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INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO

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ÂNGELA VIEIRA 
 Coordenadora de Educação IDAAM-POSGRADO 
Prof. Mestre em Educação e Psicóloga - CRP 0687-
20ª região. 
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO – TCC 
CURSO: DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR 
 
ALUNO: MARCLEY REBELO VELOSO 
TURMA: DC74A 
ANO: 2017-2018 
TEMA: PLANO DE ENSINO E APOSTILA TEMÁTICA 
 
 
COORDENAÇAO DE EDUCAÇÃO 
PROJETO BÁSICO PARA TCC 
ALUNO: MARCLEY REBELO VELOSO 
TURMA: DC74A ANO: 2017-2018 
 
 
 
SUMÁRIO 
 PAG 
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................03 
1 - O QUE É PLANO DE ENSINO ....................................................................................04 
2 - IMPORTÂNCIA DO PLANO DE ENSINO ....................................................................04 
3 - PLANO DE ENSINO ..................................................................................................05 
4 - APOSTILAS 
4.1 - Unidade I: Introdução à Administração ................................................................08 
 Principais conceitos e contextualização; 
 Histórico da Administração; 
 Influência dos filósofos 
 Influência da igreja católica 
 Influência da organização militar 
 Influência da revolução industrial 
 Influência dos economistas liberais 
 Influência dos pioneiros e empreendedores. 
4.2 - Unidade II: Tendências e perspectivas da administração no Brasil e no mundo....17 
 As novas estruturas organizacionais no Brasil e no mundo. 
4.3 - Unidade III: Áreas de atuação da administração ..................................................25 
 Geral 
 Produção 
 Marketing 
 Finanças 
 Recursos Humanos 
 
 
 
 
4.4 - Unidade IV: Funções administrativas/Gerenciais ...............................................34 
Planejamento 
Organização 
Direção 
 Controle 
 
5 - BIBLIOGRAFIAS UTILIZADAS. 
5.1- CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9 ed. São 
Paulo: Editora Manole, 2014. 
 
5.2- MAXIMIANO, Antônio César Amauri. Teoria Geral da Administração: da revolução 
urbana à revolução digital. São Paulo: Editora Atlas, 2007. 
 
5.3- LACOMBRE, Francisco José; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração – 
Princípios e Tendências. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
A disciplina de Introdução à Administração tem como propósito proporcionar 
ao estudante condições de conhecer os fundamentos da administração, suas teorias 
e processos. 
A administração tornou-se fundamental na condução da sociedade moderna. 
Ela não é um fim em si mesma, mas um meio de fazer com que as coisas sejam 
realizadas da melhor forma, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia. 
Ao longo dessa trajetória, será oferecido ao estudante condições de ter 
contato com a fundamentação teórica da administração, discutindo conceitos e 
concepções em administração. E ao mesmo tempo, conduzi-lo a percorrer o 
caminho das teorias que vai dos primórdios da administração às tendências e 
perspectivas no Brasil e no mundo. Posteriormente, vamos adentrar no ambiente 
organizacional, percebendo como ele atua e interfere nas diversas áreas de atuação 
das organizações. E por fim, será apresentado como planejar, organizar, dirigir e 
controlar uma organização. 
 
Palavra-chave: Administração; Organização; Histórico; Conceitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. O QUE É PLANO DE ENSINO 
 
Como o próprio nome indica, um plano de ensino nada mais é do que um 
planejamento no qual o professor interliga os objetivos, os conteúdos e as metas 
que pretende atingir com os alunos em determinada disciplina. 
Um plano de ensino bem elaborado possui o poder de facilitar a vida do 
professor durante o ano/semestre, organizando suas atividades de modo a atingir as 
metas estabelecidas para aquela disciplina. 
Um plano de aula consiste em detalhar os seguintes tópicos: 
. Objetivos 
. Conteúdo 
. Metodologia 
. Forma de avaliação 
 
Sendo assim, o plano de ensino nada mais é do que interligar os principais 
objetivos da aula, os conteúdos abordados e as metas, através de um planejamento 
e pauta concisos. 
 
 
2. IMPORTÂNCIA DO PLANO DE ENSINO 
 
Seja em qual for o estágio do aluno, estabelecer um plano de aula é essencial 
para que se atinja um êxito maior no processo ensino/aprendizagem. Sem uma aula 
planejada, os alunos perdem interesse, não absorvem o conteúdo das disciplinas e o 
professor ficará perdido em sala de aula, o que é uma perda de tempo. 
O planejamento norteia os passos para realizar uma aula eficaz, que tenha 
objetivos e colabore com o real aprendizado do aluno. 
Portanto, um bom planejamento constitui-se de boas ferramentas, bons 
objetivos e uma metodologia condizente com o perfil e com as dificuldades dos 
alunos. Somente através de um plano de aula é que teremos um ensino cada vez 
mais eficaz que irá impactar diretamente no futuro dos alunos. 
 
 
5 
 
PLANO DE ENSINO 
CURSO ADMINISTRAÇÃO 
DISCIPLINA INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR MARCLEY REBELO VELOSO 
Nº DE CRÉDITOS 4 CARGA HORÁRIA 80 HORAS 
MARCO REFERENCIAL 
PERFIL DO 
EGRESSO 
Profissional capaz de atuar na gestão estratégica de negócios, analisando, 
planejando e desenvolvendo estratégias para implantação, coordenação e 
controle nas diferentes áreas da administração, respeitando o meio ambiente 
e atento à responsabilidade social, a fim de tomar decisões fundamentadas 
em questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e éticas, presentes ou 
emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do administrador. 
CONTEXTUALI- 
ZAÇÃO DA 
DISCIPLINA 
A disciplina de Introdução à Administração está associada a ideia de 
melhorar o desempenho das organizações através de uma abordagem 
sistemática e contingencial. 
EMENTA 
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO: Contextualização e principais 
conceitos, Histórico da Administração. TENDÊNCIAS E PERSPECTIVA DA 
ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO: As novas estruturas 
organizacionais no Brasil e no mundo. ÁREAS DE ATUAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO: Geral, Produção, Marketing, Finanças, Recursos 
Humanos. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS/GERENCIAIS: Planejamento, 
Organização, Direção, Controle 
MARCO OPERACIONAL 
OBJETIVO 
GERAL DA 
DISCIPLINA 
Conhecer e compreender a importância de uma atuação eficiente e eficaz 
dentro do contexto profissional e desenvolver o pensamento crítico 
organizacional, através da introdução à administração. 
OBJETIVOS 
ESPECÍFICOS DA 
D ISCIPLINA 
 Analisar e aplicar os conceitos teóricos da administração nas 
Organizações; 
 Entender o contexto da Administração e suas tendências. 
 Compreender a importância das diversas áreas de atuação na 
administração; 
 Identificar as funções administrativas e suas aplicabilidades nas 
Empresas; 
6 
 
MÉTODOS 
 Aulas expositivas e dialogadas; 
 Atividade em laboratório; 
 Estudos Dirigidos; 
 Desenvolvimento de estudos de casos com atividade em grupo; 
 Exercícios e aplicação de atividade individual; 
 Desenvolvimento de seminário para socialização grupal; 
 Desenvolvimento de pesquisas e apresentações. 
RECURSOS 
Durante as aulas serão utilizados: quadro branco e pincel, acesso à internet, 
Ambiente virtual de aprendizagem, recursos de áudio, data show, notebook, 
apostilas, PDF’s, livros e vídeos. 
 UND ASSUNTO 
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO 
I 
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 
 Principais conceitos e contextualização; 
 Histórico da Administração; 
 . Influência dos filósofos 
 . Influência da igreja católica 
 . Influência da organização militar 
 . Influência da revolução industrial 
 . Influência dos economistas liberais 
 . Influênciados pioneiros e empreendedores. 
II 
TENDÊNCIAS E PERSPECTIVA DA ADMINISTRAÇÃO NO 
BRASIL E NO MUNDO: 
 As novas estruturas organizacionais no Brasil e no mundo. 
III 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: 
 Geral 
 Produção 
 Marketing 
 Finanças 
 Recursos Humanos 
IV 
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS/GERENCIAIS: 
 Planejamento 
 Organização 
 Direção 
 Controle 
AVALIAÇÃO a) PARCIAL 1- seminário em grupo (0-10 pontos). Tema: Teorias da 
7 
 
 
 
 
 
administração subdivididas em grupos (critérios descritos na ficha de 
avaliação). 
b) AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 1 - Prova individual escrita (0-10 pontos), 
contendo 5 questões de múltipla escolha e 5 discursivas (critérios descrito na 
prova). Assunto: Unidades I e II do conteúdo programático. 
c) PARCIAL 2 – Estudo de caso em grupo (0-10 pontos). Assuntos: unidades 
IV PODC. 
d) AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2 - Prova individual escrita (0-10 pontos), 
contendo 7 questões de múltipla escolha e 3 discursivas (critérios descrito na 
prova). Assunto: Unidades III e IV do conteúdo. 
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver a frequência 
mínima legal e Nota Final (NF) igual ou superior ao exigido pela instituição. 
REFERÊNCIAS 
BÁSICAS 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9 ed. 
São Paulo: Editora Manole, 2014. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: Uma 
visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e 
atual. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2003. 
MAXIMIANO, Antônio César Amauri. Teoria Geral da Administração: da 
revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Editora Atlas, 2007. 
LACOMBRE, Francisco José; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração 
– Princípios e Tendências. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. 
 REFERÊNCIAS 
COMPLEMEN 
TARES 
DRUKER, Peter F. Administrando para o Futuro. São Paulo: Editora Pioneira, 
1998. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 14 ed. São Paulo: 
Editora Best-Seller, 1990. 
FONTES DA 
INTERNET 
Significados: Significado de Administração. Disponível em: 
https://www.significados.com.br/administracao/. Acesso em 10 de julho 2018. 
 
Portal RH: Artigos. História e evolução da administração. Disponível em: 
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/histria-e-evoluo-da-administrao/. 
Acesso em 29 de julho de 2018. 
 
https://www.significados.com.br/administracao/
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/histria-e-evoluo-da-administrao/
8 
 
NOTA DE AULA 1 – INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
 
 
Fonte: TIC-Gestão-Educação 
 
OBJETIVO DA AULA 
 
Iniciamos uma disciplina que via agregar grande valor à sua graduação, e 
com base nas novas competências que adquirir até ao final desse primeiro encontro 
da disciplina Introdução à administração, espero que você compreenda a 
importância do seu conceito e história. 
 E para isso será apresentado o conceito básico de Introdução à 
Administração. 
 
 
PRINCIPAIS CONCEITOS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
 
A palavra Administração vem do latim, ad – que significa direção, tendência 
para, e minister – que significa subordinação ou obediência, ou seja, quem realiza 
uma função sob comando de outra ou presta serviço a outro, (CHIAVENATO, 2003). 
Segundo Maximiano (2007), conceito de administração, é um trabalho em que 
as pessoas buscam realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) 
com a finalidade de alcançar as metas e objetivos traçados. 
Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou 
recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas. É uma palavra com origem no 
latim “administratione”, que significa “direção, gerência”. 
A administração é um ramo das ciências humanas que se caracteriza pela 
aplicação prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/objetivos-e-metas-conceitos-diferenca/
9 
 
organizações. É praticada especialmente nas empresas, sejam elas públicas, 
privadas, mistas ou outras. 
 
 
HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 
Fonte: Administração no blog 
 
A história da Administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais 
precisamente no ano 5.0 a.C, na Suméria, quando os antigos sumerianos 
procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando 
assim a arte de administrar. 
Depois no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado 
que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática 
e organizada. 
Em seguida, na China de 500 a.C, a necessidade de adotar um sistema 
organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito 
regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a 
tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração 
Sempre houve na história humana alguma forma de administração, pela 
necessidade de gerir, de organizar as tarefas e dividir o trabalho seja no âmbito 
privado (fazendas, associações, empresas) ou no público (governo, exercito, 
arrecadação de impostos). 
10 
 
As principais influências da administração, antes do surgimento da chamada 
“Ciência Administrativa”, que tem pouco mais de cem anos, cita Adalberto 
Chiavenato: 
A influência dos filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, nas tarefas de 
administração na antiguidade... na filosofia moderna destacam-se Bacon e 
Descartes. 
A organização eclesiástica da igreja católica influenciou de certa maneira o 
pensamento administrativo, conforme pesquisa de Mooney. 
Igualmente a organização militar trouxe grande influência para a administração, 
contribuindo com alguns dos princípios que a teoria clássica iria mais adiante 
assimilar e incorporar. 
A revolução industrial veio produzir o contexto industrial, tecnológico, social, 
político e econômico de situações, problemas e variáveis, a qual teria início a Teoria 
Clássica da Administração. Também economistas liberais (como James Mill, David 
Ricardo, John Stuart Mill e outros) deram algum suporte para o aparecimento de 
alguns princípios de administração que teriam enorme aceitação posteriormente. ” 
(CHIAVENATO, 1983:31). 
 
 
A INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS NO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO 
 
A Administração recebeu influência da filosofia desde os tempos da 
antiguidade. O filosofo Sócrates em sua discussão com Nicomaquides, expõe o seu 
ponto de vista sobre a administração com uma habilidade pessoal, separada do 
conhecimento técnico e da experiência. 
 Platão, discípulo de Sócrates, analisou os problemas políticos e sociais 
decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo Grego. Em sua obra, A 
República, expõe a forma democrática de governo e da administração dos negócios 
públicos. 
Aristóteles, discípulo de Platão, impulsionou à Filosofia, Cosmologia, 
Nosologia, Metafísica, Lógica e Ciências Naturais, abrindo as perspectivas do 
conhecimento humano. Distingue em três formas de administração pública no livro 
Política. São eles: Monarquia, Aristocracia e Democracia. 
11 
 
Frances Bacon Filosofo, Estadista e fundador da Lógica Moderna, baseada 
no método experimental e indutivo. Separar experimentalmente o que é essencial do 
que é ocidental. Bacon antecipou-se ao princípio administrativo da "Prevalência do 
principal sobre acessório". 
 O expoente maior e fundador da Filosofia Moderna, René Descartes, criou as 
coordenadas cartesianas e impulsionou a matemática e geometria da época. O livro 
O Discurso do Método descreve seu método filosófico denominado "Método 
Cartesiano". Cujos princípios são: 
- Principio da Dúvida Sistemática ou Evidência; 
- Principio da Análise ou de Decomposição; 
- Principio da Síntese ou Composição; 
- Principio da enumeração ou da verificação; 
 
Thomas Hobbes defendeu o governo absoluto em função de uma visão 
pessimista da humanidade. Na ausência do governo, os indivíduos tendem a viverem guerra permanente e conflito interminável para obtenção de meios de 
subsistência. No livro Leviatã, assinala que o povo renuncia a seus direitos naturais 
em favor de um governo. 
 Karl Marx e Friedrich Engels propõem uma teoria econômica do Estado. O 
poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do 
homem pelo homem. O estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma 
classe social exploradora. Marx afirma que os fenômenos históricos são produtos 
das relações econômicas entre os homens. 
 
 
A INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA 
 
Através dos séculos as normas e princípios de administração pública das 
instituições da Igreja Católica, foram se transferindo para as organizações 
administrativas. Isso porque a unidade de propósitos e objetivos, princípios 
fundamentais na organização eclesiástica, nem sempre é encontrada na ação 
política dos Estados. 
A Igreja Católica estruturou sua organização com uma hierarquia de 
autoridade, um estado-maior e uma coordenação funcional para assegurar 
12 
 
integridade, servindo de modelo para as organizações que incorporaram sem 
princípios e normas administrativas. 
 
 
INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR 
 
A organização linear tem suas origens na organização Militar dos Exércitos da 
Antiguidade e da época Medieval. O princípio da unidade de comando é o núcleo 
central das organizações militares. A hierarquia, ou seja, as escalas de níveis de 
comando de acordo com o grau de autoridade, porém da organização militar. À 
medida que o volume de operações militares aumentava, exigia novos princípios de 
organizações conduzindo a um planejamento e controle centralizados em paralelo 
com operações descentralizadas. 
 Outra contribuição é o princípio de direção, por meio do qual todo soldado 
deve saber o que se espera dele e o que ele deve fazer. Napoleão, o mais autocrata 
da história militar dizia: a obediência cega jamais leva a uma execução inteligente. 
Um dos inspiradores dos teóricos da administração foi o general 
prussiano Carl Vom Clausewitz, por volta do século XIX, considerava a disciplina um 
requisito fundamental para a organização. Para ele as decisões devem ser 
cientificas e não intuitivas. 
 
 
INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1780 a 1860) 
 
Com a invenção da máquina a vapor por James Walt e sua aplicação à 
produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a 
estrutura social e comercial da época, provocando inúmeras e rápidas mudanças de 
ordem econômicas, políticas e sociais que, num lapso de um século, foram maiores 
de que as mudanças havidas em todo o milênio. 
Chamada de Revolução Industrial, que passou por duas épocas: 1780 a 1860 
(Revolução do Carvão e do Ferro), 1860 a 1914 (Revolução do Aço e da 
Eletricidade). 
A primeira apresenta 4 fases distintas: 
1ª Fase: Mecanização da indústria e da agricultura; 
13 
 
2ª Fase: Aplicação da força motriz a indústria; 
3ª Fase: Desenvolvimento do sistema fabril; 
4ª Fase: Espetacular crescimento dos transportes e da comunicação; 
 
A segunda apresenta 3 acontecimentos importantes: o novo processo de 
fabricação do aço, o aperfeiçoamento do dínamo e a invenção do motor de 
construção. 
Além de algumas características tais como: 
- Substituição do ferro pelo aço como material industrial básico; 
- Substituição do vapor pela eletricidade e derivados de petróleo como fontes 
de energia; 
- Desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do 
trabalhador; 
- Crescente domínio da indústria pela ciência; 
- Transformações radicais nos transportes e comunicações, vias férreas 
ampliadas, construções de automóveis artesanais, experiência com avião, entre 
outros. 
- Desenvolvimento de novas formas de organizações capitalistas como o 
surgimento do capitalismo financeiro. 
- A expansão da industrialização até a Europa Central e Oriental, e o Extremo 
Oriente. 
 
Além de outros fatores como a transferência da habilidade do artesão para a 
máquina e a substituição da força animal ou do músculo humano pela maior 
potência da máquina a vapor. 
De fato, a Revolução Industrial causou profundas mudanças na estrutura 
empresarial e econômica da época, mas não chegou a influenciar os princípios de 
administração das empresas então utilizados. 
 
 
INFLUÊNCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS 
 
Após o término do século XVIII é que os economistas clássicos liberais 
conseguem aceitação de suas teorias. Os ideais decorrem do direito material: a 
14 
 
ordem natural é a ordem perfeita. Os bens naturais, sociais e econômicos não 
inalienáveis e deve existir uma harmonia preestabelecida em toda coletividade de 
indivíduos. A livre concorrência é o postulado principal do liberalismo econômico. 
Adam Smith é o fundador da economia clássica. Cuja ideia central é a 
competição. Os mercados em que vigora a competição funcionam 
espontaneamente, de modo a garantir a alocação dos recursos e da produção sem 
que haja excesso de lucros. Por essa razão, o único papel econômico do governo, 
além de garantir a lei e a ordem, é a intervenção na economia quando o mercado 
deixar de funcionar em condições satisfatórias, quando não ocorrer competição livre. 
A essa intervenção, Adam Smith, chamou de a mão invisível que governa o 
mercado. Adam Smith apregoa que a origem da riqueza das não reside na divisão 
do trabalho e na especialização das tarefas, preconizando o estado dos tempos e 
movimentos. 
 
 
INFLUENCIA DOS PIONEIROS E EMPREENDEDORES 
 
O século XIX assistiu a um monumental desfile de inovações e mudanças no 
cenário empresarial. Nos Estados Unidos, ao redor de 1820 o maior negócio 
empresarial, foram as estradas de ferro, Empreendimentos privados e que 
constituíram um poderoso núcleo de investimentos de toda uma classe de 
investidores. Foi a partir das estradas de ferro que as ações de investimento e o 
ramo de seguros se tornaram populares. As ferrovias permitiram o desbravamento 
do território e provocou o fenômeno da urbanização que criou novas necessidades 
de habilitação, alimentação, roupa, luz e aquecimento, o que se traduziu em um 
rápido crescimento das empresas voltadas para o consumo direto. Antes de 1850, 
poucas empresas tinham uma estrutura administrativa que exigisse os serviços de 
um administrador em tempo integral, pois as empresas industriais eram pequenas. 
As empresas da época faziam parte de um contexto predominantemente rural, que 
não conhecia a administração de empresa. O presidente era o tesoureiro, o 
comprador ou o vendedor e atendia aos agentes comissionados. 
Essa fase caracteriza-se como a consolidação das condições necessárias 
para o surgimento das novas teorias administrativas: 
- Crescimento da preocupação com o consumo direto; 
15 
 
- Surgimento das indústrias ferroviárias, de ferro e de aço; 
- Surgimento dos ‘impérios industriais’ e dos gerentes profissionais; 
- Surgimento do ramo de bens duráveis; - preocupação com as vendas 
(‘marketing’ de hoje); 
- Desenvolvimento da organização do tipo funcional; 
- Preocupação com os meios de redução de custos. 
 
Em certo momento, surge a empresa integrada e multidepartamental. O 
conceito de alianças e sociedades (holdings) começa a aparecer e o controle do 
mercado de distribuição passa a ser desejado com o fim de obter-se um preço mais 
acessível ao cliente final. Surgem as fusões de empresas e aparecem os primeiros 
oligopólios. Então chegamos ao ponto onde o empreendedorismo se depara com a 
falta de organização, e entre 1860 e 1900 aconteceu um enorme desenvolvimento 
tecnológico e atentou-se para o valor da pesquisa. Todos estes fatores 
impulsionaram a busca pelas bases científicas que melhorariam a prática 
empresarial e daria espaço para o surgimento da teoria administrativa. 
16 
 
 
Fonte: Teoria Geral da Administração – Idalberto Chiavenato. 
 
 
ATIVIDADE EM SALA DE AULA: 
 
Estudo dirigido.ANO AUTOR EVENTO
4000 a.C. Egipcios Necessidade de planejar, organizar e controlar.
2600 a.C. Egipcios Descentralização na organização.
2000 a.C. Egipcios Necessidade de ordens escritas. Uso de consultorias.
1800 a.C. Hamurabi (Babilônia)
Uso de controle escrito e testemunhal: estabelecimento do salário 
mínimo.
1491 a.C. Hebreus Conceito de administração; principio escalar.
600 a.C. Nabucodonosor (Babilônia) Controle de produção e incentivos salariais.
500 a.C. Mencius (China) Necessidade de sistemas e padrões.
400 a.C. Socrátes (Grécia)
Enunciado da Universidade de Administração. Arranjo físico e 
manuseio de materiais.
Platão (Grécia) Princípio da especialização.
175 a.C. Cato (Roma) Descrição de funções.
184 Dioclécio (Roma) Delegação de autoridade.
1436 Arsenal de Veneza Contabilidade de custos; balanços contábeis; controle de inventários.
1525 Niccoló Machiavelli (Itália) Princípio do consenso na organização; liderança; táticas políticas.
1767 Sir James Stuart (Inglaterra) Teoria da fonte de autoridade; especialização.
1776 Adam Smith (Inglaterra) Princípio de especialização dos operários; conceito de controle.
1799 Eli Whitney (Estados Unidos) Método científico; contabilidade de custos e controle de qualidade.
1800 Mathew Bulton (Inglaterra)
Padronização das operações; métodos de trabalho; gratificações 
natalinas; auditorias.
1810 Robert Owen (Inglaterra)
Práticas de pessoal; treinamentos dos operários; planos de casas para 
os operários.
1832 Charles Babbage (Inglaterra)
Abordagem científica; divisão do trabalho; estudo de tempos e 
moviemtos; contabilidade de custos.
1856 Daniel C. McCallum (Estados Unidos) Organograma; administração em ferrovias.
1886 Henry Metcalfe (Estados Unicos) Arte e ciência da administração.
1900 Frederick W. Taylor (Estados Unidos)
Adminisração científica; estudo de tempos e moviemtnos; 
racionalização do trabalho; ênfase no planejamento e no controle.
CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS EVENTOS DOS PRIMORDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi4noT-uPDcAhXHiZAKHVikCiYQjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DsfaeJycuqqI&psig=AOvVaw0Gd1k3tWmhcE8FrF9cSGMR&ust=1534470115538204
17 
 
NOTA DE AULA 2 – TENDÊNCIAS E PERSPECTIVA DA ADMINISTRAÇÃO NO 
BRASIL E NO MUNDO. 
 
 
Fonte: Jorgência – Blog Administração 
 
OBJETIVO DA AULA 
 
 Olá, daremos continuidade à disciplina que vai agregar grande valor à sua 
graduação e com base nos conhecimentos adquiridos nesse módulo, você vai 
entender as tendências e perspectivas da administração. 
 Para isso será apresentado o conceito básico do futuro das organizações, 
bem como a importância do papel do administrador nesse enfoque. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO: TENDÊNCIAS E PERSPECTIVA 
 
Seguramente, nos próximos anos, veremos o fim da forma organizacional de 
hoje (a organização burocrática) e veremos o surgimento de novos sistemas mais 
adequados às demandas da pós-industrialização. Resultado de: a) Mudanças 
rápidas e inesperadas, principalmente no campo do conhecimento, impondo novas e 
crescentes necessidades a que as atuais organizações não têm condições de 
atender. b) Crescimento no tamanho das organizações, que se tornam complexos e 
18 
 
internacionais. c) Atividades novas que exigem pessoas de competências diversas, 
criatividade e altamente especializadas, envolvendo problemas de coordenação e, 
principalmente, de acompanhamento das rápidas mudanças. 
 
 
Fonte: Introdução à teoria geral da administração: Idalberto Chiavenato, 2004. 
 
 
A Administração se tornará, rapidamente, junto com a tecnologia, o recurso 
estratégico dos países desenvolvidos e a necessidade básica daqueles em 
desenvolvimento como o Brasil. Por constituírem-se em alvo de interesse específico 
de um setor, isto é, das instituições econômicas da sociedade, não só a 
Administração como também, os Administradores, estão se tornando segmento 
genérico característico e constitutivo da sociedade desenvolvida. O que a 
Administração e os Administradores fazem, tornar-se-á cada vez mais uma questão 
de interesse público e não um assunto reservado aos “peritos”. 
A Administração se preocupará, cada vez mais com a manifestação de 
crenças e valores, tanto quanto com a acumulação e conservação de resultados 
economicamente mensuráveis. Defenderá, cada vez mais, a qualidade de vida de 
uma sociedade quanto o seu padrão de vida. 
É importante salientar que as mudanças estão ficando cada vez mais rápidas 
e que estas provocam alterações em todo ambiente global e isto também se insere 
nas organizações e principalmente em suas práticas administrativas. 
19 
 
Alguns fatores que afetam o nosso atual cenário global são: o 
desenvolvimento das tecnologias que na qual surgem novos produtos e serviços; a 
mudança de hábitos e até de cultura das populações frentes as tecnologias, ao 
mundo competitivo e mudanças climáticas e as facilidades nas comunicações e nos 
transportes que estreitam fronteiras tornando mais próximo o conceito de aldeia 
global, onde o sucesso de uns repercute de forma positiva ou negativa nos demais 
(BERNARDES & MARCONDES, 2006). 
Diante destes fatores e muitos outros que nascem em consequência desta 
realidade, a tarefa administrativa vem se tornando cada vez mais incerta e 
desafiadora, onde a visão do administrador deve estar dirigida não só dentro do seu 
ambiente nas suas tarefas rotineiras, mas também para o ambiente exterior, se 
antecipando às mudanças ao invés de esperar que elas venham para então reagir. 
 
Os Paradigmas das Novas Organizações 
Modelo do Século XX Aspectos Protótipo do Século XXI 
Divisão de trabalho e cadeia 
escalar de hierarquia 
Organização 
Rede de parcerias com valor 
agregado 
Desenvolver a maneira atual 
de fazer negócios 
Missão 
Criar mudanças com valor 
agregado 
Domésticos ou regionais Mercados Globais 
Custo Vantagem competitiva Tempo 
Ferramenta para 
desenvolver a mente 
Tecnologia 
Ferramenta para 
desenvolver colaboração 
Cargos funcionais e 
separados 
Processo de trabalho 
Equipes de trabalho 
interfuncionais 
Homogênea e padronizada Força de trabalho Heterogênea e diversificada 
Autocrática Liderança Inspiradora 
Fonte: Chiavenato, I. 2.000:689 
 
Na medida em que a administração se defronta com novos desafios e novas 
situações que se desenvolvem com o decorrer do tempo, as teorias administrativas 
precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las completamente para 
continuarem úteis e aplicáveis. (CHIAVENATO, 2007, p.23). 
Por essa razão, profissionais – como engenheiros, economistas, contabilistas, 
advogados ou médicos que conhecem suas respectivas especialidades – quando 
20 
 
são promovidos em suas empresas – como industrias, construtoras, serviços, 
consultorias ou hospitais – ao nível de supervisor, gerente ou diretor, precisam se 
transformar em administradores. A partir daí, precisam aprender a administrar e 
adquirir novos conhecimentos e posturas que suas especialidades não lhes 
ensinaram em momento algum. Daí o caráter eminentemente universal da 
administração: cada empresa necessita não de um administrador apenas, mas de 
uma equipe de administradores em vários níveis e nas várias áreas e funções para 
produzirem as diversas especialidades dentro de um conjunto integrado e 
harmonioso de esforços em direção aos objetivos da empresa. É isso o que leva 
muitos profissionais de nível superior a retornarem mais tarde aos bancos 
universitários para cursarem administração: quando são promovidos do nível 
operacional no qual executam suas especialidades para o nível intermediário ou 
institucional: eles deixam de ser engenheiros, contabilistas, advogados ou médicos 
para se tornarem administradores. 
Logo, adaptar-se virou sinônimo de sobrevivência nos dias de hoje. E para 
sobreviver diante do mercado, que com a globalização tornou-se um único, a teoria ea prática da administração deve se preocupar com certos fatores como: a Gestão do 
Conhecimento, Capital Humano e Capital Intelectual, Responsabilidade Social, entre 
outros, que serão discutidos a seguir quando se reflete quanto ao futuro das 
organizações. 
 
 
O FUTURO DAS ORGANIZAÇÕES 
 
Dinamismo, flexibilidade e inovação são pontos-chave para o futuro das 
organizações. Inúmeros fatores influenciarão cada vez mais este futuro, alguns deles 
são: 
 
1. Mudança – ambiente cada vez mais turbulento que exigirá das 
organizações além da flexibilidade, jogo de cintura, alterações e melhorias 
contínuas. 
2. Globalização – As organizações deverão crescer em tamanho e em 
complexidade ampliando fronteiras e domínios. 
21 
 
3. Complexidade – atividades mais diferenciadas gerando problemas de 
integração e coordenação. 
4. Gestão do Conhecimento – continuarão com problemas na acumulação e 
quanto à utilização deste conhecimento. Serão destaque atividades intelectuais 
voltadas ao detrimento das atividades rotineiras. 
5. Democracia – abertura a sugestões e à persuasão e não a coerção que se 
baseia no exercício da autoridade como meio de coordenação do trabalho. 
6. Participação – no futuro, o modelo adotado pelas empresas é o de 
equalização do poder e não o da diferenciação, reduzindo diferenças impostas pela 
hierarquia de autoridade. 
7. Alianças Estratégicas – criação de uma enorme rede (networking) entre as 
empresas através de tecnologias de gestão de relacionamento com clientes, 
fornecedores de recursos de serviços, concorrentes, agências reguladoras, etc). As 
fronteiras organizacionais estarão próximas de desaparecer. 
8. Tecnologia da Informação – influência cada vez maior sobre as empresas, 
acelerando o trabalho organizacional. 
9. Capital Humano e Capital Intelectual – influência maior das pessoas, dos 
profissionais e dos cientistas crescente no seio das empresas. 
10. Stakeholders – a empresa deverá satisfazer a múltiplas expectativas dos 
grupos de interesses envolvidos, grupos estes que contribuem direta ou 
indiretamente para o sucesso organizacional. 
11. Ética e Responsabilidade Social – novas técnicas administrativas serão 
criadas para avaliação do desempenho em todas as esferas da atividade da 
empresa. Balanços contábeis e demonstrações financeiras deverão agregar o 
balanço social e as demonstrações de responsabilidade social. 
 
As organizações do futuro constituirão sistemas temporários, adaptáveis e 
rapidamente mutáveis, organizados em torno de problemas a serem resolvidos ou 
de tarefas a serem realizadas. Sendo assim, o papel do administrador será cada vez 
mais vital para o sucesso dos negócios. 
 
 
 
22 
 
CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES EXIGIDAS AO ADMINISTRADOR NO 
NOVO CENÁRIO GLOBALIZADO 
 
 Como já dito anteriormente as organizações se tornaram muito mais 
complexas com as constantes mudanças e transformações, o avanço tecnológico e 
a globalização, e diante desse novo cenário faz-se necessário um profissional com 
um perfil novo, com novas habilidades e novas aptidões para absorver essas 
mudanças e contextualiza-las, de forma a beneficiar a organização, novas 
habilidades e aptidões, tais como: A necessidade de dominar sua área e muito mais. 
Na última década houve uma profunda transformação nas profissões, algumas já 
desapareceram, sendo que as que prevalecerão serão as que estiverem diretamente 
ligadas a interação com os clientes. Nesse novo cenário que se apresenta, as 
empresas estão procurando novos ideais e valores nos profissionais, como postura, 
tão importante para se conseguir uma vaga no mercado de trabalho, bom 
relacionamento interpessoal e espírito de equipe, e uma intensa curiosidade 
intelectual, para ir sempre mais além do que lhe é proposto. Esses são alguns dos 
fatores que diferem um profissional em um processo de recrutamento. 
 Além de ter um diploma, de falar um ou mais idiomas e ter conhecimentos em 
informática, as empresas também estão analisando a história de vida de cada 
profissional, quais as adversidades enfrentadas por ele para chegar aonde chegou, 
os diplomas de faculdades renomadas deixaram de ser tão importantes, o que 
importa agora é conciliar a educação formal, a experiência e a cultura adquirida 
frente a falta de condições e de tempo. 
 
 
 Trabalho em Equipe 
 O trabalho em equipe é uma das mais importantes características exigidas 
pelas organizações, pois, as mesmas já descobriram que a falta de espírito de 
equipe acarreta em desperdício de tempo e de dinheiro, e que o sucesso de uma 
empresa depende essencialmente do trabalho em grupo, e da união de 
conhecimentos específicos de cada profissional. Trabalhar em equipe significa unir 
forças para alcançar um objetivo maior que beneficiará todos. 
 
 
23 
 
 Pensamento Sistêmico 
 Ter um pensamento e uma visão sistêmica se tornou essencial para o novo 
cenário globalizado, onde é necessário enxergar todos os processos e não apenas o 
que é preciso fazer. Espírito Inovador A inovação oferece uma nova visão do mundo, 
e ensina como agir, a inovação é acima de tudo uma responsabilidade perante as 
mudanças. Mas também é muito importante salientar que toda mudança exige uma 
quebra de paradigmas, uma quebra de crenças predeterminadas, e a ascensão de 
uma nova maneira de enxergar o mundo. Para ser inovador é preciso ter uma visão 
global e estar atento a todo e qualquer tipo de mudança seja ela tecnológica, 
ambiental ou econômica. 
 
 Curiosidade Intelectual 
 Hoje em dia as empresas estão cada vez mais buscando qualidades extras 
para a contratação de funcionários. No campo da Administração com o competitivo 
mercado de trabalho, qualquer habilidade se torna um diferencial competitivo, e as 
pessoas que se interessam em aprender cada vez mais, que não se contentem com 
apenas o que aprenderam na sala de aula, essas serão as mais visadas pelas 
empresas. É certo que existem muitas outras habilidades necessárias ao 
administrador que quer ter presença constante nesse novo cenário onde 
predominam a globalização, a era da informação e as inovações tecnológicas, o que 
se pretendeu até aqui foi mostrar as principais habilidades. 
 
 A Administração tornou-se fundamental na condução da sociedade moderna. 
Ela não é um fim em si mesma, mas um meio de fazer com que as coisas sejam 
realizadas da melhor forma, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
ATIVIDADE EM SALA DE AULA 
 
O ADMINISTRADOR COMO AGENTE DE MUDANÇAS 
 
 O administrador deve estar focalizado no futuro para poder preparar sua 
empresa para enfrentar novos desafios que surgem, seja por meio de novas 
tecnologias, novas condições sociais e culturais, seja por meio de novos produtos e 
serviços. Além disso deve pensar globalmente (ver o mundo) e agir localmente 
(dentro da empresa). Para levar sua empresa à excelência, o administrador deve ter 
espirito empreendedor, aceitar desafios, assumir riscos e possuir um senso de 
inconformismo sistemático. Somente assim, o administrador pode conduzir sua 
empresa a uma situação melhor. Qual sua opinião sobre tudo isso? 
 
 
 
DICA DE LEITURA: Busque na biblioteca virtual do Idaam o livro Introdução à 
Teoria Geral da administração, nas páginas 17 a 23 acessando o link abaixo: 
https://idaam.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520436691/pages/17 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi4noT-uPDcAhXHiZAKHVikCiYQjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DsfaeJycuqqI&psig=AOvVaw0Gd1k3tWmhcE8FrF9cSGMR&ust=1534470115538204
25 
 
NOTA DE AULA 3 – ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 
Fonte: Uni7 
 
OBJETIVO DA AULA 
 
 Olá turma, daremos continuidade à disciplina que vai agregar grande valor à 
sua graduação, ajudando-os a conhecer as 15 principais áreas de atuação nas quaispode trabalhar um administrador. 
E para isso será apresentado o conceito básico das principais áreas de 
atuação, bem como as tarefas básicas e habilidades do administrador. 
 
 
TAREFA BASICA DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 A Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso 
de recursos técnicos, científicos, financeiros, materiais e de pessoal a fim de 
alcançar um objetivo. 
 Sua tarefa básica é a de fazer as coisas por meio das pessoas, de maneira 
eficiente e eficaz, portanto: 
 
Eficiência: significa a realização de atividades ou tarefas de maneira certa e 
inteligente, com mínimo de esforço e com o máximo de aproveitamento de recursos, 
ela determina o quanto uma organização usa corretamente seus recursos. Quanto 
maior o grau de produtividade na utilização de seus recursos, mais eficiente é a 
organização. 
26 
 
 
 Eficácia: Determina o quanto uma organização realiza seus objetivos. Quanto 
mais alto o grau de realização dos objetivos, mais a organização é eficaz. 
 
 
O PAPEL DO ADMINSTRADOR 
 
 Na verdade, e o administrador consegue fazer as coisas por intermédio das 
pessoas e por isso ocupa posição primordial na organização. 
 O administrador dá direção e rumo à sua organização, proporciona liderança 
às pessoas e decide como os recursos organizacionais devem ser utilizados para 
atingir os objetivos da organização. 
 Administrar não significa executar tarefas, mas sim fazer com que elas sejam 
executadas por outras pessoas em conjunto. O administrador não é aquele que faz, 
e sim o que faz fazer. 
 
 
HABILIDADES DO ADMINSTRADOR 
 
 Katz dizia que o sucesso do administrador depende mais do seu desempenho 
do que dos seus traços particulares de personalidade, daquilo que ele faz e não 
daquilo que ele é. E o seu desempenho é resultado de certas habilidades que ele 
possui e utiliza. Katz identificou três tipos de habilidades importantes: 
 - Habilidades conceituais; 
 - Habilidades humanas; 
 - Habilidades técnicas. 
 
 a) Habilidades Conceituais 
 As habilidades conceituais envolvem a visão da organização ou da unidade 
organizacional como um todo, a facilidade de trabalhar com ideias, conceitos, teorias 
e abstrações. 
 Estão relacionadas com o pensamento, raciocínio, o diagnóstico da situação e 
a formulação de alternativas para solução dos problemas. Na medida em que o 
27 
 
administrador ascende na carreira, ele precisa cada vez mais das habilidades 
conceituais. 
 
 b) Habilidades Humanas 
 As habilidades humanas estão relacionadas com o trabalho, com as pessoas 
e referem-se à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a 
capacidade de motivar, comunicar, coordenar, liderar e resolver conflitos individuais 
ou coletivos. Em todos os níveis organizacionais é fundamental saber trabalhar com 
as pessoas e por intermédio delas. 
 
 c) Habilidades Técnicas 
 As habilidades técnicas estão relacionadas com o conhecimento 
especializado, com a execução, e com os procedimentos para execução de tarefas. 
 As habilidades técnicas estão relacionadas com o fazer, isto é, com os 
processos materiais ou objetos físicos e concretos. Ela é mais utilizada no nível 
operacional. 
 Essas habilidades requerem competência pessoal para serem colocadas em 
ação com êxito. 
 
 
COMPETÊNCIAS DO ADMINISTRADOR 
 
 A competência é a qualidade de quem é capaz de analisar uma situação, 
apresentar soluções e resolver assuntos ou problemas e, é o maior patrimônio de 
um administrador. O administrador para ser bem-sucedido, precisa desenvolver três 
competências duráveis: o conhecimento, a perspectiva e a atitude. 
 a) O conhecimento: significa todo o acervo de informações, conceitos, 
ideias, experiência e aprendizado que o administrador adquiriu ao longo de sua vida 
profissional. É fundamental que esse conhecimento seja constantemente atualizado, 
seja por intermédio da leitura, seja por intermédio de relacionamento com outros 
profissionais, através de cursos, simpósios, conferências, etc. . No entanto, não 
basta ter o conhecimento, mas saber aplica-lo em benefício da organização. 
 
28 
 
 b) A perspectiva: significa a capacidade de utilizar o conhecimento, saber 
transformar a teoria em prática, aplicar o conhecimento na análise das situações, na 
solução dos problemas e na condução dos negócios. 
 A perspectiva representa a habilidade de colocar os conceitos e ideias 
abstratas em ação, em visualizar a oportunidade de utilizá-las e transformá-las em 
novos produtos e serviços. 
 
 c) A Atitude: significa o comportamento pessoal do administrador frente às 
situações com que se defronta no seu trabalho. A atitude representa o estilo pessoal 
de fazer acontecer, a maneira de liderar, motivar, comunicar e levar adiante os 
projetos. 
 É essa a competência que transforma o administrador em agente de mudança 
e não num agente de conservação. Sem dúvida é essa a habilidade mais 
importante. É ela que torna as organizações mais eficazes e competitivas e as 
orienta para o sucesso. 
 Para compreendê-la, porém, o administrador precisa desenvolver certas 
características pessoais que o tornem um líder, tais como: combatividade, 
assertividade, convicção profunda, não aceitação do status quo, inconformismo com 
a mediocridade e alta dose de espirito empreendedor. 
 
 
O PAPEL DO ADMINISTRADOR 
 
 Os papéis do administrador são as atividades conduzidas por ele para cumprir 
as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos organizacionais para 
atingir os objetivos. Esses papéis podem ser classificados em: interpessoais, 
informacionais e decisórios. 
 
 
 
 a) interpessoais: 
 - Representação: assume deveres cerimoniais, representa a organização, 
acompanha visitantes e assina documentos legais. 
29 
 
 - Liderança: dirige e motiva as pessoas, treina, aconselha, orienta e se 
comunica com os subordinados. 
 - Ligação: mantém redes de comunicação, dentro e fora da organização, usa 
todos os meios de comunicação. 
 
 b) informacionais: 
 - Monitoração: manda e recebe as informações, lê revistas e relatórios e 
mantêm contatos pessoais. 
 - Disseminação: envia informações para outras organizações e internamente, 
por diversos meios. 
 - Porta-voz: transmite informações para as pessoas de fora. 
 
 c) decisórias: 
 - Empreende: inicia projetos, identifica novas ideias, assume riscos, delega 
responsabilidades. 
 - Resolve conflitos: toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve 
conflitos entre subordinados, adapta o grupo à crises e mudanças. 
 - Aloca recursos: decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e 
estabelece prioridades. 
 - Negociação: representa os interesses da organização em negociações com 
sindicatos, vendas, compras ou financiamentos. 
 
 Portanto, se você quer ser um administrador bem-sucedido, siga as seguintes 
regras básicas: 
 Faça investimento constante em sua formação profissional; 
 Mantenha-se informado; 
 Desenvolva seu espirito empreendedor; 
 Trabalhe em equipe; 
 Seja flexível; 
 Desenvolva sua capacidade de negociação; 
 Saiba administrar conflitos; 
 Trate sua carreira como se ela fosse uma empresa. 
 
 
30 
 
GRANDES FUNÇÕES OU ÁREAS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 A Administração é uma área muito ampla, onde pode-se desfrutar de vários 
campos de atuação, e nela pode-se evoluir todo momento, e principalmente nunca 
desistir de seus objetivos. E como diz Peter Drucker: “Não podemos prever o futuro, 
mas podemos cria-lo.” 
 Entre os diversos campos da administração, podemos citas as 15 maiores: 
Gestão Financeira; Gestão de recursos humanos; Gestão de Marketing; Logística; 
Planejamento estratégico; Comércio exterior; Auditoria, Consultoria; Controle de 
produção; Gestão ambiental; Gestão de informação; Pesquisa de mercado; Carreira 
acadêmica; Gestão de processos e Controladoria. 
 
 Porém, iremos nos aprofundas nas quatro grandesáreas mais atuantes da 
Administração, que são: finanças, produção, marketing e recursos humanos. 
 
 
FINANÇAS 
 
 Conceito de Gestão Financeira 
 A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, 
encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e 
atuações relacionadas com os meios financeiros necessários à atividade da 
organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à 
obtenção, utilização e controle de recursos financeiros. 
 Por outras palavras, a função financeira integra: 
 
 - A determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento 
das necessidades, inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos 
libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo); 
 - A obtenção de financiamento de forma mais vantajosa (tendo em conta os 
custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, a estrutura 
financeira da empresa); 
31 
 
 - A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de 
tesouraria (por forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados 
níveis de eficiência e de rentabilidade); 
 - A análise financeira (incluindo a recolha de informação e o seu estudo por 
forma a obter respostas seguras sobre a situação financeira da empresa); 
 - A análise da viabilidade econômica e financeira dos investimentos. 
 
 
PRODUÇÃO 
 
 Segundo KWASNICKA, “ A função produção é a atividade de transformação 
de matéria-prima em utilidades necessárias ao consumidor. ” (1995:97). Para fins de 
estudo, e ainda segundo a mesma autora, costumamos dividir esta função em 3 
subsistemas: “Engenharia de Produto, Planejamento da Produção e Engenharia de 
processo. ” (1995:98). 
A qualidade da produção é peça-chave para o sucesso de uma empresa. Por 
isso, é interessante contar com um administrador capaz de avaliar como estão 
sendo produzidas as mercadorias. Dependendo da atividade da organização, ele 
ainda pode analisar como está o nível dos serviços. 
Para o trabalho ser executado com maestria, é necessário que o profissional 
compreenda a estratégia de uma empresa. Ao contar com essa informação, será 
capaz de pesquisar como pode ser feito o desenvolvimento de mercadorias e 
serviços, possibilitando melhorias na produção. 
Outro papel relevante é acompanhar os processos adotados pela empresa. 
Assim, o administrador poderá indicar alternativas para apontar eventuais erros e 
sugerir medidas para eliminá-los. 
 
 
MARKETING 
 
 A definição de KWASNICKA para a função de marketing: “marketing é o 
desempenho das atividades empresariais que dirigem o fluxo de mercadorias e 
serviços do produtor para o consumidor final.” (1995:125). 
32 
 
A gestão de marketing é configurada por ações de gerenciamento de todas as 
etapas que compõem o relacionamento entre a empresa e os seus potenciais 
consumidores, a fim de fortalecer a marca. 
Essa área da administração busca e implanta estratégias tanto para atrair o 
público-alvo identificado, a partir da observação de suas necessidades e lacunas 
deixadas pelo mercado, quanto para torná-los fiéis à adoção da marca veiculada. 
Na gestão de marketing, o administrador se ocupa da realização de pesquisa 
de mercado, definição de perfil dos consumidores, proposição de melhorias nos 
processos e produtos oferecidos pela empresa, bem como criação de estratégias de 
interação. 
O foco principal do graduado em administração ao atuar nesse domínio é 
elaborar e efetivar mecanismos capazes de propiciar uma imagem de excelência à 
empresa. 
 
 
RECURSOS HUMANOS 
 
 Para KWASNICKA, abaixo a definição para função Recursos Humanos: 
 A administração de recursos humanos representa todo esforço da 
organização, no sentido de atrair profissionais do mercado de trabalho, prepara-los, 
adaptá-los, desenvolvê-los e incorporá-los de forma permanente ao esforço 
produtivo e utilizar adequadamente o profissional de que uma organização 
necessita. (1995:140). 
Considerada como um domínio de atuação solidificado, a área de gestão de 
recursos humanos é caracterizada por atividades de recrutamento, seleção, 
contratação e treinamento de funcionários para uma empresa, além de lidar com 
planos de carreira. 
Esse âmbito é direcionado à organização e ao gerenciamento do capital 
humano da companhia, buscando o equilíbrio entre a produtividade dos 
colaboradores e o seu bem-estar. 
Na gestão de recursos humanos, cabe ao bacharel em administração 
executar ações que visam a manutenção do quadro de funcionários da empresa em 
conformidade com as políticas e valores que ela possui. 
https://blog.faro.edu.br/entenda-a-relacao-entre-as-areas-de-administracao-e-marketing/
33 
 
Por isso, além de selecionar e treinar funcionários, esse profissional elabora e 
reformula a estrutura hierárquica interna da corporação, de modo a definir cargos e 
implementar estratégias para fortalecer a cultura organizacional. 
 
 
 
ATIVIDADE EM SALA DE AULA 
 
Analise crítica com dinâmica de grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi4noT-uPDcAhXHiZAKHVikCiYQjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DsfaeJycuqqI&psig=AOvVaw0Gd1k3tWmhcE8FrF9cSGMR&ust=1534470115538204
34 
 
NOTA DE AULA 4 – FUNÇOES ADMINISTRATIVAS/GERENCIAIS 
 
OBJETIVO DA AULA 
 
 Olá, daremos sequência à disciplina que vai agregar valor à sua graduação, e 
ao final desse módulo, espero que você compreenda os processos administrativos e 
suas funções para o alcance de objetivos organizacionais. 
 E para isso será apresentado o conceito básico do processo e suas etapas. 
 
 
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS 
 
 Fazem parte do processo de administrar, as funções de planejamento, 
organização, direção e controle, e sem as quais o ato de administrar estaria 
incompleto. 
 O planejamento, a organização a direção e o controle, quando considerados 
separadamente constituem as funções administrativas. Quando visualizadas no 
conjunto, para o alcance dos objetivos organizacionais, formam o processo 
administrativo. 
 
 
 
 
 
 
35 
 
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL 
 
Fonte: Blog do software avaliação 
 
O que é planejamento organizacional? 
 
Planejamento organizacional é um processo que consiste em um conjunto de 
ações intencionais, integradas, coordenadas, necessárias e orientadas para tornar 
realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões 
antecipadamente e dar suporte às ações e atividades durante o percurso para o 
objetivo proposto. 
Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o 
que se deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados e é responsável por 
definir objetivos, metas e planos para a organização. De forma resumida, 
planejamento é definir os objetivos e os meios para alcançá-los. 
 
Plano organizacional 
Planejamento organizacional pode ser definido como um processo 
organizacional onde o produto final são os planos organizacionais com o resultado 
que deve contemplar três elementos essenciais, tais como: 
 
- Objetivos e metas; 
- Meios necessários para realização (humanos, financeiros, materiais, 
informacionais e tecnológicos); 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/planejamento-organizacional-o-que-e-conceitos/
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/objetivos-e-metas-conceitos-diferenca/
https://blog.softwareavaliacao.com.br/planejamento-operacional/
36 
 
- Mecanismos de controle (dispositivos e indicadores de desempenhos que 
permitam o monitoramento durante a execução do planejado a fim de evitar 
desvios em relação ao estabelecido). 
 
O Planejamento visa saber como está a situação atual, para onde se pretende 
chegar, como e quando chegar. 
Um bom planejamento possibilita vários benefícios dentre eles: 
- Identificaçãoe estabelecimento de objetivos e metas; 
- Possibilita a utilização dos recursos de forma eficaz e eficiente (economia); 
- Permite a identificação de variáveis internas e externas relevantes; 
- Facilita a percepção de novas oportunidades ou riscos; 
- Define as responsabilidades e estimula o comprometimento dos envolvidos; 
- Determinar tarefas e prazos, viabilizando o controle e ajustes se necessário; 
- Dá suporte para conseguir credibilidade e apoio financeiro, material e 
humano. 
 
Tipos de planejamento organizacional 
 
O planejamento se divide em três tipos, de acordo com o nível organizacional: 
planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional. 
Para o bom funcionamento da organização, é imprescindível que os três tipos 
de planejamentos estejam alinhados com os objetivos da organização. 
 
 
Fonte: Próprio Autor. 
 
 
 
NÍVEL TIPO QUEM FAZ? POR QUE SE FAZ?
Estratégico Estratégico
Alta Administração: 
Diretoria
Estabelecer diretrizes 
para organização.
Média administração:
Gerencias e Gestores
Operacional Operacional
Pessoal nível operacional: 
Supervisão e lideranças
Estabelecer diretrizes para 
grupos e pessoas.
TIPOS DE PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
Tático Tático
Estabelecer diretrizes para 
unidades da organização.
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/indicadores-de-desempenho-processo/
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Planejamento Organizacional Características 
 
Fonte: Gestão de segurança privada. 
 
 
Planejamento Estratégico 
 
O planejamento estratégico define a missão, a filosofia/valores, visão e os 
objetivos da organização, considerando os fatores externos e internos. 
 Missão: finalidade e razão de existência da organização; 
 Filosofia e valores: aquilo em a organização acredita, conjunto de crenças; 
 Visão: aonde a organização quer chegar. O que ela desejar ser no futuro; 
 Objetivo: resultado que organização espera. 
 
É onde são definidas as estratégias que serão adotadas a longo prazo pela 
organização para atingir seus objetivos e metas. 
Nele devem estar as decisões de longo prazo que definirão como a 
organização vai se posicionar no segmento de atuação. 
 
 
 
 
 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/planejamento-estrategico/
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Processo do planejamento estratégico 
 
Fonte: Contatto Consultoria 
 
É o direcionamento estratégico que permite às organizações reagirem 
rapidamente às turbulências do meio ambiente que atuam, explorarem as 
oportunidades e desenvolverem novas técnicas de administração. 
Se baseia numa análise das ameaças e oportunidades e uma avaliação das 
forças e fraquezas da organização (analise de SWOT). 
Enquanto a estratégia se preocupa em “o que fazer”, o 
planejamento estratégico se preocupa em “como fazer”. 
O planejamento estratégico é responsabilidade da alta administração 
e abrange toda a organização. 
 
Planejamento Tático 
 
O planejamento tático também é conhecido como: planejamento administrativo, 
planejamento funcional ou planejamento departamental. 
São planejamentos referentes as diversas áreas funcionais da organização, 
que estabelecem objetivos e metas para as unidades da organização e possibilitam 
a realização do plano estratégico da organização. São planos de média duração que 
abrange os departamentos da organização. 
Os responsáveis pelo planejamento tático fazem parte dos níveis 
intermediários da organização: gerentes e gestores de departamentos, e abrange as 
unidades da organização. São exemplos de planejamentos táticos: 
 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/planejamento-tatico/
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjc_cmw_ufcAhUCG5AKHeEMBAsQjRx6BAgBEAU&url=http://consultoriacontatto.com.br/artigos/o-que-consiste-planejamento-estrategico/&psig=AOvVaw35OcIOsBCKcHa9KzPDNk5h&ust=1534179425859112
39 
 
 Planos de marketing; 
 Planos de produção; 
 Planos financeiros; 
 Planos de recursos humanos; 
 Planos de segurança etc. 
 
 
Fonte: Autor desconhecido. 
 
Tem sua origem no detalhamento do planejamento estratégico com a fixação 
dos objetivos e recursos necessários para o atingimento das estratégias 
organizacionais. 
É através dos planos tático, administrativo ou funcional que os objetivos 
estratégicos são realizados. 
 
Planejamento Operacional 
 
O planejamento operacional é referente aos grupos, equipes e indivíduos da 
organização, que estabelecem objetivos e metas para as equipes e indivíduos. 
Define as atividades e os recursos necessários para realização dos objetivos 
e metas da organização. 
É um plano de curta duração que tem a função de controlar as rotinas de uma 
unidade da organização. O planejamento operacional define as atividades e 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/planejamento-operacional-conceitos-definicao/
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjMw-vFhujcAhWBjZAKHXRvAboQjRx6BAgBEAU&url=https://pt.slideshare.net/brulex/unidade-02-140321-21-ppts-a-funo-planejamento-01-slide-por-folha&psig=AOvVaw1ihgbzOcCUiCbRuXLBPr8Y&ust=1534181456377504
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recursos necessários para a consecução dos planos estratégico e tático e tem como 
roteiro: 
- Identificação de atividades; 
- Programação. 
 
 
 
Fonte: Grupo Educacional UNIESP 
 
 
A programação consiste em distribuir a realização das atividades no tempo 
com a fixação de duração para cada uma delas e a ordem em que serão realizadas, 
através de planos de ação. 
Basicamente elas são distribuídas em cronogramas, ferramenta muito 
utilizada para a distribuição das atividades no tempo como também para 
acompanhamento da sua realização. 
Os responsáveis pelo planejamento operacional estão inseridos abaixo do 
nível tático. Incluem analistas, supervisores, coordenadores etc., que são 
responsáveis pela coordenação das rotinas. 
 
 
 
Por que o planejamento é importante? 
 
 O planejamento identifica e esclarece o(s) objetivo(os) da organização; 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/plano-de-acao-o-que-e-conceitos/
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/conceito-de-cronograma-que-e-definicao/
https://pt.slideshare.net/MarcosCruz8/planejamento-estrategico-ttico-e-operacional
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 O planejamento racionaliza o uso dos recursos disponíveis; 
 O planejamento – ou sua ausência – pode afetar o desempenho da 
organização. 
O planejamento deve estar embasado em informações conseguidas através 
de Brainstorm, pesquisas formais e informais e análise de riscos. 
O planejamento deve ser flexível o suficiente para permitir correções ao longo 
do tempo conforme necessidade e consistente o suficiente para impedir desvio que 
prejudiquem a conclusão do seu objetivo. 
 
 
ORGANIZAÇÃO 
 
 
Fonte: Adm. Inside. 
 
 
CONCEITO E OBJETIVO 
 
A organização é a função administrativa que se incumbe de identificar, 
organizar e agrupar as atividades e recursos necessários para se atingir os objetivos 
propostos. 
A organização tem como base a formação de equipes de trabalho e o trabalho 
em equipe. Assim, a organização precisa lidar com pessoas e relações de 
autoridade e responsabilidade. 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/brainstorming-ferramentas-qualidade/
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/organizacao-como-funcao-administrativa/
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj-0raqqejcAhUJHJAKHaCBBDoQjRx6BAgBEAU&url=https://adminsideblogs.wordpress.com/tag/segunda-funcao-administrativa/&psig=AOvVaw29GslJeinfia8VeFHntQlu&ust=1534189255453131
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Para que os objetivos sejam alcançados, o planejamento possa ser executado 
e as pessoas possam trabalhar eficientemente, as atividades precisam ser 
adequadamente agrupadas e a autoridade convenientemente distribuída. 
A organização como função administrativa serve para: 
 Agrupar e estruturar todos os recursos disponíveis na organização; Agrupar as pessoas para que estas trabalhem melhor em conjunto; 
 Permitir o alcance dos objetivos almejados da melhor forma possível. 
 
Princípios Básicos da Organização 
 
A organização administrativa deve basear-se em cinco princípios 
de organização: 
 
a) Princípio da Especialização 
A organização deve fundamentar-se na divisão do trabalho que provoca a 
especialização das pessoas em determinadas atividades. 
A especialização produz um incremento da quantidade e qualidade de 
trabalho executado. 
 
b) Princípio da Definição Funcional 
O trabalho de cada pessoa, a atividade de cada órgão e as relações de 
autoridade e responsabilidade são aspectos que devem ser claramente definidos por 
escrito. 
As empresas geralmente utilizam o organograma, a descrição do cargo ou o 
Manual de Organização para atender ao princípio da definição funcional. 
O importante é deixar claro a posição de cada pessoa ou departamento na 
estrutura organizacional. 
 
c) Princípio da Paridade da Autoridade e Responsabilidade 
A autoridade é o poder de dar ordens e exigir obediência ao subordinado. 
A responsabilidade é o dever de prestar contas ao superior. 
O princípio da Paridade salienta que deve haver uma correspondência entre o 
volume de autoridade e de responsabilidade atribuído a cada pessoa ou 
departamento. 
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Essa equivalência é necessária para evitar que certas pessoas ou 
departamentos tenham excessiva responsabilidade sem a necessária autoridade 
ou demasiada autoridade para pouca responsabilidade. 
A cada responsabilidade deve corresponder uma autoridade que permita 
realizá-la. 
A cada autoridade deve corresponder uma responsabilidade equivalente. 
A autoridade deve se basear em princípios da liderança para que se perpetue 
o bom relacionamento nas equipes. 
 
d) Princípio Escalar 
Cada pessoa deve saber exatamente a quem prestar contas e sobre quem 
possui autoridade. 
Refere-se à cada cadeia de relações diretas de autoridade de um superior 
para um subordinado em toda a organização, desde a base até a cúpula, onde 
geralmente está o diretor principal como autoridade máxima. 
 
e) Princípio da Funções de Linha e de Staff 
Deve-se definir, da maneira mais clara possível, não só a quantidade de 
autoridade atribuída a cada pessoa ou departamento, mas também a natureza 
dessa autoridade. 
Este princípio leva a distinção entre as funções de linha e de staff dentro da 
empresa. 
As funções de linha são aquelas diretamente ligadas aos objetivos principais 
da empresa. 
As funções de staff são aquelas que não se encontram diretamente ligadas 
àqueles objetivos. 
As funções de staff são aquelas comumente chamadas de equipes de apoio. 
O critério da distinção é o relacionamento direto ou indireto com os objetivos 
empresariais e não o grau de importância de uma atividade sobre outra. 
 
Componentes da Organização 
 
Tarefas – Divisão do trabalho, provocando a especialização de atividades e 
de funções. 
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Pessoas – Considera-se as habilidades, aptidões, interesses, experiências e 
prática e o comportamento de cada pessoa. 
Órgãos – O trabalho e as pessoas são agrupados em órgãos. Os órgãos são 
dispostos em níveis hierárquicos. 
A departamentalização é determinada de acordo com os critérios de melhor 
atendimento aos objetivos empresariais. 
Relações – Entre as pessoas e o trabalho, relacionamento entre uma pessoa 
com outras situadas em setores diferentes da empresa, relacionamento informal 
entre os participantes em situações fora do trabalho, etc. 
 
Cronograma 
Normalmente a estrutura organizacional é descrita em forma de organograma. 
Como o próprio nome indica, organograma é o gráfico que representa a organização 
formal de uma empresa, ou seja, a sua estrutura organizacional. 
O organograma é uma espécie de diagrama usado para representar as 
relações hierárquicas dentro de uma organização, ou simplesmente a distribuição 
dos setores, unidades funcionais e cargos e a comunicação entre eles. 
 
 
Modelo de organograma 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO: As atividades são agrupadas de acordo com as funções 
da empresa. Pode ser considerado o critério de departamentalização mais usado pelas empresas. 
 
Fonte: Desconhecida. 
 
 
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As organizações constituem organismos vivos, que crescem e se 
desenvolvem e que precisam ser organizados e estruturados para funcionar melhor. 
O papel da organização administrativa é exatamente de alocar, arranjar, 
agrupar, reunir, dividir o trabalho, especializar, para que as atividades sejam 
executadas da melhor maneira possível. 
 
 
DIREÇÃO 
 
 
Fonte: Segurança Privada. 
 
 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
 
A direção é a função administrativa que orienta, conduz e coordena as 
pessoas na execução das atividades planejadas e organizadas. Corresponde a 
orientar e coordenar os trabalhos dos subordinados. 
A Direção constitui a terceira etapa do processo administrativo, depois do 
planejamento e da organização e é onde ocorre à execução dos trabalhos 
planejados e organizados. 
Dirigir significa interpretar os objetivos e os planos para os outros e dar as 
instruções de como executá-los. 
A Direção pode ser considerada a mais importante das funções 
administrativas, a essência do trabalho do bom Administrador. 
 
 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/direcao-como-funcao-administrativa/
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjJg4brsOjcAhVCkpAKHbZvCDMQjRx6BAgBEAU&url=https://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/page/6/&psig=AOvVaw3bEC1SSbsrkJT_CRgnY5He&ust=1534193078561334
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Princípios básicos da Direção 
 
A direção como função administrativa deve basear-se em quatro princípios 
básico: 
a) Princípio da Unidade de Comando: Cada subordinado deve subordinar-se 
à apenas um superior. 
A recíproca deste princípio é a de que deve haver uma autoridade única sobre 
cada pessoa na organização, para evitar a duplicidade de ordens. 
b) Princípio da Delegação: É preciso que todas as atividades necessárias à 
realização dos objetivos empresariais sejam delegadas a um nível que possa 
executá-las adequadamente. 
A delegação significa a designação de tarefas, a transferência de autoridade e 
a exigência de responsabilidade pela execução daquelas tarefas. 
c) Princípio da Amplitude de Controle: Refere-se ao número ideal de 
subordinado que cada chefe pode supervisionar diretamente. Cada Chefe deve ter 
um número adequado de subordinados para poder supervisioná-los 
adequadamente. 
d) Princípio da Coordenação: Todas as atividades devem ser coordenadas e 
integradas tendo em vista um objetivo comum. 
 
 
Meios utilizados para Direção 
 
Para dirigir os subordinados, o Administrador – em qualquer nível que esteja 
situado – deve ser capaz de: dar ordens ou instruções, comunicar, motivar, liderar e 
coordenar. 
O sucesso do bom administrador está em saber utilizar todos esses meios de 
direção. 
 
a) Instruções e Ordens: 
Para dirigir os subordinados, o administrador deve dar ordens ou instruções, 
para que estes saibam o que devem fazer e quando fazer. 
Tanto a ordem quanto a instrução servem para fazer iniciar, modificar e 
cessar uma tarefa ou atividade. 
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A ordem se refere ao que fazer e quando, enquanto que a instrução se refere 
ao como fazer alguma tarefa ou atividade. 
Enquanto a ordem é um imperativo de fazer algo, a instrução é uma 
orientação sobre a maneira de fazer algo. 
 
b) Comunicar: 
Comunicação é o processo de transmissão de informação e compreensão de 
uma pessoa para outra. 
Toda comunicação envolve sempre duas ou mais pessoas, pois é um 
processo de interação de pessoas. 
A comunicação realiza uma ponte de significados entre duas ou mais 
pessoas. 
Comunicar não é somente transmitir uma mensagem. É sobretudo, fazer com 
que a mensagem seja compreendida pela outra pessoa. 
Se não houver essa compreensão dosignificado, não há comunicação. 
Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela 
outra pessoa, a comunicação não se efetiva. 
 
c) Motivar: 
A Motivação é um poderoso instrumento de Direção. 
Um MOTIVO é qualquer coisa que leva uma pessoa a praticar uma ação. 
Um motivo é a causa, a razão de algum comportamento. 
Como as pessoas são diferentes entre si e reagem individualmente a uma 
mesma situação, a Direção deve levar em conta essas diferenças individuais e tratar 
as pessoas adequadamente. 
A motivação pode ser obtida através dos fatores de Motivação. 
Os fatores de Motivação mais importantes são: 
 Trabalho interessante e que propicie desafios para a pessoa; 
 Remuneração adequada ao trabalho executado; 
 Oportunidades de progresso na Empresa; 
 Projeção e prestígio social decorrente do trabalho feito; 
 Reconhecimento pelo superior e colegas de trabalho. 
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d) Liderar: 
Para dirigir as pessoas, não basta apenas dar ordens e instruções, comunicar 
e motivar. É preciso ainda, Liderar. E aí está outro desafio para o Administrador. 
Liderança é a capacidade de influenciar as pessoas e para dirigir pessoas, deve-se 
influenciar os seus comportamentos. 
Durante muito tempo, achava-se que a Liderança era uma qualidade pessoal 
determinada por características de personalidade. 
Atualmente, aceita-se a existência de três fatores de liderança, isto é, três 
fatores que influem na capacidade de liderar pessoas: 
 
Posição hierárquica: Decorrente da autoridade em relação aos 
subordinados. Quanto mais alta a posição hierárquica, maior força de liderança 
oferecida pela estrutura organizacional ao Administrador. 
Competência Profissional: É resultante dos conhecimentos gerais (cultura 
geral) e específicos (cultura técnica) que o Administrador possui. 
Quanto maior a competência profissional, maior a força de liderança que o 
próprio Administrador possui. 
Personalidade: Decorrente das qualidades pessoais do Administrador, como o 
seu temperamento, caráter, relacionamento humano, inteligência, compreensão etc. 
A Personalidade constitui uma base importante para a liderança. Se não 
houver facilidade no tratamento com as pessoas, de nada valem a posição 
hierárquica e a competência profissional. 
 
e) Coordenação: 
Coordenar significa unir e harmonizar todas as atividades e esforços de 
diferentes pessoas ou órgãos da Empresa, tendo em vista um objetivo comum. 
A importância da Coordenação reside no fato de que todas as atividades de 
uma empresa precisam ser integradas e sincronizadas para que os seus objetivos 
sejam alcançados plenamente. 
Se apenas algumas pessoas ou órgãos funcionam bem, os objetivos 
empresariais podem ser sacrificados. 
Torna-se necessário que a Empresa – como um todo – funcione 
integralmente para o pleno sucesso. Este é o papel da Coordenação. 
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CONTROLE 
 
 
Fonte: Blogspot. 
 
 
CONCEITOS, DEFINIÇÕES E OBJETIVOS 
 
 O controle significa o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação do 
desempenho organizacional para verificar se as coisas estão acontecendo conforme 
o planejamento, a organização e a direção. 
 O controle é o processo de assegurar que as atividades atuais estejam em 
conformidade com as planejadas. 
O controle como função administrativa tem como finalidade analisar o trabalho 
que está sendo desenvolvido comparando o que foi feito ou está sendo feito com o 
que deveria ser feito ou alcançado, com o objetivo de apontar desvios em relação ao 
planejado e propor alternativas para superar as dificuldades encontradas. 
O controle como função administrativa tem como objetivos: 
- Corrigir as falhas ou erros considerando todas as fases do processo 
administrativo, ou seja, o planejamento, a organização e a direção, indicando 
medidas de correção; 
- Prevenir novas falhas ou erros, sugerindo meios de se evitá-los no futuro. 
 
A importância do controle está em se assegurar o cumprimento do que foi 
planejado e o alcance dos objetivos propostos, garantindo-se que as atividades 
foram realizadas conforme o que foi planejado e de acordo com as ordens 
transmitidas. 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/controle-como-funcao-administrativa/
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjF1O6GuOjcAhUIIpAKHdGcAJ4QjRx6BAgBEAU&url=http://arquivologia2012.blogspot.com/2012/06/aula-4-funcao-controle.html&psig=AOvVaw0YHXAU32U5zc7YPHvW3lTA&ust=1534194785001095
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Princípios Gerais de Administração Aplicados ao Controle 
 
Dentre os princípios gerais de Administração CHIAVENATO (1993), cita 04 
como sendo aplicados ao controle: 
 
a) Princípio de Garantia do Objetivo: 
O controle deve contribuir para o alcance dos objetivos, identificando e 
localizando as falhas ou distorções existentes nos planos indicando as correções a 
serem feitas para que se alcancem os objetivos. 
 
b) Princípio da Definição dos Padrões: 
O controle deve estar baseado em padrões objetivos, ou seja, de 
desempenho e de qualidade, objetivamente colocado e precisamente estabelecido. 
 
c) Princípio da Exceção: 
O administrador deve preocupar-se mais com as coisas que andam mal, ou 
seja, os desvios importantes do que com as situações normais, concentrando os 
esforços de controle para os desvios e as exceções. 
 
d) Princípio da Ação: 
O controle deve indicar providências para a correção dos desvios 
identificados, sendo que ele só se justifica quando proporciona esse tipo de ação 
para as falhas apontadas. 
 
Passos para Realizar um Processo de Controle / Avaliação 
Todo processo de controle/avaliação segue os seguintes passos: 
 
a) Estabelecimento de padrões ou normas 
Os padrões são um modelo a ser seguido, as normas são regras, referências 
que proporcionam meios para se estabelecer o que se deverá fazer e qual o 
desempenho ou resultado desejado. 
Padrões e normas devem ser realistas para que sejam adequados 
(CHIAVENATO, 1993; ROBBINS, 1990). 
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Os padrões devem possuir algumas características indispensáveis: 
 Serem elaborados a partir daqueles que irão utilizá-los, pois se impostos 
estes têm poucas chances de serem praticados; 
 Serem fruto de consenso do grupo que irá utilizá-los; 
 Serem simples, sucintos e redigidos em linguagem clara, de forma 
corriqueira; 
 Serem baseados na prática, retratando a forma como as coisas funcionam 
(NOGUEIRA, 1996). 
 
b) Estabelecimento de uma Unidade de Medida 
Para que se possa determinar qual o desempenho alcançado é necessário 
que se tenha informações a seu respeito, é necessário que se realize uma medida. 
Com frequência para medir utilizamos a observação do desempenho que 
consiste em estarmos acompanhando, conhecendo, monitorando o desempenho 
para obtermos informações a respeito do que se está controlando; além disso, pode-
se fazer uso também de relatórios estatísticos (CHIAVENATO, 1993; ROBBINS, 
1990). 
O que medimos são os critérios utilizados no processo de avaliação que 
determinam, na maioria das vezes, aquilo que a equipe procurara desempenhar com 
perfeição. 
 
c) Comparação do desempenho com o padrão estabelecido 
Consiste na avaliação propriamente dita formal ou informal, do desempenho, 
tendo como base os padrões estabelecidos comparando os resultados alcançados 
com os esperados; ou seja, é o grau da diferença entre o desempenho real e o 
desejado. 
 
d) Ação corretiva 
Visa fazer com que aquilo que é feito seja feito exatamente de acordo com o 
que se pretendia fazer, mantendo as ações dentro dos padrões estabelecidos para 
que os objetivos sejam alcançados, e as variações, erros ou desvios sejam 
superados. (CHIAVENATO, 1993). 
 
 
52 
 
ATIVIDADE EM SALA DE AULA 
 
 
 Apresentação, em equipe, dos trabalhos de conclusão de módulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi4noT-uPDcAhXHiZAKHVikCiYQjRx6BAgBEAU&url=https://www.youtube.com/watch?v%3DsfaeJycuqqI&psig=AOvVaw0Gd1k3tWmhcE8FrF9cSGMR&ust=1534470115538204

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