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação. O Lucro Presumido é uma forma de recolhimento tributário que o sujeito passivo poderá escolher desde que esteja dentro de algumas regras: LUCRO PRESUMIDO: a) a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário seja igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões). Artigo 13 Lei 9.718/98 com nova Redação dada pela Lei 12.814/13; Nos casos em que a Pessoa Jurídica estiver em inicio de atividade, o limite a ser considerado será proporcional ao número de meses em que esteve em funcionamento no referido período, isto é, deverá ser multiplicado o valor de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) pelo número de meses em que esteve em atividade, para efeito de verificação do limite em relação à receita total. b) que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica. OPÇÃO PELO REGIME A opção pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano- calendário. A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido pode ocorrer anualmente por opção ou, obrigatoriamente, quando a pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para permanecer no sistema. De acordo com o novo Regulamento do Imposto de Renda – RIR, conforme Decreto 9.580 de 22/11/2018, em seu artigo 590, a pessoa jurídica que houver iniciado atividade a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou da quota única do imposto sobre a renda devido relativa ao período de apuração correspondente ao início de atividade (Lei nº 9.430, de 1996, art. 26, § 2º). MOMENTO DA OPÇÃO Considera-se receita bruta para apuração do Lucro Presumido: I) o produto da venda de bens nas operações de conta própria; II) o preço da prestação de serviços em geral: III) o resultado auferido nas operações de conta alheia; e IV) as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos itens I a III. Serão acrescidas à receita bruta as demais receitas relacionadas: RECEITA BRUTA I) dos ganhos líquidos obtidos em operações realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e futuros e em mercado de balcão organizado; II) dos rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável; lll) das demais receitas e ganhos de capital; lV) das parcelas de receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que excederem o valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012; e V) dos juros sobre o capital próprio que não tenham sido contabilizados como receita, conforme disposto no parágrafo único do art. 76, da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 2017. DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Na receita bruta não se incluem: 1. as vendas canceladas; 2. os descontos incondicionais concedidos (constantes na nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependentes de evento posterior á emissão desses documentos); 3. os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário. Estes impostos são: o IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido por substituição tributária. Para efeito de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido no período de apuração, o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integram a base de cálculo, bem como o imposto de renda pago indevidamente em períodos anteriores (artigo 10 da Lei 9.532/1997). http://www.portaltributario.com.br/guia/substituicao_tributaria.html http://www.portaltributario.com.br/legislacao/l9532.htm A base de cálculo do imposto e do adicional, decorrente da receita bruta, em cada trimestre, será determinada mediante a aplicação do percentual sobre a receita bruta auferida no período de apuração. Nas seguintes atividades, o percentual será de: ESPÉCIES DE ATIVIDADES: Percentuais sobre a receita Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6% · Venda de mercadorias ou produtos · Transporte de cargas · Atividades imobiliárias (compra, venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis) · Serviços hospitalares ver nota (2) · Atividade Rural · Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante · Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços) (RIR/2018, art. 591) 8 % LUCRO PRESUMIDO – CÁLCULO DO IRPJ ESPÉCIES DE ATIVIDADES: Percentuais sobre a receita · Serviços de transporte (exceto o de cargas) · Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano – ver nota (1) 16% · Serviços profissionais (Sociedades Simples - SS, médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.) · Intermediação de negócios · Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos · Serviços de construção civil · Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual específico 32% LUCRO PRESUMIDO – CÁLCULO DO IRPJ (1) Esta regra não se aplica às pessoas jurídicas que prestam serviços hospitalares e de transporte, bem como às sociedades prestadoras de serviços de profissões legalmente regulamentadas. As empresas de serviços de profissões regulamentadas são aquelas sujeitas à fiscalização e controle profissional, como Advogados, Médicos, Dentistas, Músicos, Contabilistas, Auditores, Consultores, Administradores, Economistas, Engenheiros, etc. (ADN Cosit nº 22, de 2000) A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de 16% para apuração da base de cálculo do imposto trimestral, cuja receita bruta acumulada até determinado mês do ano-calendário exceder o limite de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto postergado, apurado pelo percentual de 32% em relação a cada trimestre transcorrido. A diferença deverá ser paga até o último dia útil do mês subsequente ao do trimestre em que ocorreu o excesso, sem acréscimos legais. (RIR/2018, art. 592, §§ 5º e 6º e IN RFB nº 1.700, de 2017, art. 33, §§ 8º, 9º e 10). (2) Serviçoshospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatológia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda as normas da Anvisa. Para fins de aplicação do percentual de 8 % (oito por cento), entende-se como atendimento às normas da Anvisa, entre outras, a prestação de serviços em ambientes desenvolvidos de acordo com o item 3 - Dimensionamento, Quantificação e Instalações Prediais dos Ambientes da Parte II – Programação Físico- Funcional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde da Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, cuja comprovação deve ser feita mediante alvará da vigilância sanitária estadual ou municipal. O percentual de 8% (oito por cento) relativo aos serviços hospitalares e médicos listados na tabela acima não se aplica: a) à pessoa jurídica organizada sob a forma de sociedade simples; b) aos serviços prestados com utilização de ambientes de terceiros; e c) à pessoa jurídica prestadora de serviço médico ambulatorial com recursos para realização de exames complementares e serviços médicos prestados em residência, sejam eles coletivos ou particulares (home care). ALÍQUOTA IRPJ TRIMESTRAL Será aplicado, sobre a base de cálculo apurada, a alíquota de 15%. ADICIONAL A parcela do Lucro Presumido (ou seja, a base de cálculo) que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento). Além do IRPJ, a empresa optante pelo Lucro Presumido deverá recolher a Contribuição Social de acordo com tal regime, ou seja, feita a opção esta abrangerá tanto do IRPJ quanto da CSLL. Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo lucro presumido. LUCRO PRESUMIDO – CÁLCULO DA CSLL A base de cálculo do imposto, decorrente da receita bruta, em cada trimestre, será determinada mediante a aplicação do percentual sobre a receita bruta auferida no período de apuração; ESPÉCIES DE ATIVIDADES: Percentuais sobre a receita Atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; 12% a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. 32% LUCRO PRESUMIDO – CÁLCULO DA CSLL Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza. Base Constitucional: Artigo 156, Inciso IV da C.F. Base Legal: Lei Complementar no 116 de 31/07/2003; Legislação Municipal. I S S I S S Fato Gerador O I.S.S. tem como fato gerador a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo. Exemplos: Médicos, inclusive análises clínicas Planos de Saúde; Médicos Veterinários; Barbeiros, cabeleireiros e congêneres; Assessoria ou consultoria de qualquer natureza; Contabilidade, auditoria, congêneres, etc. I S S Base de Cálculo: é o valor do serviço. Alíquota: pode variar de 2 a 5%, conforme Emenda Constitucional 37/2002 e legislação municipal em vigor. Vencimento: conforme legislação municipal. Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa. (art. 6º da LC 116/03) I S S Substituição Tributária Constituição Federal Art. 150, 155 Convênio 52/2017 e 142/2018. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Podemos definir a Substituição Tributária como o regime pelo qual a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS devido em relação ás operações/prestações é atribuída a outro contribuinte. Essa responsabilidade é atribuída, regra geral, ao fabricante/importador no que se refere ás mercadorias e ao tomador no que se refere aos serviços. O recolhimento vale para toda a cadeia de circulação de mercadoria, ou seja, dali em diante ninguém mais recolhe o ICMS enquanto a mercadoria estiver dentro do estado. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA BC = (Valor da mercadoria + IPI + Frete + Outras Despesas) x (1+IVA-ST) SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Substituído É o comerciante que adquiri a mercadoria com imposto retido. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Em operações interestaduais, a aplicação do regime de substituição tributária dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados, através de Convênio ICMS ou Protocolo ICMS. Convênios são atos celebrados nos termos da Lei Complementar nº 24/1975, pelo CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), assinados pelos representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, que deliberam sobre a concessão de benefícios, incentivos fiscais e regimes de tributação, que terão aplicação nas operações internas e interestaduais. Protocolos são atos celebrados no âmbito do CONFAZ, assinados apenas por alguns dos Estados, para determinar a aplicação de benefícios, incentivos fiscais e regimes de tributação, nas operações e prestações internas e interestaduais. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Criação do “IVA-ST Ajustado” Para as mercadorias que tenham saídas ou que foram adquiridas de outros Estados deverá utilizar o IVA – ST Ajustado. fórmula MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1 Convênio nº 142/2018 Na condição de substituto tributário, nas operações interestaduais o simples nacional não aplicará “MVA (IVA) ajustado” Operações Interestaduais Recolhimento deverá ser feito pela GNRE ou guia própria do Estado de destino. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Nas hipóteses de aquisição interestadual de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, sem a retenção antecipada do imposto o estabelecimento atacadista/distribuidor ou o varejista sediados em território paulista passam a ser, em caráter excepcional, responsáveis pelo recolhimento do imposto antecipadamente, na forma do artigo 426-A do RICMS/SP. Fundamento Legal: art. 273 e 274 do RICMS/SP Antecipação Tributária SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Simples Nacional O Simples Nacional é o nome abreviado do “Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”. Trata-se de um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto pela Lei Complementar nº 123, de 2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01/07/2007. Receita bruta mensal dentro do Simples Nacional. Classifica-se a receita bruta mensal da pessoa jurídica por estabelecimento (matriz e, se existirem, as filiais). 1) do Anexo I (Comércio); 2) do Anexo II (Indústria); 3) do Anexo III (Serviços e Locação de Bens Móveis); 4) do Anexo IV (Serviços); 5) do Anexo V (Serviços); SIMPLES NACIONAL Receita bruta mensal que será tributada por fora do Simples Nacional (ganhos de capital, receita de aplicações financeiras etc.). Venda de bem do ativo imobilizado não compõe a receita bruta, desde que ocorra a partir do 13º mês da sua respectiva entrada no estabelecimento. A receita de venda de bem considerado por lei ativo imobilizado não compõe a receita bruta da empresa optante pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123 de 2006. Portanto, se a venda do bem ocorrer antes do 13º mês de entrada, a receita será tributada pelo Simples Nacional. Fundamentação legal: Inciso I do § 5º do Art. 2º da Resolução CGSN 140/2018. SIMPLES NACIONAL Alíquota Efetiva Para efeito de determinação da alíquota nominal, a empresa utilizará a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração. A alíquota efetiva é o resultado de: I - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores aoperíodo de apuração; II - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V III - PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V SIMPLES NACIONAL Imagine então que sua empresa do comércio que tenha faturado, no mês de novembro de 202x o valor total de R$ 110.000,00, e que o faturamento acumulado nos doze meses anteriores tenha sido de R$ 1.230.000,00. ((R$ 1.230.000,00 x 10,70%) - R$ 22.500,00) R$ 1.230.000,00 = 0,0887073*100 = 8,87073% 0,0887073 SIMPLES NACIONAL Repartição dos tributos: ICMS (0,0887073 x 33,50%) = 0,0297169 (0,0297169 * 100 = 2,9717%) PIS (0,0887073 x 2,76%) = 0,0024483 (0,0024483 * 100 = 0,24483%) COFINS (0,0887073 x 12,74%) = 0,0113013 ( 0,0113013 * 100 = 1,13013%) Receita Bruta Simples Nacional (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, CPP, ICMS) R$ 110.000,00 * 8,87073% R$ 9.757,80 SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL 116 SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL 119 SIMPLES NACIONAL 120 SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL PGAS-D – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional Prazo de Entrega: 20 do mês seguinte ao período de apuração. Multas: • 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, a partir do primeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre o montante dos impostos e contribuições decorrentes das informações prestadas no PGDAS-D, ainda que integralmente pago, no caso de ausência de prestação de informações ou sua efetuação após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observada a multa mínima de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada mês de referência; SIMPLES NACIONAL PGAS-D – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional • R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas. • As multas serão reduzidas (observada a aplicação da multa mínima): • à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; • a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. SIMPLES NACIONAL DEFIS – Simples Nacional É uma declaração de Informações socioeconômicas, preenchida através do portal do Simples Nacional com o código de acesso da empresa (usado para transmissão mensal), obrigatório para empresas optantes por este regime. Antigamente as empresas deste regime entregavam uma obrigação chamada DASN (Declaração Anual do Simples Nacional. Prazo de Entrega: 31 de março do ano seguinte. Multas: A legislação do Simples Nacional não prevê multas para não entrega desta obrigação, porém quem não a entrega-la não conseguirá efetuar a operações mensais pelo PG-DAS (Apuração mensal do Simples). SIMPLES NACIONAL DeSTDA É uma declaração de interesse das administrações tributárias das unidades federadas, a ser prestada pela ME ou EPP optantes pelo regime Simples Nacional, quando responsável pelo recolhimento do ICMS Substituição Tributária, entregue através de um programa chamado DEFIS, em substituição a obrigação anual. Seu prazo de entrega é até o dia 28 do mês seguinte ao da apuração. SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL Portaria CAT 138/2018 - Art. 4º : “§ 5º Fica dispensada a entrega da DeSTDA quando não houver valores a serem declarados no mês de referência, sem prejuízo da apuração, a qualquer tempo, dos tributos devidos e da aplicação das penalidades cabíveis. SIMPLES NACIONAL DCTF - Declaração de Crédito e Débitos de Tributos Federais Informações dos tributos devidos à esfera federal (União), bem como a vinculação gráfica dos DARF’s pagos Quem deve apresentar a DCTF Mensal? - As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, de forma centralizada pela matriz; - As informações relativas às Sociedades em Conta de Participação (SCP) devem ser apresentadas pelo sócio ostensivo, em sua própria DCTF. - As Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Simples Nacional que estejam sujeitas ao pagamento da CPRB, nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011, na qual deverão informar os valores relativos à referida contribuição. OBRIGAÇÕES DCTF - Declaração de Crédito e Débitos de Tributos Federais Prazo Para entrega: 15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. Multas por Atraso ou Não Entrega: - 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega dessa declaração ou de entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o valor mínimo; OBRIGAÇÕES DCTF - Declaração de Crédito e Débitos de Tributos Federais - R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas; - Multa mínima de R$ 500,00, reduzido a 50% (R$ 250,00) caso o pagamento seja efetuado em até 45 dias e redução de 25% caso atenda ao prazo descrito em uma notificação de fiscalização, e o valor de R$ 200,00 para pessoa jurídica inativa. OBRIGAÇÕES DCTF - Declaração de Crédito e Débitos de Tributos Federais OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES EFD-Reinf - Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais Quem é obrigado: I) pessoas jurídicas que prestam e/ou que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; II) pessoas jurídicas responsáveis pela retenção da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); OBRIGAÇÕES III) pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB); IV) produtor rural pessoa jurídica e agroindústria quando sujeitos a contribuição previdenciária substitutiva sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural nos termos do art. 25 da Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, na redação dada pela Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001 e do art. 22A da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, inserido pela Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001, respectivamente; V) associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional que tenham recebido valores a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; OBRIGAÇÕES VI) empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos à associação esportiva que mantenha equipe de futebol profissional a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; VII) entidades promotoras de eventos desportivos realizados em território nacional, em qualquer modalidade desportiva, dos quais participe ao menos 1 (uma) associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional; VIII) pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais haja retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), por si ou como representantes de terceiros. OBRIGAÇÕES A EFD-REINF deverá ser transmitida à Receita Federal sempre até o dia 15 do mês seguinte à referência da escrituração. A exceção fica por conta das empresas promotoras de espetáculos esportivos que, nesse caso, devem enviar as informações relacionados ao evento em no máximo 2 dias úteis após a sua realização. Qual é o prazo de entrega: OBRIGAÇÕES 2 – Grupo Demais Entidades Empresarias com faturamento abaixo de 78 Milhões em 2016. 3 – Grupo Optantes pelo SIMPLES, empregadores P. Física (exceto doméstico), produtor rural PF e Entidades sem fins lucrativos. 4 – Grupo Órgãos Públicos Organizações Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais 2019 Janeiro 2021 Maio 2022 Abril Obrigatoriedade Instrução Normativanº IN 1.996/2020 de 07/12/2020 1 – Grupo Demais Entidades Empresarias com faturamento acima de 78 Milhões em 2016. 2018 Maio OBRIGAÇÕES Alterado OBRIGAÇÕES No caso da necessidade de informar a ausência de movimento de forma extemporânea, o contribuinte deve enviar o evento “R-2099 – Fechamento dos Eventos Periódicos”, declarando no campo competência sem movimento {compSemMovto}, a primeira competência a partir da qual não houve movimento, cuja situação perdura até a competência atual. EFD-Reinf “Sem Movimento” OBRIGAÇÕES A DCTFWeb deverá ser elaborada a partir das informações prestadas nas escriturações do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) ou da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD- Reinf), módulos integrantes do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). DCTFWeb - Declaração de Crédito e Débitos de Tributos Federais Confessa débitos de contribuições previdenciárias e de contribuições destinadas a terceiros. OBRIGAÇÕES A DCTFWeb deverá ser apresentada mensalmente, até o dia 15 do mês seguinte ao da ocorrência dos fatos geradores. Quando o prazo acima recair em dia não útil, a entrega da DCTFWeb será antecipada para o dia útil imediatamente anterior. A DCTFWeb pode ser editada e transmitida por meio do sistema da declaração, acessível no Atendimento Virtual (e-CAC) da Receita Federal: idg.receita.fazenda.gov.br. Qual é o prazo de entrega: OBRIGAÇÕES Além da DCTFWeb mensal, deverão ser transmitidas as seguintes declarações específicas: a) DCTFWeb Anual, para a prestação de informações relativas aos valores pagos aos trabalhadores a título de 13º salário (transmissão até o dia 20 de dezembro de cada ano); e b) DCTFWeb Diária, para a prestação de informações relativas à receita de espetáculos desportivos realizados por associação desportiva que mantém clube de futebol profissional, quando for o caso (transmissão até o 2º dia útil após a realização do evento desportivo). OBRIGAÇÕES 2 – Grupo Entidades empresariais com faturamento no ano de 2017 acima R$ 4.800 Quatro Milhões e Oitocentos e que não sejam optantes pelo SIMPLES 3 – Grupo Optantes pelo SIMPLES, empregadores P. Física (exceto doméstico), produtor rural PF e Entidades sem fins lucrativos. 4 – Grupo Órgãos Públicos Organizações Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais 2019 Abril 2021 Outubro 2022 Junho Instrução Normativa nº 2038, de 07/07/2021 1 – Grupo Demais Entidades Empresarias com faturamento acima de 78 Milhões em 2016. 2018 Outubro 2 – Grupo Entidades empresariais com faturamento no ano de 2017 de até R$ 4.800 Quatro Milhões e Oitocentos. 2021 Outubro Obrigatoriedade OBRIGAÇÕES DCTFWEB “SEM MOVIMENTO” eSocial: S-1299 – Fechamento – indicação de ausência de fatos geradores EFD-Reinf: R-2099 – Fechamento – indicação de ausência de fatos geradores No período de apuração em que não houver fatos geradores a declarar, a DCTFWeb deve ser gerada com o indicativo “sem movimento”, a partir do preenchimento e transmissão dos eventos periódicos de fechamento das escriturações digitais. OBRIGAÇÕES Obrigações Tributárias Municipais Cada município possui sua obrigação acessória: - GISS, Notas Fiscais Eletrônicas, NFTS, CEPOM dentre outras... OBRIGAÇÕES NFTS QUEM DEVE EMITIR A NOTA FISCAL DO TOMADOR OU DO INTERMEDIÁRIO DE SERVIÇOS Deverão emitir a Nota Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços – NFTS todas as pessoas jurídicas e os condomínios edilícios residenciais ou comerciais, por ocasião da contratação de serviços, nas seguintes hipóteses: • I – quando os serviços tiverem sido tomados de prestador estabelecido fora do Município de São Paulo, ainda que não haja obrigatoriedade de retenção, na fonte, do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS; • II – quando os serviços tiverem sido tomados de prestador estabelecido no Município de São Paulo que, obrigado à emissão de NFS-e, não o fizer; OBRIGAÇÕES NFTS III – quando se tratar de prestador de serviço, estabelecido no Município de São Paulo, desobrigado da emissão de NFS-e ou outro documento exigido pela Administração, que não fornecer recibo de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM, seu endereço, a descrição do serviço prestado, o nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do tomador e o valor do serviço. OBRIGAÇÕES Prestador de serviços estabelecido fora do município de São Paulo: efetue o seu cadastro. Tomador de serviços em São Paulo: verifique a situação cadastral de prestadores de serviços estabelecidos fora do município de São Paulo. CPOM - Cadastro de Empresas de Fora do Município A inscrição no Cadastro de Empresas de Fora do Município (CPOM), da Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo, é obrigatória para pessoas jurídicas que emitem nota fiscal (ou outro documento fiscal equivalente) autorizada por outro município para tomadores estabelecidos no Município de São Paulo, referente aos serviços descritos no art. 69 do Decreto 53.151/2012, em conformidade com a Portaria SF 101/2005, alterada pela Portaria SF 118/2005 (e respectivas alterações). OBRIGAÇÕES www.facebook.com/monica.sobral3 @monica.sobral3 Monica Sobral Até breve! linkedin.com/in/monica-sobral-ba265632 Monica-sobral@hotmail.com
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