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ATP: “moeda” energética Estrutura do ATP (Adenosina Trifosfato) Fica armazenada nas Ligações Interfosfóricas Adenosina São energeticamente equivalentes ao ATP HIDRÓLISE DO ATP NAD+/NADH e NADP+/NADPH NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato) Mononucleotídeo de nicotinamida Adenosina monofosfato Forma oxidada Forma reduzida FAD / FADH2 FAD (flavina adenina dinucleotídeo) Forma oxidada Forma reduzida Grupo funcional que participa das reações de oxi-redução PRINCIPAIS VIA METABÓLICAS VIA ANABÓLICA PRINCIPAIS VIA METABÓLICAS VIA CATABÓLICA GLICÓLISE Quebra de uma molécula de glicose (6C) liberando duas moléculas de piruvato (3C) através de uma série de reações enzimáticas É uma via metabólica na qual consiste em transferir a energia presente nas ligações da molécula de glicose para outros compostos energéticos 2 ATP 2 NADH 10 REAÇÕES Piruvato Glicose GLICÓLISE 2 ATP 2 NADH 10 REAÇÕES Piruvato Glicose a) Fase de preparação Fosforilação da glicose e sua conversão a gliceraldeído 3-fosfato 1) Primeira Reação a) Fase de preparação Fosforilação da glicose e sua conversão a gliceraldeído 3-fosfato 2) Segunda Reação a) Fase de preparação Fosforilação da glicose e sua conversão a gliceraldeído 3-fosfato 3) Terceira Reação a) Fase de preparação Fosforilação da glicose e sua conversão a gliceraldeído 3-fosfato 4) Quarta Reação Glicose 6-fosfato Frutose 6-fosfato Frutose 1,6 bifosfato 5) Quinta Reação b) Fase de pagamento Conversão oxidativa do gliceraldeído 3-fosfato em piruvato e formação acoplada de ATP E NADH 6) Sexta Reação Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase Acoplamento energético b) Fase de pagamento Conversão oxidativa do gliceraldeído 3-fosfato em piruvato e formação acoplada de ATP E NADH 7) Sétima Reação E N E R G I A Pi Oxidação do Gliceraldeído 1,3 bifosfoglicerato ADP ATP b) Fase de pagamento Conversão oxidativa do gliceraldeído 3-fosfato em piruvato e formação acoplada de ATP E NADH 8) Oitava Reação b) Fase de pagamento Conversão oxidativa do gliceraldeído 3-fosfato em piruvato e formação acoplada de ATP E NADH 9) Nona Reação Enolase desidratação b) Fase de pagamento Conversão oxidativa do gliceraldeído 3-fosfato em piruvato e formação acoplada de ATP E NADH 10) Décima Reação Piruvato cinase Fase de preparação Fase de pagamento 2 2 GLICONEOGÊNESE Via anabólica responsável pela síntese de glicose a partir de precursores que não são carboidratos: glicerol, lactato e aminoácidos FONTES DE ENERGIA PARA AS CÉLULAS Ocorre (executada) no fígado (principal tecido) e em menor quantidade no córtex renal (auxiliar em um jejum prolongado) e intestino delgado A glicose, além de excelente combustível, também é um precursor admiravelmente versátil, capaz de suprir uma enorme variedade de intermediários metabólicos em reações biossintéticas. As principais vias de utilização da glicose HOMEOSTASE DA GLICOSE Fontes de glicose: Alimentação, glicogenólise, gliconeogênese. Concentração de glicose no sangue reflete o equilíbrio entre a captação (absorção de glicose no intestino), utilização pelos tecidos (glicólise, síntese do glicogênio) e produção endógena (gliconeogênese e glicogenólise) Glicogênese Glicólise GLICOSE LACTATO PROTEÍNA AMINOÁCIDOS GLICOSE PIRUVATO GLICONEOGÊNESE Fígado NH3 Músculo Glicerol cinase Glicerol 3- fosfato desidrogenase Hidrólise do Triacilglicerídeo GLICONEOGÊNESE Importante que a gliconeogênese ocorra no citosol porque ela compartilha muitas enzimas da glicólise (sete das 10 reações enzimáticas são o inverso das reações glicolíticas) • Vários passos são compartilhados com a via glicolítica (reações reversíveis) • Os três passos irreversíveis são contornados por enzimas diferentes da glicólise • Ambos ocorrem no citosol DESVIO 1 DESVIO 2 DESVIO 3 GLICÓLISE Três reações da glicólise são essencialmente irreversíveis e não podem ser utilizadas na gliconeogênese 1- Conversão da glicose em glicose-6-fosfato pela hexocinase 2- Fosforilação da frutose- 6-fosfato em frutose-1,6- bifosfato pela fosfofrutocinase-1 3- Conversão da fosfoenolpiruvato em piruvato pela piruvato- cinase GLICOSE Oxaloacetato PiruvatoBicarbonato Piruvato- -carboxilase PEP- -carboxicinase Guanosina Fosfoenolpiruvato Biotina DESVIO 1 CONVERSÃO DE PIRUVATO EM FOSFOENOLPIRUVATO (PEP) Carboxilação Descarboxilação Fosforilação Reação acoplada à hidrólise do ATP DESVIO 1 Descarboxilação Fosforilação Biotinil-enzima Malato Oxalacetato DESVIO 1 CONVERSÃO DE FRUTOSE 1,6 BIFOSFATO EM FRUTOSE 6 FOSFATO DESVIO 2 Hidrólise DESVIO 2 2 PIRUVATO CONVERSÃO DE GLICOSE 6-FOSFATO EM GLICOSE DESVIO 3 Desfosforilação DESVIO 3 Localização da Glicose-6-fosfatase A enzima Glicose-6-fosfatase é encontrada no Lúmen do Retículo endoplasmático de hepatócitos, células renais e das células epiteliais do intestino delgado Somente esses tecidos são capazes de sintetizar glicose livreSítio ativo voltado para o lado lumenal do retículo Proteína integral da membrana do retículo endoplasmático As células de tecidos que não têm a glicose 6-fosfatase retêm a glicose a glicose 6-fosfato para o metabolismo interno de carboidratos (cérebro e músculo não a possuem, portanto, não liberam glicose). Somente nos tecidos importantes para Fígado, Rins GLICONEOGÊNESE Ciclo de Cori Ciclo Glicose-Alanina A Gliconeogênese é significativa durante o exercício físico – fornece a glicose adicional para o músculo e coraçãoCiclo de Cori - Mantêm a reciclagem de glicose a partir de Lactato DESVIO 1 DESVIO 2 DESVIO 3 BALANÇO FINAL DA GLICONEOGÊNESE GLICOGENÓLISE GLICOGENÓLISE: Degradação do glicogênio • O glicogênio é a forma de armazenamento de glicose nas células animais • Molécula ramificada • Constituída por unidades de glicose em ligação glicosídica (α1-4), com ramificação onde a ligação é (α1-6) FÍGADO: A função do glicogênio hepático é a manutenção da glicemia entre as refeições, ou seja, é uma reserva de glicose que pode ser explorada para outros orgão, via sangue, quando necessário. MÚSCULO: O glicogênio muscular, ao contrário, não pode ser explorado. É usado pela própria fibra como fonte emergencial de energia quando a necessidade desta é muito intensa. Exemplo: uma corrida veloz (pode ser gasto em menos de 1 hora). 10% do peso do fígado 1 a 2% do peso do músculo 55.000 resíduos de glicose Cerca de 2.000 extremidades não redutoras GLICOGENÓLISE GRÂNULOS DE GLICOGÊNIO EM CORTES DE FÍGADO DE RATO Presente no citosol na forma de grânulos com diâmetros de aproximadamente de 10 a 40 nm Fotomicrografia eletrônica GLICOGENÓLISE Fosforólise Apenas no fígado , rim e intestino delgado A glicogênio fosforilase catalisa a reação na qual uma ligação glicosídica (α1-4) entre dois resíduos de glicose em uma extremidade não redutora do glicogênio é atacada por um fosfato inorgânico, removendo o resíduo terminal na forma de glicose-1-fosfato Onde ocorre o desvio 1? R: Mitocôndria Ele sai da mitocôndria e vai pro citosol, do citosol ele vai lá pra glicólise fosfatase Mitocôndria faz parte do desvio 1 e a última etapa vai pra A localização A nível curti-las, locais dentro da célula Tinh que citar o citosol Juntar as moléculas de glicose do sistema ramificado e Formação/Sintetização Pra eu conseguir armazenar glicogênese Substrato glicose Pra ela conseguir ficar retida dentro da célula Vou gastar um atp, gasto energia Se observarem aqui Na ligação dessa aqui, está toda linear, ligação no 6 que fez processo envolvendo ligação Depois tenho que ter enzima desramificadora QuNdo ocorrer essa desramificavaoTodas elas serão liberadas dentro da célula GLICOGENÓLISE Extremidade não redutora Extremidade não redutora Fosforólise Glicogênio- -fosforilase Cadeia de glicogênio (glicose)n Glicogênio com um resíduo de glicose a menos (glicose)n-1 Glicose-1-fosfato GLICOGENÓLISE Glicose-1-fosfato Glicose-6-fosfato Glicose-6- -fosfatoGlicose-1- -fosfato Glicose-1-6- -bifosfato fosfoglicomutase Reação catalisada pela fosfoglicomutase Enzima fosforilada em um resíduo de serina 1) A enzima doa seu grupo fosforil (em azul) para a glicose-1-fosfato, produzindo a glicose-1-6-bifosfato. 2) O grupo fosforil no C-1 da glicose-1-6-bifosfato (em vermelho) é transferido de volta para a enzima, restaurando a fosfoenzima e produzindo glicose-6-fosfato. Quebra do glicogênio próximo a um ponto de ramificação (α1-6) (Desramificação) Glicogênio- fosforilase Extremidades não redutoras Ligação (α1-6) Glicogênio Glicose livre Moléculas de glicose-1-fosfato Enzima de desramificação bifuncional: oligo (α1-6) a (α1-4) glican- transferase Catalisa 2 reações sucessivas Atividade de transferase da enzima de desramificação Atividade de glicosidase (α1-6) da enzima de desramificação A glicogênio-fosforilase age repetidamente sobre as extremidades não redutoras das ramificações do glicogênio até que alcance um ponto a 4 resíduos de glicose de um ponto de ramificação (α1-6), onde interrompe sua ação. Polímero (α1-4) não ramificado; substrato para nova ação da fosforilase Atividade transferase: A enzina remove um bloco de 3 resíduos de glicose da ramificação para uma extremidade não redutora próxima, a qual é religado por uma ligação (α1-4) Atividade glicosidase: O resíduo remanescente no ponto de ramificação, em ligação (α1-6), é então liberado como glicose livre GLICOGENÓLISE Músculo: a glicose-6-fosfato formada no músculo esquelético a partir do glicogênio pode entrar na glicólise e serve como fonte de energia para a contração muscular Fígado: a degradação do glicogênio serve um propósito diferente: liberar glicose para o sangue quando o nível de glicose sanguineo diminui, como acontece entre as refeições. Isso requer a presença da enzima glicose-6-fosfatase Proteína integral da membrana do retículo endoplasmático Sítio ativo voltado para o lado lumenal do retículo GLICOGÊNESE GLICOGÊNESE: Síntese do glicogênio A síntese do glicogênio ocorre emquase todos os tecidos animais, mas é mais importante no fígado e no músculo esquelético Sintase Reação de polimerização: unidades de glicose são adicionadas, uma por vez, a uma cadeia polissacarídea em crescimento Glicogênio GLICOGÊNESE Nesse caso ocorreu a Glicose-6-fosfato é um processo semelhante. Hexoquinase vai fazer que lá no carbono 6 1 interligou no carbono 6 Tem 2 trifosfato Fosfoglicomutase-> vai mudar da posição 6 para posição 1 Vai fazer um processo inverso Vamos fazer um caminho contrário Então vou caminhar daqui pra cá Ele vai fazer uma fosforilação Glicose-6-fosfsto que vai vir com o gasto de ATP Quando ele liberar o carbono 1 vou ter o GLICOGÊNESE Energia Glicogênio (n glicoses) Glicose Glicose 6 fosfato Glicose 1 fosfato ADP ATP UTP PPi UDP Glicogênio (n + 1 glicoses) Partículas grandes de glicogênio em um corte de célula hepática GLICOGÊNESE UDP-glicose Extremidade não redutora Glicogênio alongado com n+1 resíduos Glicogênio- -sintase Extremidade não redutora da cadeia do glicogênio com n resíduos SÍNTESE DO GLICOGÊNIO: A cadeia do glicogênio é alongada pela glicogênio-sintase. A enzima transfere o resíduo de glicose da UDP- glicose para a extremidade não redutora de uma ramificação para fazer nova ligação (α1-4) Carbono 1 e o carbono 6 Quero chegar na glicose- A enzima vai retirar o furor fosforil e vai voltar a ser Processo da direita pra esquerda Processo inverso, está utilizando a mesma enzima A enzima serina sempre vai ser esse lúmen interno dentro da célula Lá no processo, outras reações Toda essa cadeia em volta está recebendo GLICOGÊNESE Extremidade não redutora Extremidade não redutora Extremidade não redutora Ponto de ramificação Enzima de ramificação do glicogênio SÍNTESE DA RAMIFICAÇÃO DO GLICOGÊNIO: A enzima de ramificação do glicogênio forma um novo ponto de ramificação durante a síntese do glicogênio Amilo (1→4) a (1 →6) transglicosilase, ou glicosil-(4 →6)-transferase • A enzima de ramificação do glicogênio catalisa a transferência de um fragmento terminal de 6 ou 7 resíduos de glicose da extremidade não redutora de uma ramificação de glicogênio, contendo pelo menos 11 resíduos, para o grupo hidroxil do C6 de um resíduo de glicose em uma posição mais interna da mesma cadeia de glicogênio ou de outra, criando uma nova ramificação GLICOGÊNESE Fundamental para sua atividade catalítica A glicogênio-sintase não consegue iniciar uma cadeia de glicogênio “de novo” A glicogenina é tanto uma proteína de suporte para o glicogênio como uma enzima Cada molécula de glicogênio (que pode ter milhares de resíduos de glicose) tem apenas uma glicogenina em seu centro UDP-glicose UDP-glicose Atividade glicosiltransferase UDP-glicose Repete 6 vezes Atividade de extensão de cadeia Cada cadeia possui 12 a 14 resíduos de glicose glicogenina iniciador segunda camada quarta camada terceira camada Camada externa (não ramificada) As consequências clínicas de uma mutação do gene da glicogenina que suprime essa atividade de polimerização da proteína incluem a fadiga muscular e fraqueza, depleção do glicogênio no fígado e batimento cardíaco irregular GLICOGENOSE CASO CLÍNICO: Uma paciente com 12 anos apresentava o abdome acentuadamente aumentado. Ela referia na história frequentes episódios de fraqueza, sudorese e palidez que eram eliminados por alimentação. Seu desenvolvimento fora relativamente lento; sentou- se com 1 ano, andou sozinha com 2 anos, e estava indo mal na escola. O exame físico indicou pressão arterial 110/58 mmHg; 38 graus; 22,4 Kg (baixo); estatura 122cm (baixo). A paciente apresentava pulmões limpos e coração normal. O fígado estava aumentado, mas rins e baço não foram sentidos à palpação (tamanho normal para a idade). GLICOGENOSE: Deficiência de enzimas específicas envolvidas na síntese ou na degradação de glicogênio pode ocasionar em defeito metabólico no catabolismo ou no anabolismo desse polissacarídeo (anormalidade da concentração e/ou da estrutura do glicogênio) GLICOGENOSE Os resultados dos exames de laboratório, de uma amostra de sangue colhida em jejum, foram os seguintes: Glicose 2,8 (normal 3,9 - 5,6 mmol/l) Lactato 6,6 (0,6 – 2,0 mmol/l) Ác. Graxos livres 1,6 (normal 0,3 – 0,8 mmol/l) Triglicerídios 3,15 (normal 1,5 g/l) Uma amostra de tecido hepático para biópsia foi obtido por incisão abdominal. O fígado era muito grande, cor de camurça firme, mas não cirrótico. Não havia reação inflamatória presente. Conteúdo de glicogênio era 11g/100g de fígado (normal 8%) e o conteúdo de lipídios era 20,2g/100g de fígado (normal é menos de 5%). A estrutura do glicogênio hepático era normal. GLICOGENOSE As seguintes medidas enzimáticas foram obtidas do tecido hepático: Glicose 6 fosfatase 22 (normal 214+/-45) Fosforilase 24 (normal 22 +/-3) Fosfoglicomutase 27 (normal 25 +/- 4) QUAL O DIAGNÓSTICO? GLICOGENOSE VON GIERKE SINTOMATOLOGIA ✓ Hipoglicemia severa no jejum (glicose não é liberada no sangue) ✓ Acidose lática (em virtude da hipoglicemia) ✓ Hiperuricemia (taxa anormalmente alta de ácido úrico no sangue) ✓ Hipofosfatemia (baixa concentração de fosfato no sangue) ✓ Hiperlipidemia (nível elevado de gordura no sangue) ✓ Acúmulo de glicogênio anormal (não está sendo degradado) ✓ Hepato Renomegalia ✓ Deficit no crescimento (em virtude dos tecidos não terem glicose suficiente para promover o crescimento celular) A glicose, além de excelente combustível, também é um precursoradmiravelmente versátil, capaz de suprir uma enorme variedade de intermediários metabólicos em reações biossintéticas. As principais vias de utilização da glicose Glicólise VON GIERKE TRATAMENTO ✓ Alimentação intragástrica contínua durante a noite (manter a glicemia normal) ✓ Administração oral de amido de milho cru (que é degradado vagarosamente em glicose) ✓ Farmacológico ✓ Transposição cirúrgica da veia porta (para que a glicose não passe pelo fígado) ✓ Transplante hepático