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13
UNOPAR
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
JOSÉ FERNANDO SANTOS DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM eNFERMAGEM
Itaberaba
2023
JOSÉ FERNANDO SANTOS DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENFERMAGEM
Relatório de Estágio em Enfermagem apresentado como requisito parcial para a integralização curricular.
Orientador: Prof. Lúcio Mauro Rocker dos Santos.
Itaberaba
2023
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA	4
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
APÊNDICES	14
APÊNDICE	15
ANEXOS	16
ANEXO A – Termo de validação do Relatório de Estágio	17
INTRODUÇÃO
O presente Relatório de Estágio Curricular em Enfermagem tem o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas durante o período de estágio supervisionado, referentes ao curso de Enfermagem bacharelado da universidade Unopar. 
A unidade onde foi realizado o estágio foi o Hospital Geral de Itaberaba (HGI), localizado na Rua Rogério Rêgo, bairro São João. A unidade oferece atendimentos como: pré-natal de alto risco, obstetrícia e cirúrgica, realização de exames laboratoriais e de imagem, entre outros. Os atendimentos são direcionados aos usuários do SUS, com baixa e média complexidade. O mesmo é articulado com a regulação do Estado, redes básicas, pronto atendimento e com municípios vizinhos.
O grupo composto por 8 acadêmicos, foi supervisionado pela enfermeira preceptora: Eliana Santos Souza. Ao chegar à unidade, fizemos o reconhecimento dos setores e dos funcionários, a preceptora nos mostrou como são feitos os atendimentos e como funciona a demanda do hospital. Diante de tudo o que nos foi apresentado é possível compreender a importância da equipe de enfermagem para que a unidade se mantenha organizada e funcionando.
O estágio supervisionado tem como objetivo o desenvolvimento do aluno, tanto no campo gerencial quanto no cuidado, submetendo-nos a assumir responsabilidades como profissional da saúde. As atividades desenvolvidas durante a prática de campo foram muito importante para minha vida acadêmica, pois foi um momento ímpar para unir teoria e prática, enfatizando meu desenvolvimento e aprendizagem, uma vez que é o oportuno colocar em prática os conteúdos acadêmicos, alcançando o conhecimento necessário e atitudes pertinentes à profissão que escolhi por amor. 
A prática de campo disponibilizou diversas peculiaridades que me fez conhecer e desenvolver habilidades primordiais para minha prática e aperfeiçoamento da minha carreira como enfermeira, o importante é persistência, empenho e dedicação.
DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA
2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da unidade
. A estrutura hierárquica do serviço de enfermagem do hospital é composta pelos profissionais: chefe do serviço, assistente da chefia, supervisoras, enfermeiras chefe de unidades, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e secretárias.
O ambiente hospitala requer cuidados especiais que vão desde a segurança dos pacientes e dos profissionais que lá trabalham. Na entrada é preciso que a pessoa se identifique e siga as normas de rotina estabelecidas pela gestão. O enfermeiro tem papel importantíssimo dentro de uma unidade de saúde, é responsável principalmente, por planejar, organizar e avaliar os serviços da assistência de enfermagem. É ele também quem realiza a consulta de enfermagem e prescreve os passos que devem ser seguidos pela equipe.
A gerência de enfermagem integra tanto a do cuidado direto ao cliente internado quanto as ações/atividades internas da assistência indireta. Na área de clínica médica, o enfermeiro é responsável pelos cuidados que demandam maiores níveis de conhecimento científicos e técnicos; prescreve medicamentos especificados pela unidade de saúde; prepara os pacientes para atendimentos médicos, cuida de paciente com nível crítico de saúde e realiza procedimento de sua competência.
Na maternidade, gerencia o cuidado que auxilia a assistência à parturiente, ao bebê e aos familiares, além de auxiliar na organização, planejamento, coordenação, delegação e prestação dos cuidados, capacitação de equipe, desenvolvimento de medidas educativas com a família, entre outros.
Na área cirúrgica, sua função é oferecer ajuda ao cirurgião com a instrumentação dos materiais a serem utilizados, esterilizar as indumentárias de toda a equipe de cirurgia e recolher biópsias que serão levadas para a análise. 
No pós-cirúrgico, os cuidados permanecem, o enfermeiro monitora as condições do paciente, realiza controle de sinais vitais, observa sintomas incomuns, realiza a troca de curativos e ajuda o paciente com a higiene pessoal.
O enfermeiro desenvolve várias funções que requer capacidade física e intelectual, experiências adquiridas, exige também responsabilidades que precisa estar ajustada a seu conhecimento acerca das ferramentas gerais que podem lhe auxiliar para contribuir com a qualidade da assistência prestada aos usuários.
A supervisão de enfermagem é uma atividade realizada fazendo uso de orientação, evidenciando o desenvolvimento técnico humano das pessoas, que cabe ao enfermeiro realizar, que vai desde o planejamento, a execução e a avaliação do trabalho, sempre em busca de melhorias e crescimento da equipe como um todo. Algumas competências foram vistas no enfermeiro supervisor: conhecimentos, habilidades, atitudes, que permitiram o correto direcionamento das atividades.
Ainda com relação à gestão de recursos humanos do enfermeiro, foi possível observar a elaboração de escala de atribuições que é feita mensalmente, onde se distribui os profissionais de enfermagem nos turnos de trabalho para assegurar atenção a uma saúde contínua e de qualidade. Ao elaborar a escala, o enfermeiro leva em consideração as características da equipe, o funcionamento do hospital e a legislação vigente. A escala é elaborada por setor, montada com rodízio dos profissionais de enfermagem para que não haja o vício na rotina de trabalho.
Quanto à escala de férias sua previsão é anual, leva em consideração o período aquisitivo e a necessidade da instituição. Alguns meses são mais solicitados pelos profissionais, a exemplo de janeiro, fevereiro, julho e dezembro e, sendo assim, para não prejudicar ninguém é feito rodízio e sempre que possível atende aos anseios de cada um.
Na visão de Marques; Huston (2010, p. 12) “os conflitos podem ter como principais causas os problemas de comunicação, a estrutura organizacional, a disputa de papéis entre os empregados, a escassez de recursos, os mal-entendidos e a falta de compromisso profissional”.
Se formos olhar bem, na enfermagem também há conflitos, visto que o trabalho com pessoas está suscetível a conflitos, pois há enfermeiros, pacientes, a comunidade e a equipe multidisciplinar interagindo a todo o tempo. E, à vista disso, o enfermeiro na gestão de recursos humanos encontra-se preparado para identificá-los, analisar e coordenar os contextos da melhor maneira possível, para que este se torne uma situação venha assegurar o crescimento da equipe.
De acordo com Pereira et al (2013) entre as prováveis causas da situação de conflitos na Enfermagem pode- se citar: dificuldade na aceitação da hierarquia, falta de motivação e reconhecimento profissional, trabalho em grupo pondo à frente do trabalho em equipe, sobrecarga de atividades, precariedade das condições de infraestrutura e recursos materiais por parte da instituição.
Decerto que cada pessoa tem uma maneira agir, de lidar com as adversidades, mas a gestão de recursos humanos está apta para dar prioridade às boas relações interpessoais e deixar que o processo de trabalho avance de maneira harmoniosa sem afetar o paciente.
Para a gestão de recursos humanos do enfermeiro a comunicação é que sustenta a integração e o relacionamento com a equipe de saúde, visto que o hospital é composto por pessoas diferentes, funções diversas e, sendo assim, a comunicação eficiente é o meio de consolidaro trabalho e envolve todas as áreas do hospital. Para a enfermeira supervisora, esse direcionamento possibilita a atuação, a equipe administrativa e o cuidado torna-se de excelência.
Na concepção de Christófaro (2020) haja vista o contexto da área da saúde, o trabalho em equipe é uma modalidade coletiva, onde os profissionais atuam na perspectiva da integralidade, gestão participativa e comunicativa. O trabalho em equipe é percebido como estratégia que ameniza a carga de trabalho e deixa a assistência mais efetiva, somando forças para melhorar o processo de trabalho.
Falar em educação continuada e educação em serviço relacionado à saúde é muito importante nos dias atuais, pois é um assunto que vem sendo bastante discutido e tem evoluído satisfatoriamente, havendo a necessidade de organização de processos educativos para os profissionais de saúde.
No hospital campo de estágio, a capacitação de recursos humanos por meio da educação continuada direciona para a melhoria da qualidade de assistência prestada aos usuários. A educação continuada é feita por meio de práticas educacionais planejadas para a ascensão de possibilidades de desenvolvimento, direcionada para a melhoria da capacidade individual, em conformidade com as necessidades tanto do profissional quanto da instituição.
Segundo Rodrigues (1984, p.130), “a educação continuada é um processo permanente que se inicia após a formação básica e está destinada a atualizar e melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo, frente às evoluções técnico-científicas e às necessidades sociais”.
A educação em serviço é feita por meio de treinamentos (técnicas e habilidades), conhecimentos teóricos, sempre para o desenvolvimento profissional, viabilizando os serviços de profissionais mais capacitados para o trabalho. Para Silva et al (1989, p. 10) “educação em serviço é um conjunto de práticas educacionais planejadas com a finalidade de ajudar o funcionário a atuar mais efetiva e eficazmente, para atingir diretamente os objetivos da instituição”.
Nota-se que é indispensável avaliar os serviços de saúde, pois é uma forma de identificar as vulnerabilidades e observar as probabilidades de melhoria. Os indicadores são meios de avaliar e aferir as ações de enfermagem, são instrumentos de gestão que direcionam para a excelência do cuidado, e um meio pelo qual a gestão de recursos humanos de enfermagem investiga as atividades, monitora a realidade, avalia os pacientes, mostrando a eficiência dos processos e resultados organizacionais. Segundo Oliveira et al (2014) o enfermeiro colabora com o resultado do cuidado baseado na melhoria de ações no atendimento, com a responsabilidade de restringir os riscos e danos, boas práticas e com o uso de indicadores de qualidade. 
As prioridades são: manter a qualidade das intervenções em saúde, práticas profissionais baseadas na evidência científica disponível, favorecer o acesso a cuidados de saúde eficazes e de proximidade com vista na promoção da autonomia. A enfermagem procura classificar seus diagnósticos, intervenções/ações e seus resultados para que os diferentes componentes da prática de enfermagem sejam documentados e estudados. Para Bulechek; McCloskey (1985) intervenção de enfermagem trata-se de uma ação autônoma da enfermeira, fundamentada em regras cientificas, que são efetivadas para beneficiar o paciente, seguindo o acesso pelo diagnóstico de enfermagem com o estabelecimento de metas a serem alcançadas. Para as autoras, intervenções compreendem em tratamentos para os diagnósticos de enfermagem.
No hospital campo de estágio a gestão de materiais segue um planejamento, realização e controle do fluxo de materiais, que vai desde a solicitação do material necessário, a compra e o consumo, para depois o descarte, sempre de maneira eficiente. A gestão de materiais busca identificar problemas que possa atingir o desempenho do sistema produtivo. O estoque no ambiente hospitalar é de grande importância, pois o atendimento para ser realizado necessita de uma demanda flexível para a eficaz prestação dos serviços aos pacientes, e é a gestão de materiais que garante que o material esteja disponível, no momento e local adequado. 
A unidade adota a regular reposição de material que como o nome já diz essa reposição é feita periodicamente em etapas regulares, em quantidade variável e em compatibilidade com a necessidade da demanda do período. O processo acontece da seguinte maneira: planejamento, compras, recebimento, financeiro, armazenamento, registro, requisições, distribuição, consumo.
É importante o gerenciamento do estoque de medicamentos e materiais hospitalares, para que não falte aos funcionários e pacientes os materiais necessários, garantindo a constante assistência e que seja assegurando a qualidade e quantidade para preencher a demanda evitando desperdícios.
O Enfermeiro desenvolve ações fundamentais para a promoção/recuperação da saúde, para isso faz uso das funções de gerência que exercem influência na qualidade e segurança para o paciente. O processo do trabalho da enfermagem envolve o cuidar/assistir, administrar/gerenciar, pesquisar/ensinar. Segundo Kurcgant (2010) os objetos de trabalho do enfermeiro são a distribuição do trabalho e dos recursos humanos de enfermagem, e utiliza de um conjunto de instrumentos como o planejamento, o dimensionamento do pessoal, o recrutamento e seleção de pessoal, a educação continuada e/ou permanente, a supervisão, a avaliação, dentre outros.
A gerência em enfermagem é uma atividade que possibilita a articulação e a integração entre a equipe de saúde, auxiliando na elaboração de relatórios, documentos técnicos, capacitações, intervenções gerenciais e reuniões de serviço, sempre com a concepção de construção de um projeto que respeite as necessidades da população e que esteja direcionado para a integralidade num habitual processo como proposta de mudança.
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da unidade
Durante o estágio tive a oportunidade de conhecer as ações assistenciais do enfermeiro, sua atuação nas equipes interdisciplinares, junto à clientela e comunidade, nas instâncias regulatórias e colegiadas e acompanhá-lo durante a execução. Assim, posso relatar sobre a participação nas atividades assistenciais que estão entre: coordenar auxiliares e técnicos em enfermagem, promover cuidados assistenciais diários junto aos pacientes, realizar curativos e outros pequenos procedimentos, administrar dietas e medicamentos conforme as prescrições, atualizar as informações dos pacientes junto ao enfermeiro-chefe, manter a equipe médica informada sobre a evolução dos pacientes, auxiliar os médicos do setor em seus atendimentos, coordenar as limpezas, preparar os pacientes para exames, prezar e implementar boas práticas de humanização, avaliar a qualidade dos insumos e materiais, zelar pelas boas práticas da enfermagem, realizar os primeiros socorros, zelar pela segurança dos pacientes, realizar atualizações constantes e fazer parte de comissões internas.
Nota-se que o papel do enfermeiro em uma unidade é extenso, e torna-se evidência por este ser o responsável por aplicar os protocolos e suas classificações para o atendimento dos pacientes conforme a prioridade. A organização do trabalho do enfermeiro depende de definições claras de normas, protocolos, regras e processos que devem ser socializados e respeitados para alcançar as metas definidas pelo serviço de saúde, além de conduzir o trabalho e documentar formalmente o cuidado realizado, em outras palavras, os protocolos são ferramentas que permitem o encaminhamento do trabalho e registro dos cuidados que faz parte da prática diária dos enfermeiros.
Os programas considerados referência são: Saúde da família, programa de vacinação, controle de HIV/Aids, tratamento contra hepatite C. são programas que apontam as políticas de saúde através do planejamento, execução e avaliação de ações de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde.
As intervenções realizadas nos setores durante o estágio foram:Clínica médica: punção venosa periférica, passagem de SVD, passagem de SNG, observação de punção venosa central, acompanhamento de paciente em sala vermelha, anamnese, exame físico, evolução de enfermagem, administração de medicação EV, IM e SC, preenchimento de mapa, aprazamento, aspirações de vias aéreas.
Clínica cirúrgica: anamnese, exame físico, evolução de enfermagem, punção venosa periférica, administração de medicação, passagem de SVD, encaminhamento ao banho de aspersão, troca de curativo, assistência a puérpera.
Centro cirúrgico: evolução de enfermagem, observação de parto cesáreo, observação de vasectomia, observação de laqueadura, observação de cirurgia de hiperidrose, observação de retirada de hérnia, observação de apendicectomia.
Sala de parto: anamnese, exame físico, evolução de enfermagem, punção venosa periférica, encaminhamento ao banho de aspersão, observação e realização de parto normal, administração de vitamina K via IM, administração de ocitocina, administração de medicação EV e IM.
Berçário: primeiros cuidados do RN, administração de vitamina K via IM, administração de colírio PVPI, exame físico, evolução de enfermagem, solicitação de exames laboratoriais, solicitação de teste do pezinho, olhinho, lingüinha, coraçãozinho e orelhinha, controle de SSVV, observação de punção arterial em RN.
Foram intervenções que significaram muito, pois foram momentos de conhecer o trabalho diário do enfermeiro, então avalio essas intervenções como de importância ímpar, pois foram muito bem direcionadas, sempre por meio de planos assistenciais. Ter acompanhado todos esses dias que durou o estágio no Hospital Geral de Itaberaba foi um enriquecimento de conhecimento unindo teoria e prática, momentos representaram muito para meu aprendizado, com aprofundamento teórico científico, pois os profissionais são de alta qualidade, prestativos. 
O acompanhamento no decorrer desses dias serviu para que eu pudesse avaliar como funciona a unidade hospitalar, e o quão é importante para a população, assim como os profissionais que trabalham sempre com dedicação, zelo, empatia, tendo sempre o paciente em primeiro lugar
2.3 Experiências pessoais
A experiência no HGI oportunizou construir um elo de amizades, amizades estas que só trouxe benefícios, pois são pessoas flexíveis que pude adquirir conhecimento prático nos mais variados setores e áreas, o que me ajudou a conhecer o trabalho do enfermeiro dentro de uma unidade hospitalar.
As atividades de campo auxiliam no ajustamento entre teoria e prática, momento importante para validar a escolha feita, e sei que foi feita a escolha certa, pois meu processo de desenvolvimento e aprendizagem foi ampliado, visto que a unidade ajudou na promoção de oportunidades associadas à profissão por mim escolhida.
As atividades realizadas durante o estágio contribuíram para meu aprendizado quando pude trocar experiências com os demais colegas e funcionários da unidade, visto que sempre surge novas ideias, conceitos, planos e estratégias. Pude nivelar o conhecimento adquirido na universidade e o conhecimento adquirido no campo de estágio na companhia dos profissionais.
O dia a dia do estágio foi super gratificante, passei por vários setores e em cada um adquiri conhecimentos valiosos. Mas, uma situação me chamou bastante a atenção, foi quando pude observar um parto cesáreo, pois foi um momento mágico para mim, poder estar ali diante do nascimento de uma nova vida, poder ajudar no que fui requisitada, isso foi gratificante.
Pude perceber durante os momentos que estive no HGI o quanto o enfermeiro é importante dentro de uma unidade de saúde, é um profissional que está à frente desde a chegada do paciente até sua alta hospitalar, ajudando, colaborando, fazendo de tudo para seguir os protocolos para que a unidade caminhe na direção certa e em prol do bem estar dos pacientes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entrar em contato com a prática de maneira concreta de trabalho dá uma sensação de contentamento, acolhida, determinação e tranquilidade, é uma forma que tenho de visualizar o caminho que devo seguir. A prática de campo contribuiu de maneira ímpar para a unidade de saúde, ou seja, o Hospital Geral de Itaberaba quanto para mim, seja no pessoal ou profissional, pelas especificidades e significações existentes na prática de campo, pela vivência na unidade, o que possibilitou compreender como são enfrentadas e como me adequar às situações com as quais convivi nesse período.
Os momentos que passei na unidade serviram para conhecer mais de perto a profissão, outros momentos pude refletir sobre minhas convicções, e percebi que, de fato, é o caminho que vou percorrer de agora em diante. A prática de campo possibilitou que eu adquirisse experiência teórico-prática, me deu suporte para a prática do cuidar. Minhas impressões desse momento tão importante no HGI são as melhores possíveis, um ambiente rico em aprendizagens, reciprocidade, comprometimento entre os profissionais dentro da unidade e nos grupos de trabalho.
Houve uma interação que me deu a oportunidade de superar as dificuldades, ficando claro que a base acadêmica, a teoria aprendida na universidade é muito relevante, além de meu comprometimento com a realidade, com a coletividade, principalmente, com a unidade que me acolheu para conhecer o mundo da enfermagem.
REFERÊNCIAS
BULECHEK, GM; McCLOSKEY, JC. Intervenções de enfermagem: tratamentos essenciais de enfermagem. 2ª ed. Filadélfia: Saunders, 1992.
CHRISTÓFARO, Maria Auxiliadora Córdova. Trabalho em equipe. Minas Gerais: Una-Sus, 2020. 19 p. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18664. Acesso em: 04/01/2023.
MARQUIS, B.L.; HUSTON, C.J. Administração e liderança em enfermagem – teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2010. 6ª ed.
OLIVEIRA, RM. Estratégias para promoção da segurança do paciente: da identificação dos riscos para as práticas baseadas em evidências. Esc Anna Nery [Internet]. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v18n1/1414-8145-ean-18-01-0122.pdf>. acesso em 04/05/2023.
PEREIRA, E.R. et al. Competência interpessoal como proposta para a gestão de conflitos no trabalho em saúde: revisão integrativa. Revista de enfermagem UFPE online, v. 7, n. 7, p. 4918–4927, 25 jun. 2013.
RODRIGUES, M. Z. Educação continuada em enfermagem de Saúde Pública.
Revista da Escola de Enfermagem USP. São Paulo, v.18, n.2, p. 129 - 140, agos.
1984.
SILVA, M. J. P.et al. Educação continuada: estratégias para o desenvolvimento do
pessoal de enfermagem. Rio de Janeiro: Marques – Saraiva, 1989
ANEXO A – Termo de validação do Relatório de Estágio

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