Buscar

Jogo diagnóstico, seleção de testes, materiais, instruções (Psicodiagnóstico clínico)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Resumo
Capítulos 6, 7 e 8 do livro “Psicodiagnóstico clínico”
Capítulo 6 - A hora do jogo diagnóstica individual
Dentro do processo psicodiagnóstico, a técnica “A hora do jogo diagnóstica” tema finalidade de conhecer a realidade da criança. Essa primeira entrevista com a criança é livre, assim como a do adulto, com diferenças entre elas. Assim, é importante considerar que “O adulto fala, geralmente sobre os seus problemas, e quando fica em silêncio consegue tolera-lo melhor que a criança. Esta consegue dizer umas poucas palavras sobre o que está acontecendo com ela.” (ARZENO, 1995, p. 47)
Conforme Arzeno (1995), Melanie Klein foi uma importante psicanalista que
defendia a ideia de que, o brincar é considerado como uma linguagem típica da criança, pois através da brincadeira a criança consegue expressar o que está passando consigo. Outro conceito apresentado pela autora, é fantasia masturbatória, que significa uma fantasia de que entre uma coisa algo pode acontecer. Outro autor, mencionado na obra, é Aberastur que desenvolveu a teoria de Klein, afirmando que “durante a primeira vez da hora de jogo diagnóstico, a criança expressa as suas fantasias de doença e cura.” (ARZENO, 1995, p. 48)
Na obra, é apresentada mais uma concepção de outra autora argentina, Madeleine
Baranger, pois desenvolveu o conceito de fantasia da análise. Através disso, Arzeno (1995, p. 48) entende que é possível entender “Sobre aquilo que está lhe fazendo mal;
sobre o que lhe faria bem para melhorar; e sobre o que nós vamos fazer a ela ou o que ela quer ou teme que nós façamos.” Outro psicanalista que merece destaque é Francoise Dolto, pois ele não usava o jogo, mas sim a modelagem e o desenho. (ARZENO, 1995)
Portanto, o papel do psicólogo na hora de jogo diagnóstica é o de um observador não participante, porém conforme é evidenciado nesta obra, é fundamental estar atento para estabelecer um limite, caso a criança tente interromper o enquadramento. Isto significa que para Arzeno (1995, p.49) o psicólogo “deve ocupar um papel passivo enquanto observa e ativo conforme compreende e formula hipóteses sobre a problemática.” Além disso, a autora aponta que é essencial ter a noção de que responder ao pedido de brincar é funcionar como ego auxiliar da criança. Com relação as anotações durante a entrevista, a autora recomenda que é melhor não fazer, pois pode distrair a criança. Assim, o uso de um gravador seria mais vantajoso.
Capítulo 7 - Seleção de bateria de testes e sua sequencia
Neste capítulo são apresentados os fatores que devem ser considerados na seleção de bateria de testes. Arzeno (1995, p. 63) menciona como os fatores “Quem formula a solicitação, se a solicitação chega diretamente ao psicólogo ou é feita por outro profissional (psicanalista, advogado, professor, pediatra.” Nesse sentido, é imprescindível pedir-lhe que seja absolutamente claro no que se refere ao motivo da solicitação de psicodiagnóstico, de forma que selecione a bateria mais adequada para a ocasião.
Diante das informações apresentadas na obra, é importante considerar a idade Cronológica do Consultante, pois conforme a autora nem todos os testes são usados em todas as idades. O “Nível Sócio-cultural do Paciente e o Seu Grupo Étnico, quando se trata de grupos étnicos diferentes, o entrevistador deve estar bem familiarizado com o grupo em questão ou, ainda melhor, pertencer a ele.” (ARZENO, 1995, p. 63)
Neste capítulo, Arzeno (1995) também ressalta que nos casos com Deficiência Sensorial ou Comunicativa, nota-se que a experiência clínica se torna muito essencial e que os testes que vierem a ser aplicados são entendidos como um meio complementar. Assim, é válido ressaltar que “a hora ou as horas de jogo serão muito importantes não só para observarmos se a criança brinca e como brinca, mas também os seus movimentos, a expressão do seu rosto, o seu olhar, as suas palavras, as reações a barulhos ou à nossa palavra.” (ARZENO, 1995, p. 66)
Por fim, Arzeno destaca que é importante considerar o “Contexto Espaço-Temporal no Qual se Realiza”, pois existem diferenças entre trabalhar em nossos próprios consultórios e em instituições públicas ou particulares. Outro conceito relevante, apontado pela autora, é “Sobre o Momento Vital”, pois “o ideal é aquele em que ele pode estabelecer pelo menos um mínimo de "rapport" com o psicólogo, ou seja, de contato com ele, e que ele consiga também ligar-se na tarefa que a bateria projetiva lhe propõe.” (ARZENO, 1995, p. 69)
Capítulo 8 - Objetivos, materiais e instruções utilizadas no psicodiagnóstico
Neste capítulo, a autora apresenta uma síntese sobre os materiais que podem ser utilizados no psicodiagnóstico. Em cada um deles são apresentados os objetivos e instruções que devemos seguir para realizar de maneira adequada. Dentre eles destacam-se o desenho livre, figura humana, testes das duas pessoas, teste da casa, a árvore e a pessoa, H.T.P. Cromático, Desenho Cinético da Família Atual e Prospectiva, Desenho Cinético da Família (DCF). (ARZENO, 1995)
Outros materiais que também são apontados por Arzeno (1995) são os Desenho Cinético da Família com Técnica de Consenso, Teste Gestáltico Visomotor de L. Bender, Questionário Desiderativo, Teste de Matrizes Progressivas de Raven e. A seguir, serão apresentados os objetivos de casa material. Logo, nota-se que no Psicodiagnóstico é um processo muito importante que possui diversos instrumentos que podem ser úteis para a avaliação.
Referência: ARZENO, Maria Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre. Artmed, 1995. Capítulos 1 ao 8.

Continue navegando