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Além Paraíba - MG 2018 ACÁSSIO CORREA CRESPO SISTEMA DE ENSINO ONLINE CONECTADO LICENCIATURA EM HISTÓRIA 1° SEMESTRE PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR Além Paraíba 2018 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR Trabalho de História apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Educação Inclusiva; Libras – Língua Brasileira de Sinais; Homem Cultura e Cidadania; Educação e Tecnologias; Práticas Pedagógicas: Identidade Docente Orientadores: Prof. Claudecir Ferreira Gundim, Daniele Zaia Ferreira. ACÁSSIO CORREA CRESPO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 3 EDUCAÇÃO ESPECIAL, SEGREGAÇÃO E A INCLUSÃOErro! Indicador não definido. 4 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 7 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 8 3 1 INTRODUÇÃO O Trabalho a seguir indica como eram tratadas as pessoas com deficiência (com necessidades especiais) eram tratadas (mesmo aquelas com deficiência temporária), excluídas e as vezes até mesma excluídas do meio social. Mas com o passar dos anos foram ocorrendo algumas mudanças, principalmente a partir da década de 70, quando começa a ser criado alguns métodos de ajuda no processo de aprendizagem de pessoas com deficiência. 4 2 DESENVOLVIMENTO Surge a partir desse momento o primeiro modelo de atendimento segregado, 20 anos depois que surge a Educação Inclusiva. Após a Declaração de Salamanca (anos 90), que a inclusão realmente ganhou força. Com o melhorar das ciências Pedagógicas, Psicologia da aprendizagem e da confirmação de que a pessoa com deficiência (permanentes ou temporárias) consegue receber educação e pode ser “educado”. Isso realmente foi uma evolução do tratamento desse problema social, mesmo assim não ocorreu integração do indivíduo no sistema de ensino. Possuíamos um tido de ensono que ficava a beira do ensino tradicional (que era considerado normal). Com isso só crescia a separação deles, principalmente dos ditos normais, como eram classificados socialmente na época. Durante os anos de 70 e 80 foi onde a segregação mais se destacou, ao invés de ingressar os alunos com deficiências na rede pública de ensino. No decorrer da evolução global da luta contra as minorias, o Brasil, na década de 80, percebeu que o sistema segregado de Educação Especial se tornou questionável, e foi necessário procurar outras formas de inclusão. A Declaração de Salamanca é também considerada inovadora porque, conforme diz seu próprio texto, ela “…proporcionou uma oportunidade única de colocação da educação especial dentro da estrutura de “educação para todos” firmada em 1990 (…) promoveu uma plataforma que afirma o princípio e a discussão da prática de garantia da inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais nestas iniciativas e a tomada de seus lugares de direito numa sociedade de aprendizagem”. Uma das implicações educacionais orientadas a partir da Declaração de Salamanca refere-se à inclusão na educação. Segundo o documento, “o princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceiras com a comunidade (…) Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva (…)”. Com o processo inclusivo, o tema Escolarização do Autista passa a ser discutido nos diferentes níveis educacionais. Ao acreditar que todos os alunos devem ser atendidos em suas necessidades, o processo de escolarização passa através de diversas características dos alunos que estão sendo atendidos pelo ensino regular. De mesmo modo questiona-se a existência de práticas pedagógicas diferenciadas para escolarizar alunos diagnosticados com autismo no ensino regular. Para responder esta questão, este trabalho tem como objetivo identificar se existem práticas pedagógicas diferenciadas para atender alunos diagnosticados com autismo no ensino regular. A metodologia deste estudo possui uma abordagem qualitativa, tendo como instrumentos a observação das práticas desenvolvidas e a aplicação de um questionário direcionado às professoras regentes das turmas avaliadas. A observação em sala de aula e a análise dos questionários mostram as dificuldades 5 encontradas pelas professoras em aplicar atividades para os alunos com autismo por não conhecerem as práticas pedagógicas voltadas para a aprendizagem desses alunos, contudo, utilizam materiais diferenciados como um auxílio na execução das atividades, disponibilizando, também, esses recursos para os demais alunos. Dessa maneira, visando a inclusão dos alunos com autismo no ambiente escolar, as atividades são iguais para toda a turma. 6 3 EDUCAÇÃO ESPECIAL, SEGREGAÇÃO E A INCLUSÃO Durante a idade média pessoas deficientes sempre eram descartadas da convivência da sociedade. Em alguns casos, nos quais as pessoas eram tratadas com menos crueldade, elas eram consideradas as vezes com poderes sobrenaturais. Portanto com o passar dos anos, com o reconhecimento da diversidade, diferença entre os iguais, nesse ponto os deficientes. A ciência passou a ser um modelo de classificação para essas pessoas, que foi um marco dos primeiros passos na forma de tratar essas pessoas deficientes. Não há nesse momento histórico a classificação e internação da pessoa no sanatório de forma indistinta. Adquirem assim uma nova tomada em alguns casos o acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, dentre outros profissionais necessários a cada caso. Contudo passaram a ter uma Educação Especial, com a segregação do seu convívio em sociedade. Desta forma de educador com certeza não daria certo, porque o seu contato social ainda era um enorme tabu. A diversidade busca a inclusão social e ela somente começa a se dar com a mistura da sociedade na educação do normal com esse indivíduo diferente, interagindo com ele. Com a ajuda do educador, da administração e da política educacional trabalhando para essa inserção social. 7 4 CONCLUSÃO Após a leitura desse texto, pode-se perceber que a inclusão do aluno com transtorno com espectro autista ainda não está de modo que garanta uma educação de qualidade. E o que dificulta um ensino e aprendizagem de qualidade são as barreiras muitas vezes encontradas pelos educadores nas escolas. Mesmo assim, pode-se argumentar que estamos trilhando um caminho que um dia nos levará numa Educação Inclusiva e de qualidade a todos. Por isso, esse ensino aprendizado diferenciado concretiza um trabalho positivo para inclusão efetiva. Por fim, cabe frisar um trabalho que insira o aluno com transtorno do espectro autista em sala de aula, fazendo com que esse aluno tenha uma plenaintegração no ambiente escolar, onde o mesmo possa ter uma ativa aprendizagem, presença e participação juntamente com os seus pares tendo assim, uma inclusão efetiva. Finalmente, podemos argumentar que esse trabalho coletivo e com mudanças no ensino auxiliam positivamente na inclusão do aluno com autismo na sala de aula. Logo, sabemos que há ainda um longo caminho a ser percorrido para a inclusão efetiva. Conclui-se que apesar dos avanços da Educação Inclusiva no país, ainda há um grande caminho a ser percorrido. Precisamos acabar com o preconceito e respeitarmos uns aos outros, valorizando o potencial e não as dificuldades, pois ser diferente é ser normal, o trabalho trousse grande contribuição e enriqueceu os meus conhecimentos pois o mesmo me proporcionou a realizar leitura e conhecimento sobre o assunto. 8 REFERÊNCIAS MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete Declaração de Salamanca. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-salamanca/>. Acesso em: 07 de mai. 2018. http://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-salamanca/
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