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O enquadre, o contato e a entrevista (Psicodiagnóstico)

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RESUMO
Capítulos 3, 4, 5 
Capítulo 3 - O enquadre no processo Psicodiagnóstico
No início, Arzeno (1995) destaca que em todas as atividades clínicas é necessário partir de um enquadre, que pode ser mais estrito, mais amplo ou mais plástico, conforme as modalidades do trabalho individual ou de acordo com as normas da instituição. Assim, “não existe apenas um enquadre e varia conforme o enfoque teórico, a formação, características pessoais e do consultante.” (ARZENO, 1995, p.17)
De acordo com a leitura, compreendo que a primeira entrevista da subsídios que facilita escolher o enquadre, como também a idade do paciente influi no enquadre escolhido. Entende-se que é necessário entender o modo de formulação do trabalho, definir qual é o objetivo, a frequência dos encontros, o lugar, quais são os horários, honorários, e o papel que cabe a cada um nesse processo.
No texto, a autora afirma que pode acontecer do processo psicodiagnóstico não
acabar com a aceitação fácil das conclusões, pois o consultante precisa de tempo para pensar e assimilar aquilo que foi dito. Como também o profissional pode precisar de tempo para ratificar e retificar as hipóteses. “Sendo necessário, às vezes, modificar o enquadre inicial e deixar mais espaço para concluir o processo com maior clareza das ideias.” (ARZENO, 1995, p.17)
Capítulo 4 - O primeiro contato na consulta
No processo psicodiagnóstico, Arzeno (1995) aponta que não devemos afirmar
qual passo vem antes ou depois, pois não é recomendado ser realizado um processo fixo, mecânico ou estático. Nessa perspectiva, entende-se que a primeira etapa consiste no contato, o qual pode ser através de telefonema do paciente ou pedido de um profissional para realizar o estudo de um paciente. Logo, é possível obter dados também após a aplicação de testes. (ARZENO, 1995)
Diante das informações apresentadas, entende-se que na primeira entrevista, o
paciente deve expor o que acontece com ele e esclarecer o motivo de consultar. O motivo apresentado é o motivo manifesto, que pode ser entendido como um alarme, uma manifestação de um comportamento. Ao longo do processo podem ser identificados outros motivos subjacentes, o qual é denominado de latente. Assim, observa-se que o sintoma pode ser entendido como aquilo que o consultante traz como motivo manifesto, sendo uma etapa do desenvolvimento em que se encontra o paciente, fase na qual “o psicólogo deve entender por que o sintoma preocupa o paciente ou a família.” (ARZENO, 1995, p.23)
Capítulo 5 - Algumas contribuições uteis para a realização da primeira entrevista com o consultante
Neste capítulo, são apresentadas algumas contribuições para o psicólogo realizar a entrevista. A autora aponta que o modo adequado de iniciar a consulta pode ser através da pergunta “Em que posso ajudá-lo?” e assim decifrar a estratégia seguinte.
Inicialmente, é necessário realizar perguntas mínimas com o intuito de dar mais liberdade a criança ou os pais. 
No decorrer da entrevista, é imprescindível fazer comentários, para não transformar o primeiro encontro entediante. Assim a autora descreve que “A preocupação do paciente, o que ele considera sintoma preocupante, e assim o coloca desde o início, deveria ser considerado como consciência da doença: ele sabe que está mal e descreve como pode” (ARZENO, 1995, p.38)
Além disso, a autora destaca que é necessário diferenciar os conceitos de consciência da doença e fantasia inconsciente da doença. Para Arzeno (1995) enquanto
Freud acreditava que a criança não tem consciência da doença, Melanie Klein acreditava que sim. Isto significa que “As crianças e as outras pessoas só conseguem falar de seus conflitos quando já entraram na etapa final do tratamento, e isso é um dos elementos que indica o êxito e a proximidade do fim.” (ARZENO, p. 38)
Para Melanie Klein, a fantasia significa que é algo que o sujeito sente, sem dar-se conta, o que pode ser relacionada com a fantasia de cura, que é quando o sujeito imagina como solução de seus problemas. Outro conceito importante é o de “fantasia
inconsciente de análise, em que juntamente com os dois anteriores, configuraria uma
espécie de tripé de grande importância quando se pretende iniciar um trabalho psicanalítico com um sujeito.” (ARZENO, 1995, p. 39)
Referência: ARZENO, Maria Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre. Artmed, 1995. Capítulos 1 ao 8.

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