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Resumo Micologia AV2

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Resumo Micologia AV2 
 Pitiose: Pythium insidiosum 
A Pitiose cutânea é uma enfermidade crônica, cosmopolita, de áreas 
temperadas, tropicais e subtropicais. É um microrganismo aquático 
que se caracteriza por formação de zoosporos biflagelados, 
procedentes de esporângios filamentosos, que são a forma de 
propagação do agente. Disseminação do fungo por contiguidade ou 
por via linfática, porém limitada ao território aquém do linfonodo 
regional. 
Importante: Não há necessidade de uma lesão na pele para que 
ocorra a germinação dos zoosporos. 
 
- Reprodução: 
A reprodução assexuada se dá por meio de zoósporos biflagelados e, 
a sexuada, pelo contato de gametângios diferenciados. 
 
- Pitiose nos Equinos 
Lesões muito pruriginosas 
Moderada a grave linfadenopatia 
 
- Pitiose Canina 
Segunda espécie mais atingida pela pitiose, que acomete 
primariamente a pele e o trato gastrintestinal. A forma gastrintestinal 
acomete principalmente machos jovens, de grande porte, e se 
manifesta com vômito, diarreia esporádica, perda de peso 
progressivo e dor abdominal. A formação de massas palpáveis, 
semelhantes a tumorações no trato gastrintestinal, é comum. 
 
 Diagnostico 
O diagnóstico definitivo da infecção por P. insidiosum deve ser 
realizado por cultura seguida de identificação do patógeno, baseando-
se em características culturais, morfológicas e reprodutivas. Quando 
a cultura não for possível, técnicas de sorologia, imunoistoquímica e 
PCR podem ser utilizadas. 
Os tratamentos descritos incluem cirurgia, uso de antifúngicos e 
imunoterapia 
 
- Pitiose felina menos frente que em eqüinos e caninos. 
 
- Pitiose em ovinos 
Cutânea – rinofacial (granuloma eosinofilico) 
 
 A possibilidade de confusão diagnóstica com zigomicose deve 
ser salientada, dada a semelhança histológica, observada no presente 
caso e referida na literatura. 
Devido à ausência de ergosterol na membrana citoplasmática do P. 
insidiosum, as drogas antifúngicas são de pouca eficácia no 
tratamento, o que faz da abordagem cirúrgica e da imunoterapia as 
principais opções terapêuticas. 
 
- Diagnostico: 
1.EXAME DIRETO : 
Hifas cenocíticas com muitas ramificações laterais 
Poucas com septos 
2. ISOLAMENTO : 
Sabouraud dextrose a 37 C 
Colonias cinzas opacas 
3. INDUÇÃO DE PRODUÇÃO DE ENDOSPOROS COM ZOÓSPOROS 
Ágar água a 2 % 
4. TESTES IMUNOLÓGICOS: imunodifusão, Elisa 
 
 Esporitricose: Sporothrix spp 
Inicialmente conhecida como: “doença do jardineiro” 
Acomete principalmente cães e gatos. 
Micose subcutânea causada, tradicionalmente, pelo fungo do 
Complexo Sporothrix schenckii que acomete tanto animais como 
humanos. Distribuição cosmopolita com prevalência em zonas 
tropicais e subtropicais. 
O Sporothrix spp. é um fungo dimórfico saprófita 
encontrado em: 
• Locais de clima quente e úmido 
• Solo 
• Plantas superiores 
• Cascas de árvores 
• Espinhos 
• Acúleos 
• Excreta de animais 
• Material em decomposição 
A inoculação do fungo no tecido ocorre por um trauma cutâneo 
 
- Etiologia: 
Micose subcutânea mais comum no Brasil. 
Presente no solo, madeira, plantas e restos de vegetais. 
Conídios ovais e em forma de pêra, ligados à hifas septadas. 
FUNGO DIMÓRFICO: 
Micelial (saprófita); 
Leveduriforme (tecidos infectados) 
 
 - Fatores de virulência: 
Enzimas extracelulares (que causam depressão da resposta imune e 
têm atividade proteolítica, degradando anticorpos); 
Termotolerância (capacidade do fungo de crescer a 35° e/ou 37°C); 
Composição da parede celular (contendo peróxido de ergosterol, 
integrinas e adesina lectina-símile); Presença de melanina (protege 
contra danos físicos e químicos). Dois tipos distintos de melanina são 
produzidas por Sporothrix spp. 
A) Melanina DHN 
B) Eumelanina 
 
- Sinais clinicos 
• Região abdominal 
• Patas dos membros 
• Torácicos 
• Região cefálica-pp 
• Nasal e orelhas 
 
Emagrecimento -> dificuldade respiratória -> inapetência -> óbito 
Espirros, secreção nasal, dispnéia 
 
- Diagnostico: 
• Exame físico e dermatológico; 
• Exames complementares: 
- Citológico; 
- Cultivo e identificação (dimorfismo térmico); 
- Sorologia; 
- Diagnóstico Molecular 
- Histopatologia (PAS). 
Humanos e cães: biopsia para cultura. 
Micológico direto – pouco recomendado (humanos e cães) 
(pouca carga parasitária no exame) 
Cultura padrão ouro: isolamento em cultura micológica 
DIMORFISMO (37°C): 
- Fase leveduriforme 
- Colônias úmidas e cremosas com coloração de 
parda a amarelada 
- Ao microscópio, células leveduriformes com gemulação única. 
 
- Esporotricose canina: 
É mais difícil de diagnostico por conta de sua carga parasitária que é 
menor. 
A face é o local que mais acomete 
 
Sempre importante tratar infecção secundária. 
 
 Lobomicose - Lacaziose (doença de Jorge Lobo) 
Fungo saprófita do solo, vegetação e água 
Iinfecção fúngica profunda, crônica, granulomatosa, causada 
pela implantação traumática do fungo Lacazia loboi (ou 
Paracoccidioides loboi et Loboa loboi) nos tecidos cutâneo e 
subcutâneo, com aparecimento de lesões nodulares isoladas e 
coalescentes, em geral de aspecto granulomatoso, localizadas 
principalmente no pavilhão auricular e nos membros dos pacientes 
(humanos), não havendo registro de lesões mucosas. 
 
- Transmissão: 
Transmissão ainda são pouco conhecidas mas admite-se 
ocorrer por inoculação do fungo, através das soluções de 
continuidade da pele, causadas por traumatismos com fragmentos 
vegetais e picada de inseto, etc. A aquisição da infecção pode, 
também ocorrer, por contato com o fungo existente em nichos 
ecológicos ou em hospedeiros infectados com L. loboi 
 
- Diagnostico laboratorial: 
O diagnóstico é efetuado através do exame micológico, 
anatomopatológico, e imuno-histoquímico. 
Até à data, nunca foi possível obter uma cultura deste fungo. 
Diagnóstico -> exame direto Impregnação pela prata 
O fungo pode se apresentar isolado ou em cadeia, com três, quatro 
ou mais gemulações. 
Células leveduriformes uniformes de membrana bi-refringente 
Histopatologia: Corados com Hematoxilina-Eosina ou Grogott-Gomori. 
 
 Conidiobolomicose - Conidiobolus SP 
- Patogenia: 
Acomete pequenos ruminantes, em especial os ovinos 
Piogranulomatosas, associadas a rinite granulomatosa 
Em ovinos a conidiobolomicose afeta a região etmoidal, os seios 
paranasais e a faringe, podendo se desencadear para a órbita, 
causando exoftalmia e, através da placa cribiforme para a região 
anterior do cérebro 
 
- Infecção: 
pode ocorrer pela inalação dos esporos do fungo encontrados no 
ambiente ou pela inoculação direta dos esporos, por meio de micro 
lesões nas narinas, não havendo transmissão da doença entre os 
animais. A doença pode também ser adquirida pela inoculação direta 
de esporos através de microlesões as narinas. 
 
Fungo saprofítico 
• Oportunista 
• Fungo predileção pelo trato respiratório. • Coração, • Musculatura 
esquelética, • Rins, • Cérebro (ou ainda promover ainda infecções 
generalizadas em pacientes imunossuprimidos) • Homem e em 
Animais, grave rinite crônica 
Rinite parasitária = mosca varejeira pode estar envolvida 
 
- Diagnostico: 
HISTOPATOLÓGICO : Hifas cenocíticas paredes finas, extremidade 
balonosa, eosinofilia 
CULTIVO 
Microscopia da cultura: Hifas septadas ou com raros septos. 
Conídios globosos apresentando papila e conidios secundários 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• PITIOSE 
• OESTROSE (Rinite Parasitária) Infestação em quase todos os 
meses do ano, em meses de menor pluviosidade, temperaturas mais 
amenas. Semelhança de sinais clínicos : espirros, secreção nasal, 
dispneia, sinusite , apatia pode apresentar DIARREIA 
Maior gravidade dependendodo número de larvas encontradas nos 
tecidos ( lesão mecânica e enzimática) 
 
 Rinosporidiose - Rhinosporidium seeberi 
não é um fungo, é um protista pertencente a uma classe de parasitas 
de peixes: Mesomycetozoea. 
 
- Fontes de infecção: 
Águas estagnadas, poços e açudes 
Banhos de imersão 
 
Homem- cães- bonivos – eqüinos- gansos – aves aquáticas 
 
- Manifestação clinica 
Pólipos nasais; conjuntiva; faringe; mucosa genital. 
 
- Diagnostico laboratorial: 
Materiais clínicos para exame: biópsia dos pólipos. 
• Exame direto: KOH 10-40%. 
• Histopatologia: H.E (hematoxilina-eosina), Grocott-Gomori. 
 
 Cromomicose (cromoblastomicose) 
Cutânea ou subcutânea 
Destaca-se na população rural ,sendo assim conhecida 
como “figueira” ou “formigueiro”. 
Afeta mamíferos com: Lesões nodulares subcutâneos 
localizados, raramente disseminados. Nódulos flutuantes 
à palpação; podem ulcerar 
Cães, gatos, equinos, bovinos e caprinos 
Anfíbios 
ANIMAIS-MAMÍFEROS: Lesões nodulares subcutâneos localizados, 
raramente disseminados. Nódulos flutuantes à palpação;podem 
ulcerar Cães, gatos, equinos, bovinos e caprinos 
 
- Fontes de infecção: 
Traumas – materiais vegetais 
Inalação 
 
- Micromorfologia em cultura 
Tipo fialófora ou fiálide: Hifas septadas e demáceas, fiálides em forma 
de “jarro de flores” ou “pino de boliche” 
Tipo cladospório: Conídios formando tranças.Presença de disjuntores. 
Tipo rinocladiela: Conídios implantados ao longo do conidióforo 
(aspecto de “algodão doce”) 
 
- Diagnostico laboratorial 
Exame micológico direto 
Histopatológico 
Cultura 
Nem sempre é possível identificar / diferenciar Fonsecae e 
Cladophialophora 
PCR 
Elisa 
 
 Feo – hifomicose 
Cutânea; subcutânea e sistêmica 
 
-Infecções causadas por fungos demátiaceos 
Sáprófitas decompositores de matéria orgânica vegetal  Animais 
suscetíveis : portadores de defeitos genéticos, doenças 
cronicas ou imunodeficiências 
Cães e Gatos são mais suscetíveis do que outros carnívoros 
Formas: nasal; ocular; Renal; cerebelar  Cladophialophora bantiana 
– isolado em cérebro de leopardo com cinomose canina- paralisia 
espástica dos posteriores 
Ochroconis gallopava: encefalite fatal em gato : isolado em feo- 
hifomicose disseminada 
Mesma espécie isolada em feo-hifomicose sistemica em cão 
 
Feo-hifomicose sistêmica fatal em gato: Cavidade abdominal com 
serosas recobertas com granulos negros e focos necróticos no fígado; 
Muitas hifas septadas na área necrótica 
 
Feo-hifomicose em cão : Alternaria sp – Dorso nasal com lesão 
crostosa e exsudato 
Purulento; Pata esquerda com lesões crostosas erosivas; 
Histopatologia: Hifas invadindo tecido 
 
EM RUMINANTES e EQUINOS :CONDIÇÕES DE MANEJO INADEQUADO 
-Dispneia, tosse, febre e anorexia- 100 % mortalidade 
 
- DIAGNÓSTICO 
Exame Direto : KOH: Leveduras negras, hifas 
Cultura : Sabouraud Dextrose, Mycosel, BHI 
Histopatologia: HE, PAS,Gomori : Diferencia infecção bacteriana 
Granulomas diversos (corpo estranho) 
- Melanomas 
- Hialo-hifomicose 
- Cromoblastomicose (?) 
 
 Micoses sistemicas 
Distribuição geográfica definida 
• Agentes são encontrados no solo e em dejetos de animais 
• A principal porta de entrada são as vias aéreas superiores 
• Sintomas semelhantes a outras doenças de origem microbiana 
como a tuberculose. 
• Patógenos verdadeiros – Dimórficos 
 
O que tem em comum nessas micoses sistêmicas? 
Inalação de propágulos 
 
Trato aerio superior 
Traquéia; brônquios e bronquíolos 
Alvéolos 
 
- Histoplasmose - Histoplasma capsulatum 
Micose profunda pulmonar 
Disseminação via linfática ou hematogenica 
Preferência pelo sistema reticulo – endotelial 
Fungo termodimórfico 
 
- Patogenia: 
Fezes de aves e morcego -> inalação dos microconideos ->infecção 
primaria do pulmão -> parasiya intracelular de macrifagos e linfócitos 
- Pneumonia intersticial ou para uma forma progressiva 
- Formas subcutâneas; 
- Muco cutâneas; 
- Pulmonar crônica; 
- Forma articular ou ainda, forma disseminada 
 
Doença fúngica sistêmica 
• caráter clínico agudo ou crônico 
• Pode resultar em infecção subclínica, pulmonar ou disseminada 
• Causada pelo fungo dimórfico saprófita do solo, Histoplasma 
capsulatum, • Vida saprofítica - forma filamentosa • Vida Parasitária 
no hospedeiro - adquire a morfologia leveduriforme 
• Infecção - inalação de microconídeos fúngicos e podem desenvolver 
uma infecção assintomática, pulmonar ou sistêmica 
• Atualmente relatos indicam que a histoplasmose é comum em gatos 
assim como em cães, contrariando estudos anteriores que apontavam 
os gatos menos suscetíveis que cães. 
• A infecção por H. capsulatum nestas duas espécies geralmente é 
subclínica e apresenta uma variedade de manifestações clínicas, 
muitas vezes com sinais inespecíficos como febre, anorexia, 
emagrecimento progressivo, e letargia. 
Os animais adquirem a infecção primordialmente através da inalação 
de propágulos fúngicos na fase filamentosa, sendo que as partículas 
infectantes são os microconídios. 
Após a inalação, os microconídios estimulam a resposta inflamatória 
do hospedeiro, composta por células mononucleadas e macrófagos, 
que não têm capacidade de destruir o patógeno acarretando, na 
maioria das vezes, infecção pulmonar primária leve ou subclínica. 
 
A infecção por via oral também pode ocorrer, uma vez que alguns 
animais apresentam somente sinais gastrintestinais. 
 
Dentre as micoses sistêmicas mais frequentes na clínica de pequenos 
animais, a histoplasmose é a segunda de maior ocorrência em gatos. 
 
Os sinais gastrointestinais são mais comuns em cães e iniciam com o 
envolvimento do intestino grosso, cursando com diarreia com 
hematoquezia, muco e tenesmo, podendo evoluir pra diarreia aquosa. 
Embora incomum, podem ocorrer sinais neurológicos, lesões 
cutâneas, envolvimento ocular e ósseo. 
 
- Histoplasmose Equinos - H. capsulatum var farciminosum 
Lesões geralmente nos: 
- Membros, - Lábios, - Pescoço, - Narinas, - estendendo-se pelo septo 
nasal - Faringe, - Laringe e - Traqueia. 
 
Característica: envolvimento da circulação linfática subcutânea 
 
A apresentação clínica em cavalos varia, com quatro 
formas sendo descritas: • assintomática, • ocular, • cutânea e 
• respiratória. 
 Formas mistas podem ocorrer. 
A forma cutânea é caracterizada por nódulos subcutâneos 
piogranulomatosos multifocais que progridem ao longo do sistema 
linfático, com a coalescência de nódulos produzindo uma aparência 
amarrada. Se as lesões estão localizadas nos membros, a progressão 
da doença pode resultar em claudicação severa. A forma respiratória 
caracteriza-se classicamente por lesões piogranulomatosas na mucosa 
nasal e parênquima pulmonar, com potencial para patologia 
multissistêmica. 
 
- Diagnostico: 
Epidemiológico 
• Clínico 
• Micológico – Exame direto – Histopatológico – Cultura 
• Sorológico 
• Pesquisa de antígenos 
• Teste cutâneo 
 
Sorologia: Pesquisa de anticorpos ou antígenos 
Testes de imunodifusão, ELISA 
 
 Aspergilose - Aspergillus spp 
 
A aspergilose pode se apresentar em indivíduos imunocompetentes, 
como lesões localizadas em unhas, pés, canal auditivo, olhos e forma 
broncopulmonar alérgica. 
• Em pacientes imunocomprometidos, tende à forma disseminada ou 
cerebral, de alta letalidade, geralmente, associada a neutropenia ou à 
doenças debilitantes. 
 
Filo Ascomicota 
• Ubíquos 
• Fungo filamentosos saprófitas 
• Provoca infecções oportunistas 
• Patógenos respiratórios 
• Algumas espécies invasivas 
 
Alimentos contaminados: amendoim, milho, nozes, amêndoas, trigo, 
cevada, aveia: Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus 
 
- Manifestação clinica:Local : insuficiência ou ausência de resposta celular macrofágica = 
formação massa miceliana compacta 
ANIMAIS EM RISCO? 
-COM SEQUELAS DE TUBERCULOSE 
-OU DE ABSCESSO PIOGÊNICO 
-CISTO PULMONAR CONGÊNITO 
-NEOPLASIAS 
 
TOXINA NECROTIZANTE E INVASÃO DE VASOS SANGUÍNEOS 
PRINCIPAL SINAL CLÍNICO : HEMOPTISE RECINDIVANTE 50% DOS 
PACIENTES 
 
-TOSSE 
-PERDA DE PESO 
-EXPECTORAÇÃO MUCOPURULENTA 
-FEBRE 
 
Pode ser assintomático 
 
Aspergilose em bovinos 
• Aborto, Pneumonia e Mastite micótica 
• Aspergilose em cães 
• Aspergilose nasal e Otite externa 
• Aspergilose em gatos 
• sistêmica em imunodeficientes 
• Aspergilose em aves 
• Pneumonia e aerossaculite 
• Aspergilose em Equinos 
• Micose nas bolsas guturais 
• Granuloma nasal e Ceratite 
 
Em grandes animais pode ocorrer abortamento. A porta de entrada 
mais importante em bovinos é a ingestão de silagem mofada. 
 
VACAS ABORTAM GERALMENTE 6 – 8 MÊS 
ÉGUAS: DISSEMINAÇÃO MAIS COMUM VIA CÉRVICE 
 
- Aspergilose aviária: 
A aspergilose aviária é uma das doenças mais comuns em aves 
• O fungo invade os sacos aéreos, pleura e meninges 
• Galinhas, perus, papagaios, araras... 
• Geralmente a contaminação ocorre através de ração mofada ou 
INALAÇÃO DE GD INÓCULO 
 
SINTOMAS: 
• Apatia 
• Diarréia 
• Convulsões 
• 24 – 48h - óbito 
 
- Aspergiloses em cães: 
Principal agente etiológico - Aspergillus fumigatus 
Fatores predisponentes: 
- imunodepressão ou irritação nasal 
- umidade, higiene, cuidados com o ambiente 
Principais sintomas: 
• Rinossinusite , Inicialmente Unilateral – Bilateral • Corrimento nasal 
abundante, purulento, por vezes raiado de Sangue, • Sangramento 
Nasal, • Espirros, • Secura Ocular, • Ulcerações e despigmentação do 
ângulo externo das narinas 
 
- Diagnostico: 
Poderá ser coletado: • Lavado bronquioalveolar; • Biópsia renal ou 
urina por cistocentese; • Biópsia hepática; • Órgãos com lesões 
nodulares em necropsia; • Conteúdo estomacal do feto, fragmentos de 
placenta qdo suspeita de aborto micótico; • Leite residual em suspeita 
de mastites micóticas. 
 
Agente etiológico- Aspergillus sp. • EXAME DIRETO - Microscopia em 
parasitismo • Hifas hialinas septadas (hialohifomicose) 
 
Cultura

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