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AMANDA FARIA 28/04/2021 – 3º PERÍODO Acesso Venoso Periférico VISÃO GERAL O acesso venoso periférico é um procedimento que permite uma via de acesso ao sistema venoso periférico do paciente através da utilização de dispositivos intravenosos. Indicados principalmente para administração de medicamentos, soluções, fluidos e hemocomponentes quando há necessidade de acesso rápido ao sistema circulatório, ação imediata desses e/ou impossibilidade de utilização de medicamentos por outras vias. Dica para a prova Mini-OSCE: dizer que lavou as mãos antes do procedimento e dizer que explicou ao paciente a técnica que está sendo feita. TIPOS DE AGULHA Para saber a agulha que será utilizada, é preciso avaliar a viscosidade do medicamento, por exemplo, se for um medicamento mais denso, é necessário a agulha maior. As agulhas comumente utilizadas são as agulhas 25x7 ou 25x8. TIPOS DE SERINGA A escolha da seringa está relacionada com a quantidade do produto. Na questão da coleta de sangue, é verificado a quantidade de sangue que será necessária para fazer o exame e, assim, escolhe a seringa. As seringas comumente utilizadas são as de 5, 10 e 20ml. LOCAIS DE PUNÇÃO A escolha do local de punção para obter o acesso venoso periférico depende de inúmeras variáveis. Geralmente se escolhe a veia de maior calibre, visibilidade, acessibilidade e distanciamento de articulações, menor quantidade de válvulas e/ou de tromboses (vasos dos membros superiores) e sem sinais infecciosos próximos ou uso prévio recente do vaso. O recomendado é utilizar locais que não interfiram na mobilidade dos membros, como os locais mais distal do braço ou da mão a fim de que punções possam ser movidas progressivamente para regiões mais proximais. As regiões de juntas devem ser evitadas, uma vez que a movimentação pode angular os cateteres flexíveis e perfurar a veia se o cateter for metálico. Os locais mais comuns de acesso venoso são as veias medianas (cubital ou do antebraço), basília, cefálica e do dorso da mão. A punção da veia jugular externa deve ser utilizada como último local de escolha e sempre por profissionais experientes. A punção da veia femoral deve ser reservada para inserção de acesso venoso centra e não periférico. MATERIAL O material necessário para inserir o acesso venoso periférico deve incluir: 1. Algodão; 2. Álcool 70% 3. Agulhas 25x7 ou 25x8; 4. Seringas de 5, 10 ou 20ml; 5. Bandeja (cuba rim); 6. Luvas de procedimento; 7. Descarpack; 8. Garrote; 9. Esparadrapo; 10. Frascos coletores contendo, quando indicado, anticoagulantes. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA A técnica não exige paramentação cirúrgica, mas exige técnica asséptica, mantendo-se a região da punção sempre estéril. Antes de iniciar, deve lavar as mãos; garantir iluminação e colocar a luva para realizar o procedimento. Aplique o garrote 15 a 20cm proximal ao local escolhido para punção com pressão ideal, a fim de ocasionar distensão do sistema venoso e aplique a solução alcoólica sobre o local escolhido. Antes de iniciar, puxe a pele para baixo do local de inserção para fixar o vaso. Insira o cateter em um ângulo de 30°, com o bisel direcionado para cima e no sentido do fluxo venoso (proximal). Quando houver penetração de vaso, diminua o ângulo para 15°. Solte o garrote, aplique uma pressão sobre a pele proximal à inserção do cateter para possibilitar a AMANDA FARIA 28/04/2021 – 3º PERÍODO retirada do mandril sem haver sangramento. Proceda ao curativo do cateter e identifique-o com a data, a hora, o número do dispositivo e o nome do profissional e descarte o material na caixa de perfurocortantes. RESUMO DA TÉCNICA 1. Amarra o garrote; 2. Passa o algodão molhado de álcool; 3. Acha a veia; 4. Insere a agulha 30°; 5. Posiciona a agulha a 15° para tirar o sangue; 6. Retira o garrote; 7. Retira a agulha; 8. Coloca curativo ou algodão seco.
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