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Punção venosa periférica consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia superficial, de preferência de grande calibre. Envolve a seleção de um dispositivo para venopunção e um local de inserção dependendo do tipo de solução a ser utilizada; da frequência e duração da infusão, da localização de veias acessíveis; da idade e do estado do cliente; e, sempre que possível, serão levadas em consideração as preferências do cliente. Os dispositivos de acesso vascular podem ser periféricos (curto prazo) ou centrais (longo prazo) - essa terminologia se refere à localização da ponta do cateter e não o local de inserção. A punção venosa é uma técnica em que uma veia é puncionada através da pele por um estilete pontiagudo rígido (ex. agulha de metal). Esse estilete vai estar ligado a um cateter de plástico ou ligado a uma seringa. A técnica deve ser realizada mediante medidas assépticas (reduz risco de infecção). Em pacientes que precisam ficar mais tempo com o cateter, é importante que as trocas sejam feitas de forma rápida (devem ocorrer em frequência não superior a cada 96 horas) e eficiente, a fim de evitar a formação de trombos no cateter. E se o equipo estiver sido contaminado de alguma forma, realizar a troca imediatamente. Deve ser colocado um curativo estéril sobre o local intravenoso para evitar infecções e devem ser trocados quando houver substituição do cateter, estiverem sujos, úmidos, entre outros. É preferível curativo transparente, mas se ele for de gaze, a troca deve ser feita a cada 48 horas. Aos pacientes internados com prescrição médica de soluções ou medicamentos intravenosos. Coletar uma amostra de sangue; Iniciar uma infusão; Proporcionar acesso vascular para uso posterior; Instilar um medicamento ou injetar um marcador radiopaco; Entre outras funções. https://pebmed.com.br/prescricao-medica-orientacoes-de-como-fazer/ Bandeja; Garrote; Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica; Bolas de algodão/gazes; Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente (ex: Jelco® nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14 em adultos); Filme transparente estéril para fixação; Luvas de procedimento; Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); Material para permeabilização do cateter. Lavar as mãos; Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser infundida, volume, data e horário; Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do hospital; Identificar o cliente pelo nome completo; Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante; Calçar as luvas de procedimento; Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do procedimento; Expor a região a ser puncionada; Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal; Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico; Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo sobre as articulações); Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada; Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora; Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a punção; Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração profunda; Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue; Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante; Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão; Adaptar a conexão de duas vias ao cateter; Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local; Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos; Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado; Colocar o cliente em posição confortável; Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado; Retirar as luvas de procedimento; Higienizar as mãos; Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente. Preferível que seja realizado em veias de maior calibre ou médio calibre que tenha uma boa visibilidade e acessibilidade, que fiquem longe de articulações e que apresentem poucas válvulas em pacientes com condições para isso, pois em pacientes mais velhos e/ou bem debilitados o procedimento terá que ser realizado na veia que encontrar. Ideal veias que apresentem trajeto retilíneo. Veia cefálica (localizada no antebraço). OBS: acesso venoso central pode ser realizado na veia jugular interna, mas acesso periférico é na veia jugular externa. Scalp é um dispositivo bastante usado em infusões intravenosas de curta duração. Indicado para procedimentos rápidos, pois, durante a utilização do dispositivo, a agulha que acompanha o scalp fica dentro da veia do paciente (apresenta uma única agulha apenas). É mais desconfortável, pois a agulha é bem rígida. Jelco - dispositivo flexível, é outra denominação para o cateter intravenoso (nome da marca), apresenta 2 agulhas: 1 que fica dentro da veia do paciente e outra que vai sair (funciona como um “fio-guia”). É mais confortável, visto que a parte que fica dentro do paciente é siliconada. https://pebmed.com.br/lavar-as-maos-com-alcool-ou-antimicrobianos-diretriz-da-oms-responde/ A principal é a sobrecarga circulatória com solução IV, que ocorre quando o paciente recebe a administração muito rápido ou em quantidade excessiva de líquido.
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