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Introdução à Psicologia Campus: Tom Jobim – Faculdade Estácio de Sá Professor: John Luiz Baytach Trabalho complementar à avaliacao da AV1Questão: A psicologia é uma ciência e uma profissão. Entretanto, é possível observar, baseando-se nos dados dos conselhos regionais de psicologia, uma quantidade significativa de “profissionais” que se utilizam de outras formas de saberes e práticas alheias ao campo propriamente científico da psicologia, em desalinho, portanto, ao código de ética da categoria. Considerando essa temática, disserte, em aproximadamente 20 linhas, diferenças entre “psicologia científica” e “psicologia do senso comum”, demonstrando qual a importância da primeira em detrimento da segunda em relação ao cuidado humano. PSCOLOGIA CIENTÍCA E PSICOLOGIA DO SENSO COMUM: SUAS DIFERENÇAS E IMPLICAÇÕES . A psicologia tem como base e critérios a ciência e seu objeto de estudo e de pesquisas é a subjetividade. Essa subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo, à medida que vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural. Entretanto, essa síntese não é inata ao indivíduo. O psicólogo, para poder tratar essa subjetividade e as questões que ela apresenta, precisa estar isento de suas emoções, de sua base fundamentalista, de sua representatividade na sociedade e suas conclusões devem ser passíveis de verificação. Infelizmente, nem sempre isso é respeitado, pois as práticas e discussões religiosas cada vez mais ganham enfoque dentro dos conselhos regionais de psicologia. Ressalto aqui a diferença da psicologia científica para a psicologia do senso comum, que nada mais é do que o acúmulo do conhecimento do nosso cotidiano, onde damos nossas opiniões, embasadas em nossas crenças, experiências vividas ou passadas por gerações. É o que julgamos instintivamente o que é certo ou errado. Entende-se que é assim que muitos profissionais de psicologia estão agindo: praticando a psicologia do senso comum, que vai totalmente contra o Código de Ética da categoria e que pode ter implicâncias desastrosas na vida do paciente, como levá-lo a atentar contra a própria vida. O que se percebe atualmente é que alguns dos “desconhecimentos da psicologia” têm levado muitos psicólogos a buscarem respostas em outros campos do saber humano. Ao se relacionar com esses “saberes”, a psicologia deve ser capaz de enfrentá-los sem preconceitos e reconhecer que estes foram adquiridos pelo ser humano ao longo de todo o seu processo evolutivo em busca de sua felicidade. No entanto, é importante ressaltar que apesar de poder se tornar um objeto de estudo, esses “saberes” não estão no campo da psicologia científica, já que as práticas místicas ou religiosas têm propósitos opostos aos princípios científicos. Logo, cabe ao psicólogo ficar atento, para que não venha causar danos à subjetividade de seus pacientes ao optar por essa prática do senso comum, nada aceitável para o campo científico. Aluna: Joice Gois Bastos Matricula: 202108086274
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