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CULTURA DO ABACAXI UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – FCA CURSO DE AGRONOMIA FRUTICULTURA Profa. Angela Maria da Silva Mendes amendes@ufam.edu.br; 45amendes@gmail.com LOCAL DE ORIGEM Hemisfério Oeste, na América tropical e subtropical - regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil e Norte da Argentina e do Paraguai. Fonte: Crestani et al. (2011) Diversidade do gênero Ananas - nas áreas situadas ao Norte do Rio Amazonas, nas regiões do Orinoco, Rio Negro, Amapá e Guianas. Centro de diversidade e domesticação A região sul do Brasil e Paraguai é a região de origem de outras espécies do gênero Ananas. Ex. Ananas macrodontes não é encontrada na Região Norte. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA É grande absorvedora de mão de obra e fonte de renda no meio rural e na indústria - é um dos frutos mais industrializados. O abacaxizeiro apresenta usos múltiplos: Fruto fresco - possui alta concentração da enzima bromelina e antioxidantes da vitamina C. A bromelina possui diversas funções destacando: - Indústria alimentícia - amaciamento de carnes, na clarificação de cervejas, na fabricação de queijos, no preparo de alimentos infantis e dietéticos, no pré-tratamento de soja. - Indústria de têxteis - no tratamento do couro, na indústria têxtil, no tratamento da lã e da seda. - Indústria de fármacos e cosméticos - no tratamento de distúrbios digestivos, feridas e inflamações, preparo de colágeno hidrolisado, dentre outras. Panorama Mundial Produção Mundial de abacaxi de 2012 a 2017 Até 2007 - Brasil segundo maior produtor mundial. Em 2014 - México, Filipinas, Tailândia, China e Brasil. Em 2018 - O Brasil produziu aproximadamente 1,8 bilhão de abacaxis, voltando a ser o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas da Tailândia. Panorama Mundial Fonte: FAO (2017) Panorama Nacional Panorama Nacional Panorama Regional Panorama Regional Plantio no Amazonas ASPECTOS GERAIS • Família: Bromeliaceae • Gênero: Ananas • Espécies: Ananas comosus (L.) Merril A. ananassoides (ananás-do-campo) A. bracteatus (ananás-do-mato) A. erectifolius (curauá) A. nanus (anani, ananás do Amazonas) Fonte: pt.slideshare.net/danielmotaba/abacaxizeiro-cultivo?next_slideshow/=2 Fonte: www.faep.com.br ASPECTOS GERAIS Variedades e Cultivares Smooth Cayenne • Cayenne, havaí, ananás, pyna tropical, japonês, cayenne lise; • aspecto do fruto - cilíndrico, olhos planos, polpa amarela; • folhas - espinho na extremidade (parcial); • peso fruto - 1,5 a 2,0 Kg; • produz poucas mudas (> qtdade de rebentões); • suscetível à fusariose e cochonilhas; • 70% produção mundial. Fonte:http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/modelo -auxilia-escolha-de-abacaxi-para-comercializacao Fonte:http://creativecommons.org/lice nses/by-nc-as/2.5/br Variedades e Cultivares Pérola • Pernambuco ou Branco-de-Pernambuco • aspecto do fruto - cônico, olhos planos, polpa branca; • folhas - espinhos no geral; • peso fruto - 1,0 a 1,5 Kg; • produz muitas mudas (> qtdade de filhotes) • frutos menos ácidos e mais doce que o Cayenne; • um pouco + resistente à cochonilhas e fusariose. Fonte: www.fapema.br Variedades e Cultivares Perolera e Primavera • resistente à fusariose • folhas (fina estria branca) • fruto cônico, polpa amarela com 1,8 Kg IAC Gomo de Mel • polpa suculenta/doce/bx acidez • grande durabilidade (12 dias em geladeira) • folhas com espinhos no geral • número médio de mudas (filhotes)/planta • frutos pequenos - 1,0 Kg • baixa resistência à fusariose Fonte: www.fapema.br Fonte: www.ffruticultura.iciag.ufu.br Variedades e Cultivares Foto: Figueiredo (2006) Regional • Derivada da variedade Turiaçu procedente do Maranhão; • aspecto do fruto – intermediário (mais cilindrico que cônico), olhos proeminentes, polpa amarela; • folhas - espinhos no geral; • frutos menos ácidos e mais doce que o pérola; • tolerante à fusariose e suceptível a cochonilhas; • fruto com 1,6 Kg. Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/09/feirao- vai-vender-frutas-e-queijos-precos-promocionais-em- manaus.html Variedades e Cultivares Gigante de Tarauacá • Procedente da cidade de Tarauacá, AC; • aspecto do fruto – cônico (bastante abaulado na base), olhos proeminentes, polpa branca; • frutos mais ácidos, ideal para suco; • peso fruto em torno 9,0 a 12 Kg. Fonte: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2013/05/producao-de-abacaxi-de-ate-12-kg-e-destaque-no-interior-do-acre.html CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS Cultivo comercial de maior expressão econômica: entre 25 e 30o de latitude norte e sul. - O clima exerce grande influência sobre o abacaxizeiro, determinando características como produtividade, composição física e química dos frutos, incidência de pragas e doenças, etc. Temperatura: - a cultura do abacaxi pode ser explorada economicamente em regiões onde a temperatura varia de 22 até 32 oC; - temperaturas ótimas: 30 a 31 oC para crescimento da planta; 25 oC para amadurecimento do fruto; - em temperatura abaixo de 20 ou acima de 35 oC, a planta paralisa o crescimento; quando a maturação dos frutos ocorre na época mais fria do ano, esses são mais ácidos; frutos produzidos nas regiões de clima quente são maiores, mais suculentos, menos ácidos e muito doces. CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS Solo: a maioria dos solos pede ser utilizado para a cultura, desde que não seja sujeito ao encharcamento. - lembrando que solo excessivamente arenoso, dificulta a retenção de umidade e nutrientes. Precipitação: pode produzir em precipitações que variam entre 600 a 2500 mm. - seca forte durante o crescimento da planta, este é interrompido e alonga o ciclo, sem afetar a produtividade; - porém, se a seca ocorrer no período reprodutivo, os frutos serão menores e a produção pede ser seriamente afetada. Assexuada: flores autoestéreis, fruto partenocárpico (sem sementes); empregada comercialmente. Sexuada: polinização cruzada intervarietal – produção de sementes (Melhoramento genético) para obtenção de híbridos com características superiores. PRODUÇÃO DE MUDAS PRODUÇÃO DE MUDAS TIPO DE MUDAS Coroa, filhotes (+ utilizada), filhote rebentão, rebentão, secção de talo e cultura de tecidos. Fonte: Reinhardt et al. (2011) PRODUÇÃO DE MUDAS • Coroa (ciclo de 24 meses) • Filhote (ciclo de 18 a 24 meses) • Filhote rebentão (ciclo de 18 a 24 meses) • Rebentão (ciclo de 12 a 18 meses) • Secionamento de talo (24 meses) • Micropropagação (24 meses) Fonte: pt.slideshare.net/danielmotaba/abacaxizeiro -cultivo?next_slideshow/=2 Rebentão Filhote rebentão Filhote Fonte: Matos et al. (2009) Mudas de seccionamento de talo Mudas de cultura de tecidos PRODUÇÃO DE MUDAS Cura – exposição das mudas ao sol (promove rápida cicatrização, reduz excesso de umidade e população de cochonilhas quando presente). Fonte: Silva et al. (2004) MANEJO DAS MUDAS Tratamento fitossanitário Tratamento de cura Ceva – período em que a muda filhote permanece na planta mãe até atingir tamanho ideal para o plantio. Fonte:seagri.ba.gov.br/Abacaxi.htm #Aspectos%20Gerais PRODUÇÃO DE MUDAS Seccionamento de talo – pedaços obtidos a partir do corte do talo (caule) da planta. - é o tipo de muda mais apropriado para se obter mudas uniformes e de qualidade. Fonte: Matos et al. (2009) IMPLANTAÇÃO DO POMAR Preparo do solo: • Em áreas de primeiro cultivo, deve-se efetuar roçagem, destoca parcial, encoivaramento e queima controlada, atentando-se para a legislação específica vigente. Em áreas já cultivadas realizar aragem e gradagem tradicional. Espaçamento: • Depende do níveltecnológico que se pretende dar ao pomar: • Industrialização - linhas duplas (45,0 cm entre as duplas/30,0 cm entre plantas/90,0 cm entre ruas); frutos 1,5 Kg. • Mercado in natura - (40,0 cm entre as duplas/40,0 cm entre plantas/120,0 cm entre ruas); frutos com 2,0 Kg. • Densidade de plantio - 25 a 40 mil mudas/ha • a cada 8 a 10 linhas duplas (carreador 3,0 a 4,0 m largura) - mecanização. IMPLANTAÇÃO DO POMAR Época de plantio: • Em regiões quentes, em qualquer época do ano, desde que seja irrigado; quando não dispuser, deve ser feito no período chuvoso. Plantio: • Ferramenta para o coveamento - utilizar sulcadores ou utilizar um espeque (vara de madeira apontada). • Enterrar - 1/3 do comprimento total das mudas; deve-se ter muito cuidado para não deixar cair terra no centro da roseta foliar ou "olho" da planta. • O plantio deve ser feito em quadras, separadas de acordo com o tipo e tamanho das mudas, para facilitar os tratos culturais, e permitir maior uniformidade entre as plantas e os frutos colhidos no final do ciclo. IMPLANTAÇÃO DO POMAR Fonte: Garcia et al. (2013); Silva et al. (2004) Coveamento com auxilio de espeque Plantio em sulco Plantio em fileira simples Plantio em fileira dupla IMPLANTAÇÃO DO POMAR Calagem: • a planta de abacaxi vive bem em solos ácidos • o pH do solo deve ficar em torno de 5,0 a 6,5 e a sua saturação por bases deve atingir 50%; • dar preferência ao calcário dolomítico; • deve ser aplicado e incorporado ao solo entre 60 e 90 dias antes do plantio. Devem ser feitas baseadas na análise química do solo e, de um profissional que tenha experiência com a cultura na região. CALAGEM E ADUBAÇÃO IMPLANTAÇÃO DO POMAR Adubação: Deve-se observar locais e época de aplicação: • Fósforo (P) - toda quantidade antes do plantio (60,0 Kg de P2O5/ha). • Nitrogênio (N) - 3 a 4 parcelas a partir do pegamento das mudas e até 90 dias antes da antecipação do florescimento (4g/planta). • Potássio (K) - doses crescentes a partir da segunda parcela do adubo nitrogenado e a última antes do florescimento (4g/planta de K2O). • Adubos orgânicos - recomenda-se 0,5 L de esterco de gado ou de outra fonte de adubo orgânico por cova. IMPLANTAÇÃO DO POMAR Fonte: http://www.deolhonocampo.com.br/2014/04/aloisio-costa-sampaio-unesp-horticultura-abacaxi-manejo- frutas.html Localização dos adubos - a primeira deve ser feita em sulco próximo às plantas, as demais nas axilas basais das folhas/auxílio de funil, áreas extensas/faixas ao lado das plantas. Nas axilas das folhas basais Em faixas ao lado das plantas CONDUÇÃO DO POMAR Controle das plantas daninhas: • Crescimento inicial lento - deve ser mantido sem a concorrência das plantas daninhas, nos primeiros 6 meses. • Controle mecânico - pode ser feito associando-se quatro a cinco capinas manuais e três roçagens, entre o plantio e a indução da floração; deixar material vegetal resultante das roçagens como cobertura. • Controle químico - é recomendável aplicação única ao longo do ciclo, de preferência em pós-emergência; deve-se aplicar apenas herbicidas registrados para a cultura de abacaxi. Cultura intercalar: • Pode ser consorciado com culturas alimentares de ciclo curto, tais como quiabo, milho, melancia, abóbora, feijão (Vigna, Phaseolus), amendoim, etc. TRATOS CULTURAIS Fonte: https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/busca-de-imagens/-/midia/2277001/cobertura-morta-em-abacaxi Roçagem Cobertura do solo Aplicação de herbicida CONDUÇÃO DO POMAR Indução Floral: • Objetivo - reduzir o ciclo da cultura e uniformizar a produção. • Indutores - Etileno (C2H4) e Acetileno (C2H2): Carbureto de cálcio (CaC2) atualmente proibido; produto comercial (Ethrel ou Ethefon). • Característica da planta - 7 a 12 meses de idade; folha D madura acima de 70,0 cm. • Modo de aplicação - pode ser aplicado sob forma sólida (pó ou pedrinhas - 0,5 a 1,0 g) ou sob forma líquida (dissolvido em água - 50,0 ml); ethefon (10 ml/L de água + 2,0 kg de uréia). • Local de aplicação - no centro da roseta foliar (olho da planta). • Cuidados na aplicação - dias nublados e frescos; na forma líquida, dias de menor precipitação. • Intervalos - indução ocorre 50 a 60 dias após a aplicação; da aplicação a colheita (190 a 250 dias dependendo da época do ano/clima da região/variedade). CONDUÇÃO DO POMAR CONDUÇÃO DO POMAR Folha D madura Roseta foliar Aplicação via líquida Aplicação via sólida Posição da folha D Fonte: Sampaio (2011) Fonte: Sampaio (2011) Fonte: Sampaio (2011) Fonte:http://creativecommons.o rg/licenses/by-nc-as/2.5/br Fonte: Reinhardt et al. (2011) PRINCIPAIS DOENÇAS Sintomas: • Planta: folhas amareladas ou avermelhadas com redução no tamanho; presença de resina ou goma na base das folhas, próxima ao caule; ausência ou redução no desenvolvimento de raízes. Fruto: exsudação de goma no centro do frutilho e apodrecimento da polpa. Controle: • Utilização de variedades resistentes e de mudas sadias; rotação de cultura e; eliminação das plantas que apresentem sintomas, como vermelhão e morte de raízes. FUSARIOSE Fungo - Fusarium subglutinans PRINCIPAIS DOENÇAS Sintomas: • Normalmente, esta doença não apresenta sintomas externo, somente interno, quando apresenta manchas escuras na polpa dos frutos atacados. Controle: • Deve ser iniciado quando as plantas iniciam o florescimento, eliminando-se os ácaros, transmissores da doença, fazendo-se pulverizações com acaricidas. MANCHA NEGRA DOS FRUTOS Fungos - Penicillium funiculosum e Fusarium moniliforme PRINCIPAIS DOENÇAS Sintomas: • É uma doença de pós-colheita. Penetrar nos frutos através de ferimentos e pela cicatriz do pedúnculo na colheita; após a penetração avança rapidamente pelo eixo central, resultando em uma cloração negra em forma de cone; com o avanço, toda polpa liquefaz-se e o fruto fica vazio com as fibras enegrecidas. Controle: • Colher os frutos com 2,0 cm. de pedúnculo; pincelar a parte cortada do pedúnculo com um fungicida à base de triadimefon. PODRIDÃO NEGRA DOS FRUTOS Fungos – Ceratocystis paradoxal e Chalara paradoxa PRINCIPAIS PRAGAS Característica: • Larva: mede de 15 a 20 mm de comprimento, cor amarelo-escuro co manchas longitudinais avermelhadas, aspecto de lesma ou tatuzinho- de-jardim. Adulto: borboleta de 28 a 35 mm de envergadura, cor cinzento-ardósia na face superior das asas, e pardo-clara, na inferior. Danos: • Fazem galerias nos frutos, alimentando-se dos tecidos. Controle: • Manejo integrado de praga, incluindo o monitoramento; controle biológico (Bacilus thuringiensis - dipel); uso de inseticida registrado no MAPA para o controle da broca dos fruto. BROCA DOS FRUTOS Strymon megarus Fonte:http://sistemasdeprodu cao.cnptia.embrapa.br/ PRINCIPAIS PRAGAS Característica: • Conhecida como pulgão branco, consiste de pequenas cochonilhas de cor avermelhadas com corpo coberto de uma cerosidade branca. Danos: • Formam colônias nas axilas das folhas e nas raízes, sugam a seiva, causando avermelhamento e murchamento das folhas. Controle: • Rotação de culturas, uso mudas sadias, utilizar óleo mineral, dissolvido em água a 1%. COCHONILHA-DO-ABACAXI Dysmicoccus brevipes Controle fitossanitário com uso de agrotóxico: • Consultar a lista de produtos encontrada no AGROFIT (Base de dados do MAPA), no seguinte endereço: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons.. COLHEITA E PÓS-COLHEITA Cuidados na colheita: • mudança de coloração (3/4 da superfície com coloração amarela); • segurar o fruto pela coroa e cortar o pedúnculo 3,0 a 5,0 cm abaixo da base do fruto. Acondicionamento e transporte: • os frutos são transportadosem cestos, balaios, caixas ou carrinhos de mão, até o caminhão ou carreta; • no caminhão colocar os frutos sobre as coroas dos anteriores, desta maneira é reduzida a injúria e facilitada a ventilação entre as camadas; • colocar palhas (capim seco) sobre os frutos para evitar a queima ou escaldadura. Beneficiamento e Classificação: • reduzir o pedúnculo para 2,0 cm para evitar podridão-negra; • eliminar os com defeitos e com problemas fitossanitários; • classificação por tamanho (pequeno, médio e grande) • classificação por maturação (1/3 maduros, ½ maduros e totalmente maduros). Embalagem: • em caixas de madeira (mercado nacional) e caixas de papelão; • as caixas devem ser forradas com camadas de papelão e suas laterais devem possuir aberturas para ocorrer a entrada e saída de ar necessários para manter a fruta em boas condições. COLHEITA E PÓS-COLHEITA COLHEITA E PÓS-COLHEITA Fonte: http://pedropaulofloresta.blogspot.com.br/2011_01 Fonte: http://secom.to.gov.br/noticia/192964/ Fonte: Gonçalves et al. (2000) Fonte: IDAM (2011) Fonte: Gonçalves et al. (2000) MATOS, A. P. et al. Produção de Mudas Sadias de Abacaxi. Embrapa Mandioca e Fruticultura. Circular Técnico 89, 2009, 12p. MATOS, A. P.; SANCHES, N. F. Cultura do abacaxi: sistema de produção para a região de Itaberaba, BA. Embrapa Mandioca e Fruticultura. Documentos 138, 2011, 57p. SILVA, S. E. L. A Cultura do Abacaxizeiro no Amazonas. Embrapa Amazônia Ocidental. Circular Técnico 21, 2004, 5p. REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
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