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MAPA MENTAL O QUE É EXISTENCIALISMO - João da Penha

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O QUE É EXISTENCIALISMO - João da
Penha
KIERKEGAARD
HEIDEGGER
SARTRE
Neste texto, o autor aborda de forma expositiva, não
só a história do existencialismo como “um fenômeno
do pós-guerra”, como também a origem do termo
“existencialismo”, suas correntes de pensamento,
em primeiro e segundo plano, e, o defronta
finalmente com uma linha “marxista” sob a visão de
Sartre, filósofo francês, tido como o maior
influenciador do existencialismo.
Muito criticado pela igreja, que o julgava como uma
doutrina que ameaçava os fundamentos da fé cristã,
o existencialismo apoiava-se na reflexão de que a
existência humana precisava ser considerada em
seu aspecto particular, individual e concreto, ou seja,
o homem precisava ser visto como um indivíduo
único, separado em si mesmo, embora mergulhado
na sociedade.
Está pautado na existência metafísica, donde a
liberdade é seu maior mote, refletida nas condições
de existência do ser.
Teve a vida repleta de desventeuras e podemos notar que sua escrita carregava muito
o isolamento e o pecado, temas abordados frequentemente pelo filósofo.
Para ele, a existência humana não pode ser explicada por conceitos ou esquemas
abstratos, pois esses são incapazes de dar conta da realidade humana (contreta) e
as soluções para questões reais podem ser projetadas daqueilos que é abstrato
(pensamento filosófico).
Defende que a subjetividade é a realidade, e o que tomamos como universal é
meramente uma abstração do singular, logo tudo deve ligar-se à existência e nunca
ao abstrato.
Para ele a existência do homem é dividida em três estágios: o estético, o ético e o
religioso.
No primeiro estágio, o homem busca sentido para a sua existência e vive os prórpios
impulsos e prazeres. Ao perceber o vazio profundo que é a vida regada apenas de
prazeres, o homem inicia o segundo estágio.
No estágio ético, o homem começa a se preocupar com as exigências do mundo,
normas e concenções.
O homem só alcança a sua plenitude no estágio religioso, quando passa a ter a fé
como guia e parâmetro, e não mais a ética e o racional.
a única certeza é a de que o homem existe, e, que é o único ser capaz de se
angustiar. A angústia é resultante das suas limitações temporais e da falta de
controle sobre o futuro. É na angústia que ele revela a autenticidade do seu ser: “- A
angústia revela o ser autêntico, e a liberdade leva o homem a escolher a si mesmo e
governar a si mesmo. E é na morte – última situação limite do homem - que ele se
totaliza, não podendo jamais experimentar a morte alheia”.
o mais combatido dos existencialistas, ao contrário dos animais, no homem, a
existência precede a essência, pelo simples fato de que ele é livre. A cada momento
ele tem que escolher o que será no instante seguinte. Não há como fugir dessa
escolha, pois a recusa em escolher, já é uma escolha. O homem deve ser inventado
todos os dias.
Se a essência do homem precedesse sua existência, ele não seria livre, seria um ser
predeterminado. A liberdade não é uma qualidade que se acrescenta ao homem, ela é
o que o constrói como homem. Essa liberdade, no entanto, difere-se do contexto que
a identifica como “livre arbítrio” e assume a dimensão da capacidade que o indivíduo
tem de decidir sua vida e se responsabilizar por ela.
O existencialismo ateu, segundo Sartre, não quer provar a inexistência de Deus.
Concebe sim, a convenção de que é necessário que o homem creia que nada pode
salvá-lo de si próprio, nem mesmo uma prova incontestável da existência de Deus. O
existencialismo é uma doutrina de ação, onde a angústia, o desespero é um ativo
que impulsiona o homem a agir, não pretende desvendar ao homem a infelicidade
oculta em sua condição, mas ajudá-lo a enfrentá-la, já que é impossível ignorá-la. De
tanto se debater contra ela, o homem acaba se esgotando.
Segundo a posição existencialista de Sartre, o mundo adquire significado através da
consciência, pois sua característica principal é a intencionalidade e a sua tendência
é estar voltada ao mundo exterior. A reconstituição mental das coisas, quando elas
não se fazem presentes, é propriedade da imaginação que auxilia o trabalho da
consciência.
Outra posição existencialista Sartreana, é em relação ao inconsciente. Para Sartre
ele não existe. Se existisse, ele impossibilitaria ao homem ser responsável pelos
seus atos. Todos os atos humanos e a origem dos complexos são conscientes: “o
indivíduo acredita na mentira que prega, mas nem por isso desconhece a verdade que
busca ocultar”. Para ele, a consciência divide-se em “ser e não ser”. Tudo que se
passa na consciência tem explicação nela mesma. Tudo se revela. O indivíduo se
revela através de seus atos.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA TURNO:
NOTURNO
DISCIPLINA: PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL I
DOCENTE: PROFª MA. ANNE CAROLINE
DISCENTE: DARLAN CARVALHO DE ALMONDES

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